Ação Mecânica:
A presença de vermes adultos na corrente linfática pode ocasionar obstrução gerando distúrbios como: Estase linfática com linfangiectasia (dilataçãodos vasos linfáticos) e derramamento linfático ou linforragia (quando ocorrido nostecidos causa edema linfático, característico da filariose linfática). Pode ocorre naspernas, na cavidade abdominal (ascite linfática), na túnica escrotal (linfocele), notórax (linfotórax) e nas vias urinarias (linfúria/quilúria)
2.1.3. PATOGENIA
Há a importância de distinguir-se os casos de infecção (presença demicrofilárias e vermes se sintomatologia aparente) dos casos de doença. Ospacientes com manifestações clinicas discretas ou assintomáticos podemapresentar alta microfilaremia, e os pacientes com elefantíase ou outrasmanifestações crônicas geralmente não apresentam ou a quantidade demicrofilárias no sangue periférico está reduzida. Quando ocorre infecções fúngicasou bacterianas há um agravamento da elefantíase. Manifestações clinicas comoas imunoinflamatórias se devem às microfilárias ou aos vermes adultos, sendoque as alterações provocadas por estes últimos são mais conhecidas, tendo umprogresso longo que pode causar desde uma estase linfática até um estadocrônico de elefantíase (Ver figura 5). Essas lesões podem ocorrer devido a dusações desse parasita:
Ação Mecânica:
A presença de vermes adultos na corrente linfática pode ocasionar obstrução gerando distúrbios como: Estase linfática com linfangiectasia (dilataçãodos vasos linfáticos) e derramamento linfático ou linforragia (quando ocorrido nostecidos causa edema linfático, característico da filariose linfática). Pode ocorre naspernas, na cavidade abdominal (ascite linfática), na túnica escrotal (linfocele), notórax (linfotórax) e nas vias urinarias (linfúria/quilúria). (Ver figura 5).
Ação Irritativa:
A presença dos vermes adultos nos vasos linfáticos, a excreção deprodutos de seu metabolismo e sua degeneração após a morte provocam reações
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inflamatórias. Em conseqüência teremos linfangite (inflamação dos vasoslinfáticos) e linfadenite (inflamação e hipertrofia dos gânglios linfáticos).Geralmente aparecem reações alérgicas como urticárias e edemas extrafocais.Além dessas ações, fenômenos imunológicos, especialmente osalérgicos, induzem à patogenia. Um exemplo característico é a eosinofiliapulmonar tropical (EPT), no qual o paciente apresenta uma hiper-respostaimunológica a antígenos filariais, ocasionando abscessos eosinofílicos commicrofilárias e posteriormente aparecimento de fibrose intersticial crônicapulmonar. A elefantíase ocorre geralmente em pacientes com mais de dez anos deparasitose. Ela é caracterizada por um processo de inflamação e fibrose crônicado órgão atingido, com hipertrofia do tecido conjuntivo, dilatação dos vasoslinfáticos e edema linfático. Com a progressão da doença, há esclerose da dermee hipertrofia da epiderme, dando uma aparência típica de elefante: aumentoexacerbado do órgão, queratinização e rugosidade da pele. Geralmente aseqüência de eventos da elefantíase é a seguinte: linfangite, linfadenite,linfangiectasia, linforragia, linfedema (edema dos vasos linfáticos), esclerose daderme, hipertrofia da epiderme e aumento do volume do órgão (principalmentepernas, mamas ou escroto)
fonte: https://pt.scribd.com/doc/3100381/PARASITOLOGIA-HUMANA-FILARIOSE-LINFATICA
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