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Planos da Existência Validade e Eficácia

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Planos da Existência, 
validade e eficácia 
dos fatos jurídicos 
Elementos estruturais dos negócios jurídicos 
A escada ponteada (porque foi pontes que estudou 
mais e elaborou essa ideia) 
1° degrau é o da existência, não pode falar de um 
negocio sem existir sua existência no mundo jurídico, 
nem cabe verificar se é valido ou eficaz, é o 
pressuposto dos demais planos. É o ingresso do fato no 
mundo jurídico (fenômeno da juridicização ou eficácia 
normativa). Neste plano ingressam todos fatos 
jurídicos lato sensu (todos fatos jurídicos, os que se 
atribuem a condutas de pessoas e os d=fatos da 
natureza). CC não estabeleceu regras gerais sobre o 
plano da existência dos fatos jurídicos. Ao longo do CC, 
na parte especial, existem as expressões como “se 
consideram como não escrito determinado contrato” é 
um exemplo. 
1. Plano da existência e seus pressupostos 
(apenas os substantivos): 
a) Agente 
b) Vontade 
c) Objeto (bem jurídico a qual se destina) 
d) Forma 
 
2° degrau é o da validade, é o plano formal, em que se 
confrontam apenas alguns atos jurídicos lato sensu 
(atos jurídicos stricto sensu (previsão e efeitos estão 
previstos na lei) e os negócios jurídicos (declarações 
das pessoas nos limites da lei)), que seriam os feitos 
pela força humana, com alguns requisitos que os 
autorizam ou não a ser eficazes, isto é, a produzir 
efeitos jurídicos. E a conformidade do ato jurídico lato 
sensu com a norma. Apenas atos existentes passam 
pelo plano da validade. CC, na parte geral, estabeleceu 
um regramento geral sobre o plano da validade, com a 
previsão dos requisitos gerias da validade dos negócios 
jurídicos, aplicáveis também aos atos jurídicos stricto 
senu, estão no art. 104 ao 109. 
2. Plano da validade e seus requisitos 
(substantivos agora recebem adjetivos) 
a) Agente capaz 
b) Vontade livre – está implícito 
c) Objeto licito, possível, determinado ou 
determinável 
d) Forma prescrita ou não defesa da lei 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; (art. 105). 
II - objeto lícito, possível, determinado ou 
determinável; (art. 106). 
III - forma prescrita ou não defesa em lei. (art. 107 a 
109). 
Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não 
pode ser invocada pela outra em benefício próprio, 
nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, 
neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da 
obrigação comum. 
Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não 
invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar 
antes de realizada a condição a que ele estiver 
subordinado. 
Art. 107. A validade da declaração de vontade não 
dependerá de forma especial, senão quando a lei 
expressamente a exigir. 
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura 
pública é essencial à validade dos negócios jurídicos 
que visem à constituição, transferência, modificação 
ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor 
superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente 
no País. 
Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula 
de não valer sem instrumento público, este é da 
substância do ato. 
 
3° degrau é o da eficácia. É o plano material, da 
realização ou produção de efeitos jurídicos doas fatos 
jurídicos. Neste plano produzem efeitos todos fatos 
jurídicos lato sensu, inclusive os anuláveis e os ilícitos, 
os nulos, desde que a lei expresse algum efeito. 
3. Plano da eficácia; os efeitos jurídicos em 
essência (aquisição, modificação e/ou extinção 
de direitos e deveres; o exercício de direitos e 
deveres). 
a) Condição, termo e/ou encargo. 
b) Consequências gerais do inadimplemento. 
c) Direito à extinção do negócio jurídico. 
d) Regime de bens do negócio jurídico (ex: 
casamento).

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