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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA BACHARELADO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FÍSICA EXPERIMENTAL II (ECT2403) Discente 1:___________________________________________________________ Turma:_________ Discente 2:___________________________________________________________ Turma:_________ Discente 3:___________________________________________________________ Turma:_________ Discente 4:___________________________________________________________ Turma:_________ Professor: Marcelo Nakaema____________________________ Bancada: ________ Data: 03/10/2020 Experimento 2: Lei de Boyle 1. Objetivos Encontrar a equação de estado para a pressão de um gás ideal numa transformação isotérmica. Investigar de que maneira o número de moléculas do gás num dado volume afeta a equação de estado da pressão. 2. Configurações experimentais. O experimento será feito usando o simulador online “Propriedades dos Gases”, encontrado no endereço web https://phet.colorado.edu/sims/html/gas-properties/latest/gas-properties_pt_BR.html. Quando o simulador estiver aberto, clique então na aba “Ideal”. Abaixo são mostradas as interfaces para a utilização do simulador (Figuras 1, 2 e 3). Na figura 3, é mostrado um exemplo do aspecto que o simulador deve ficar para a tomada dos dados experimentais. Figura 1: Primeira janela ao se abrir o simulador. 2 Figura 2: Janela que aparece ao se clicar na aba “Ideal” mostrada na figura anterior. Figura 3:Exemplo do aspecto que o simulador deve ter durante a tomada de dados. 3. Definição do Problema. A lei fenomenológica para uma transformação isotérmica de uma massa fixa de gás ideal é a denominada lei de Boyle, que afirma que se � é a pressão e � é o volume do gás então �� = � Equação 1 para � = ��� �� � e = ��� �� �, onde � é o número de moléculas do gás e é a temperatura absoluta. A quantidade � na equação anterior é uma constante. Queremos então verificar se a relação entre � e � é inversa, como afirmado na Equação 1, ou seja: � = � � Equação 2 Considerando que a seção reta perpendicular à variação do volume é constante, podemos escrever o volume como � = ��, onde � é a área da seção reta e � é a distância entre a parede móvel e a parede fixa que lhe é oposta. Por exemplo, na Figura 3 o valor de � é 15 nm. Logo, a Equação 2 pode ser reescrita como 3 � = � � Equação 3 onde � = � � . Assim, verificar a validade da lei de Boyle para a situação experimental investigada nesse roteiro, equivale a verificar se � ∝ ���. 4. Procedimento experimental. 4.1. Insera uma quantidade inicial � de moléculas do gás dentro da caixa. Para isso, levante a manopla da bomba de ar com o mouse e abaixe a manopla. Você pode verificar o número de partículas no volume clicando em "Partículas". 4.2. Ajuste o valor da temperatura resfriando (ou aquecendo) a caixa até atingir o valor desejado (deve ficar no intervalo entre 80 K a 280 K). Para isso, mova o controle deslizante da fonte térmica, para cima ou para baixo. Fixe esse valor da temperatura selecionando o campo "Temperatura" na caixa "Manter Constante". 4.3. Desloque a parede móvel até que o volume da caixa seja o maior possível. Para visualizar a largura do volume selecione o campo "Largura" na caixa "Manter Constante"” 4.4. Comprima o gás deslocando a parede móvel a passos determinados, pausando a simulação (botão "Pausar") e anotando os valores da pressão (�) e de largura do volume (�). Selecione a unidade de pressão para kPa (quilo-pascal) antes de iniciar a tomada de dados. 4.5. Para repetir o procedimento para outros valores de �, basta acrescentar o número desejado de moléculas na caixa e realizar os passos 4.3 e 4.4. 5. Resultados e discussões 5.1. Preencha a tabela a seguir. Escolha o valor de temperatura T no intervalo entre = 80 K e = 280 K. Inicialmente, o número de partículas N deve ser igual a 100. Temperatura escolhida: T = _______ K. Tabela 1: Medidas para � = 100. Medida �[nm] �[kPa] 1 15,0 2 13,5 3 11,0 4 9,5 5 8,5 6 7,5 7 6,5 8 5,7 9 5,0 5.2. Faça o ajuste não linear dos dados da Tabela 1, utilizando uma equação de ajuste da forma: # = $%&. Equação 4 O ajuste não linear de dados pode ser feito usando o programa SciDavis (scidavis.sourceforge.net). Faça o gráfico de P em função de x, depois ajuste os dados utilizando a função apresentada na Equação 4 acima. Lembrem-se de inserir na primeira coluna (1[X]) da planilha do SciDavis, os valores da largura do volume x, enquanto que na segunda coluna da planilha (2[Y]), os valores da pressão absoluta P. Anexe o gráfico ao relatório. Escreva os valores dos parâmetros A e B do ajuste de curvas, juntamente com suas incertezas ∆A e ∆B, no quadro abaixo. 4 Faça uma análise dimensional do parâmetro A. Qual a sua unidade de medida no SI. Qual a dimensão do parâmetro B? 5.3 Repita os procedimentos 5.1 e 5.2 para de � = 200 moléculas e preencha a tabela 2 abaixo. Lembrem-se de manter a temperatura constante e com o mesmo valor utilizado no item 5.1. Tabela 2: Medidas para � = 200. Medida �[nm] �[kPa] 1 15,0 2 13,5 3 11,0 4 9,5 5 8,5 6 7,5 7 6,5 8 5,7 9 5,0 Escreva os valores dos parâmetros A e B do ajuste de curvas para N = 200, juntamente com suas incertezas ∆A e ∆B, no quadro abaixo. Anexe o gráfico ao relatório. 5.4. Repita os procedimentos 5.1 e 5.2 para de � = 300 moléculas e preencha a tabela 3 abaixo. Lembrem-se de manter a temperatura constante e com o mesmo valor utilizado no item 5.1. 5 Tabela 3: Medidas para � = 300. Medida �[nm] �[kPa] 1 15,0 2 13,5 3 11,0 4 9,5 5 8,5 6 7,5 7 6,5 8 5,7 9 5,0 Escreva os valores dos parâmetros A e B do ajuste de curvas para N = 300, juntamente com suas incertezas ∆A e ∆B, no quadro abaixo. Anexe o gráfico ao relatório. 5.5. Repita os procedimentos 5.1 e 5.2 para de � = 400 moléculas e preencha a tabela 4 abaixo. Lembrem-se de manter a temperatura constante e com o mesmo valor utilizado no item 5.1. Tabela 4: Medidas para � = 400. Medida �[nm] �[kPa] 1 15,0 2 13,5 3 11,0 4 9,5 5 8,5 6 7,5 7 6,5 8 5,7 9 5,0 Escreva os valores dos parâmetros A e B do ajuste de curvas para N = 400, juntamente com suas incertezas ∆A e ∆B, no quadro abaixo. Anexe o gráfico ao relatório. 5.6. Repita os procedimentos 5.1 e 5.2 para de � = 500 moléculas e preencha a tabela 5 abaixo. Lembrem-se de manter a temperatura constante e com o mesmo valor utilizado no item 5.1. 6 Tabela 5: Medidas para � = 500. Medida �[nm] �[kPa] 1 15,0 2 13,5 3 11,0 4 9,5 5 8,5 6 7,5 7 6,5 8 5,7 9 5,0 Escreva os valores dos parâmetros A e B do ajuste de curvas para N = 500, juntamente com suas incertezas ∆A e ∆B, no quadro abaixo. Anexe o gráfico ao relatório. 5.7 Preencha a Tabela 6 abaixo, com os valores dos parâmetros A e B (e suas respectivas incertezas ∆A e ∆B) obtidos do ajuste de curvas dos itens 5.2) até 5.6). Tabela 6: Valores dos parâmetros de ajuste A e B para diferentes valores de �. � A ∆A B ∆B 100 200 300 400 500 5.8. A partir dos dados da Tabela 6, faça um gráfico do parâmetro A em função do número de partículas N. Faça um ajuste linear dos dados. O comportamento linear dos dados era esperado? Por que? Anexe o gráfico ao relatório. 5.9. A partir dos dados da Tabela 6, calcule o valor médio do parâmetro B e seu respectivo desvio padrão da média. Apresente os seus cálculos abaixo. O parâmetro B deveria ou não variar com o número de partículas N do sistema? Justifique. 7 5.10. Baseado nas conclusões dos itens 5.8.) e 5.9.) o que podemos afirmar sobre a validade da lei de Boyle? O que se pode concluirsobre a razão �� �⁄ para o gás ideal? Justifique. 8 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA BACHARELADO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FÍSICA EXPERIMENTAL II (ECT2403) Discente 1:____________________________________________________ Turma:________ Discente 2:____________________________________________________ Turma:________ Discente 3:____________________________________________________ Turma:________ Discente 4:____________________________________________________ Turma:________ Professor: Marcelo Nakaema__________________________________ Bancada: ________ Data: 03/10/2020 Experimento 2: Lei de Boyle. Temperatura utilizada T = ___________ K. Tabela 1: Medidas para N = 100. Tabela 2: Medidas para N = 200. Tabela 3: Medidas para N = 300. Tabela 4: Medidas para N = 400. Tabela 5: Medidas para N = 500.
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