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Lactente, 10 meses de vida, chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com quadro de choro excessivo, recusa alimentar e desconforto respiratório há 2 horas. Genitora informou que o menor apresentou episódios de febre alta há 4 dias, evoluindo com exantema róseo maculopapular, inicialmente em tronco e, que há 12 h se espalhou para membros superiores e inferiores. Relatou ausência febre nas últimas 24 h, quando surgiram as lesões de pele. Ao exame, paciente estava afebril, irritado, taquidispnéico e com tempo de enchimento capilar de 5 segundos. Pressão arterial: 64/40 mmHg. Pulsos periféricos finos e presença de taquicardia (FC: 220 bpm). Foi encaminhado para sala vermelha e o monitor cardíaco evidenciou o ritmo abaixo:
Marque a alternativa que descreve o diagnóstico e a conduta inicial a ser adotada.
A) Quadro de taquicardia ventricular, indicar lidocaína intravenosa e, se necessário, cardioversão elétrica.
B) Quadro de taquicardia supraventricular em lactente com provável exantema súbito. Indica-se o uso da adenosina em bolus e se não houver melhora, cardioversão elétrica com 0,5 a 1 Joule/kg.
C) Quadro de taquicardia sinusal, iniciar administração de beta-bloqueadores e monitorar.
D) Quadro de fibrilação atrial, iniciar anticoagulação imediata e considerar cardioversão elétrica.
E) Quadro de bradicardia sinusal, iniciar atropina e monitorar resposta.
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Vamos analisar o caso apresentado. O lactente de 10 meses apresenta choro excessivo, recusa alimentar, desconforto respiratório, febre alta, exantema róseo maculopapular e sinais de instabilidade hemodinâmica, como pressão arterial baixa e taquicardia. 1. Sintomas: O quadro de febre alta e exantema sugere uma infecção viral, possivelmente exantema súbito (também conhecido como roseola), que é comum em lactentes. 2. Sinais vitais: A pressão arterial de 64/40 mmHg indica hipotensão, e a frequência cardíaca de 220 bpm sugere uma taquicardia significativa. 3. Ritmo cardíaco: O monitor cardíaco indicou um ritmo que não foi especificado, mas considerando a situação clínica, a taquicardia supraventricular é uma possibilidade mais comum em lactentes. Analisando as alternativas: A) Quadro de taquicardia ventricular - Não é o mais provável neste caso, pois a taquicardia ventricular é menos comum em lactentes e a apresentação clínica sugere outra causa. B) Quadro de taquicardia supraventricular em lactente com provável exantema súbito - Esta opção é coerente com os sintomas e a história clínica. A adenosina é uma conduta adequada para taquicardia supraventricular. C) Quadro de taquicardia sinusal - Não se encaixa, pois a frequência cardíaca está muito elevada para ser considerada sinusal. D) Quadro de fibrilação atrial - Não é comum em lactentes e a apresentação não sugere isso. E) Quadro de bradicardia sinusal - A frequência cardíaca está elevada, portanto, essa opção não é correta. A alternativa que melhor descreve o diagnóstico e a conduta inicial a ser adotada é: B) Quadro de taquicardia supraventricular em lactente com provável exantema súbito. Indica-se o uso da adenosina em bolus e se não houver melhora, cardioversão elétrica com 0,5 a 1 Joule/kg.

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Menino de 8 anos de idade, sem histórico médico significativo, foi submetido a um tratamento odontológico simples para extrair um dente decíduo que não caiu naturalmente. O dentista administrava lidocaína 2%. Logo após a administração do anestésico local, a criança começou a apresentar sinais de desconforto e ansiedade, evoluindo com palidez, falta de ar e agitando-se na cadeira odontológica. O dentista, preocupado com a intercorrência, acionou imediatamente a equipe médica, porém antes que a equipe médica chegasse, o paciente entrou em parada cardiorrespiratória (PCR).
Tendo como base o caso clínico acima, analise as afirmativas abaixo.
I - Em caso de ausência de respiração normal e presença de pulso, iniciar ciclos de 15 compressões e 2 respirações se estiver sozinho, e mudar para 30 compressões e 2 ventilações quando o segundo profissional chegar.
II - A causa mais comum da PCR em recém-nascido (RN) é a falência respiratória; em lactentes são as doenças respiratórias, obstrução de vias aéreas, síndrome de morte súbita, sepse, acidentes de submersão e doenças neurológicas.
III - No caso descrito acima, seria correto seguir as etapas do atendimento a criança e adolescente em parada cardiorrespiratória que são: C: compressão, A: abertura de vias aéreas e B: boa ventilação.
IV - Em pediatria, a cadeia de sobrevivência é composta pelos seguintes elos: prevenção, ressuscitação cardiopulmonar precoce, acesso rápido ao sistema de resposta de emergência, e suporte básico de vida, seguidos pelos cuidados pós-parada cardíaca integrada.
A) I e II apenas.
B) I e III apenas.
C) II e III apenas.
D) III e IV apenas.

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