Analogo ao príncipio da gravitação em que o acessório segue o principal, o principio das obrigações propter rem decorre do seguimento da obrigação a coisa gerando, obrigações a quem possui-las, isso é, a obrigação seguirá o bem e por consequência aquele que detem a a posse/propriedade torna-se o obrigado pelo encargo, exinguindo somente com o adimplemento, perda da coisa ou transmissão a outro.
Assim, a obrigação propter rem se vincula a uma coisa; diferentemente, da obrigação com eficácia real, de natureza pessoal, que, em virtude de registro, passa a ter eficácia erga omnes.
As situações expostas refletem diretamente na higidez dos negócios jurídicos imobiliários, e, portanto, devem ser analisados de forma criteriosa pelo notário nos casos concretos em que sua atuação mostra-se presente, de forma a proporcionar a segurança jurídica almejada nas relações contratuais.
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