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COMUNS OU PREOCUPANTES � Dor no abdome, no flanco ou no dorso � Dor ou fraqueza muscular nos membros superiores ou inferiores � Claudicação intermitente � Membros inferiores frios, dormentes e pálidos; perda de pelos � Edema de panturrilhas, pernas ou pés � Alterações de cor nas pontas dos dedos das mãos ou dos pés em tempo frio � Edema associado a vermelhidão ou dor a compressão SINAIS DE ALERTA DA DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA � Fadiga, dor vaga, dormência ou dor nos membros inferiores que limita a deambulação ou a prática de exercícios; se existente, identificar a localização. � Quaisquer ferimentos nos membros inferiores ou nos pés com cicatrização insatisfatória ou sem cicatrização. � Qualquer dor em repouso na perna ou no pé, que se modifique quando o indivíduo passa para o decúbito dorsal ou para a posição ortostática � Dor abdominal após refeições, associada a “medo de se alimentar” e perda ponderal � Algum parente de primeiro grau com aneurisma de aorta abdominal. A LOCALIZAÇÃO DO SINAL/SINTOMA SUGERE O LOCAL DA ISQUEMIA ARTERIAL NADEGAS, QUADRIL: aortoilíaca DISFUNÇÃO ERÉTIL: iliacopudenda COXA: femoral comum ou aortoilíaca PARTE SUPERIOR DA PANTURRILHA: femoral superficial PARTE INFERIOR DA PANTURRILHA: poplítea PÉ: tibial ou fibular IMPORTANTE EXAMINAR � Tamanho � Simetria � Coloração da pele � Pulso radial � Pulso braquial � Linfonodos epitrocleares � Largura e pulsação da aorta � Linfonodos inguinais � Tamanho � Simetria � Coloração da pele � Pulso femoral � Pulso poplíteo � Pulso pedioso � E pulso tibial posterior � Coxas, panturrilhas e tornozelos a procura de tumefação e edema periférico. PULSO ULNAR E RADIAL � Comparar os pulsos em ambos os braços Posso testar a drenagem arterial, da ulnar e da radial através desse teste. 1. Pressiono ambos pulsos simultaneamente para interromper o fluxo deixando a palma da mão do paciente pálida 2. Logo após solto uma enquanto ainda pressiono a outra – se a artéria estiver pérvia a região palmar apresentará rubor em 3 a 5 segundo sendo Teste de Allen negativo 3. A palidez persistente indica oclusão da artéria ou dos seus ramos distais 4. Repetir o teste com as duas para avaliar se o arco palmar está íntegro ou se apenas uma das duas artérias está comprometida. » Nessa doença os pulsos arteriais na região do punho estão normais, no entanto espasmos de artérias mais distais desencadeiam episódios de palidez nas mãos bem demarcadas. » São episódicas e reversíveis e geralmente desencadeadas por temperaturas frias » Dormência e formigamento são comuns. » Fenômeno de raynaud secundário pode estar relacionado a doenças autoimunes PULSO BRAQUIAL � Sempre palpar se houver suspeita de insuficiência arterial � Medial ao tendão do músculo bíceps braquial no sulco antecubital. LINFONODOS EPITROCLEARES � Com o cotovelo do paciente flexionado em 90° e o antebraço apoiado na mão do examinador, sentir o sulco entre os músculos bíceps braquial e tríceps braquial, cerca de 3 cm acima do epicôndilo medial � Normalmente em pessoas saudáveis é difícil palpar os linfonodos epitrocleares � Se for palpado, verificar tamanho, consistência e ocorrência de dor ou não a palpação, caso esteja com alguma alteração pensarei em patologias da área cubital. » Flebite, ou punção que infeccionou. Podem ser secundários a neoplasias de mãos (melanomas de mão) o metástase para região epitroclear. PULSO FEMORAL � Região abaixo do ligamento inguinal � Se pulso femoral estiver ausente – todos os outros pulsos distais estarão afetados o que pode gerar alterações da coloração. � Um pulso femoral exagerado e aumentado sugere dilatação patológica de um aneurisma femoral PULSO POPLÍTEO � Queixas relacionadas: claudicação intermitente, queimação na panturrilha. � Mais difícil de achar que os outros pulsos por ser mais profundo e parecer mais difuso. � Se não achar pulso poplíteo se basear pelo femoral. � A aterosclerose obstrui mais frequentemente artérias da coxa: neste caso, o pulso femoral continua normal e o pulso poplíteo diminui ou desaparece. PULSO PEDIOSO DORSAL � Imediatamente lateral ao tendão extensor do hálux � Ideal é palpar os dois pés juntos � Normal ele estar ausente em algumas pessoas – em 40% da população ele não é palpável PULSO TIBIAL POSTERIOR � Ligeiramente abaixo do maléolo medial do tornozelo TUMEFAÇÃO E EDEMA � Se ocorrer tumefação ou edema, palpar a procura de edema depressível (sinal de cacifo) � Comprima delicada, porem firmemente, com o polegar, durante pelo menos 2 segundos o dorso de cada pé do paciente, a região por trás dos maléolos mediais e a face anterior da perna. O edema é uma tumefação macia, palpável e bilateral decorrente do aumento do volume de líquido intersticial e retenção de sal e água. Ocorre em diversas condições: » Pernas ficam longos períodos na posição sentada ou deitada » Insuficiência cardíaca » Síndrome nefrótica » Cirrose » Desnutrição DICAS PARA PALPAR PULSOS ARTERIAIS DIFÍCEIS » O corpo e a mão do examinado devem ficar em posições confortáveis; posições desajeitadas reduzem a sensibilidade tátil. » Depois que sua mão estiver posicionada adequadamente, deixe-a no local correto e varie a pressão dos dedos, para detectar pulsações fracas. Se não obtiver êxito, explore a região com mais determinação cuidadosamente. » Não confunda o pulso arterial do paciente com a pulsação de suas próprias polpas digitais. Se necessário, afira sua própria frequência cardíaca e compare-a a do paciente. As frequências geralmente são diferentes. Edema é mole, com cacifo a compressão e, às vezes, bilateral. Ulceração, pigmentação acastanhada e edema nos pés são comuns. Causa inclui: » Obstrução crônica » Incompetência valvular do sistema venosos profundo. Edema é inicialmente mole e depressível e depois se torna firme, endurado e não depressível. Raramente há ulceração Não se observa pigmentação Frequentemente bilateral nos pés e dedos dos pés » Ocorre quando os canais linfáticos estão infiltrados ou obstruídos por tumor, fibrose ou inflamação OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA � Embolo sai do coração e migra pela circulação até chegar a um ponto onde se prende e desenvolve a oclusão da passagem do sangue em diante. � Principal causa é a fibrilação arterial. Sangue sem a circulação adequada forma o trombo que ao se desprender da parede vira embolo. » Isquemia » Dor » Necrose » Início súbito com sensação de formigamento » Temperatura diminuída da perna pela ausência de circulação sanguínea » Elevação da perna aumenta a dor pois a isquemia se intensifica TROMBOSE VENOSA PROFUNDA � Característicos em idosos, acamados, obesos ou em pessoas que realizaram voos de longa duração. � Evolução gradual � Empastamento da musculatura infiltrada por edema – perna inchada � Dolorosa a palpação � Faz ecografia, mas o diagnóstico é clínico � Sinal de Hommans positivo » Ergue-se o pé em decúbito dorsal; - Paciente sente dor; Complicação comum é a embolia pulmonar (angina, dispneia, dor súbita/repentina, hemoptise as vezes, cianose, tiragem, sensação de morte eminente) TROMBOSE VENOSA PROFUNDA ILEOFEMORAL � Rubor � Pele edemaciada TROMBOFLEBITE SUPERFICIAL � Processo infeccioso no sistema superficial que segue o trajeto venoso � Paciente pode ter febre � Geralmente em pessoas que possuem varizes, microperfurações da pele geradas pelo coçar podem infectar os vasos INSUFICIENCIA ARTERIAL CRONICA Alterações posturais da coloração Palidez na elevaçãode membros 60°, unilateral ou bilateral Quando eu abaixo as pernas novamente, haverá um fluxo compensatório e um rubor persistente na posição pendente INSUFICIENCIA VENOSA CRONICA � Dermatite ocre, coloração mais escura, com extravasamento de hemossiderina e proteínas � Garrafa invertida é o sinal de repetição por úlceras; � Edemaciado mas sem formar cacifo pela fibrose; � Problema valvar do sistema de drenagem profundo o acúmulo de sangue. ARTERIAL VENOSA DOR Claudicação intermitente, progredindo para dor em repouso Dolorosa MECANISMO Isquemia tecidual Estase venosa e hipertensão PULSOS ARTERIAIS Diminuídos ou ausentes Normais COR Alterações posturais da coloração Normal ou cianótica Petéquias, seguidas por pigmentação marrom, aparecem com cronicidade TEMPERATURA Fria Normal EDEMA Ausente ou leve Existente ALTERAÇÕES CUTANEAS Alterações tróficas: pele fina, brilhante, perda de pelo Pigmentação marrom ULCERAÇÃO Se existente, envolve os dedos do pé Tornozelos GANGRENA Pode se desenvolver Não se desenvolve ULCERAS VASCULARES NAS PERNAS � 90% das vezes mais mediais, no terço distal mais em região de tornozelo. � Não dolorosas � Grandes, com aspectos irregulares, � Pode ser amarelada (fibrina) ou com coloração diferente da normal; � Edemas; � Superficial; � Pele no entorno com manchas de coloração mais escurecida, azulada; � Forma um cacifo/edema mais duro; � Eritema � Descamação; � Úlcera com sinal da garrafa invertida, típica de insuficiência venosa crônica. � Bordas finas, rentes à lesão; � Superficial; � Pode dar em qualquer lugar, maléolo, metatarso; � Sinal de gangrena ou isquemia podem acompanhar; � Pulsos arteriais ausentes ou muito diminuídos; � Geralmente por isquemia � Dolorosas � Aspecto mais arredondado; � Claudicação intermitente; � Sem edema, exceto em processos raros infecciosos; � Causas: DM, HAS, fumo MAL PERFURANTE PLANTAR � Ulceras profundas em áreas de apoio ósseo com o chão � Decorrentes de neuropatia diabética – redução da sensibilidade. Podem ocorrer na hanseníase também. � Diabetes Mellitus a mais de 10 anos � Paciente não sente dor podendo a úlcera passar despercebida � Bordas grosseiras � Irregular � Forma calosidades � Alto risco de amputação por causar infecção (osteomielite) � Pacientes com neuropatia formam incapacidade de “trocar” a pele, fazendo hiperidrose, com tendência a entupir a glândula sudorípara e a uma descamação muito lenta, ficando com o pé ressecado