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Diferencie a educação tradicionalista da educação progressista?

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Thais Gomes

Tendências Liberais - Liberal não tem a ver com algo aberto ou democrático, mas com uma instigação da sociedade capitalista ou sociedade de classes, que sustenta a ideia de que o aluno deve ser preparado para papéis sociais de acordo com as suas aptidões, aprendendo a viver em harmonia com as normas desse tipo de sociedade, tendo uma cultura individual.


No ensino tradicional, o ensino é centralizado no professor e o alunos são receptores.

1.1)       Tradicional -Foi a primeira a ser instituída no Brasil por motivos históricos. Nesta tendência o professor é a figura central e o aluno é um receptor passivo dos conhecimentos considerados como verdades absolutas. Há repetição de exercícios com exigência de memorização.

1.2)       Renovadora Progressiva - Por razões de recomposição da hegemonia da burguesia, esta foi a próxima tendência a aparecer no cenário da educação brasileira. Caracteriza-se por centralizar no aluno, considerado como ser ativo e curioso. Dispõe da ideia que ele “só irá aprender fazendo”, valorizam-se as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social. Aprender se torna uma atividade de descoberta, é uma autoaprendizagem.O professor é um facilitador.

1.3)       Renovadora não diretiva (Escola Nova) – Anísio Teixeira foi o grande pioneiro da Escola Nova no Brasil.É um método centrado no aluno. A escola tem o papel de formadora de atitudes, preocupando-se mais com a parte psicológica do que com a social ou pedagógica. E para aprender tem que estar significativamente ligado com suas percepções, modificando-as.

1.4)       Tecnicista – Skinner foi o expoente principal dessa corrente psicológica, também conhecida como behaviorista. Neste método de ensino o aluno é visto como depositário passivo dos conhecimentos, que devem ser acumulados na mente através de associações. O professor é quem deposita os conhecimentos, pois ele é visto como um especialista na aplicação de manuais; sendo sua prática extremamente controlada. Articula-se diretamente com o sistema produtivo, com o objetivo de aperfeiçoar a ordem social vigente, que é o capitalismo, formando mão de obra especializada para o mercado de trabalho.

2)    Tendências Progressistas - Partem de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação e é uma tendência que não condiz
No ensino tradicional, o ensino é centralizado no professor e o alunos são receptores.

1.1) Tradicional -Foi a primeira a ser instituída no Brasil por motivos históricos. Nesta tendência o professor é a figura central e o aluno é um receptor passivo dos conhecimentos considerados como verdades absolutas. Há repetição de exercícios com exigência de para esse, o saber mais importante é a de que ele é oprimido, ou seja, ter uma consciência da realidade em que vive. Além da busca pela transformação social, a condição de se libertar através da elaboração da consciência crítica passo a passo com sua organiza
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Mirian

 Na educação tradicional tem-se a visão do indivíduo adulto como um indivíduo pronto e acabado. Isto é ele passa por um processo de preenchimento do saber de seu ser e sendo assim o aluno é concebido como um adulto miniaturizado em constante atualização até atingir sua fase adulta. Nessa abordagem educacional tradicionalista o professor é tido como o único detentor do saber, não tendo assim espaço para as experiências de mundo dos alunos,  o aluno apenas executa assim as tarefas que lhes são incumbidas e não há a troca de experiências tal qual como se dá em outras concepções mais atuais, como é o caso da humanista.

            No método tradicionalista, a avaliação é de forma quantitativa, isto é o aluno é avaliado pela quantidade de informações que este conseguiu absorver das explicações do conteúdo, e não é avaliado qualitativamente. O homem não escolhe o que irá aprender, mas sim a sociedade pré-moldada, engessada. Verifica-se uma questão totalmente política e interesseira, baseando-se no tipo de cidadão que ela deseja formar.  Segundo Mendonça (2009) o aluno é nessa concepção tradicionalista:

 “...um receptor passivo até que, repleto das informações necessárias, e pode repeti-las a outros que ainda não as possuam, assim como pode ser eficiente em sua profissão, quando de posse dessas informações e conteúdos. O homem era considerado tábula rasa, na qual são impressas, progressivamente, imagens, informações fornecidas pelo ambiente.”


                Já a educação progressista busca uma maior autonomia do aluno, ou melhor, do educando com relação à importância de determinados conteúdos ou matérias para a sua vivência ou seu projeto futuro de vida. Tem se nessa concepção uma visão mais humanista e humanizada do aluno, respeitando-se dele a sua idiossincrasia e seus anseios perante a importância do estudo para sua vida. É como Brandão (2006) definiria o tipo ideal de educação, “A educação existe no imaginário das pessoas e na ideologia dos grupos sociais, e ali, sempre se espera, de dentro, ou sempre se diz para fora, que a sua missão é transformar sujeitos e mundos em alguma coisa melhor...” (p. 12) . Entende-se então por essa idealização teorizada por Brandão de que a escola progressista seria i tipo ideal de escola, aquela que realmente atende aos anseios da sociedade a qual esta presta seus serviços.

            O método avaliativo utilizado por essa perspectiva educacional vislumbra sem qualitativo, mas sabe-se que nem sempre de fato é assim que ocorre. Pois para que haja a sua real aplicabilidade deve-se sim haver uma grande transformação ou revolução estrutural no sistema educacional, onde o professor ganhe uma maior autonomia para escolher a sua didática. Mesmo na atual situação do Paraná onde as escolas públicas possuem uma “gestão democrática”, sabe-se que não há uma real democracia em funcionamento nessas instituições. Pois a escola não possui liberdade suficiente para escolher um modelo educacional diferente do que é imposto pelo governo estadual o qual por sua vez também é seu mantenedor.

            Um modelo a ser citado aqui como escola progressista pode ser a Escola da Ponte[1] que funciona em Portugal, e que já exportou seu modelo para diversos países. É uma escola de caráter inclusivo, democrático, que torna o aluno autônomo suficiente para escolher as matérias que pretende estudar e quando vai estudá-las. Mas o que se pode notar nesse modelo, foi uma grande participação da comunidade escolar em torno de todos os processos, isto é , alunos, professores, funcionários e país.

            Na educação EAD (Educação à Distância), tem-se nela uma réplica dos sistemas presenciais. Pois vê-se de que no sistema ao qual se está cursando, o curso segue uma linha de educação tradicional, e justifica-se pelo fato de não ser levada em conta a idiossincrasia de cada aluno, a formação se dá pela informação repassada por apenas uma das pontas, o professor e o tutor à distância. A maioria das avaliações são quantitativas, visto que não há uma conversa nos fóruns tal qual como proposto. Segundo Cruz (2008):


“Assim, se os processos educativos são comunicativos, é preciso apoiar o professor para que ele deixe de ser um emissor e se constitua como um pesquisador das mídias construindo com os alunos um conhecimento num processo de recepção que é ativo e não passivo. (p.7)


            Como reflexão sugere-se que se pense num modelo de educação EAD progressista, pois a distância e a frieza das máquinas o torna tradicionalista por demasia. Uma vez que os contatos via webconferências são escassos.


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Rayane Garcia

 Tradicional - Foi a primeira a ser instituída no Brasil por motivos históricos. Nesta tendência o professor é a figura central e o aluno é um receptor passivo dos conhecimentos considerados como verdades absolutas. Há repetição de exercícios com exigência de memorização.

Progressista - Partem de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação e é uma tendência que não condiz com as ideias implantadas pelo capitalismo. O desenvolvimento e popularização da análise marxista da sociedade possibilitou o desenvolvimento da tendência progressista, que se ramifica em três correntes: libertadora, libertária e "Crítico-social dos conteúdos” ou "Histórico-Crítica".

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