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CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO DOCENTE: DHEIMY DA SILVA NOVELLI DISCENTES: DOUGLAS N. RAMOS, JULIA CASTILHO DE SOUZA. 1) Descreva como ocorre a contaminação virótica em plantas e quais estratégias podem ser usadas para controle. Normalmente os vírus de plantas são disseminados na natureza por diferentes organismos vetores, sendo que os insetos formam o mais importante grupo. Ácaros, nematóides, fungos e protozoários do solo também podem dispersá-los. Dentre os insetos, os vetores em geral são sugadores como pulgões, cigarrinhas, membracídeos, cochonilhas, tripes e moscas-brancas, mas há mastigadores como besouros que podem transmitir vírus (KITAJIMA & REZENDE, 2004). O processo de transmissão é mais complexo e distingue-se em dois tipos básicos: não-persistente, em que o vírus adere ao aparelho bucal do inseto sugador, onde em só uma picada pode ser transmitido em poucos segundos para uma planta sadia. Nessa situação, o vetor perde a capacidade de transmitir o vírus após picar duas ou três plantas contínuas, e só readquiri o vírus se alimentar em outra planta doente. A relação não-persistente acontece somente quando os vetores são os afídeos. Outra maneira de transmissão é a circulativa, onde o vírus é ingerido pelo vetor, circula em seu organismo, e se multiplica ou não em seus tecidos, atingindo as glândulas salivares e posteriormente sendo injetado na planta sadia no ato da alimentação. A eficiência das estratégias de controle requer conhecimento do agente causal da doença, tendo um maior observação do ciclo do patógeno e relações patógeno-hospedeira, observando também o entendimento das condições ambientais favoráveis ou não à doença, genética do patógeno e da hospedeira e das condições para a implantação das estratégias de controle disponíveis (EIRAS et al., 2018). O conhecimento das características do vírus, que ter o conhecimento desde o começo do ciclo, que pode ter variação de vírus para vírus, as medidas a serem tomada podem variar de acordo com o custo, retorno econômico (ZERBINI JUNIOR et al., 2002). Os princípios de controle são: Exclusão: medidas ou estratégias que visam prevenir a entrada do patógeno em uma área ainda não infestada. Erradicação: estratégias direcionadas à eliminação do patógeno de uma determinada área ou região. Assim, visa impedir que o patógeno recém-introduzido em uma área se estabeleça, além de reduzir o inóculo do patógeno. Proteção: medidas que visam à interposição de barreiras protetoras entre plantas e patógenos antes de sua deposição ou chegada. Imunização: estratégias visando ao desenvolvimento de plantas resistentes ou imunes ao patógeno. Terapia: medidas direcionadas ao restabelecimento da sanidade da planta após a infecção colonização pelo patógeno. Regulação: consiste em alterar os fatores ambientais visando prevenir ou reduzir a intensidade de doenças. Evasão: visa à prevenção de doenças por meio de técnicas de “fuga” (da cultura) dirigidas contra o patógeno e/ou ambiente favorável ao desenvolvimento da doença. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EIRAS, M.; DIANESE, E. de C.; PEREIRA-CARVALHO, R. de C. Resistência Genética de Plantas a Vírus. In: DALLAGNOL, L. J. (Org.). Resistência Genética: de Plantas a Patógenos. Pelotas: Editora UFPel, 2018. Cap. 7. p. 296-358. FAJARDO, T. V. M. NICKEL, O. Transmissão de vírus e controle de viroses em plantas. Bento Gonçalves, RS: Embrapa Uva e Vinho, 2019. 24 p. : il. color. -- (Documentos, 110). Disponível em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/195251/1/Doc110.pdf> Acesso em: 18/11/2020. KITAJIMA, E. W.; REZENDE, J. A. M. Os vírus, esses terríveis inimigos. Cultivar HF, Pelotas, n. 23, p. 18-24, dez.2003 / jan.2004. ZERBINI JUNIOR, F. M.; CARVALHO, M. G. de; MACIEL-ZAMBOLIM, E. Introdução à Virologia Vegetal. Viçosa, MG: Editora UFV, 2002. 145 p. (Caderno Didático,87).Disponível em:<https://www.editoraufv.com.br/produto/introducao-a-virologia-vegetal/1110235> Acesso em: 18/11/2020.
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