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Determinação de Inalantes por Química de Via Úmida

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
Turma do 6° período de Biomedicina
Débora Silveira
Carla Daniela
Nayara Moura
Jhunia Fernandes
Keronllyn de Paiva
Sabrina Maria Clara
 
RELATÓRIO AULA PRÁTICA: 
Determinação de Inalantes por Química de Via Úmida
CONTAGEM
2021
Sumário
1 INTRODUÇÃO	3
1.1	OBJETIVO	5
2 MATERIAS E MÉTODOS	5
2	TABELA	9
1 INTRODUÇÃO
Os inalantes são quaisquer substâncias, gasosas, líquidas, aerossóis ou até sólidas, administradas como gases ou vapores, gerando um efeito intoxicante. São rapidamente absorvidos pelo pulmão por serem voláteis e lipofílicos. Possuem toxicidade aguda e crônica em diversos órgãos e sistemas e geram dependência e crise de abstinência (SOUZA, 2016, p.4). 
O abuso de solventes de cola no Brasil constitui preocupação crescente frente ao aumento do número de usuários, na maioria crianças e adolescentes de baixo nível socioeconômico (PEDROSO, 1989). É de fácil acesso e por isso, muito usado por crianças e adolescentes. Tem rápida absorção pulmonar e às suas características lipofílicas, que permitem fácil deposição nos neurônios, causando sintomas semelhantes aos provocados pelo álcool, como euforia e embriaguez (SOUZA,2016). Devido seus sintomas parecer com embriaguez, dificilmente se percebe seu uso, precisando muitas das vezes o usuário ser visto usando.
Outras alterações clínicas e laboratoriais também são úteis para diagnosticar o abuso dessas substâncias, como dor de cabeça, alucinação, tinido, fala enrolada, desorientação, convulsão, diplopia, nistagmo, midríase, perda de olfato, cialorréia, epistaxe, náusea, vômito, anorexia, tosse, espirro e chiado, parestesia nas extremidades dos membros, tremor de extremidade, ataxia, fraqueza muscular e diminuição dos reflexos tendinosos profundos, acompanhados também de oscilações de humor, irritabilidade, ataques de riso e violência e comportamento irresponsável e arrogante (SOUZA, 2016, p.4). 
A intoxicação caracteriza-se pelo desenvolvimento de síndromes específicas devidas à ingestão recente (ou exposição) à substância. O tratamento da intoxicação aguda visa à retirada ou à recuperação dos efeitos agudos das substâncias (AMARAL, 2010). Intoxicação é a anormalidade do sistema nervoso central (SNC) e outros sistemas, devido ao uso de alguma substância. 
O uso de inalantes traz alguns prejuízos para o usuário que Amaral (2010) classificou em: 
1. Intoxicação sem doença psiquiátrica, incluída a dependência química. Abordagem da intoxicação e orientações gerais.
2. Intoxicação com suspeita de diagnóstico de dependência química, sem outra doença psiquiátrica. Abordagem da intoxicação, avaliação diagnóstica de TUS, sensibilização do paciente e familiares, encaminhamento para tratamento. 
3. Intoxicação com comorbidade psiquiátrica e dependência química. Abordagem da intoxicação, avaliação diagnóstica de TUS e outros transtornos psiquiátricos, sensibilização do paciente e familiares, encaminhamento para tratamento.
(AMARAL, 2010, p.105).
A origem dos inalantes em sua grande maioria é do petróleo. Alguns representantes de inalantes são: Benzina, éter, clorofórmio, tolueno, benzeno, metanol, querosene, gasolina, acetona, tetracloreto de carbono (tira-manchas e limpeza de tapetes e carpetes), oxido nitroso (gás hilariante), thinner, errorex, esmalte para unhas, tintas em geral, fluído para isqueiro, fibras sintéticas (orelhão), desodorantes, spray para cabelo, limpador e polidor de móveis e carros, cola de sapateiro e de aeromodelismo, lança-perfume (mistura de éter com clorofórmio) e o álcool, segundo o CENPRE (Centro Regional de Estudo, Prevenção e Recuperação de Dependentes químicos).
O CENPRE classifica os inalantes conforme sua utilização:
1. Como utilização comercial: São encontrados como dissolventes para ceras, colas, graxas, tintas, óleos, em perfumes, corantes, resinas e como combustíveis. 
2. Como utilização médica: O éter e o clorofórmio foram muito utilizados como anestésicos, sendo abandonados pelo risco em sua capacidade de inflamar e causar alterações cardiovasculares. 
3. Como extratores de outras substâncias: O éter, acetona e demais representantes, podem ser usados para extração de outras drogas psicotrópicas como a cocaína e o “crack”.
Segundo (SKOOG , 2001), A análise química consiste na aplicação de um processo ou de uma série de processos para identificar ou quantificar uma substância, ou os componentes de uma solução ou mistura ou, ainda, determinar a estrutura de compostos químicos. A análise possibilita a determinação da composição, pureza e qualidade de uma amostra. Os Procedimentos de Dissolução e Decomposição de Amostras - Pirólise úmida ou digestão por via úmida: consiste no tratamento da amostra sólida com um ou mais ácidos e no aquecimento da mistura resultante, de modo a produzir uma solução clara sem que haja perda do elemento a ser determinado. Aquelas análises clássicas que são realizadas em bancadas e requer reagentes específicos para sua identificação(https://www.digitalwater.com.br/metodos-analises-quimicas-quantitativas-qualitativas).
Segundo Chinaglia, 2018 o uso abusivo de drogas é um dos males que assola populações em todo o mundo, causando dependência e destruindo famílias, são comercializadas amplamente de forma ilegal, sendo muito difícil estancar tais vendas.
O uso abusivo de substâncias orgânicas voláteis (SOV), como por exemplo diclorometano, clorofórmio, tricloroetileno e tolueno, é um grave problema de saúde pública. Fatores como a facilidade de acesso, o baixo custo e não serem substâncias ilegais (como a cocaína e MDMA) são atrativos desta classe de drogas de abuso, que possui cada vez mais usuários. Dentre os efeitos buscados pelos usuários (frequentemente indivíduos jovens ou mesmo crianças) estão excitação, euforia, tonturas e leves perturbações auditivas e visuais. Nas intoxicações agudas são observados sintomas como depressão do sistema nervoso central, irritação das vias aéreas superiores e inferiores, tosse, sinusite, podendo evoluir para morte por arritmia cardíaca ou depressão respiratória (CHINAGLIA, 2018, p.26).
Estudos mostram que os inalantes estão entre as drogas de maior consumo abusivo no mundo e apesar disso ainda faltam estudos com dados quantitativos das concentrações dessas substâncias no usuário, ou mesmo estabelecer uma relação dose/toxicidade que causam os efeitos psicotrópicos ou até mesmo levam ao óbito (CHINAGLIA, 2018).
1.1 OBJETIVO
Realizar experimento para determinação de inalantes por química de via úmida. Faremos testes de densidade, inflamabilidade, resorsina, dicromato de potássio e nitroprussiato de sódio.
2 MATERIAS E MÉTODOS
Materiais utilizados, tubos de ensaio, pipetas, pera pipetadora, proveta, Erlenmeyer, Becker, pisseta, espátula, capsula de porcelana, placa de Petri, suporte para tubos de ensaio.
Teste de densidade: Tinha amostras A B C e D(questionada), 4 tubos de ensaio identificamos pelas letras A B C e D, acrescentamos 4 ml de água + 2 ml dessa amostra questionada em suas respectivas letras. 
Amostra A: Ficou homogenia (acetona, etanol)
Amostra B: Amostra separou, amostra superior (éter etílico ou cloreto de etila).
Amostra C: Amostra separou, amostra inferior (Clorofórmio ou diclorometano).
Amostra D: Amostra separou, amostra superior (éter etílico ou cloreto de etila).
Teste de Inflamabilidade
Teste de Inflamabilidade: Quatro capsulas de porcelana ABC e D cada uma com 1ml da amostra questionada, colocar fogo.
Amostra A: Inflamável (cloreto de etila, éter etílico, etanol, acetona).
Amostra B: Inflamável (cloreto de etila, éter etílico, etanol, acetona).
Amostra C: Pegou fogo, mas apagou rápido.
Amostra D: Inflamável (cloreto de etila, éter etílico, etanol, acetona).
Não Inflamável (clorofórmio, diclorometano, tricloroetileno).
Reação de Resorcina
Reação de Resorcina: 4 tubos de ensaio identificados pelas letras ABC e D, colocar uma pequena quantidade de resorcina, e adicionar 1ml de NaOH 40% mais 2 mld amostra.
Amostra A: Ficou transparente.
Amostra B: Ficou um pouco rosa.
Amostra C: Ficou rosa.
Amostra D: Ficou branco(leitoso).
Coloração rosa presença de clorofórmico.
Reação com Dicromato de Potássio
Reação com Dicromato de Potássio: 4 tubos de ensaio identificados por ABC e D, colocamos uma pequena quantidade de dicromato de potássio, depois 2ml de água destilada, em seguida 2ml de amostra e por ultimo 10 gotas de ácido sulfúrico.
Amostra A: Ficou verde.
Amostra B: Amarelo claro com fundo laranja.
Amostra C: Clara.
Amostra D: Clara com fundo laranja.
Coloração verde/ marrom presença de éter etílico, etanol e acetona.
Reação com Nitroprussiato de Sódio
Reação com Nitroprussiato de Sódio: 4 tubos de ensaio ABC e D, colocamos 1ml de amostra, depois 2 gotas de NaOH 40% e por ultimo 5 gotas de nitropussiato de sódio 1%.
Amostra A: Ficou vermelha.
Amostra B: Ficou amarela.
Amostra C: Ficou vermelha.
Amostra D: Ficou laranja.
	
	DENSIDADE
	INFLAMABILIDADE
	RESORCINA
	DICROMATO DE POTÁSSIO
	NITROPRUSSIATO DE SÓDIO
	AMOSTRA A
	Homogêneo
Etanol ou acetona?
	+ Etanol ou Acetona?
	-
	+
	+ ACETONA
	AMOSTRA B
	Amostra superior Éter etílico ou Cloreto de etila?
	+Éter etílico ou Cloreto de etila?
	+ Mistura, clorofórmio + éter ou cloreto de etila
	+ Mistura clorofórmio e éter etílico
	-
	AMOSTRA C
	Amostra inferior Clorofórmio diclorometano?
	+ Mistura?
	+ Mistura, clorofórmio + sol. inflamável
	+
	+Clorofórmio + Acetona
	AMOSTRA D
	Amostra superior Éter etílico ou cloreto de etila
	+ Éter etílico ou cloreto de etila?
	-
	+ Éter etílico
	-
2 TABELA 
Coloração vermelha presença de acetona
Resultados e Conclusões
A partir dos 5 testes feitos nas amostras (a), (b), (c), (d) podemos concluir:
Amostra A: Resultado positivo para acetona. 
Amostra B: Resultado positivo para mistura de clorofórmio e èter etílico identificado no quarto teste.
Amostra C: Resultado positivo para clorofórmio e acetona.
Amostra D: Resultado positivo para éter etílico identificado no quarto teste.
Concluímos assim um resultado satisfatório, já que foi encontrado inalantes em duas amostras.
REFERÊNCIAS
AMARAL, Ricardo Abrantes do, Malbergier, André e Andrade, Arthur Guerra deManejo do paciente com transtornos relacionados ao uso de substância psicoativa na emergência psiquiátrica. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. 2010, v. 32, suppl 2 [Acessado 23 Setembro 2021] , pp. S104-S111. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-44462010000600007>. Epub 26 Nov 2010. ISSN 1809-452X. https://doi.org/10.1590/S1516-44462010000600007.
CHINAGLIA, Kauê de Oliveira Chinaglia, Danille da Silva Coutre, Prof. Dr. José Luiz da Costa Desenvolvimento de método analítico para determinação de substâncias orgânicas voláteis em amostras de sangue post mortem empregando cromatografia gasosa com detecção por ionização em chama. Rev trab. Iniciaç. Cient. UNICAMP, Campinas, SP, n.26, out. 2018 < https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/pibic/article/view/764/758> acesso em 29/09/2021
Disponível em: < https://cenpre.furg.br/drogas?id=74> em 23/09/2021
Disponível em: < https://www.digitalwater.com.br/metodos-analises-quimicas-quantitativas-qualitativas> em 23/09/2021
PEDROZO, Maria de Fátima Menezes e Siqueira, Maria Elisa Pereira Bastos deSolventes de cola: abuso e efeitos nocivos à saúde. Revista de Saúde Pública [online]. 1989, v. 23, n. 4 [Acessado 23 Setembro 2021] , pp. 336-340. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034-89101989000400009>. Epub 23 Nov 2004. ISSN 1518-8787. https://doi.org/10.1590/S0034-89101989000400009.
SKOOG, D. A., WEST, D. M., HOLLER, F. J., CROUCH, S. R. Fundamentos de Química Analítica, (tradução Marco Grassi; revisão técnica Célio Pasquini). São Paulo:Pioneira Thomson Learning, 2006. 999 p.

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