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Descongestionantes, antitussígenos, mucolíticos, expectorantes

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FARMACOLOGIA Eduely Turbino – 5ª Etapa – M2 
Descongestionantes, Antitussígenos, Mucolíticos 
e Expectorantes
•FUNÇÃO: obtenção de oxigênio a partir do ambiente 
externo e remoção do dióxido de carbono produzido 
pelo corpo no metabolismo célula. 
•SNC coordena a ação do músculo respiratória 
 SNA simpático: broncodilatação 
 SNA parassimpático: broncoconstrição 
•Controlado pelo pH, PO2 e PCO2 
•Respiração depende da função da musculatura 
estriada intercostal e diafragma podendo ser 
interrompida por bloqueadores musculares 
•O calibre das vias áreas pode ser alterado por 
fármacos de ação adrenérgicas e anticolinérgicas 
•A tosse é um mecanismo de defesa das vias aéreas 
•Processos inflamatórios de origem alérgica, irritativa 
ou infecciosa podem envolver as vias áreas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINTOMAS 
 Congestão nasal e rinorreia; 
 Rinites; 
 Faringite (dor de garganta); 
 Resfriado, Gripe comum e H1N1; 
 Tosse (Pneumonia Bronquite aguda); 
 Bronquite crônica; 
 Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); 
 Asma; 
 
➔ É uma resposta reflexa decorrente da 
congestão nasal e/ou da irritação da mucosa 
➔ Quando este sinal ocorre em salvas, isto é, 
repetidos, e é acompanhado de lacrimejamento, 
rinorreia aquosa, prurido nasal e ocular, e congestão 
nasal, podendo ser um sinal sugestivo de 
rinoconjuntivite alérgica 
 
➔ A congestão nasal é um sinal frequente que 
ocorre em decorrência da dilatação de vasos 
sanguíneos nasais → usar agonistas 1 para causar 
vasoconstrição 
➔ A mucosa fica edemaciada, geralmente com 
hiperemia e encoberta por secreção mucoide 
•Fatores desencadeantes 
▪ Agente causal 
▪ Idade do paciente 
▪ Existência de intercorrências clínicas ou de 
sinais e sintomas concomitantes, como infecções das 
vias aéreas superiores (IVAS) 
▪ Rinite persistente 
▪ Uso contínuo de medicamentos 
▪ Tabagismo ativo ou passivo 
▪ Existência de corpo estranho 
▪ Poluição ambiente 
▪ Agentes relacionados ao trabalho e alérgeno 
•Fatores que agravam os sinais e sintomas: 
▪ Temperatura ambiente e umidade do ar 
 Permanecer em lugar frio ou úmido não 
aumenta a possibilidade de surgimento do 
espirro ou da congestão nasal; no entanto, 
ar excepcionalmente seco é fator 
predisponente, assim como mudanças 
bruscas de temperatura 
▪ Poluição ambiente interna (domiciliar) 
 A obstrução nasal está associada à 
poluição do ar. Os principais 
desencadeantes do meio ambiente são: 
ácaros, fungos, pólen, fezes, urina, 
componentes de insetos e de animais que 
têm pelo ou pena 
FARMACOLOGIA Eduely Turbino – 5ª Etapa – M2 
▪ Poluição ambiente externa ou irritantes 
inespecíficos 
 Os principais irritantes inespecíficos, por 
resposta não imunológica, são: a fumaça 
do cigarro, a serragem de madeira e os 
compostos voláteis, como os utilizados 
em produtos de limpeza e construção 
civil 
•Tratamento: 
▪ Anti-histamínicos; 
▪ Descongestionantes nasais (agonistas 1); 
▪ Solução de cloreto de sódio; 
▪ Combinação de anti-histamínico + 
descongestionante nasal + analgésico. 
SOLUÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO 
•Fluidifica e diminui a viscosidade do muco nasal 
•Posologia é bastante flexível e ampla 
•Não deve ser utilizado somente em período de crise 
•RAM: Não há relatos 
•Precauções: contaminação do medicamento 
 
 
 
 
 
 
 Apresentações: gotas, spray nasal 
 Pode usar SF 09% também! 
DESCONGESTIONANTES NASAIS 
MEDICAMENTOS DE USO TÓPICO: Nafazolina, 
Oximetazolina, Xilometazolina 
 Agonistas do sistema simpático, receptores 
α1 → causam vasoconstrição (taquicardia) 
▪ Evitar pacientes idosos, com glaucoma e 
grávidas 
 Nafazolina (Naridrin, Neosoro) - 2 a 4 
gotas em cada narina, 4 a 6 vezes ao dia (dependência 
pelo nº de vezes de uso no dia) 
 Xilometazolina (Nasex) - 2 a 4 gotas do 
medicamento, quando necessário, até 3 vezes ao dia 
(a cada 8 a 10 horas) 
 Cloridrato de Oximetazolina (Afrin) - 
0,5mg/mL - 2 ou 3 atomizações em cada narina, de 12 
em 12 horas (melhor prescrição) 
 Ocorre: morte dos neurônios sensoriais do 
nariz = isquemia 
 RAM: irritação local passageira (queimação, 
ardência, espirros). Náuseas, Cefaleia. Se uso em 
excesso = absorção = Taquicardia, ↑PA 
MEDICAMENTOS DE USO SISTÊMICO: Efedrina, 
Pseudoefedrina, Fenilefrina 
 Agonistas do sistema simpático, receptores 
α1 → causam vasoconstrição 
 RAM: nervosismo, tremores, insônia, 
vertigem, aumento da pressão, taquicardia 
 Precauções: Pacientes com Glaucoma, 
Grávidas e Hipertensos 
ANTI-HISTAMÍNICOS 
•Histamina – Relação direta no Processo Alérgico / 
Excelente vasodilatador 
•Atua nos Receptores H1, H2, H3 e H4 
(principalmente H1) 
 1º Geração: difenidramina, hidroxizina, 
clorfeniramina e prometazina 
 2º e 3º Geração: loratadina, cetirizina, 
levocetirizina, desloratadina e fexofenadina 
(recomenda-se mais por menores efeitos) 
 Uso tópico nasal na forma de sprays nasais de 
azelastina e olopatadina. 
•RAM: fadiga, cefaleia, sonolência, boca seca, 
transtornos gastrintestinais como náuseas e gastrite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Manobra expiratória explosiva que é reflexa ou 
intencionalmente executada para limpar as vias 
respiratórias → PROTEÇÃO 
•Serve para remoção do excesso de secreções e 
CARO 
“água do 
mediterrâneo” 
FARMACOLOGIA Eduely Turbino – 5ª Etapa – M2 
corpos estranhos, como por exemplo, partículas de 
pó contidos nas vias respiratórias e pode ajudar na 
recuperação de infecções respiratórias. 
•É o QUINTO 
SINTOMA mais 
comum que leva o 
paciente ao 
atendimento 
médico. 
 
•Classificação: 
 Aguda: até 3 semanas. 
 Subaguda: persistente entre 3 e 8 semanas. 
 Crônica: > 8 semanas. 
 Classificada conforme a presença de 
secreção: 
▪ Seca → uso de antitussígenos 
▪ Produtiva → uso de mucolíticos e 
expectorantes, mas nunca com 
antitussígenos 
•Causas mais comuns de tosse aguda: 
▪ Resfriado – vias áreas superiores 
▪ Bronquite – vias áreas inferiores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Causas mais comuns de tosse subaguda: 
▪ Hiper-reatividade das vias respiratórias após 
a resolução de uma infecção respiratória viral 
ou bacteriana (ou seja, tosse pós-infecciosa) 
•Causas mais comuns de tosse crônica: 
▪ Asma 
▪ Rinossinusite 
▪ Doença do refluxo gastresofágico (DRGE) 
FISIOPATOLOGIA DA TOSSE 
•O reflexo da tosse envolve cinco grupos de 
componentes: receptores de tosse, nervos 
aferentes, centro da tosse, nervos eferentes e 
músculos efetores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECEPTORES DA TOSSE: encontrados em grande 
número nas vias aéreas altas, da laringe até a carina, 
e nos brônquios 
 Além disso, também na cavidade nasal e os 
seios maxilares (nervo trigêmio aferente), faringe 
(nervo glossofaríngeo aferente), canal auditivo 
externo e a membrana timpânica, a pleura, o 
estômago (nervo vago aferente), pericárdio e 
diafragma (nervo frênico aferente), e o esôfago. 
 Os receptores de tosse não estão presentes 
nos alvéolos e no parênquima pulmonar. Portanto, 
Receptores de tosse (distribuídos 
pelas vias aéreas e em localização 
extratorácica) 
Nervos aferentes 
(NERVO VAGO) 
Estímulo 
irritativo 
estimulam 
Centro da tosse no 
cérebro (localizado 
difusamente na 
medula espinhal) 
Libera 
neurotransmissores 
Estimula os Nervos 
eferentes 
Ativa os músculos 
efetores 
USO DE ANTITUSSÍGENOS 
DE AÇÃO CENTRAL 
USO DE ANTITUSSÍGENOS 
DE AÇÃO PERIFÉRICA 
FARMACOLOGIA Eduely Turbino – 5ª Etapa – M2 
um indivíduo poderá apresentar uma pneumonia 
alveolar com consolidação extensa, sem apresentar 
tosse 
ESTÍMULO IRRITATIVO: 
 Mecanismos químicos (gases), 
 Mecanismos mecânicos (secreções, corpos 
estranhos), térmicos (ar frio, mudanças bruscas de 
temperatura) 
 Mecanismos inflamatórios (asma, fibrose 
cística). 
 Tromboxane, leucotrieno C4, histamina, 
taquicininas, metacolina e também pelo esforço 
inspiratório e expiratório com a glote fechada 
NEUROTRANSMISSORESNO CENTRO DA TOSSE: 
 Glutamato – receptor NMDA-R 
o Usar antagonista de receptor NMDA-R 
 
 
 
 Endorfinas – receptor opioide (mu ou ) 
o Usar agonista de receptor opioide  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS EFETORES E FASES: 
•Fase inspiratória: maior eficácia da tosse 
•Fase compressiva: 
▪ Fechamento da glote por cerca de 0,2 
segundos, e ativação do diafragma e dos músculos da 
parede torácica e abdominal que, aumentando a 
pressão intratorácica até 300 mmHg, comprimem as 
vias aéreas e os pulmões. 
•Fase expiratória: 
▪ Abertura súbita da glote com saída do ar em 
alta velocidade, podendo atingir fluxos de até 12 L/s, 
ocasionando o som característico da tosse 
•Fase relaxamento: 
▪ Relaxamento da musculatura e retorno das 
pressões aos níveis basais. 
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO 
 Hidratação 
 Ingestão de bebidas quentes 
 Elevar a cabeceira da cama e manter boa 
ventilação do quarto (importante no caso da tosse 
produtiva). 
 Fazer o uso de mel, pois ele promove o 
revestimento da mucosa irritada, aliviando a irritação 
(importante para a tosse seca) 
 Evitar exposição a fatores alergênicos, 
ambientais ou ocupacionais que tenham relação com 
o início ou piora da tosse, como ar seco e fumaça de 
cigarro. 
 Manter os cômodos da casa ou do escritório 
limpos e ventilados 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
 ANTI – TUSSÍGENOS (se tosse seca) 
▪ Codeína (setux®); 
▪ Dextrometorfano (silencium®); 
▪ Dropropizina (notuss®, eritós®, vibral®); 
▪ Cloperastina (seki®) 
 EXPECTORANTE IRRITANTE (se tosse produtiva) 
▪ Iodeto de potássio 
 MUCOLÍTICOS (se tosse produtiva) 
▪ Acetilcisteína (fluimucil®); 
▪ Ambroxol (mucoxolan®); 
▪ Bromexina (bisolvon®); 
▪ Carbocisteína (mucotoss®); 
▪ Guaifenesina (vick®); 
▪ Hedera helix (abrilar®) 
 
Quando o receptor  é estimulado → 
hiperpolarização → inibição do 
centro da tosse 
Quando o Glutamato se liga no receptor NMDA-R → 
ocorre potencial de ação → estímulo do centro da tosse → 
por isso usa-se o antagonista 
FARMACOLOGIA Eduely Turbino – 5ª Etapa – M2 
 BRONCODILATADORES (se for necessário) 
▪ Salbutamol (aerolin®); 
▪ Terbutalina (bricanyl®); 
▪ Fenoterol (berotec®); 
▪ Formoterol, salmeterol 
ANTITUSSÍGENOS 
AÇÃO CENTRAL 
•Agentes que suprimem ou inibem a tosse, atuando 
no nível central, deprimindo o centro bulbar que 
controla o reflexo da tosse. 
•Usados tipicamente no tratamento da tosse seca. 
•Melhora é discreta, e deve-se em parte ao fato de a 
dose efetiva estar muito elevada 
•Dividem-se em: narcóticos (agonista do receptor 
opioide  = codeína) e não-narcóticos (antagonista 
do receptor NMDA-R) 
 Não são muito prescritos, pois para causar 
uma efetividade na tosse do paciente é necessária 
uma dose muito elevada 
Codeína 
Cloperastina 
Clobutinol 
Dropropizina 
Levodropropizina 
Dextrometorfano 
BROMIDRATO DE DEXTROMETORFANO: 
 Indicação tosse seca irritativa (não produtiva) 
 Antagonista do Receptor NMDA-R 
 RAM: tontura, sonolência e fadiga 
 Contra Indicação – junto com IMAO 
 O dextrometorfano possui um antídoto 
específico que é a naloxona e, portanto, tem sido 
considerado o medicamento antitussígeno mais 
seguro, caso haja intoxicação!! 
 
CODEÍNA: 
 Agonista do Receptor opioide  
 Crianças: 0,2 a 1 mg/kg/dia em 4 doses 
 Adultos: 15 a 30 mg de 6 em 6 horas 
 RAM: constipação intestinal, retenção 
urinária, náuseas, vômitos, sonolência, confusão 
mental, boca seca e reações alérgicas 
 Não muito prescrito para tosse → usado mais 
para o tratamento da dor como opioide analgésico 
CLOPERASTINA: 
 Age seletivamente inibindo o centro da tosse: 
antagonista de receptor NMDA do glutamato 
 Ação periférica também (anti-histamínico): 
▪ ação anti-edematogênica: diminuição do 
edema na árvore traqueobrônquica 
▪ ação relaxante da musculatura 
brônquica: diminuição do broncoespasmo 
desencadeado pela histamina e 
acetilcolina – Ação anti-histamínica 
▪ ação anti-irritativa: foi demonstrada a 
ação anticongestiva e anti-irritativa sobre 
a mucosa brônquica em cobaias 
submetidas à nebulização com histamina, 
que induz à congestão e irritação das 
mucosas das vias aéreas. 
 Crianças: 0,5-1,0 mL/Kg/dia de xarope ou 1-2 
gotas/kg/dia dividida em 3 doses diárias 
 Adultos: 10 mL de xarope ou 20 gotas da 
suspensão oral, 3 vezes ao dia 
 RAM: sonolência e reação alérgica 
CLORIDRATO DE CLOBUTINOL: 
 Age seletivamente inibindo o centro da tosse: 
antagonista de receptor NMDA do glutamato 
 Adultos e crianças acima de 12 anos 
▪ 40mg a 80mg (1 a 2 copos-medida) 3 vezes 
ao dia. 
 Crianças de 6 a 12 anos 
▪ 30mg a 40mg (3⁄4 a 1 copo medida) 3 
vezes ao dia. 
 Crianças de 3 a 6 anos 
▪ 20 mg a 30 mg (1⁄2 a 3⁄4 de copo medida) 
3 vezes ao dia. 
 Crianças de 2 a 3 anos 
▪ 20mg (1⁄2 copo-medida) 3 vezes ao dia. 
 RAM: agitação, tremores, exantema 
pruriginoso, náuseas, vômitos, vertigens, fadiga e 
queixas gastrintestinais. 
FARMACOLOGIA Eduely Turbino – 5ª Etapa – M2 
AÇÃO PERIFÉRICA 
DROPROPIZINA: 
 Atua nos receptores periféricos (↓ 
estimulação) e nos seus condutores aferentes, 
envolvidos no reflexo da tosse, através da redução da 
excitabilidade dos receptores traqueo-brônquicos 
 Adultos e crianças maiores de 12 anos: 30mg 
(1 copo dosador [10mL] para adulto), 4 vezes ao dia. 
 Crianças de 2 a 3 anos: 3,75mg a 7,5mg (2,5 a 
5mL da seringa dosadora para criança), 4 vezes ao dia. 
 Crianças acima de 3 anos: 10mg (10mL (1 
seringa dosadora)) 4 vezes ao dia. 
 RAM: hipotensão, náusea, sonolência e 
eritema 
LEVODROPROPIZINA: 
 Diminuição da Ação dos Receptores 
periféricos 
 Ação anti-histamínica: broncoespasmo 
produzido pela histamina 
 Crianças: 1 mg/kg até três vezes ao dia, 
totalizando uma dose diária de 3 mg/kg 
▪ 10 - 20 kg: 3 ml do xarope até três vezes 
ao dia. 
▪ 21 - 30 kg: 5 ml do xarope até três vezes 
ao dia. 
▪ 1 Gota contém 3 mg 
 Adultos e Crianças acima de 12 anos: 60 mg 
(10 ml ou 20 gotas), 3 vezes ao dia. 
 RAM: náuseas, dor abdominal, diarreia, 
tontura, sonolência, cefaleia e processos alérgicos 
 Mais prescrito!! Por conta da ação anti-
histamínica 
EXPECTORANTES 
•Agentes que estimulam os mecanismos de 
eliminação do muco, como o movimento ciliar, que 
impulsiona a secreção até a faringe. 
•Tem ação irritante da mucosa brônquica para 
facilitar a expulsão da secreção; podem aumentar a 
atividade das glândulas secretoras, incrementando a 
quantidade e fluidez do muco. 
 Não são muito prescritos – muitas RAM e 
pouca eficácia 
IODETO DE POTÁSSIO: 
 Irritação das terminações sensitivas do vago 
da mucosa gástrica, o que provoca um substancial 
aumento da secreção do fluído respiratório, 
diminuindo assim a viscosidade do muco 
 Criança: 100mg, 3 a 4 vezes ao dia ou a 
critério médico (xarope) 
 Adulto: 200mg, 4 vezes ao dia (xarope) 
 RAM: simula um resfriado, com coriza, 
espirros, irritação ocular e edema palpebral; tosse 
produtiva. Pode causar edema pulmonar. 
MUCOLÍTICOS 
•Agentes que atuam promovendo a liquefação do 
muco, de forma a torná-lo mais fluido e facilitar sua 
expulsão 
•Diminuem a viscosidade da secreção mucosa 
brônquica, de 2 formas: 
✓ Muda a estrutura do muco, deixando mais 
fluido (os principais mucolíticos realizam isso) 
✓ Aumentando a excreção de muco, pois, 
quanto ↑ muco = ↓ viscosidade = + fácil excreção 
•Mucolíticos em geral podem diminuir ou romper a 
barreira mucosa de proteção gástrica → por isso, 
deve-se ter cautela em paciente com histórico de 
úlcera gástrica ou duodenal. 
 Cuidado em pacientes acamados → acúmulo 
de muco → PNEUMONIA 
: glicoproteína (esqueleto proteico com 
diversas cadeias de açúcares – cerca de 10) 
▪ Aminoácidos: treonina, serina, cisteína 
 A cisteína interage por pontes de 
dissulfeto 
ACETILCISTEÍNA: 
 Destrói as pontes de dissulfeto das 
macromoléculas mucoproteicas presentes na 
secreção brônquica 
 Esta ação farmacológica realiza-se graças à 
presença de umgrupo sulfidrilo(-SH) livre na 
molécula que lhe proporciona a sua atividade 
biológica. 
 Uso intravenoso não como antídoto - infusão 
lenta em solução salina ou solução glicosada 5%. 
▪ Adultos: 1 ampola, 1 ou 2 vezes por dia. 
▪ Crianças acima de 2 anos: Meia ampola, 1 
ou 2 vezes por dia 
 Uso inalatório 
▪ Nebulização (adultos e crianças acima de 
2 anos): 1 ampola em cada sessão, diluída 
em igual quantidade de soro fisiológico de 
1 a 2 sessões por dia 
 Solução nasal 
▪ Adultos: 2 a 3 jatos (nebulizações) em cada 
narina de 3 a 4 vezes ao dia. 
▪ Crianças acima de 2 anos: 1 a 2 jatos 
(nebulizações) em cada narina de 3 a 4 
vezes ao dia. 
FARMACOLOGIA Eduely Turbino – 5ª Etapa – M2 
 Comprimido efervescente/Granulado e 
Xarope → mais prescrito é o xarope 
▪ De maneira geral a posologia de 
Acetilcisteína (substância ativa) é de 9 a 15 
mg/kg/dia. 
▪ ATENÇÃO: existe xarope infantil e xarope 
adulto!!! Deixar claro na prescrição!!! 
Pois normalmente a dosagem vai ser a 
mesma (5ml) tanto para adultos quanto 
para crianças 
 RAM: náuseas, vômitos e redução do apetite, 
podendo desencadear broncoespasmos 
 A presença eventual de odor sulfuroso não 
indica alteração dos produtos, pois é próprio do 
princípio ativo → o cheiro ruim é normal! 
 Não deve ser administrado a pacientes com 
ulcera péptica ativa. 
 Deve ser administrado com cautela em 
pacientes com gastrite 
CARBOCISTEÍNA: 
 Altera a síntese das glicoproteínas 
▪ Aumenta a produção de 
sialoglicoproteínas (contêm ácido siálico 
como um de seus carboidratos) → muda a 
estrutura do muco 
▪ Secreção mais fluida 
 RAM: distúrbios gastrintestinais, como: 
náuseas, diarreia e desconforto gástrico. 
 Contra Indicações: as mesmas da 
acetilcisteína 
 Xarope 
▪ Crianças entre 5 e 12 anos de idade: ½ a 1 
copo-medida (5-10mL) de xarope 
pediátrico (o que equivale a 100mg e 
200mg carbocisteína), 3 vezes ao dia. 
▪ Adultos: ½ a 1 copo-medida (5-10mL) de 
xarope adulto (o que equivale a 250 e 
500mg de carbocisteína). 
 Solução oral: 
▪ Crianças entre 2 e 5 anos de idade: 2 
gotas/kg de peso de carbocisteína solução 
oral (gotas), o que equivale a 5 mg de 
carbocisteína/kg de peso, 3 vezes ao dia. 
OBS: entre a acetilcisteína e carbocisteína, não há 
diferenças em relação a vantagens ou desvantagens 
de efeito terapêutico 
BROMEXINA: 
 Derivado sintético do princípio ativo vegetal 
vasicina 
 Aumenta a secreção de muco, reduzindo a 
viscosidade. Além disso aumenta a atividade ciliar 
 Crianças de 2 a ≤ 6 anos - 6mg/dia. 
 Crianças acima de 6 a ≤ 12 anos - 12mg/dia. 
 Adultos e adolescentes acima de 12 anos - 
24mg/dia. 
 RAM: Náusea, Vômito e Diarreia. 
 Não é muito prescrito 
AMBROXOL: 
 Aumenta a secreção de muco, reduzindo a 
viscosidade. Além disso aumenta a atividade ciliar. 
 Xarope 
▪ Criança: 0,5 mg por Kg, 3 vezes ao dia 
▪ Adulto: 5 mL por via oral, 3 vezes ao dia 
(Xarope Adulto). 
 Solução oral: 0,5 mg por Kg, 3 vezes ao dia 
 Solução oral para inalação: 0, 6mg por Kg, 1 
ou 2 vezes ao dia 
 RAM: náusea, vômitos; diarreia; dispepsia; 
dor abdominal. 
HEDERA HELIX: Abrillar 
 Fitoterápico: extrato seco de folhas de 
Hedera Helix L. (substância ativa) 
 Aumentam a produção ou age sobre o muco 
reduzindo a viscosidade. Tem ação broncodilatadora 
▪ Crianças entre 2 anos e 7 anos: 2,5 ml três 
vezes ao dia. 
▪ Crianças acima de 7 anos: 5 ml três vezes 
ao dia. 
▪ Adultos: 7,5 ml três vezes ao dia. 
 RAM: Diárreia 
 Na prática até crianças de 6 meses tomam, 
mesmo não havendo comprovação científica! 
OBS: Cuidado com xaropes em crianças diabéticas! 
→ preferir outras soluções orais 
OPÇÕES DE TRATAMENTO COM FITOTERÁPICOS 
(MIPS – MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO) 
 Alcaçuz (Glycyrrhiza glabra L.) 
 Anis (Pimpinela anisum L.) 
 Badiana (Illicium verum Hook) 
 Eucalipto (Eucalyptus globulus Labill.) 
▪ Funcho (Foeniculum vulgare Miller) 
 Guaco (Mikania glomerata Spreng) - 
guaiacol 
 Hortelã (Mentha piperita L.) 
 Polígala (Polygala senega L.) 
 Sabugueiro (Sambucus nigra L.)

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