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18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182_… 1/34 GESTÃO DE PESSOAS GESTÃO DE PESSOAS NO SETOR PÚBLICONO SETOR PÚBLICO Esp. Gladys Garcia INICIAR 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182_… 2/34 introdução Introdução Olá, caro(a) estudante! Nesta unidade, aprenderemos um pouco mais sobre desenvolvimento humano e organizacional no setor público. Entre os conteúdos que estudaremos, estão os processos de Treinamento e Desenvolvimento (T&D), com suas estratégias e etapas, re�etindo sobre o processo de aprendizagem no cenário organizacional; o desenvolvimento da organização em si; e o modelo de gestão de desempenho, bem como os desa�os de implantação desse modelo de gestão na administração pública. Por �m, analisaremos o planejamento de carreira no setor público, suas etapas e desa�os. Bons estudos! 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182_… 3/34 A área de gestão de pessoas no setor público tem vivenciado profundas transformações, desde a década de 1990, quando um modelo de gestão estratégica voltado para resultados foi adotado. Novos modelos enfrentam resistência para serem implantados devido às características do setor público, como a burocracia, lentidão nos processos, impessoalidade e, muitas vezes, a falta de comprometimento dos próprios gestores. Chiavenato (2010, p. 42) a�rma que Todas essas fortes tendências in�uenciam poderosamente as organizações e seu estilo de administrar com as pessoas. [...] as pessoas sentem o impacto dessas in�uências e necessitam de um apoio e suporte por parte dos seus líderes e gerentes. Portanto, observa-se que a área de gestão de pessoas, em algumas instituições públicas, ainda é predominantemente operacional, responsável pelas funções de recrutamento, avaliação de desempenho, desligamento e Desenvolvimento Humano noDesenvolvimento Humano no Setor PúblicoSetor Público 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182_… 4/34 outras tarefas mais burocráticas. Em suma, não cumpre a função estratégica que a reestruturação e os novos modelos de gestão propõem. Uma das funções mais importantes da área de gestão de pessoas, o treinamento e desenvolvimento (T&D) pode ganhar mais foco e atenção e ser mais potencializado na administração pública, de acordo com as necessidades identi�cadas. Os programas de T&D atuam diretamente no desenvolvimento humano e pro�ssional, propiciando aos funcionários a capacitação necessária e o sentimento de que são importantes para a organização. Portanto, atuam na motivação, engajamento e satisfação. Conforme pontua Bergue (2010, p. 334), “[...] para tanto, impõe-se a de�nição de uma política articulada com os objetivos institucionais da entidade, precedida de consistente análise e diagnóstico das necessidades de treinamento e desenvolvimento”. Em outras palavras, as organizações, para desenvolverem o potencial humano, precisam investir mais em processos de T&D. Treinamento e Desenvolvimento Os processos de treinamento e desenvolvimento das organizações são de�nidos como ações que promovem a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes. Essas ações podem ter diferentes �nalidades, tais como: melhorar o desempenho nas tarefas; preparar o pro�ssional para exercer outras atividades; capacitar os indivíduos para o uso de novos aparatos tecnológicos. 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182_… 5/34 Assim, os programas de T&D recebem investimento e podem proporcionar satisfação, aprendizado e melhoria no desempenho dos funcionários. Entretanto, a aprendizagem ocorre no desenvolvimento das atividades do trabalho em si, na rotina diária, mesmo que a organização não promova programas de T&D. Ou seja, é um equívoco pensar que só haverá aprendizagem em eventos de T&D. Existem outras formas de aprendizagem e de transmissão de conhecimento. Os indivíduos podem aprender por observação de comportamentos, por experiências vivenciadas, por relatos de colegas e orientações de líderes e membros de equipe mais experientes. Pode-se falar, então, de aprendizagem formal e informal. A aprendizagem formal está ligada a programas de treinamento e desenvolvimento. Há a facilitação da aprendizagem e desenvolvimento de competências por meio de um programa especí�co. O conceito de treinamento inclui a intenção de melhoria do desempenho pro�ssional, bem como o monitoramento desse desempenho. O treinamento, segundo Goldstein (1991), é um investimento da organização nos funcionários, visando a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes, ou seja, de competências. Essa aquisição é intermediada por informações que são obtidas pela análise de tarefas e de capacidades do funcionário que está sendo treinado. Figura 3.1 - Os processos de T&D promovem a aquisição de competências Fonte: Racorn / 123RF. 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182_… 6/34 Há que se considerar aqui os termos instrução, treinamento, desenvolvimento e educação. O conceito mais amplo seria o de desenvolvimento, e foi proposto por Nadler (1984), englobando a aprendizagem que propicia um crescimento e desenvolvimento não apenas pro�ssional, mas também pessoal do funcionário. Portanto, ao considerarmos os quatro conceitos: desenvolvimento, educação, treinamento e instrução, Sallorenzo (2000) propõe um diagrama em que o conceito de desenvolvimento inclui o de educação, que inclui o de treinamento, que, por sua vez, inclui o de instrução. Posteriormente, Vargas e Abbad (2006), mencionaram a complexidade das estruturas de conhecimento e defenderam que a educação deveria estar no maior nível do diagrama, englobando todos os restantes. Assim, as autoras alteraram o diagrama de forma que pudesse contemplar a complexidade do conceito de educação, que evoluiu e passou a ter um signi�cado ainda maior. Figura 3.2 - Diagrama da complexidade do conhecimento Fonte: Adaptado de Sallorenzo (2000). 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182_… 7/34 Assim, com o valor maior dado à educação, surgiram as universidades corporativas (UCs), mudando o foco tradicional de treinamento e desenvolvimento (T&D), que era orientado ao desenvolvimento de competências especí�cas para o desenvolvimento do trabalho, passando para uma perspectiva mais abrangente com a educação de todos os colaboradores da organização. Essa nova demanda surgiu, segundo Eboli (2004), pois o novo cenário corporativo exige respostas mais rápidas e uma capacitação dos funcionários que vai além do per�l técnico. De acordo com a autora, esse novo per�l demanda programas que contemplem o desenvolvimento do funcionário como um todo. Retomando, então, o conceito inicial de que os processos de treinamento e desenvolvimento das organizações são de�nidos como ações que promovem a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes, Abbad e Borges- Andrade (2004) usam a nova de�nição de treinamento, desenvolvimento e educação (TD&E) como ações que visam preparar o pro�ssional não apenas para as competências do cargo que desempenha ou vai desempenhar, mas também proporcionar o crescimento do funcionário na organização, focando em seu desenvolvimento humano. Figura 3.3 - Diagrama da complexidade do conhecimento Fonte: Adaptado de Vargas e Abbad (2006). 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182_…8/34 Etapas do Treinamento e Desenvolvimento Gil (2001) e Bohlander, Snell e Sherman (2003) a�rmam que o processo de treinamento possui quatro etapas: levantamento das necessidades, planos e projetos, execução do treinamento e avaliação dos resultados. Podemos considerar que, embora essas etapas pertençam aos treinamentos, é possível adaptá-las para os programas de desenvolvimento e educação. Tudo começa pelo diagnóstico do que precisa ser feito, que é o levantamento das necessidades. Essa fase responde a essas perguntas: quais são as competências necessárias para serem desenvolvidas de modo que a organização possa atingir os resultados desejados? Quais são os conhecimentos, habilidades e atitudes que um funcionário precisa para desempenhar sua função? Quais são os colaboradores que mais precisam se desenvolver? Gil (2001) divide a etapa de análise das necessidades em três momentos: 1. Análise da organização: nessa fase compartilham-se informações como: missão, visão, produtos/serviços, clima organizacional, imagem da empresa, estratégias. Figura 3.4 - O treinamento nunca acaba Fonte: Rabia Elif Aksoy / 123RF. 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182_… 9/34 2. Análise das tarefas: nessa etapa as informações coletadas dizem respeito às atividades e funções desempenhadas, as responsabilidades dos funcionários, as condições de trabalho e as habilidades. 3. Análise das pessoas: essa fase mapeia as competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) que os funcionários possuem para realizar suas tarefas. Depois do mapeamento, essas competências são comparadas com as requeridas para a função, sendo que a diferença estabelece as demandas de treinamento. Bergue (2010) a�rma que o gestor público é responsável pela política de TD&E, por isso precisa identi�car quais as áreas que mais precisam de programas de TD&E, seja por falta das competências necessárias nos funcionários ou pela identi�cação dos maiores potenciais de desenvolvimento. Segundo o autor, todos esses dados devem constar num documento chamado plano de gestão. Sobre o planejamento do TD&E, algumas perguntas devem ser respondidas: as despesas foram previstas no orçamento? É possível implantar os programas de TD&E? Que métodos escolher para os treinamentos? Além de decidir sobre conteúdos, materiais, recursos, localidade, data, participantes, instrutores, entre outros detalhes. Depois que esses aspectos são de�nidos, o treinamento é executado. Sobre a execução, os treinamentos poderão ser oferecidos dentro ou fora do escritório; presencial ou on-line; mais curtos ou a longo prazo; tudo depende das necessidades e objetivos. Para medir os resultados dos programas de TD&E, podemos considerar: Nível 1: das reações. Nível 2: do aprendizado. Nível 3: do comportamento no cargo. Nível 4: dos resultados. 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 10/34 Esses níveis são mencionados por Bohlander, Snell e Sherman (2003) e são chamados de critérios. Quadro 3.1 – Níveis de avaliação de um treinamento Fonte: Elaborado pela autora. No setor público, Bergue (2010) diz que um dos indicadores importantes utilizados para a avaliação dos resultados dos programas de treinamento e desenvolvimento é a multiplicação de conhecimento adquirido, ou seja, contar os ciclos de exposição do conteúdo. Os resultados de um treinamento também podem ser medidos por meio da política de remuneração na organização, das promoções e planos de carreira para os participantes. Níveis de avaliação O que é avaliado Reações Satisfação com o curso/treinamento, instrutores, conteúdo, estrutura etc. Aprendizado Teste sobre os conteúdos ministrados ou atividade avaliativa sobre habilidades e atitudes. Comportamento Avaliação para veri�car se há a transferência do que foi aprendido para o exercício das funções. Resultados Além do resultado �nanceiro, impactos do treinamento nos resultados, bem-estar, entre outros. 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 11/34 praticar Vamos Praticar As organizações, para desenvolverem o potencial humano, precisam investir mais em processos de TD&E, pois esses programas proporcionam um crescimento pessoal e pro�ssional dos funcionários. Sobre os programas de TD&E, podemos a�rmar que a) só há aprendizagem nos programas de treinamento e desenvolvimento. b) o conceito de treinamento inclui apenas a melhoria do desempenho pro�ssional. c) o novo cenário corporativo exige uma capacitação mais técnica dos funcionários. d) o treinamento é um investimento da organização nos funcionários. e) visa preparar o pro�ssional apenas para o cargo que desempenha ou vai desempenhar. 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 12/34 Várias transformações vêm ocorrendo no mundo e algumas já foram mencionadas aqui. Pode-se citar o aumento da competitividade, que impacta a cultura organizacional e as instituições, sejam no âmbito público ou privado. Essas instituições buscam maneiras de se adaptar ao novo cenário que se con�gura diariamente. O desenvolvimento organizacional (DO) compreende as ações que promovem as mudanças dentro de uma organização. Segundo essa a abordagem do DO, as instituições devem focar mais nas pessoas do que nas técnicas para realizar as mudanças necessárias ao seu crescimento e desenvolvimento. As instituições começaram a perceber que o capital intelectual é imprescindível ao desenvolvimento da organização e que grande parte das vantagens das organizações advém das boas relações estabelecidas entre a organização e os pro�ssionais. O DO é um esforço para mudar comportamento, valores e a estrutura da organização, de maneira a ajudar a instituição a se adaptar ao novo contexto. Desenvolvimento OrganizacionalDesenvolvimento Organizacional 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 13/34 O desenvolvimento organizacional considera os ambientes internos e externos da organização e faz uma análise do que precisa ser modi�cado. Todos os membros da organização são convidados a participar. A função principal do desenvolvimento organizacional é transformar os sistemas mecânicos que algumas instituições adotam em sistemas que privilegiam o ser humano, nos quais as relações entre os membros da organização são valorizadas, priorizando o respeito, empatia, colaboração e solução de con�itos através de negociações. Principais Conceitos do Desenvolvimento Organizacional Há alguns conceitos a serem considerados para que o processo de desenvolvimento organizacional possa ser bem compreendido e implementado. Con�ra, a seguir, quais são esses conceitos. Clima Organizacional Clima organizacional é um conjunto de características do ambiente de trabalho percebido pelos funcionários. Essas características podem ser mensuradas e impactam diretamente a motivação e o comportamento dos membros de uma organização. Trata-se de um fator que indica a satisfação dos funcionários em relação ao trabalho que desempenham, como a empresa se comunica, se são valorizados e reconhecidos e se têm o senso de pertencimento à instituição. Cultura Organizacional Cultura organizacional é o conjunto de valores e atitudes que estão presentes em todos os processos e interações entre os colaboradores no dia a dia da empresa. Em outras palavras, é a forma como a empresa se posiciona perante o mercado e seus próprios funcionários. Uma cultura bem desenvolvida aumenta a sensação de pertencimento, engajamento e motivação da equipe, já que todos trabalham juntos por um 18/10/2021 22:00Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 14/34 único propósito. Quando os funcionários se identi�cam com os valores e com o modo de pensar e agir da empresa, o envolvimento é maior e, como consequência natural, a produtividade também aumenta. Estratégias As estratégias são as tarefas desenvolvidas para que se coloque o planejamento em ação e se alcance os objetivos organizacionais. A ideia é colocar todos os recursos disponíveis em ação, criando um modelo que diferencie a instituição das outras. Por que usar o DO? O desenvolvimento organizacional pode ser utilizado em diversas situações, por exemplo: desenvolver a missão de uma instituição; gerenciar con�itos entre indivíduos e equipes; implementar processos e políticas que facilitem o �uxo do trabalho; criar um plano estratégico para tomada de decisões sobre o futuro; criar um ambiente de colaboração visando a melhoria das relações e o aumento da produtividade; avaliar o ambiente de trabalho, identi�cando os pontos fortes e os pontos de melhoria; oferecer treinamento e suporte aos funcionários; facilitar e oportunizar o feedback por meio de sistemas e estratégias. Assim, as estratégias de desenvolvimento organizacional têm como objetivo auxiliar na melhoria dos processos, políticas e relações para que se desenvolva uma cultura organizacional positiva, um clima agradável e aumente a satisfação e engajamento dos funcionários, potencializando os resultados da instituição, seja ela pública ou privada. 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 15/34 praticar Vamos Praticar Com o aumento da competitividade e impacto na cultura organizacional, as instituições, sejam no âmbito público ou privado, buscam maneiras de se adaptar ao novo cenário que se con�gura diariamente. Sobre o desenvolvimento organizacional, marque a alternativa correta. a) As instituições devem focar mais nos processos e técnicas para se desenvolverem. b) É um esforço para manter o comportamento, os valores e a estrutura da organização. c) Considera apenas o ambiente interno da organização e analisa o que precisa ser modi�cado. d) Compreende todas as ações que promovem mudanças dentro de uma organização. e) A sua função principal é transformar os sistemas orgânicos em mecânicos. 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 16/34 As relações de trabalho mudaram ao longo do tempo. A aprendizagem e possibilidade de crescimento e desenvolvimento despertam hoje mais interesse dos pro�ssionais. Portanto, a área de gestão de pessoas passa a desempenhar uma função estratégica nas instituições, com o foco no alcance dos objetivos organizacionais. Essas mudanças trazem novos modelos de gestão, orientados para resultados, que começaram a ser adotados pela iniciativa privada e, posteriormente, pelo setor público. Nesse contexto, a gestão de pessoas assume uma importância estratégica dentro das instituições, uma vez que o capital humano começa a ser considerado como vantagem competitiva. No contexto da administração pública, Schikmann (2010) apresenta como instrumento de gestão estratégica de pessoas, a gestão de desempenho fundada em competências. A gestão de desempenho dos funcionários, seja em instituições públicas ou privadas, é muito importante em um cenário de mudanças sociais, políticas e econômicas, e no advento de inovações tecnológicas. Esse contexto demanda que os pro�ssionais se desenvolvam e adquiram competências Gestão de DesempenhoGestão de Desempenho 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 17/34 para se ajustarem às transformações que ocorrem de forma dinâmica e para que possam atender às exigências desse mercado em constante evolução. Considerando o setor público, as instituições precisam investir nos funcionários para que possa ocorrer melhoria do atendimento aos cidadãos. Conceitos, Métodos e Modelos A gestão do desempenho é um conjunto de atividades que têm como objetivo elevar o nível de desempenho de um indivíduo, de uma equipe e da própria organização. Guimarães e Brandão (2001, p. 12) pontuam que A gestão de desempenho faz parte de um processo maior de gestão organizacional, uma vez que permite rever estratégias, objetivos, processos de trabalho e políticas de recursos humanos, entre outros, objetivando a correção de desvios e dando sentido de continuidade e sustentabilidade à organização. A gestão do desempenho estabelece metas e padrões de desempenho discutidos e acordados entre líderes e seus liderados e permite monitorar o desempenho, mapeando os aspectos que interferem na produtividade. Figura 3.5 - A gestão do desempenho é importante no setor público e privado Fonte: Attila Sindler / 123RF. 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 18/34 Quais fatores in�uenciam o desempenho organizacional? Podem ser fatores externos e internos: cenário sociopolítico-econômico; legislação; globalização; concorrentes; recursos tecnológicos utilizados; recursos disponíveis; competências organizacionais; desempenho individual; aspectos culturais. Resultados Positivos Ligados à Gestão de Desempenho A gestão de desempenho pode gerar bons resultados ao ser implantada. Odelius e Santos (2008) pontuam alguns possíveis resultados positivos dessa gestão: melhoria dos processos de comunicação entre todos os setores e departamentos; monitoramento do desempenho; aumento da qualidade do trabalho e da produtividade; melhoria das condições de trabalho e resultados; valorização dos funcionários, com estímulos ao crescimento e desenvolvimento pessoal e pro�ssional. No entanto, um aspecto negativo que pode emergir da gestão de desempenho é a vinculação da avaliação com a remuneração. O sistema também precisa ser aceito e validado por avaliadores e avaliados, senão não há sentido em aplicá-lo. 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 19/34 Desa�ios de Implantação na Área Pública Apesar da importância e relevância da gestão de desempenho, é possível identi�car algumas di�culdades, problemas e desa�os para sua implantação no setor público. Dentre esses problemas, podemos citar resistências a avaliações; adoção de critérios inadequados e, portanto, que impactam os resultados, tornando-os imprecisos; ausência de políticas efetivas e de integração com outros sistemas da área de gestão de pessoas. As limitações na gestão do desempenho podem estar relacionadas: à ausência de preparo dos gestores ou valores e crenças não alinhados; à resistência para implantação da gestão; ao sistema de gestão de desempenho utilizado (objetivos, critérios de avaliação, monitoramento, mapeamento de resultados e utilização das informações coletadas); à cultura organizacional; saiba mais Saiba mais Para saber mais sobre indicadores de desempenho no setor público, recomendo a leitura de um artigo, disponível em: ACESSAR https://www.e-gestaopublica.com.br/por-que-adotar-indicadores-de-desempenho-na-gestao-publica/ 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 20/34 aos fatores externos à organização (legislação, aspectos econômicos, avanços tecnológicos, composição e formação da força de trabalho, cultura da sociedade onde a organização está inserida etc.). Esses são alguns dos desa�os que o setor público encontra para implantar a gestão de desempenho, um modelo de gestão que vai ao encontro das transformações sofridas pela área de gestãode pessoas. praticar Vamos Praticar A gestão de desempenho é um novo modelo de gestão que implementa mudanças nas organizações. Esse modelo surgiu devido às grandes transformações pelas quais o mundo passa e que afetam as instituições públicas e privadas, sobretudo a área de gestão de pessoas. Sobre a gestão de desempenho, marque a alternativa correta. a) A gestão de desempenho objetiva elevar o nível de desempenho de um indivíduo apenas. b) A gestão de desempenho impõe metas de desempenho estabelecidas pelos gestores. c) Apenas fatores externos interferem no desempenho organizacional. d) Um dos resultados é a melhoria dos processos de comunicação da instituição. e) Um aspecto positivo é a vinculação da avaliação de desempenho com a remuneração. 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 21/34 Você sabe o que é o planejamento de carreira? Existem dois tipos: um que você faz para sua carreira; e outro que a empresa elabora e oferece aos seus funcionários. Trata-se de um conjunto de metas estabelecidas para guiar o crescimento de um pro�ssional. Esse planejamento pode ter diferentes propósitos: promoção de cargos e salário; experiências em outras empresas e fora do país; aquisição de conhecimentos e habilidades; aumento de responsabilidade. No entanto, o planejamento de carreira no setor público pode se diferenciar do setor privado, pois oferece estabilidade. Ao prestar um concurso, é preciso veri�car se o regime de contratação é celetista, pautado na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ou estatutário, o que garante a estabilidade. Mesmo um trabalhador que seja contratado via CLT consegue ter um planejamento de carreira no setor público. O planejamento de carreira é importante, pois a estabilidade pode fazer com que o servidor se acomode e sua carreira �que estagnada; então é Planejamento de CarreiraPlanejamento de Carreira 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 22/34 aconselhável que ele já tenha um plano de carreira desde o início das suas atividades na administração pública. Etapas do Planejamento de Carreira A progressão funcional faz parte do planejamento de carreira no setor público. O que é isso? Os trabalhadores podem ter aumentos salariais de acordo com o tempo de serviço prestado em determinados órgãos públicos. Por exemplo, a cada três anos de serviço, o servidor recebe uma promoção. Não necessariamente o trabalhador ocupará outra função dentro da empresa ou órgão público onde trabalha, mas receberá um aumento de salário. Essa progressão pode estar condicionada a um resultado satisfatório na avaliação de desempenho. O que fazer para aumentar as chances de ser promovido, para ter um desempenho melhor? Há algumas ações que podem ser planejadas pelo próprio servidor, como: desenvolver conhecimentos de natureza especí�ca de seu trabalho e em tecnologia da informação; obter certi�cações; buscar titulações acadêmicas; conhecer bem a legislação e seus direitos. Saiba que, de acordo com Ribeiro (2017, on-line) “o Estatuto dos Servidores Públicos Federais (Lei 8.112/1990) regulamenta a possibilidade de afastamento por até 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 23/34 quatro anos para cursar mestrado ou doutorado, sem prejuízo de sua remuneração (artigo 96-A)”. É importante constatar que a administração pública incentiva o estudo. Outra alternativa é estudar fora do país, �nanciado pelo governo, ou se dedicar a algum outro projeto, podendo �car até dois anos afastado, sem remuneração. Existem várias possibilidades de investimento na carreira, e é importante continuar estudando para obter aprovação para outros cargos públicos. No entanto, estabelecer metas tangíveis, claras e especí�cas é o primeiro passo dessa caminhada. Desa�ios para Implantação do Plano de Carreira no Setor Público Apesar de existir um planejamento de carreira, uma possibilidade de ascensão e desenvolvimento do pro�ssional do setor público, há alguns desa�os a serem enfrentados. Um dos principais desa�os é a acomodação que a estabilidade pode provocar no servidor público. Uma vez que o funcionário se sente seguro, ele pode não desejar se empenhar e, com isso, saiba mais Saiba mais Saiba mais sobre a legislação que regulamenta o trabalho dos servidores públicos federais. Trata-se da Lei 8.112/1990. Ela pode ser encontrada no site a seguir: ACESSAR http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 24/34 �car estagnado. Uma possível consequência da falta de empenho do servidor é a prestação de um péssimo serviço à população. Portanto, se não houver um incentivo ao planejamento e desenvolvimento da carreira do servidor, a sociedade pode ser prejudicada por um serviço de má qualidade. Outro obstáculo ao plano de carreira e à promoção dos servidores é o excesso de cargos comissionados. O alto contingente desses cargos, chamados de cargos de con�ança, pois são escolhidos pelas autoridades públicas, pode gerar desmotivação dos servidores que tiveram que prestar concurso público. Se esses cargos forem mal distribuídos ou mal aplicados, podem ocasionar problemas de relacionamentos, gerar um clima organizacional tóxico e consequente desmotivação, insatisfação e doenças como estresse, síndrome do pânico e burnout e até depressão. ti reflitaRe�ita Como motivar o servidor público a buscar o desenvolvimento de sua carreira se ele já possui estabilidade? O que a área de gestão de pessoas poderia fazer para aumentar essa motivação e engajamento? Leia sobre o assunto no site a seguir: <https://jus.com.br/artigos/31928/motivacao-no- setor-publico> https://jus.com.br/artigos/31928/motivacao-no-setor-publico 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 25/34 praticar Vamos Praticar O planejamento de carreira faz parte não apenas da iniciativa privada, mas também dos cargos no setor público, porém pode funcionar de maneira um pouco diferente. Sobre esse planejamento é correto a�rmar que a) a ascensão na carreira depende apenas de iniciativas do servidor público. b) o servidor só progride na carreira por tempo de serviço. c) o servidor que tem estabilidade progride na carreira mais rapidamente. d) a progressão funcional pode estar associada à avaliação de desempenho. e) o estatuto do servidor federal permite que ele estude fora do país sendo remunerado. 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 26/34 indicações Material Complementar L I VRO Gestão de Pessoas: Práticas em Treinamento e Desenvolvimento Dione Gomes, Ivelise Fortim e Juliana Aparecida Camilo Editora: Senac/SP ISBN: 978-8539622115 Comentário: Conhecimentos e habilidades podem e devem ser desenvolvidos e aprimorados no trabalho. O livro auxilia, desde estudantes no início da carreira até gestores e pro�ssionais já atuantes no mercado, a compreenderem a importância da aprendizagem organizacional, bem como o levantamento da necessidade de treinamento e escolhas de métodos e 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 27/34 técnicas mais adequadas, juntamente com a implantação e avaliação dos programas. F I LME A luta pela esperança (Cinderella man) Ano: 2005 Comentário: Essa é a história de um boxeador, Jim Braddock (Russell Crowe), chamado de Cinderela, que superou muitas di�culdades para se tornarum campeão. Nesse �lme, encontramos motivação, treinamento e desenvolvimento, planejamento de carreira, capacidade de enfrentar obstáculos e desa�os, �exibilidade e capacidade de automotivação. Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer disponível em: TRAILER 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 28/34 conclusão Conclusão Nesta unidade, entendemos como a área de gestão de pessoas passa a ser mais estratégica quando começa a dar mais valor para o capital intelectual, pois este se torna uma vantagem competitiva. Re�etimos, com mais profundidade, sobre como os processos de aprendizagem ocorrem nas instituições, por meio da aprendizagem formal (programas de treinamento e desenvolvimento) e informal (observações, orientações, experiências), e como esses processos são importantes para a motivação, engajamento e satisfação dos funcionários. Além disso, compreendemos os processos de desenvolvimento organizacional e conhecemos os novos modelos de gestão estratégica, como a gestão de desempenho, suas potencialidades e desa�os. Por �m, estudamos o planejamento de carreira, suas etapas e as di�culdades de implantação no setor público. Até a próxima! referências Referências Bibliográ�cas 18/10/2021 22:00 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736182… 29/34 ABBAD, G. S.; BORGES-ANDRADE, J. E. Aprendizagem humana em organizações de trabalho. In: ZANELLI, J. C.; BORGES ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (Coord.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. BERGUE, Sandro Trescastro. Gestão de pessoas em organizações públicas. 3. ed. Caxias do Sul: Educs, 2010. BOHLANDER, George; SNELL, Scott; SHERMAN, Arthur. Administração de recursos humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. BRANDÃO, Hugo Pena; GUIMARÃES, Tomás de Aquino. Gestão de competências e gestão de desempenho: tecnologias distintas ou instrumentos de um mesmo construto? RAE- Revista de Administração de Empresas, jan/mar. 2001. 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