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Diante de um PSA elevado, qual das duas condições é mais provável em Mário após o resultado do exame? Escolha uma opção: a. Câncer de próstata, pois o LR+ é maior. b. HPB, pois a probabilidade pós-teste é maior, apesar do menor LR+. c. Câncer e HPB têm probabilidade semelhante após o PSA elevado. d. Nenhuma das duas, o PSA não altera significativamente a probabilidade.

Poliana Mageste

há 7 dias

Poliana Mageste

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Respostas

Ed

há 7 dias

Para responder a essa questão, precisamos entender o que significa um PSA elevado e como isso se relaciona com as condições mencionadas. 1. Câncer de próstata: Um PSA elevado pode indicar a presença de câncer de próstata, mas não é um diagnóstico definitivo. 2. Hiperplasia prostática benigna (HPB): Também pode causar um aumento nos níveis de PSA, sendo uma condição não cancerosa. Agora, vamos analisar as alternativas: a) Câncer de próstata, pois o LR+ é maior. - Esta opção sugere que a probabilidade de câncer é maior devido a um valor de razão de verossimilhança positivo (LR+) maior, o que pode ser verdade, mas não considera a probabilidade pós-teste. b) HPB, pois a probabilidade pós-teste é maior, apesar do menor LR+. - Esta opção sugere que, mesmo com um LR+ menor, a probabilidade de HPB pode ser maior, o que é uma consideração válida, já que HPB é mais comum. c) Câncer e HPB têm probabilidade semelhante após o PSA elevado. - Essa opção não é geralmente verdadeira, pois um PSA elevado tende a aumentar a probabilidade de câncer mais do que de HPB. d) Nenhuma das duas, o PSA não altera significativamente a probabilidade. - Essa opção é incorreta, pois um PSA elevado sim altera a probabilidade de ambas as condições. Considerando as informações, a opção mais correta é: b) HPB, pois a probabilidade pós-teste é maior, apesar do menor LR+.

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Observando o gráfico de probabilidade pré e pós-teste com PSA elevado, qual afirmação está correta? Escolha uma opção: a. O salto de 2,5% para 7,8% de probabilidade pós-teste em câncer indica um resultado clínico conclusivo. b. O aumento de 35% para 46% em HPB é irrelevante, pois não modifica a decisão clínica. c. O impacto do PSA elevado sobre a probabilidade de HPB é menor em termos relativos, mas ainda pode ser relevante na APS. d. A linha do gráfico mostra que o LR+ para HPB é maior do que o de câncer.

Durante a consulta, Mário apresenta dúvidas sobre pressão alta, riscos do PSA, e exames que ouviu falar. O médico opta por escutar tudo com atenção antes de fazer hipóteses, decide pedir exames complementares apenas onde há incerteza significativa, e evita iniciar tratamentos baseados em um dado isolado.
Essa postura do profissional expressa qual princípio do raciocínio clínico na APS?
a. A pressa em diagnosticar para ganhar tempo.
b. A valorização do exame físico acima de tudo.
c. O uso da escuta e da espera ativa para lidar com incertezas e evitar decisões precipitadas.
d. A delegação de decisões para o especialista.

Mário chega muito preocupado com a possibilidade de ter câncer. O médico, ao perceber que o paciente apresenta diversos fatores de risco cardiovascular e hábitos que poderiam ser melhorados, decide conversar com Mário sobre alimentação e atividade física, priorizando esse tema em vez do rastreamento imediato.
Essa atitude do médico é um exemplo de:
a. Desalinhamento com a queixa principal do paciente, o que pode afetar o vínculo.
b. Aplicação da função filtro pelo generalista, que ajuda a focar nos problemas com maior risco e possibilidade de intervenção.
c. Falha de comunicação centrada na pessoa, ao não seguir a agenda do paciente.
d. Conduta passiva diante do medo do paciente, que merecia ação imediata.

Mário retorna à consulta após ler uma notícia: “Doutor, vi que praticar atividade física reduz em 30% o risco de morte precoce. É verdade isso? Devo começar a correr mais?” O médico localiza o estudo populacional citado: Estudo com 50.000 pessoas acompanhadas por 10 anos Sedentários: risco de morte precoce = 10% Ativos: risco de morte precoce = 7% Risco Relativo (RR) = 0,7 (redução de 30%) Redução do Risco Absoluto (RRA) = 3% NNT = 33 (para evitar 1 morte em 10 anos)
Qual é a forma mais adequada de comunicar esse benefício a Mário?
a. Dizer que a atividade física reduz em 30% o risco de morte é claro e suficiente para tomada de decisão.
b. O RR de 30% é enganoso: o mais correto é explicar que a redução real foi de 3% e que 33 pessoas ativas evitam 1 morte.
c. O RR de 0,7 mostra que é melhor praticar esportes, mas só para quem já está em risco muito alto.
d. Como a diferença é só de 3%, não há motivo clínico relevante para incentivar a prática de atividade física.

Após entender que 781 homens precisam ser rastreados para salvar 1 vida, Mário pergunta: “Mas vale a pena passar todo mundo por isso por tão pouco benefício?”
Qual deve ser a postura ética e clínica do médico diante dessa pergunta?
a. Explicar que rastrear sempre vale a pena, pois salvar uma vida justifica qualquer esforço.
b. Explicar que o valor do rastreamento depende da importância que o paciente dá ao benefício e aos riscos.
c. Reforçar que seguir o protocolo é obrigatório para prevenir processos.
d. Afirmar que, se não há benefício garantido para todos, não se deve rastrear ninguém.

Diante da suspeita de hipertensão do avental branco, o médico deseja verificar a acurácia da MRPA na confirmação diagnóstica. Qual pergunta abaixo está melhor estruturada para guiar essa investigação? Escolha uma opção: a. Em pacientes com possível hipertensão do avental branco, a MRPA, comparada ao padrão-ouro (MAPA), tem alta acurácia diagnóstica para confirmar hipertensão arterial? b. MRPA é melhor do que MAPA? c. Qual é o valor do MRPA no diagnóstico de hipertensão? d. A MRPA pode ser usada como tratamento da hipertensão?

O médico explica a Mário que a decisão sobre o rastreamento do câncer de próstata é controversa. Grandes estudos mostram que o Número Necessário para Rastrear (NNR) para evitar uma morte pela doença é alto (em torno de 781 homens rastreados por 13 anos), enquanto os danos, como o sobrediagnóstico (diagnosticar um câncer que nunca causaria problemas) e as complicações do tratamento (incontinência, impotência), são muito mais frequentes.
Esta abordagem de apresentar os prós e contras em números absolutos é essencial para:
a. Convencer o paciente a nunca fazer o exame.
b. Cumprir um protocolo e evitar processos legais.
c. Facilitar a tomada de decisão compartilhada, permitindo que Mário alinhe a evidência com seus próprios valores.
d. Provar que o teste de PSA é inútil.

Analise este gráfico sobre as probabilidades de doença antes e depois de um resultado do PSA elevado. Considere que outro paciente idoso, de 78 anos, apresenta PSA semelhante. Sabendo que a prevalência de câncer de próstata e HPB é muito maior nessa idade.
Qual seria o impacto provável em sua probabilidade pós-teste?
a. Ambas as doenças terão menor probabilidade pós-teste do que em Mário, pois a idade reduz a utilidade do PSA.
b. A LR+ será maior na velhice, aumentando a especificidade do PSA.
c. A probabilidade pós-teste de ambas será maior, pois a probabilidade pré-teste é maior, e o LR+ se mantém.
d. O PSA perde totalmente o valor diagnóstico após os 75 anos.