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Controle respiratório do equilíbrio ácido-base. Quantidade de um determinado gás no sistema circulatório: pressão parcial. Uma determinada pressão parcial de O2 e CO2. E quando se separa em sangue arterial e sangue venoso, há vários tipos de pressões parciais - arterial (maior pressão parcial de 02 e uma parcela de pressão parcial de CO2). O fator que determina um sangue ser arterial ou ser venoso é a proporção de cada uma dessas pressões. - Arterial: maior pressão parcial de O2 - Venoso: maior pressão parcial de CO2 Oxímetro: saturação: porcentagem de O2 que está vinculada a hemoglobina e há uma pequena quantidade de oxigênio que não está ligado a hemoglobina, e esse oxigênio livre que passa para dentro da célula. Quanto maior a quantidade de pressão parcial de CO2 no sangue mais ácido ele se torna. Por conta da interação desse gás com o H20, formando por fim um ácido - H2C03 e H+. Quando aumenta a concentração de pCO2, causa uma hipercapnia, e há uma RESPOSTA INFLAMATÓRIA - Hiperventilação. - maior ciclo respiratório - aumentar a expiração, eliminando mais CO2, do corpo. Quando diminui a concentração de pCO2, causa uma hipocapnia, e há uma RESPOSTA: Hipoventilação - diminui a expiração, e elimina menos CO2 do sangue - reter CO2 no organismo. Quando elimina menos C02 - redução da complacência - aumento da pressão parcial do CO2 e aumenta assim a acidose do sangue. E a produção de CO2 nunca para, e ele não é eliminado e fica preso dentro do sangue. Maior força de expansão, maior força de retração e consequentemente não joga CO2 para fora. Crise de pânico: hiperventilação - acelera frequência respiratória - ofegante em comparação com situações normais - Cair pressão de CO2 - orientação: respirar dentro de um saco (joga co2 para fora e inspira co2 e co2 volta para dentro - aumentar pressão de co2 que estava baixa, por conta da hiperventilação, e quando co2 volta pra dentro, faz um feedback e para a hiperventilação. - Não lavar co2, é muito mais sério do que não inspirar O2. Pior é reter CO2, do que não ingerir 02. - mesmo que inspire pouco ainda há O2 nas hemoglobinas, e ao parar a respiração retém mais CO2 - aumenta a acidose. Mecanismo para corrigir a acidose: sistemas tampões. Anidrase carbónica: que aumenta produção de carbonato e uma que volta para CO2 e estão expressas em locais diferentes. Proteínas: aminoácidos, fosfatos nas células e hemoglobinas. Sistema de tampões orgânicos, sistema respiratório e sistema urinário que fazem o controle ácido-base. A manutenção do PH, é em torno de 7,4, variações muito altas podem entrar em um quadro que leve à morte. O pH não sobe muito além de 7,45. SISTEMA RESPIRATÓRIO: manutenção do pH: No bulbo vão ter estruturas (receptores) que detectam variações na frequência respiratória. E eles irão detectar a PRESSÃO PARCIAL DE CO2. E a quantidade de CO2, demonstra se há acidose ou não. RECEPTORES:QUIMIORRECEPTORES. E eles irão detectar CO2, que atravessa a cadeia do encéfalo. Redução de pH ou aumento da acidose: serão percebidos pelos quimiorreceptores, que são enviados para o bulbo, e irá aumentar a quantidade de ventilação, eliminando mais CO2, e diminuindo a acidose do sangue. Quimiorreceptor central → se liga ao CO2 e os íons H + → respondem exclusivamente a pressão parcial de CO2. Já os quimiorreceptores periféricos podem medir a quantidade de pressão parcial CO2 e O2. DOIS TIPOS DE GASOMETRIA: arterial e venosa. Arterial: sangue coletado de uma artéria para que haja gasometria arterial. Comprime a artéria ulnar e radial - interrompe temporariamente o fluxo sanguíneo para a região, e solta uma das artérias que comprime e se a cor da mão voltou ao normal e coleta da outra e faz retirada do sangue. E a cor do sangue arterial é diferente do sangue venoso. Distúrbios do equilíbrio ácido-base: Equação: pH é um resultado direto da concentração de HCO3- e Pco2. - quando pCO2 aumenta - o pH diminui - ficando mais ácido ACIDOSE: RESPIRATÓRIA: aumenta quantidade de Pco2 METABÓLICA: diminui quantidade de HCO3 Hipercapnia → aumento da [CO2] no sangue Hipóxia → redução da [O2] tecidual Alterações no sistema nervoso que podem dificultar a respiração: ✘ Traumatismo crânio-encefálico; ✘ Intoxicações exógenas; ✘ Coma de qualquer natureza; ✘ Resíduos de drogas depressoras; ✘ Lesão medular; ✘ Lesão do nervo frênico; ✘ Bloqueadores neuromusculares. Alterações tóraco-pulmonares: ✘ Obstrução das vias aéreas altas; ✘ Atelectasias; ✘ Pneumonias extensas; ✘ Derrame pleural; ✘ Pneumotórax extenso ou hipertensivo; ✘ Afogamento; ✘ Traumatismo toráxico; ✘ Hipercapnia permissiva. - Quando o distúrbio acontece na acidose respiratória, a compensação vem por meio do sistema renal (metabólico). Esse sistema faz como compensação o aumento de HCO3 - (aumentando a quantidade de tampão orgânico). E a acidose metabólica pode ser por conta de diarréias, vômitos e a perda de ânions e a compensação vem do sistema respiratório, diminuindo a concentração parcial de CO2 - hiperventilação (maior co2 para fora do corpo). ALCALOSE: RESPIRATÓRIA: diminui quantidade de Pco2 METABÓLICA: aumenta quantidade de HCO3- A alcalose respiratória acontece pela diminuição da pC02, e isso será compensado pela sistema renal diminuindo a reabsorção de HCO3- buscando diminuir o pH. Causas de alcalose respiratória: Hiperventilação pulmonar (aguda ou crônica), podendo ser secundária a doença ou não; Ventilação artificial (síncopes) A alcalose metabólica há aumento de HCO3- : indivíduo teria que hipoventilar - retendo CO2 - produz mais ácido e iria corrigir alcalose - hipoventilação diminuição da frequência respiratória - diminui entrada de oxigênio e cai pressão parcial e os quimiorreceptores periféricos, percebem a queda da P02, e envia para o bulbo a HIPERventilação - ou seja, não há compensação. 2 Túbulo contorcido distal: regula a secreção ou absorção de mais carbonato no sangue - nos rins há sensores que fazem esse controle. E a urina pode ficar mais alcalina (reabsorve mais bicarbonato na urina) e mais ácida (perda de bicarbonato na urina). Distúrbios que têm origem metabólica são compensados de forma mais rápida, porque a compensação é respiratória - o organismo faz isso rápido (mecânico). Distúrbios que tem origem o sistema respiratório, vai ser compensado de forma mais lenta, então a compensação é metabólica, demorando mais. Interpretação de uma gasometria: 1) PH (acidose, normal ou alcalose) 2) Descobrir se o distúrbio é respiratório, metabólico ou misto. Misto: a etiologia do problema está nos dois sistemas (as duas aumentam a acidez ou as duas aumentam a alcalose). 3) Checar se há tentativa de compensação Desvios da concentração de íons H+ ✘ Pacientes sob regime de terapia intensiva (respiradores mecânicos) ✘ Pacientes com doenças significativas pulmonar e/ou renal ✘ Pacientes com doenças sistêmicas graves com comprometimento das funções metabólicas ✘ Pacientes com alterações volêmicas ✘ Pacientes que sofreram intoxicações Acúmulo de íons H+ Causas endógenas: ✘ Retenção do CO2 no sangue ✘ Aumento da produção de ácido lático ou outros ácidos fixos ✘ Incapacidade de eliminação de ácidos fixos pelos rins ✘ Afecções do sistema respiratório Causas exógenas: ✘ Ingestão acidental de grande quantidade de ácidos ✘ Traumas do sistema respiratório Redução de íons H+ Causas endógenas: ✘ Eliminação excessiva do CO2 (ataque de pânico, ventilação mecânica) ✘ Eliminação excessiva de ácidos fixos Causas exógenas: ✘ Administração excessiva de bases (medicamentos “anti-ácidos”) Acidose respiratória: Paciente de anestesia geral, precisa de intubação porque não há controle respiratório, pela alteração no sistema nervoso (bulbo). Nervo frênico: inerva o diafragma. Causas de alcalose metabólica: ganho excessivo de bases e perda de ácidos em vômito. DIAGRAMA DE DAVENPORT: Eixo x: o pH do sangue arterial Eixo y: plasma arterial HCO3- E no gráfico há as linhas isóbaras - que mostra a pressão parcial de CO2. Padrão normal nos eixos do gráfico: De pH: pH (7,35 á 7,45)De HCO3-: 22-26 mEq/L Pco2: 35 -45 mmHg Qualquer ponto de gasometria que caia nessa elipse está sendo considerada normal. Fora da normalidade: Acidose respiratória aguda pH < 7,35 - acidose respiratória aguda Pco2 - 50-90 mmHg E a compensação é metabólica - logo espera-se aumento de HCO3- logo HCO3- : 28-30 mEq/L (tentativa de compensação). Se cair os valores da gasometria caírem dentro dessa pétala, significa que há uma acidose respiratória aguda. Obs: ocorre em coma de qualquer natureza. Alcalose respiratória aguda: pH > 7,45 Pco2 = 40-15 mmHg HCO3- = 26-14 mEq/L (tentativa de compensação) Obs: crise de pânico Causas de acidose metabólica Pacientes em internação intensiva (UTI): aumento da produção de ácido lático e pirúvico; ✘ Cetoacidose diabética; ✘ Insuficiência renal (aguda); ✘ Diarréia e obstrução intestinal alta; ✘ Pacientes com hemorragia; ✘ Pacientes com hemoglobinopatias ou anemia grave Causas de alcalose metabólica Ganho excessivo de bases; ✘ Perda de ácidos ou íon hidrônio (H+ ):vômito intenso Distúrbio Misto Incapacidade de realizar a compensação fisiológica
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