O osso é um tecido em constante formação e destruição ao longo da vida.
Esse fenômeno é conhecido como remodelação óssea e é realizado por meio da unidade de remodelação óssea, que consiste em um conjunto de células responsáveis pela destruição de pequenas porções do osso, que posteriormente são substituídas por osso novo. A remodelação óssea tem duas funções principais: primeiro, ao substituir o tecido ósseo velho por jovem, aumenta a resistência do esqueleto às fraturas e, segundo, garante a disponibilidade de minerais como cálcio, fósforo ou magnésio, para ser transportado do osso para o fluido extracelular e vice-versa, de acordo com as necessidades do corpo. As células que participam da remodelação óssea são de tipos diferentes, mas duas delas são os principais protagonistas do processo: os osteoclastos, macrófagos especializados na destruição óssea, fenômeno denominado "reabsorção óssea" e os osteoblastos, células derivadas do tecido conjuntivo que são responsáveis pela formação do osso. Existem outras células, como osteócitos, linfócitos, macrófagos e células endoteliais, que suportam o processo de remodelação.
Na osteoporose, ocorre disfunção das unidades de remodelação óssea, que por sua vez se deve principalmente a dois tipos de alterações. O primeiro é o estabelecimento de um "saldo negativo"; a segunda é um aumento no número de unidades de remodelação, resultando no que é referido como "aumento da renovação óssea".
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