possui um forte conteúdo emocional e teve origem no momento em que os povos europeus almejavam a formação de unidades políticas dotadas de solidez e estabilidade, possibilitando a cessação do constante estado de guerra que vigia.
No constitucionalismo moderno, é dominante na doutrina que o titular do poder é o povo. O povo é o detentor da soberania. O próprio Estado emana da soberania popular.
O povo, no entanto, não consegue se unir e organizar-se de uma maneira geral para exercer o poder. Por isso, a ele não cabe o exercício direto do mesmo, havendo uma titularidade passiva: se atribui a um pequeno grupo social o poder de representantar o conjunto da sociedade.
Estes são os representantes eleitos, que devem propagar os anseios populares.
O poder também pode ser exercitado diretamente, por meio de plebiscitos e referendos, por exemplo.
Ambos estão previstos no art. 14 da Constituição Federal e são regulamentados pela Lei nº 9.709, de 18 de novembro de 1998.
"Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular."
"Art. 3o da Lei 9.709/1998. Nas questões de relevância nacional, de competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo, e no caso do parágrafo 3º do art. 18 da Constituição Federal, o plebiscito e o referendo são convocados mediante decreto legislativo, por proposta de um terço, no mínimo, dos membros que compõem qualquer das Casas do Congresso Nacional, de conformidade com esta Lei."
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Introdução ao Direito I
•ESTÁCIO
Compartilhar