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AVALIAÇÃO FINAL DE LITERATURA INFANTOJUVENIL

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AVALIAÇÃO FINAL DE LITERATURA INFANTOJUVENIL:
1"As crianças, como os personagens das fábulas, sabem perfeitamente que, para serem felizes, precisam conquistar o apoio do gênio da garrafa, guardar em casa o burrinho-faz-dinheiro [...] ou a galinha dos ovos de ouro" (AGAMBEN, 2007, p. 23). A citação do filósofo italiano Giorgio Agamben faz menção à magia contida nas narrativas infantis e, que, por sua vez, está relacionada à felicidade. Sobre o poder das histórias infantis, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A literatura infantil contém elementos que fazem a criança aprender sobre os mistérios e os encantos da vida.
(    ) A literatura infantil é formadora por excelência do intelecto e da moral da criança.
(    ) Os textos literários infantis têm função meramente pedagógica e impedem uma leitura polissêmica.
(    ) Elementos como a invenção, interpretação e liberdade permeiam a infância. Por isso, a criança se aproxima das histórias literárias infantis.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: AGAMBEN, Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2007.
A
V - V - V - F.
B
V - V - F - V.
C
V - F - F - V.
D
F - V - F - V.
2O texto literário dentro da escola, por vezes, cumpre um papel pedagógico, ou seja, é utilizado como pretexto para o ensino da gramática, fato este que contribui para o desinteresse pela leitura. No entanto, os estudiosos acerca da aprendizagem ressaltam que a literatura deve ser abordada para despertar o prazer de ler, pois a criança necessita do contato com os livros sem imposição. Quanto ao estímulo da leitura literária no contexto escolar, assinale a alternativa CORRETA:
A
A literatura na escola atrapalha a sistematização dos conteúdos, especialmente no período de alfabetização.
B
Essa atividade na escola deve ser uma prática diária, planejada no sentido de motivar o aluno à leitura pelo prazer.
C
É uma atividade pedagógica que implica a ação educativa do livro sobre a criança, ou seja, a literatura deve ser pretexto.
D
Deve ser uma relação que dirige e orienta a criança tão somente para o exercício da decodificação das palavras.
3Observe a frase que segue:
"Quando guri, eu tinha de me calar à mesa; só as pessoas grandes falavam" (QUINTANA, 1979, p. 28). A frase desencadeia reflexões acerca da maturidade e a infância, bem como o tratamento que a criança recebia em outras épocas. Para muitos, essa discussão é pertinente porque influenciou sobremaneira a literatura infantojuvenil. Com base no exposto, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: QUINTANA, Mário. Na volta da esquina. Porto Alegre: Globo, 1979.
A
A frase sugere a concepção de infância e o modo como os adultos tratavam uma criança.
B
Não havia parâmetro estabelecido ou modelo para pautar as relações entre adulto e criança.
C
A criança daquele tempo deveria se manter calada apenas na mesa, lugar de respeito.
D
A frase faz menção à infância de modo geral, porque era a criança a se impor, não havia hierarquia.
4A narrativa infantil, tanto na escola quanto em outros ambientes, deveria sempre estabelecer uma relação dialógica, que se dá no momento em que a criança se encontra com o texto que lê. Com base nessa afirmação, assinale a alternativa CORRETA:
A
A dialogicidade nas obras de literatura infantojuvenil ocorre somente quando a leitura se dá fora de sala de aula, pois neste espaço não ocorre a possibilidade de trocar ideias com os demais colegas acerca da leitura feita.
B
A literatura infantojuvenil promove a dialogicidade quando, no enredo dos livros, encontram-se diálogos entre duas personagens. Caso contrário, o livro não pode ser considerado dialógico.
C
A literatura infantojuvenil dá a oportunidade de distrair os alunos, e a dialogicidade ocorre somente quando, entre eles, discutem o que foi lido.
D
A literatura infantojuvenil possibilita aos jovens leitores expectativas, renova a linguagem, a interpretação de imagens e materializa a dialogicidade entre leitor e texto através do livro.
5O ato de narrar e de recontar histórias é inerente ao ser humano. No princípio das civilizações, a oralidade das histórias era a única possibilidade para que fossem contadas de geração em geração, sendo que, com a invenção da escrita, passaram a ser registradas. No contexto brasileiro, o historiador Luis Câmara Cascudo, que se dedicou ao estudo da cultura brasileira, coletou e registrou muitas das histórias contadas pelo povo, especialmente, as da região nordeste do Brasil. Sobre o conto popular, assinale a alternativa CORRETA:
A
Os contos populares são caracterizados especialmente pela autoria.
B
O conto popular, como forma de expressão, é permeado pelo sonho e fantasia.
C
A literatura oral esteve sempre afastada do povo.
D
Os contos populares não têm a capacidade de resistir ao tempo.
6Quando há uso de imagens nas obras de literatura infantojuvenil, existem cinco passos que, instintivamente, são seguidos pelo jovem leitor na observação e análise desta. São eles: descrever, analisar, interpretar, fundamentar e revelar. Sobre esses passos, associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Descrever.
II- Analisar.
III- Interpretar.
IV- Fundamentar.
V- Revelar.
(    ) O professor deve solicitar aos alunos um relato da imagem, escrevendo com detalhes o que estão vendo.
(    ) O professor deve estimular os alunos a fazer comparações de cores, formas, linhas, organização espacial etc.
(    ) O professor deve discutir com os alunos como eles gostariam de expor suas ideias. Aqui, pode-se desenhar, criar e escrever.
(    ) O professor deve elaborar com os alunos uma lista de itens que despertaram interesse neles.
(    ) O professor deve orientar os alunos a perceber os detalhes, estimulando o aluno a prestar atenção na linguagem visual.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
I - III - V - IV - II.
B
II - IV - III - V - I.
C
III - II - I - V - IV.
D
IV - V - II - I - III.
7O escritor Monteiro Lobato revela um Brasil, a partir do sítio, essencialmente agrícola. No entanto, desejava para o país a possibilidade de modernização, crescimento e fortuna, graças à exploração das riquezas minerais, em especial, do petróleo. Com base nesse pensamento, analise as sentenças a seguir:
I- Na visão de Lobato, o sítio constituía uma espécie de república ideal, por admitir seres dotados de qualidades positivas, expulsando o que julgava negativo, como o próprio sistema governamental.
II- Mesmo criticando as mazelas nacionais, no sítio, o Brasil era enaltecido.
III- Monteiro Lobato prezou pela nacionalidade e propôs alternativas para os problemas que assolavam o país.
IV- As ações do Sítio do Picapau Amarelo em nenhum momento revelavam a preocupação do escritor para com o país, já que não havia crítica ao governo e nem propostas para problemas sociais.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças I, II e III estão corretas.
B
As sentenças II, III e IV estão corretas.
C
As sentenças I e IV estão corretas.
D
As sentenças I, II e IV estão corretas.
8Ainda que as imagens contidas favoreçam a interpretação, as inferências, a antecipação de hipóteses e contribuem ainda para o contato entre a criança e o livro, há estudiosos como  Bruno Bettelheim (2007) que contestam a imagem sob a alegação de que esta impede a imaginação e a fantasia. Com base no argumento de Bettelheim (2007), analise as sentenças a seguir:
I- A ilustração em textos infantis preenche o imaginário do leitor, não deixando espaço para outras possibilidades.
II- Os livros não deveriam conter ilustrações, pois a criança, ao ler ou ouvir histórias, elaboraria, de acordo com sua experiência, as figuras e as imagens do que estaria lendo ou ouvindo.
III- Um texto perde muito de sua significação quando representado por figuras e situações elaboradas por um ilustrador.
IV- O texto escrito, desprovido de imagem, limita o desenvolvimento cognitivo e atrapalha a abstração do jovem leitor.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise de contos de fadas. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 2007.
A
As sentenças I, II e III estão corretas.
B
As sentenças I, III e IV estão corretas.
C
Somente a sentença II está correta.
D
As sentenças I e IV estão corretas.
9Segundo Regina Zilberman (1984, p. 79), na relação com o livro de literatura, "o leitor não é um ente passivo; a obra dirige-se a ele e a seus valores, sob a forma de um questionamento. A operação de leitura, que, enquanto concretização do universo ficcional, supõe de antemão uma atitude voluntária e ativa, ocasiona ainda uma tomada de posição perante o texto e o mundo que apresenta. Nesta medida, se a criação poética não produz necessariamente uma contrariedade, especialmente ao leitor, como pretendiam os formalistas, mas a um sistema vigente de normas e padrões, (...) é importante destacar que o recebedor deverá aceitar ou rejeitar o jogo, resultando daí um posicionamento perante o mundo e a arte". Com base no exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) As obras dialógicas sustentam uma perspectiva ficcional que favorece maior valor e liberdade ao leitor.
(    ) As obras de estrutura e conteúdos monológicos são orientadas pela aceitação dos cânones estéticos tradicionais.
(    ) As obras de estrutura e de conteúdo dialógicos são centradas na polifonia.
(    ) A literatura dialógica independe dos valores vigentes do período de criação, fazendo dela uma literatura de cunho ideológico.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil: autoritarismo e emancipação. São Paulo: Ática, 1984.
A
V - V - V - F.
B
V - F - F - F.
C
F - V - V - F.
D
F - V - V - V.
10Observe o excerto a seguir:
"O velho mendigo que neste momento acaba de encontrar num monte de sucata a lâmpada de Aladino - tão amassada, tão enferrujada e de feitio tão esquisito -, eis que ele a abandona e leva, em vez dela, uma útil chaleira. Uma chaleira sem tampa, digo eu, para os que gostam de pormenores. E não é esta a primeira vez que o acaso, inocentemente, assim estraga uma bela história" (QUINTANA, 1979, p. 5). O texto precedente versa sobre a temática do lúcido e do lúdico. Com base nesses dois conceitos, analise as sentenças a seguir:
I- Vivemos enraizados no universo lógico do adulto que agimos como mendigo do texto de Mário Quintana.
II- A atitude de recolher uma chaleira em vez da inútil lamparina é referenciada pelo que é socialmente aceito.
III- Se recolhesse a velha e inútil lamparina, o mendigo provavelmente teria levado alguma vantagem.
IV- De modo consciente ou não, preferimos as atitudes orientadas pelo paradigma racional da utilidade.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: QUINTANA, Mário. Na volta da esquina. Porto Alegre: Globo, 1979.
A
As sentenças I, III e IV estão corretas.
B
As sentenças I, II e IV estão corretas.
C
As sentenças III e IV estão corretas.
D
As sentenças I, II e III estão corretas.
11(ENADE, 2011) Em 1936, Monteiro Lobato lança seu D. Quixote das crianças. Nesse livro, encontra-se um projeto de leitura, de tradução e adaptação. E o leitor de hoje - em particular, o educador preocupado com questões de leitura - pode encontrar, nesse Quixote, respostas para questões que permeiam seu dia a dia escolar e que abrangem desde a crucial pergunta "que livro indicar?" até a questão de os clássicos serem ou não adequados a tal ou qual faixa etária (LAJOLO, 1994, p. 97). Considerando o texto de Marisa Lajolo, analise as sentenças a seguir:
I- Os textos literários, quando adaptados para se adequarem ao leitor iniciante, revelam o caráter didático e utilitário, que os liga a um ramo específico do conhecimento (valores morais, tópicos gramaticais, fatos históricos, entre outros).
II- A existência de um projeto ficcional levado a termo pelo autor que se propõe efetuar a adaptação de um texto literário pode dotar a adaptação de uma função mediadora na formação de leitores.
III- O processo de adaptação, quando atinge a motivação estética da literatura e o repertório do destinatário, tende a promover a interação entre leitor e texto, sujeito e objeto de leitura.
IV- O processo de adaptação de textos literários implica a redução e o empobrecimento da obra original, causando danos à linguagem literária e aos recursos estilísticos da obra.
Está correto apenas o que se afirma em:
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1994.
A
II e III.
B
I e IV.
C
I e III.
D
I, II e IV.
12(ENADE, 2008) A literariedade, conceito relacionado à linguagem literária, é discutida por teóricos e críticos, conforme se verifica nos textos a seguir.
Texto 1
A literariedade, como toda definição de literatura, compromete-se, na realidade, com uma preferência extraliterária. Uma avaliação (um valor, uma norma) está inevitavelmente incluída em toda definição de literatura e, consequentemente, em todo estudo literário. Os formalistas russos preferiam, evidentemente, os textos aos quais melhor se adequava sua noção de literariedade, pois essa noção resultava de um raciocínio indutivo: eles estavam ligados à vanguarda da poesia futurista. Uma definição de literatura é sempre uma preferência (um preconceito) erigida em universal (COMPAGNON, 2003, p. 44).
Texto 2
Literariedade: termo do formalismo russo (1915-1930), que significa observar em uma obra literária o que ela tem de especificamente literário: estruturas narrativas, rítmicas, estilísticas, sonoras etc. Foi a tentativa de especificar o ser da literatura, propondo um procedimento próprio diante do material literário. Os formalistas trabalharam, portanto, um novo conceito de história literária, e foram, digamos assim, a base para o comportamento estruturalista surgido na França (CHALUB, 1998, p. 84).
A partir da interpretação dos textos, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
CHALUB, Samira. A metalinguagem. 4. ed. São Paulo: Ática, 1998.
A
Para os dois autores, o conceito de literariedade é marcado pelo momento em que foi formulado, ou seja, é histórico.
B
Segundo os dois autores, na literariedade aparece a essência da literatura, que a diferencia da linguagem cotidiana.
C
Ao discutir o conceito de literariedade, Chalub enfatiza seu alcance e seus possíveis limites.
D
Segundo Compagnon, para os formalistas russos, há uma especificidade universal na linguagem literária, que permite um raciocínio dedutivo.

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