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Hipersensibilidade do tipo II A hipersensibilidade do tipo I acontece por meio da Th2 e causa alergias; A hipersensibilidade do tipo II acontece por meio de anticorpos; Hipersensibilidade do tipo III por imunocomplexos e a Hipersensibilidade tipo IV mediada por células Th, th1 e th17. As hipersensibilidade são doenças que acontecem no nosso microrganismo mediado por doenças imunológicas, são sempre doenças inflamatórias que provoca dano celular. O anticorpo faz neutralização de vírus e bactérias para facilitar a fagocitose, fazem aglutinação, precipitação e ativação do sistema complemento que culmina no MAC. O anticorpo pode se ligar a antígenos em determinada célula ou tecido extracelular, geralmente não são doenças sistêmicas. Quando o antígeno e o anticorpo se ligam ativa o processo inflamatório, há o recrutamento de células em processo inflamatório Os anticorpos se ligam a antígenos da superfície da célula fazendo opsonização, ativação do sistema complemento, fagocitose e hemólise em reações teciduais Os subprodutos do complemento como quimiotáticos para leucócitos (enzimas lissosomais e ROS), causa glomerulonefrite mediada por anticorpos e febre reumática. Imunologia Médica Anticorpos específicos para receptores de hormônios com ativação ou inibição de receptores, causa doenças graves e miastenia grave, o anticorpo contra o receptor TSH atua saindo da hipófise e estimula aglândula tireóidea a produzir o T3 e o T4, quando acontece a má estimulação da tireóide acontece o hipotiroidismo, o hipertireoidismo acontece com a hiperestimulação da glândula. A miastenia grave acontece a partir de terminações nervosas que estimulam o corpo, há o desenvolvimento de anticorpos para o receptor de acetilcolina Quando anticorpos se ligam a hemácias elas acabam marcando as hemácias para serem destruídas pelo baço, pode dar anemia hemolítica autoimune. A doença hemolítica do recém nascido eritroblastose fetal – a mãe é Rh- e o filho é Rh+, as hemácias do bebê que tem o antígeno na superfície caem na circulação sanguínea da mãe, o sistema imune da mãe faz com que ela produza células de memória e produza o anti-Rh. Na segundo gestação se o filho for Rh+ os antígenos estimulam o sistema inume da mãe e há expansão clonal e muitos anticorpos anti-rh que começam a destruir as hemácias do bebê no útero, é uma doença mediada por anticorpos. Quando a mãe ganha o primeiro filho ela vai receber o martegan, um medicamento composto por anticorpos monoclonais, tem alvo o rh+, o medicamento sequestra os antígenos e elimina eles. Teste de Coombs – identifica anticorpos contra hemácias, o teste de coombs direto permite identificar a presença de anticorpos fixados sobre as hemácias, faz o diagnóstico de anemias auto-imune, hemolítica do recém-nato e anemia induzida por drogas. O teste de coombs indireto permite identificar anticorpos antieritrocitários no soro, é importante para avaliação de gestantes rh-, avalia sensibilização, em fases pré transfusionais. Hipersensibilidade tipo III Está relacionada aos imunocomplexos, é um grande agrupamento de antígeno e anticorpo, forma uma partícula grande que é a causadora de doenças. Os imunocomplexos são formados a todo tempo no nosso corpo, mas em pouca quantidade e são pequenos, quando em grande quantidade ocorre a hipersensibilidade do tipo III, a sua magnitude depende da quantidade e distribuição no organismo, são observados nos vasos sanguíneos, membrana sinovial, memebrana basal dos glomérulos e plexos coróides no cérebro, levam a recrutamento e liberação de grânulos dos neutrófilos. As lesões teciduais causam mais imunocomplexos e ativam o sistema complemento, o C3a, C4a e C5a causam anafilotoxinas, degranulação de mastócitos, aminas vasoativas e aumento da permeabilidade vascular. O C3a, C5a e C5b67 são fatores quimiotáticos para neutrófilos, aumentam a deposição de imunocomplexos no local, grandes complexos imunes são depositados nos vasos sanguíneos e glomérulas renais. O tipo de lesão depende do local de deposição de imunocomplexos, tecidos que filtram o plasma (renal e sinovial). Doenças mediadoras de imunocomplexos – formação e circulação de complexos imunes contribuem para diversas doenças. Hipersensibilidade tipo IV Os linfócitos danificam os tecidos por desencadear inflamação ou por lisar diretamente células alvo (LTCD8+), os linfócitos TCD4+ ativa os respostas th1 e th17 que liberam citocinas que recrutam e ativam leucócitos, causando inflamações, o LT causa lesão autorreativa ou específica a antígenos proteicos (interior ou ligados a células. A inflamação imunomediada é feita pela ativação de Th1 e Th17 que ativam citocinas, podem levar a inflamação rônica – a IL17 recruta neutrófilos (Th17), Interferon gama, IFN gama ativa macrófagos (Th1), TNF e quimiocinas (LT). Inflamação granulomatosa – forte resposta imune protetora contra microrganismos persistentes, intracelulares, resistentes a erradicação por fagócitos, a inflamação granulomatosa e fibrose causa inflamação e destruição extensa e incapacidade funcional, tem como exemplo a tuberculose. Complexos dna/anti-dna que se acumulam na membrana sinovial e membrana basal dos rins (causa dano renal). Doenças autoimunes especificas de órgãos são causadas pela interação de células T autorreativas com autoantígenos, há liberação de citocinas e inflamação. Doenças por linfócito T citotóxico – resposta a infecções virais com lesão tecidual e morte de cél infectada, elimina microrganismos intracelulares e destrói células infectadas, tem como exemplo a diabetes melito tipo I (lesão nas células beta nas ilhotas pancreáticas). Abordagem terapêuticas para doenças inflamatórias com alvo em células T Tratamento com anticorpos monoclonais – apresentação de antígenos para célula T que libera interleucinas e citocinas que causam inflamações, com o tratamento há a diminuição da inflamação, há o desenvolvimento de um anticorpo que se liga ao receptor da IL-6, ou desenvolver anticorpos que capturam IL-1 para diminuir a inflamação.
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