João arrendou (espécie de aluguel) um imóvel rural de pedro. POsteriormente, insatisfeito com o contrato, Pedro começa a pertubar a posse de João, incutindo-lhe receio de ter sua moradia rua invadida. João propões ação de manunetção na posse. Posteriormente, Pedro invade o terreno. No processo, Pedro se defende alegando que (1) sendo ele, Pedro, o dono, não cabe proteção possessória pretendida; (2) sendo que houe a invasão, o processo deve ser estinto sem julgamento do mérito para, então, ser intentada a ação correta de reintegração possesserória.
ANALISE DE MODO FUNDAMENTADO, A SITUAÇÃO E OS ARGUMENTOS DE PEDRO.
Primeiramente, as ações possessórias não outorgam discussão de propriedade, conforme prevê Artigo 1.210, § 2º CC:
"Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa".
Porém, atualmente a jurisprudência está mitigando essa posição. No sentido de que pode haver a discussão de propriedade, pois haveria posse (indireta) pelo proprietário (ius possidendi).
Segundo, pela Fungibilidade (uma das características das Ações Reais), não importa muito o nome, ou a forma da ação, o que importa é o direito a ser tutelado.
"Art. 920. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela, cujos requisitos estejam provados".
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