Quanto ao sexo do bebê, a jurisprudência tem reconhecido a responsabilidade civil, por danos materiais e morais, quando a situação extrapola o mero erro na previsão, ou seja, quando há gastos com book, divulgação, enxoval, dentre outros.
Em relação aos gêmeos, o dever de indenizar, por danos materiais e morais, somente surgirão quando o erro de diagnóstico houver contribuído para a causação de danos à saúde ou vida de um ou de ambos os fetos em razão da condição de gêmeos, pois, exemplificativamente, se um deles nasce morto em razão de uma doença portada pela mãe, então inexistiria a responsabilidade.
Mesma interpretação vale para a ausência de detecção de síndrome ou deficiência, subsistindo a responsabilidade civil por erro de diagnóstico quando este erro prejudicar um dos fetos ou a gestante, em razão exclusiva deste erro.
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