O que pode ser feito é uma terapia com imunossupressores, para que haja a inibição do sistema imune e ele não combata o órgão transplantado. Ele faz isso por impedir a proliferação dos linfócitos T CD8+(expansão clonal),que são os responsáveis por destruir as células do órgão enxertado, os imunossupressores fazem a captação de cálcio,e com isso impede sua ação no processo de mitose celular.
A rejeição está intimamente relacionada com o grau de compatibilidade entre o receptor e o doador. Quanto maior a compatibilidade, menores são as chances de rejeição e mais fácil será o tratamento caso o processo ocorra. Vale frisar que, na maioria dos casos de rejeição, o tratamento é realizado com sucesso e o quadro é revertido.
O tratamento para controlar a rejeição é realizado com medicamentos imunossupressores, que visam à diminuição da ação do sistema imunológico, controlando a quantidade de anticorpos. A imunossupressão pode ser feita de maneira inespecífica, diminuindo a atividade do sistema imune independentemente do antígeno, ou específica, que agirá nos mecanismos de retroalimentação, promovendo reações imunológicas específicas. A imunossupressão inespecífica possui maior risco de infecções.
Para evitar a rejeição, o tratamento após o transplante de tecidos e órgãos costuma ser contínuo, ou seja, os medicamentos devem ser tomados por toda a vida. É importante frisar que, mesmo com medicamentos, a rejeição pode ocorrer, sendo necessário, nesses casos, o aumento das doses ou então a troca dos medicamentos
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