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Slide síndrome do sono e ansiedade

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05/05/2021
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Psicopatologia II
Professor Mauro Rezende
Faculdade Pitágoras de Ipatinga
Síndromes de SONO 
- Há uma grande variabilidade individual em relação ao padrão e à necessidade
de sono
- O diagnóstico dos transtornos do sono é realizado por meio de anamnese
detalhada referente aos comportamentos relacionados ao sono e à sonolência,
sempre que possível com o paciente e pessoa que convive com ele e observa
com frequência seu tipo e padrão de sono e vigília
- Segundo a Classificação Internacional dos Transtornos do Sono (ICSD2), existem
mais de 80 transtornos (Medicina do Sono), organizados em três eixos
(Azevedo; Alóe; Tavares, 2007):
1. Insônias, hipersomnias diurnas e movimentos anormais durante o sono
2. Apnéias do sono (e outras alterações respiratórias) e de outros sistemas funcionais
durante o sono
3. Parassonias e outras alterações do ritmo sono-vigília (como fase do sono avançada ou
atrasada)
Síndromes relacionadas ao sono
Síndromes relacionadas ao sono
- IPC polissonografias com avaliações global, fisiológica e comportamental do
sono, por meio de exames como eletrencefalograma, eletrocardiograma,
eletroculograma, avaliação do fluxo aéreo oral e nasal, gasessanguíneos
(saturação de oxigênio, concentração de dióxido de carbono), monitoração de
movimentos corporais (como eletromiograma tibial), entre outros.
-1. Alterações sono
– Insônia (30 a 40% dos adultos)
– Síndrome das pernas inquietas (5 a 15% dos adultos)
– Apnéia do sono (9% em homens de meia-idade e em 4% das mulheres após a
menopausa)
– Parassonias (para o conjunto, não há dados estatísticos; a enurese noturna acomete 15 a
25% das crianças e 2% dos adultos)
– Narcolepsia com cataplexia (0,02 a 0,1% da população)
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Síndromes relacionadas ao sono
Quadros de maior interesse investigativo
– Insônia (30 a 40% dos adultos)
i) A insônia caracteriza-se pela dificuldade em adormecer (insônia inicial),
Associado aansiedade aguda ou crônica, tensão ou preocupação excessiva ou
depressão
i) pela dificuldade em permanecer adormecido (sono entrecortado), ou
ii) pelo despertar muito precoce, acordando de madrugada (geralmente por
volta das 3 a 5 horas da manhã), não conseguindo voltar a dormir
1. IPC não importa só redução na quantidade sono, mas a qualidade ( swensação de
reparador)
Siber ,2005
Síndromes relacionadas ao sono
- A coexistência de outros transtornos mentais e transtorno de insônia é frequente
Siber ,2005
◼ todas as funções do organismo mudam à noite
◼ Eventos médicos da noite em 3 bases
Síndromes relacionadas ao sono
◼ O sono é fenômeno vital, tão necessário à manutenção da existência quanto o ato
da alimentação, durante a fase de atividade.
◼ Na escala filogenética, é nítida a presença de alternância rítmica de períodos de
atividade e de repouso.
◼ O sono é a fase em que se desligam ou atenuam mecanismos e sistemas, com
vistas à prevenção da exaustão.
◼ Ativam processos de recuperação e compensação de defeitos energéticos ou
bioquímicos surgidos no período de atividade;
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Algumas possíveis funções do sono
▪ Restaurar processos químicos e físicos deteriorados durante a vigília;
▪ conservar energia;
▪ evitar predadores;
▪ estimular o crescimento cerebral;
▪ apagar memórias indesejáveis;
▪ consolidar a memória.
A falta do sono pode causar:
- Disfunções progressivas da mente e do
comportamento do sistema nervoso.
- Lentidão de pensamento, irritabilidade ou
psicose.
- Dificuldade de aprendizado.
Síndromes relacionadas ao sono
◼ A seqüência sono -vigília exterioriza alternadamente a predominância ora do
sistema nervoso simpático ora do parassimpático.
No sono não-REM predomina o parassimpático com:
- relaxamento do tônus muscular esquelético, queda PA, diminuição da
freqüência cardíaca, bradipnéia, rebaixamento de funções metabólicas,
diminuição do estado alerta até a perda da consciência.
◼ Em termos anatômicos, este controle difuso é realizado por neurônios com
axônios extensos e com trajeto difuso e ramificado, possibilitando contato com
número muito grande de outras células nervosas.
Formação Reticular
◼ Se estende do bulbo ao mesencéfalo, com ramificações em direção tálamo e ao 
córtex cerebral & hipotálamo e tálamo. 
◼ Conexão: 
FR ativadora ascendente
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
FR ativadora descendente
Ponte
Bulbo
Ativação difusa 
do córtex cerebral
Despertar
Centros reguladores 
do tônus muscular
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Sono
◼ Efeito de gradação - diferentes grupos de células e sistemas moduladores, sendo
alguns favorecedores da vigília e outros do sono.
◼ Como as substâncias são liberadas nos mesmos níveis de células efetoras, irá
predominar sono ou vigília na dependência de qual é o neurotransmissor
predominante naquele momento.
◼ estado alerta - (vigília, alerta exacerbado, 
◼ sonolência, 
◼ levemente adormecido, 
◼ sono superficial e 
◼ Sono profundo 
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Promove o sono
IABA nibidor
A interconexão entre
neurônios REM e 
neurônios NREM gera 
um mecanismo 
oscilante de cerca de 
90
minutos, que é o 
intervalo de alternância 
entre esses dois 
estados do sono. 
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Outras teorias do Sono-Vigília
▪ Núcleos da Rafe mediana: secretam serotonina → inibição sináptica
- Ativação dos núcleos da Rafe → sono
- Destruição → Insônia
▪ Excitação do locus ceruleus: vigília intensa e aumento geral da excitabilidade →
norepinefrina
▪ Acordado muitas horas: polipeptídio produtor de sono
SONO NÃO-REM / SUPERFICIAL
◼ Sono superficial: Sono restaurador das funções orgânicas, Consome ↓ energia;
◼ Ondas de grande amplitude e baixa freqüência;
◼ FASES: 
- Estágio 1: ondas alfa: 1 a 8 min. : 5%
- Estágio 2: ondas alfa + lentas: 45 a 50%
- Estágio 3 e 4: ondas Delta: 10 a 20%: indivíduo menos reativo a estímulos 
sensoriais
Alterações orgânmicas NÃO-REM 
◼ ↓ da freqüência e da força de contração dos batimentos cardíacos;
◼ ↓ da PA; ↓ da Freqüência respiratória;
◼ ↓ TC; ↓ da produção de urina
◼ ↓ do peristaltismo; Reestituição da estrutura protéica neuronal,
◼ ↑ da secreção do TGH, melatonina, o cortisol e ↑ de síntese protéica.
SONO NÃO-REM / SUPERFICIAL
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Sono -REM 
◼ Sono profundo: ondas rápidas, Beta
◼ Movimentos oculares rápidos
◼ Intensa atividade cerebral e aparente paralisação do corpo;
◼ 20% do tempo total
◼ Ocorre a intervalos regulares de 90 minutos após o ciclo completo de sono NREM
◼ As fases REM e NREM se alternam em ciclos: 4 a 6 ciclos.
◼ Associado a ocorrência de sonhos
◼ Estágio Tônico: característico do sono superficial
◼ Estágio Fásico: Movimentos oculares rápidos, sonho e ↑ da atividade de certos 
órgãos:
- ↑ da PA , taquicardia e hiperpnéia;
- Ereção peniana; - Verbalizações; - Movimentos simples automáticos;
- Fenômeno de sonambulismo. Enurese Noturna
DISTÚRBIOS DO SONO
◼ Secundárias:
 insônia provocada por dor, 
depressão, ansiedade 
 mudança súbita de fuso 
horário. 
Várias causas podem provocar distúrbios do sono.
◼ Primárias:
 provenientes de alterações 
neurológicas dos mecanismos 
do sono. 
SINTOMAS MAIS COMUNS 
◼ Fadiga
◼ Cansaço fácil
◼ Ardência nos olhos
◼ Irritabilidade
◼ Ansiedade
◼ Fobias
◼ Incapacidade de concentrar-se
◼ Dificuldades de atenção e memória
◼ Mal-estar
◼ Sonolência
◼ Dificuldade de dormir
SONO E DEMENCIA 
Nos idosos portadores de uma síndrome cerebral crônica ocorre uma acentuação das
alterações observadas nos idosos.
- doença de Alzheimer ocorre distúrbio do ritmo vigília-sono, insônia e deambulação
noturna. Aumentam os cochilos diurnos e aumentam os despertares prolongados
durante a noite que se acentuam com o progredir da doença.
- síndrome do pôr-do-sol se caracteriza por aumento da confusão mental,
deambulação e agitação no período vespertino. Estes episódios de confusão
noturna aumentam os despertares durante a noite e aumentam a sonolência
diurna. Estas alterações decorrem da perda progressiva dos mecanismosneuronais
responsáveis pela geração do sono REM e NREM.
- distúrbio do sistema colinérgico central, do núcleo basal de Meynert no
prosencéfalo basal, com redução do sono REM e aumento da latência REM,
diferentemente da que ocorre na depressão.
-
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SONO E PARKINSON
- Na doença de Parkinson- dificuldade que o paciente apresenta em iniciar o sono e o
aumento dos despertares durante o sono, com consequente redução da eficiência do
sono. Observa-se redução dos estágios 3 e 4 e da fase REM.
- As alterações do sono decorrem de diversos fatores, principalmente das
modificações neuroquímicas próprias da doença, e também sofrem influências da
bradicinesia, rigidez, movimentos periódicos, tremores e dos medicamentos utilizados
no seu tratamento.
- Apresentam dificuldade motora na cama, cãibras e dores.
O tremor está associado com os despertares.
No início do sono REM se pode observar blefaroespasmo.
Também pode ocorrer distúrbio comportamental do sono REM, movimentos
periódicos dos membros inferiores e mioclonias.
Apnéias podem ser observadas e distúrbios do ritmo circadianno
DISTÚRBIOS DO DESPERTAR
Sonambulismo
Consiste na execução de comportamentos motores durante o sono, desde sentar-se
no leito, levantar-se e até deambular.
- Os episódios de sonambulismo ocorrem durante o sono de ondas lentas (delta) e
geralmente terminam com o despertar do indivíduo, ou retornando para o leito e
continuando a dormir.
- não requer tratamento farmacológico, porém é fundamental a orientação do
paciente e dos familiares, principalmente quanto ao risco que esse quadro oferece
no que se refere aos acidentes.
- O familiar deve tentar levar o paciente de volta para a cama.
- O local em que o sonâmbulo dorme deve ser seguro para se evitar a ocorrência de
acidentes.
Terror noturno
- ocorre durante o sono de ondas lentas e se caracteriza pelo despertar súbito, quando o
indivíduo se senta na cama, com o olhar assustado, pálido, transpirando abundantemente.
- o paciente não faz referência a sonhos ou pesadelos e freqüentemente não se recorda do
episódio.
Enurese
- Consiste na micção involuntária durante o sono.
- Pode ser primária quando há persitência dos episódios após os 5 anos de idade, sem se ter
conseguido o controle noturno.
- secundária quando ocorre o aparecimento de micção noturna involuntária em crianças que
já tiveram o controle do mesmo durante seis meses.
- O tratamento nos casos primários, quando necessário, é feito com psicoterapia ou uso de
imipramina.
- Na enurese secundária se deve excluir lesões urológicas, neurológicas, metabólicas e
psiquiátricas.
DISTÚRBIOS DO DESPERTAR
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PARASSÔNIAS RELACIONADAS COM O SONO REM
Distúrbio comportamental do sono REM
- Caracteriza-se por comportamento violento ou desorganizado que aparece durante o
sono REM, com perda intermitente da atonia no EMG, com atividade motora
elaborada associada aos sonhos.
- Inicia-se na sexta ou sétima década da vida, sendo mais freqüente nos homens.
- A polisonografia mostra ausência intermitente de atonia muscular, com espasmos
musculares das extremidades, com freqüência maior que a observada durante o
sono REM normal, movimentos corporais, comportamentos complexos e por vezes
violentos.
PARASSÔNIAS RELACIONADAS COM O SONO REM
Pesadelos
- São sonhos com forte conteúdo emocional, geralmente de caráter angustiante que
ocorrem durante o sono REM e levam ao despertar.
- Não trazem conseqüências quando ocorrem esporadicamente, porém requerem
tratamento quando freqüentes.
- Geralmente decorrem de conflitos emocionais, mas podem ocorrer em diversas
enfermidades ou após uso de drogas ou medicamentos que atuam no sono REM.
- Tendem a diminuir com a idade e parecem ter um componente familiar.
- Os fatores precipitantes podem ser: estado emocional, rebote do sono REM, drogas
dopaminérgicas e retirada de drogas supressoras do sono REM (bZP).
Paralisia do sono
- É a sensação de não conseguir movimentar o corpo que ocorre geralmente após o
despertar.
- Dura poucos minutos, porém o suficiente para trazer um desconforto para o
indivíduo.
- Decorre da persistência da atonia após o despertar do sono REM.
- Pode ocorrer esporadicamente não constituindo anormalidade, porém pode fazer
parte da síndrome narcoléptica.
Alucinações hipnagógicas
- Ocorre geralmente no despertar ou no adormecer e se caracteriza por alucinações
visuais ou auditivas, como se estivéssemos sonhando acordado.
- Decorre da persistência de sensações oníricas após o despertar.
- Pode ocorrer em indivíduos normais ou fazer parte da síndrome narcoléptica.
-
PARASSÔNIAS RELACIONADAS COM O SONO REM
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DISTÚRBIOS DA TRANSIÇÃO VIGÍLIA-SONO
Fala hipnagógica
- Consiste na vocalização de sons, sílabas e frases, geralmente ininteligíveis e desconexas.
Geralmente não traz preocupações médicas, fazendo exceção quando o falar durante o sono
possa criar situações de constrangimento para o paciente.
Movimentos rítmicos do sono
- Movimentos estereotipados que aparecem no início do sono, geralmente comprometendo
região cefálica, condição que recebe o nome de jactatio capitis nocturna.
- São frequentes na infância e desaparecem até os 18 meses de idade.
Mioclonias
- São abalos musculares que ocorrem geralmente no início do sono, freqüentemente
acompanhados de sonhos relatados como de queda ou susto.
DISTÚRBIOS DA TRANSIÇÃO VIGÍLIA-SONO
Síndrome da explosão da cabeça
- Caracteriza-se pelo despertar súbito com uma sensação de dor cefálica intensa,
como se a cabeça fosse explodir,
- As vezes acompanhados de luzes e barulho de explosão.
- O quadro é de duração fugaz e ocorre geralmente no início do sono, logo ao
adormecer. Alguns autores sugerem tratar-se de uma variante das mioclonias do
início do sono. Para alguns autores não se trata de fenômeno hipnagógico
verdadeiro, podendo ser expressão de distúrbio emocional, ocorrendo ainda no
estado de vigília.
- Embora de caráter benigno, pode interromper o sono freqüentemente,
principalmente quando ocorre várias vezes na mesma noite.
-
DISTÚRBIOS DA TRANSIÇÃO VIGÍLIA-SONO
Bruxismo
- caracterizado pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono.
Produz sintomas musculares cefaléias e desgaste dental.
O tratamento é feito com placas intra-orais, visando proporcionar posição articular
estável e proteção dos dentes.
-
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DALGALARRONDO, P. Síndromes do sono; in: Psicopatologia e semiologia dos
transtornos mentais 2° ed.. Porto alegre. Artmed. 2008
Referência
Psicopatologia II
Professor Mauro Rezende
Faculdade Pitágoras de Ipatinga
Síndromes de TRANSTORNO ANSIOSOS
- De todas as doenças psiquiátricas, os transtornos de ansiedade são as mais comuns
e resultam em considerável prejuízo funcional e sofrimento;
- frequentemente respondem a tratamento adequado e retornam a um nível de
funcionamento satisfatório;
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
Referência: RANGÉ, Bernard. Vencendo o Pânico. São Paulo: Ed. Cognitiva. 2002
 Quando ficamos preocupados com certos problemas, tendemos a sentir
ansiedade.
 Mas, já reparou que quase tudo aquilo de pior que prevemos não acontece?
Isto significa que estamos avaliando mal ou 
pensando errado sobre estas situações
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TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
 Ansiedade é a reação ao perigo ou à
ameaça.
 O objetivo número um da ansiedade é
o de proteger o organismo. Caso não
experimentasse absolutamente
nenhuma ansiedade, você seria morto.
 Reação: Luta e Fuga – levam o cérebro
a procurar perigo
Quando o cérebro não consegue encontrar nenhum perigo 
óbvio, ele passa a procurar no interior da pessoa e “inventa” 
um risco.
whereas a strong negative association between postnatal maternal anxiety and the left hippocampal volume at
6 months of life was found. 
Objetivo: Diagnóstico “tardio”- examinar as consequências da exposição pré-natal e pós-natal à ansiedade 
materna sobre o desenvolvimento infantil precoce do hipocampo (regulação do estresse).
filhos de mães > ansiedade durante a gravidez = crescimento mais lento do hipocampoesquerdo e direito 
durante os primeiros 6 meses de vida. 
O estresse materno e os estados afetivos negativos resultantes durante a gravidez afetam a fisiologia fetal 
 INTRODUÇÃO
 Dois cérebros: cognitivo & emocional
- nossa vida mental surge de uma luta constante para equilibrar esses dois cérebros.
Cérebro emocional (límbico) controle emoções e fisiologia do corpo
o cérebro emocional processa informações mais primitivas do que o cérebro
cognitivo, mas ele é muito mais rápido e mais ágil para garantir nossa sobrevivência.
Mauro Rezende
Mestre Neurociências
Especialista Terapia 
Cognitivo
Devemos tomar cuidado para não fazer de nosso intelecto um deus. Ele tem, é claro, músculos 
poderosos, mas nenhuma personalidade.
Ele não sabe governar, só servir.
ALBERT EINSTEIN
SERVAN-SCHREIBER (2004)
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Especialista Terapia 
Cognitivo
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Especialista Terapia 
Cognitivo
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Especialista Terapia 
Cognitivo
SERVAN-SCHREIBER (2004)
 INTRODUÇÃO S. Limbico
 Posto de comando corpo
 Regula equilíbrio fisiológico
 Manutenção da vida
- é muito mais fácil acessar emoções pelo 
corpo do que pela linguagem verbal.
A. Damázio
(caso Mary, 51; 
várias Babás; ansiedade separação; 
massagem abd. )
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Especialista Terapia Cognitivo
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Especialista Terapia 
Cognitivo
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Especialista Terapia Cognitivo
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Especialista Terapia Cognitivo
PSICOEDUCAÇÃO QUANTO A ANSIEDADE
- O córtex pré-frontal inibe ou estimula o acionamento SL
ao reconhecer e interpretar os estímulos sensoriais
oriundos do núcleo dorsomedial do tálamo.
- O PF dorsol -acessa informações somáticas, visuais e
auditivas, já processadas pelas áreas sensoriais
1°/2°córtex, projetando-se córtex do cíngulo
(contribuem para a formação de predições sobre o
próximo evento esperado)
- PF dorsol áreas de associação cortical e relacionada a
processos cognitivos de fluência verbal e não verbal,
resolução.
-
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Especialista Terapia 
Cognitivo
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Especialista Terapia Cognitivo
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Especialista Terapia Cognitivo
PSICOEDUCAÇÃO QUANTO A ANSIEDADE
PF dorsol: Projeta p/córtex entorrinal (inf. utilizadas na
descrição da percepção sensória do indivíduo.
córtex PF orbitof- Funções executivas, apresentando
intensa conexão de fibras nervosas com o hipotálamo
e a amígdala, que fazem parte do sistema cerebral
aversivo.
controle inibitório, regulação emocional e capacidade
de adiar a resposta, empatia e cumprimento regras
sociais.
-
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Especialista Terapia Cognitivo
MODELO GERAL DA ANSIEDADE
- neuroticismo é um traço da personalidade em que o indivíduo sente as experiências
sensoriais de modo mais negativo.
- corresponde a 44% da flutuação de sintomas ansiosos e depressivos.
- Afeto negativo (Barlow) influencia a percepção e a avaliação do sujeito sobre os eventos
de sua vida, determinando o tipo de comportamento em resposta, com forte relação
entre neuroticismo e os transtornos ansiosos.
(Dobson & Dobson, 2008)
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MODELO GERAL DA ANSIEDADE
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MODELO GERAL DA ANSIEDADE
Epidemiologia
-Transtorno democrático
-Início precoce é preditor para comorbidades como endocardites.
- alto custo social como: redução da escolaridade, casamento precoce, instabilidade
conjugal, baixo nível de emprego e pior situação financeira
- tratamento medicamentoso deve continuar por 12 meses ou mais após a remissão do
quadro. Pacientes idosos podem levar mais tempo para mostrar resposta
- DSM-V
transtorno de ansiedade de separação,
mutismo seletivo,
fobia específica,
fobia social,
transtorno de pânico,
agorafobia e
TAG
(Nardi, Bermick & Meleiro, 2009) 
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MODELO GERAL DA ANSIEDADE
(Nardi, Bermick & Meleiro, 2009) 
 Aspectos importantes de fazer distinção:
- “o medo é um alarme primitivo em resposta a perigo presente, caracterizado por forte
excitação e tendências a ação”
- Ansiedade “uma emoção orientada ao futuro, caracterizada por percepções de
incontrolabilidade e imprevisibilidade sobre eventos potencialmente aversivos e um desvio
rápido na atenção para o foco de eventos com potencial a desconforto.
- Ambos envolvem uma orientação ao futuro com destaque para o “e se?” 
predominam (p. ex., 
“E se eu ‘levar bomba’ nessa entrevista de emprego?”, 
“E se me der um branco durante o discurso?”, 
“E se as palpitações do meu coração for um ataque cardíaco?” 
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MODELO GERAL DA ANSIEDADE
-Situações em que o problema ocorre (obter lista detalhada).
-Situações que são evitadas por causa do problema.
-Índice do funcionamento atual (de 1= melhor possível a 10 = pior possível).
-Impacto do problema sobre o funcionamento atual (0 a 100% de impacto).
-Que área ou áreas de sua vida são mais afetadas pelo problema (por exemplo, escola,
trabalho, amizades, família)? E as menos afetadas?
-Qual é a coisa mais difícil para você fazer por causa do problema?
-Quais são suas reações típicas quando você está passando pelo problema?
-Reações físicas (incluem ataques de pânico).
-Reações emocionais.
-Quais são os seus pensamentos antes, durante e depois da situação? (Questões iniciais
incluem “O que você imagina que vai acontecer se...?”. É útil dispor de exemplos
específicos ou imagens para identificar pensamentos.)
Aspectos de avaliação
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- Anotar as observações sobre o comportamento do cliente
- Selecionar frases ditas (durante e imediatamente depois) ou durante a entrevista
- Obstáculos precisam ser identificados
- Estratégia relevante a ser implementada na terapia para ansiedade é entrevista
motivacional ( Miller & Rollnick, 2002)
(Dobson &Dobson, 2012)
Minimizar efeitos negativos
Desenvolver soluções possíveis
4 princípios gerais para a entrevista motivacional
1. Expressar empatia, usando a aceitação e a audição reflexiva. Informar o cliente de que a
ambivalência em relação à mudança é normal
2. Desenvolver a discrepância. Ajudar o cliente a perceber as discrepâncias entre o seu estado atual
e suas metas ou valores.
3. Lidar com a resistência. Jamais discuta com o cliente, porque ele serápressionado a defender suas
ações.
4. Incentive a auto eficácia - Use as ferramentas cognitivas para ampliar a crença do cliente em suas
capacidades.
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Especialista Terapia 
Cognitivo
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Especialista Terapia Cognitivo
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Especialista Terapia Cognitivo
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(Dobson &Dobson, 2012)
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Cognitivo
- Desativação da ansiedade – Tratamento exposição (Barlow, 2002)
- Considere o tratamento de exposição para:
(Dobson &Dobson, 2012)
- Clientes que sejam ansiosos, independentemente de atenderem aos critérios diagnósticos para um
transtorno de ansiedade.
- Clientes que estejam evitando algo que tenha um impacto negativo sobre suas vidas ou funcionamento
(por exemplo, uma atividade, situação, pessoa, emoção ou acontecimento) devido à ansiedade ou a
medos
Atividades mentais ou físicas realizadas 
PARA REDUZIR A+
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