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Função hepática *ESTUDAR SABER INTERPRETAR EXAMES FÍGADO • FUNÇÃO DE SÍNTESE • FUNÇÃO DE EXCREÇÃO E DETOXIFICAÇÃO • FUNÇÃO DE ARMAZENAMENTO • FORMAÇÃO E SECREÇÃO DA BILE 1- Lesão hepatocelular • Alanina aminotransferase (ALT) • Aspartato aminotransferase (AST) • Desidrogenase lática (LDH) 2- Disfunção de síntese hepática • Proteínas séricas: • Proteínas totais e frações • Albumina e globulinas 3- Disfunção de excreção e detoxificação do fígado Bilirrubinas (Total e frações) Enzimas indicadoras de colestase: • Fosfatase alcalina (FA) • Gamaglutamil transferase (gama -GT) · Na avaliação hepática nenhum exame isolado possibilita ao medico avaliar de maneira acurada a capacidade funcional total do fígado Provas de função hepática AST (TGO) ALT (TGP) Relação AST / ALT Bilirrubinas totais e frações Bilirrubina direta Bilirrubina indireta Proteínas totais Tendo em vista que o hepatócito é a principal célula produtora de proteínas no organismo humano, em especial a albumina, a quantificação laboratorial da proteína sérica total e suas frações, albumina e globulinas, são indicadas para avaliar disfunção da síntese hepática *entre os hepatócitos vai ter os ducts biliares (que esta em verde de caninho) Drenagem venosa A designação de sistema porta hepático é atribuída à veia porta e suas tributárias. É o maior sistema porta do corpo e transporta o sangue dos órgãos abdominais para o fígado *veias que levam metabolitos para chegar no fígado, assim faz a excreção e desintoxicação Metabolismo da bilirrubina *bilirrubina indireta e não ligada Albumina se liga a bilirrubina indireta e vai pro epatocito Ela é indireta pq ainda não fez a ligação com o hepatócito A maior parte da bilirrubina (80-85%) provém da degeneração de hemácias velhas (cerca de 0,8% das hemácias são destruídas diariamente) O restante provém de outras proteínas hêmicas (citocromos e mioglobina) *parte proteica vai reaproveitar e liberar biliverdina Equimoses *você consegue ver a bilirrubina e biliverdina no machucado 1- Grupo heme da hemoglobina 1º Coagulação de sangue de vasos sanguíneos danificados 2- Biliverdina (VERDE) 3- Bilirrubina (amarelo) O metabolismo hepático da bilirrubina envolve 3 fases: a) Captação: b) Conjugação c) Excreção Esta última é o passo limitante e o mais susceptível de falha em caso de doença hepatocítica CAPTAÇÃO A bilirrubina é removida da albumina na superfície sinusoidal dos hepatócitos por um sistema de alta capacidade É um sistema de transporte facilitado que permite equilibrar a concentração de bilirrubina dentro e fora do hepatócito Como a bilirrubina que entra é logo ligada a proteínas chamadas ligandinas (Y e Z) a concentração de bilirrubina livre no citoplasma é sempre baixa, de modo que o equilíbrio é favorável à entrada de mais bilirrubina. Conjugação Ocorre no retículo endoplásmico liso do hepatócito Catalizada pela enzima uridina difosfato glicuronil transferase (UDPGT) (UDP-glicuronil-transferase) 2 passos: formando primeiro monoglicuronato, depois diglicuronato, que é a forma predominante O processo de conjugação transforma a molécula não-polar da bilirrubina em uma mistura polar que atravessa as membranas celulares. A quantidade insuficiente da enzima UDP-glicuronil-transferase no recémnascido causa a icterícia fisiológica do 2º ao 5º dia após o nascimento 1- Bilirrubina indireta NÃO-CONJUGADA Apolar (insolúvel) ↓ (Uridina difosfato glicuronil transferase (UDPGT) (UDP-glicuronil-transferase) ) 2- Bilirrubina direta CONJUGADA Polar (solúvel) Secreção (excreção) Processo de transporte ativo com consumo energético Passo limitante de todo o processo Ocorre a nível da membrana do hepatócito que constituí a parede dos canalículos biliares Devido a solubilidade em água, a bilirrubina conjugada é encontrada, em pequenas quantidades tanto no plasma como na urina DESTINO FINAL DA BILIRRUBINA Bactérias intestinais ↓ Urobilinogênio Oxidados a compostos corados, as urobilinas ou estercobilinas, que dão cor às fezes. Parte da urobilina reabsorvida nos intestinos (ciclo enterohepático) é excretada na urina, dando-lhe cor amarela Bile Fígado: Produção da bile - Liberada do hepatócito Flui pelos canalículos biliares, duetos biliares, ducto hepático comum, chegando à vesícula biliar, onde é armazenada. Através do ducto colédoco, desemboca no duodeno pela papila de Vater(papila maior). Secreção aquosa composta de pigmentos e sais biliares, fosfolipídios e colesterol ID: Participa do processo de digestão dos lipídios da alimentação A bile é, também, a via de excreção da bilirrubina Icterícias Caracterizada pelo aumento de coloração amarela no paciente, que resulta da deposição de pigmentos biliares na pele, plasma e mucosas É A PRIMEIRA E FREQUENTEMENTE A ÚNICA MANIFESTAÇÃO DE UMA DOENÇA HEPÁTICA CLINICAMENTE APARENTE 2- 3 mg/dl A medida da bilirrubina plasmática fornece um índice quantitativo da severidade da icterícia Acompanhada de outros testes: pode ser definida a causa da icterícia AST – TGO e ALT – TGP indicadores sensíveis de lesão hepática (lesão ou necrose hepatocelular)= Sem correlação direta ao dano ou ao prognóstico Enzimas liberadas e lançadas no sangue em maiores quantidades quando há algum dano à membrana das células hepáticas (maior permeabilidade) NÃO É necessária a necrose dos hepatócitos para haver a liberação das aminotransferases AST – TGO Significa Aspartato aminotransferase (AST) - Transaminase glutâmica oxalacética (TGO) A AST é encontrada no fígado, músculo cardíaco, músculo esquelético, rins, cérebro, pâncreas, pulmões, leucócitos e eritrócitos, em ordem decrescente de concentração meia vida = 17 horas 70% originadas no citoplasma + 30% nas mitocôndrias *fica tanto no citoplasma quanto na mitocôndria e esta associado a casos mais graves ALT – TGP *é encontrada em casos mais leves ALT é encontrada principalmente no fígado e, portanto, constitui um indicador mais específico de lesão hepática Indicador mais específico de lesão hepática Meia vida = 47 horas Padrão de elevação – Interpretação Níveis séricos de até 300 UI/L são inespecíficos, podendo ser encontrados em qualquer tipo de distúrbio hepático Aminotransferases > 1.000 UI/L – ocorrem quase exclusivamente em distúrbios associados a lesão hepatocelular extensa (1) hepatite viral (2) lesão hepática isquêmica (hipotensão prolongada ou insuficiência cardíaca aguda) (3) lesão hepática induzida por toxinas ou por fármacos Razão AST (TGO) / ALT (TGP) - Razão de Rits Razão AST (TGO) / ALT (TGP) - Razão de Rits Correlação clínico laboratorial Lesões agudas: (hepatite viral, tóxica, medicamentosa) Predomínio de ALT em relação à AST Razão AST/ALT < 1 Lesões agudas: (hepatite viral, tóxica, medicamentosa) Predomínio de ALT em relação à AST ↑ALT (TGP) citoplasma Razão AST/ALT > 2 Lesões crônicas: (hepatite alcóolica, cirrose hepática) Predomínio de AST em relação à ALT ↑AST (TGO) citoplasma e mitocôndria ÁLCOOL • Acúmulo de gordura (esteatose hepática): esse tipo é o menos grave e pode, às vezes, ser revertido. Ele ocorre em mais de 90% das pessoas que bebem muito álcool. • Inflamação (hepatite alcoólica): o fígado se torna inflamado em cerca de 10% a 35% das pessoas. Cirrose: • Grande quantidade de tecido hepático normal é substituída por tecido com cicatriz (fibrose) • Estrutura interna do fígado é danificada • Não pode ser revertida. ÁLCOOL - HEPATOTOXICIDADE -> POR UMA INFILTRAÇÃO GORDUROSA NO FÍGADO. UMA LESÃO POR ÁLCOOL PODE APRESENTAR-SE POR MUITOS ANOS COMO “ FÍGADO GORDO” ( ESTEATOSE HEPÁTICA) *cel. dee kupfer são ativadas pela toxicade alcoolica e começam atrair cel. inflamatórias, isso seria uma inflamação inicial se continuar vai gerar uma cirrose *ai começa a ter perca de estrutura microfunciona *isso gera fibrocitos (duro), assim não deixa expandir, gerando problemas de passagem nos hepatócitos *ai gera acumulo, volta para o a sangue e gera acumulo de bilirrubina Encefalopatia hepática Quadro de hepatopatia com hipertensão portall Quadro de lesão predominantemente hepatocelular, com aumento de transaminases – sugestivo de lesão hepatocelular Predomínio de TGO (AST) com relação 2 vezes maior em comparação com TGP - dado sugestivo de hepatite alcoólica (HISTÓRICO DO PACIENTE) Bilirrubina total de 18 mg/dL (Correlação clínica! Prognóstico) (VR = 0,3 – 1,2 mg/dL) A etapa que limita o ritmo no metabolismo da bilirrubina: transporte da bilirrubina conjugada para dentro dos canalículos biliares. Elevação da fração conjugada pode ser observada em qualquer tipo de hepatopatia *quanto mais aumenta o bilirrubina pior o prognstico A COLESTASE é uma diminuição ou interrupção do fluxo de bílis HIPERTENSÃO PORTAL: define-se como uma pressão arterial anormalmente alta na veia porta Dois fatores que podem aumentar a pressão nos vasos sanguíneos do sistema portal: o volume de sangue que flui através deles e o aumento da resistência à passagem do sangue através do fígado *como se a porta do fígado tivesse fechada, isso vai gerar uma PA alta, e não consegue passar os nutrientes .ENCEFALOPATIA HEPÁTICA (também denominada encefalopatia do sistema porta, ou coma hepático) é uma perturbação pelo qual a função cerebral se deteriora devido ao aumento no sangue de substâncias tóxicas que o fígado devia ter eliminado em situação normal *começa acumular conteúdos tóxicos, assim ele não consegue fazer a limpeza * sangue tenta pegar atalhos, isso vai gerar varises esofagianas Icterícias A concentração sérica da bilirrubina representa um equilíbrio entre sua produção e a sua excreção Os níveis podem estar elevados em consequência de: Maior produção de bilirrubina Deficiência na excreção hepática A concentração é composta da fração conjugada (direta) e da não-conjugada (indireta) ↓produção ↑ Excreção A concentração sérica da bilirrubina representa um equilíbrio entre sua produção e a sua excreção CLASSIFICAÇÃO DAS ICTERÍCIAS ICTERÍCIA CAUSADA PELO AUMENTO PREDOMINANTE DE BILIRRUBINA NÃO CONJUGADA - PRÉ - HEPÁTICA - HEPÁTICA ICTERÍCIA CAUSADA PELO AUMENTO PREDOMINANTE DA BILIRRUBINA CONJUGADA - HEPATOCELULAR - PÓS- HEPÁTICA HIPERBILIRRUBINEMIA OCORRE EM 3 SITUAÇÕES - Quando a produção de bilirrubina excede a capacidade de excreção do fígado (hemólise) - Quando o fígado lesado não consegue excretar a bilirrubina produzida em quantidades normais - Por obstrução dos canais excretores do fígado ↑Bilirrubina indireta NÃO-CONJUGADA Apolar (insolúvel) Maior oferta ao hepatócito • Não consegue captar a bilirrubina em velocidade compatível com sua produção, ocasionando icterícia • Não ultrapassa a barreira renal • Não é excretada na urina • Dissolve-se rapidamente em ambientes ricos em lipídios e atravessa a barreira hematoencefálica · Síndrome hemolítica · Icterícia neonatal · Síndrome de Crigler-Najjar · Doença de Gilbert Depósito no tecido nervoso ↓ Lesão neurológica ↓ Síndrome de Kernicterus **(só é causada pela bilirrubina INDIRETA – lipossolúvel ) ↑Bilirrubina direta CONJUGADA Polar (solúvel) · Hepatites agudas e crônicas · Reações tóxicas a várias drogas · Obstruções do trato biliar Causa pré-hepática ICTERÍCIA HEMOLÍTICA – “BI” Icterícia hemolítica (destruição excessiva de hemácias circulantes) • Exposição a produtos químicos, • Reações hemolíticas antígeno-anticorpo • Enfermidades como o câncer e drogas Adultos: teor de bilirrubina não-conjugada dificilmente ultrapassa 5 mg/dL Neonatos: o excesso de hemólise é provocado principalmente por doença hemolítica causada por sistema ABO ou Rh incompatível, esferocitose hereditária, deficiência de glicose 6 -fosfato desidrogenase e outras enzimopatias eritrocitárias • Concentrações podem ser acima de 20 mg/dL de bilirrubina não-conjugada Icterícia fisiológica do recém-nascido • Pouca ou nenhuma atividade da UDPGT no fígado do feto • Bilirrubina isolada é transferida através da placenta à circulação materna, onde é processada pelo fígado da mãe Em crianças nascidas a termo as concentrações de bilirrubina no soro estão ao redor de 4 -6 mg/dL durante as primeiras 48 h de vida extra -uterina, voltando, espontaneamente, ao normal em 7-10 dias.. • Pouca ou nenhuma atividade da UDPGT no fígado do feto • BC – Mecônio • Intestino delgado do feto: Desconjugação da BD • BI – Volta para circulação fetal • Bilirrubina isolada é transferida através da placenta à circulação materna, onde é processada pelo fígado da m • Nascimento – conexão placentária interrompida • RN – Podem Excretar Bilirrubina nas fezes, porém.... Bilirrubina-> Urobilinogênio *Bactérias intestinais Trato GI – Desconjuga a BD Circulação enterro-hepática da bilirrubina – BI na Corrente sanguínea Quando pode ser patológico? Quando tem um aumento exacerbado que era pra estar diminuindo Hiperbilirrubinemia em RN · Dano cerebral · Neuropatia auditiva · Kernicterus Utiliza-se fototerapia para evitar o kernicterus Forte iluminação da criança com luz branca ou azul, que leva a fotoisomerização da bilirrubina não-conjugada a formas hidrosolúveis que podem ser eliminadas na bile sem necessidade de conjugação ↑Bilirrubina direta CONJUGADA Polar (solúvel) · Comprometimento na captação · Armazenamento · Ou Excreção da bilirrubina · Bilirrubina conjugada e não-conjugada são retidas, aparecendo em variadas concentrações no soro Icterícia hepatocelular Admite-se que grande parte da bilirrubina que se apresenta ao fígado é conjugada, excretada para os canalículos biliares e, devido a lesão hepática, regurgitada para o sangue Regurgitação quando ocorre a necrose celular ou o aumento da permeabilidade dos canalículos biliares DIAGNÓSTICO LABORATORIAL FASE MAIS ICTÉRICA: - AUMENTO DA BILIRRUBINA CONJUGADA - BILIRRUBINA NA URINA - POSITIVA - UROBILINOGÊNIO NAS FEZES DIMINUÍDO FEZES UM POUCO MAIS CLARAS DO QUE O NORMAL Nas cirroses há desorganização da arquitetura do lóbulo hepático, com dificuldade na excreção de bile e compressão de ductos biliares intrahepáticos por nódulos regenerativos. Cirrose · CARACTERIZADO PELO DESAPARECIMENTO DA ARQUITETURA MICROSCÓPICA NORMAL DEVIDO A UM · PROCESSO FIBRÓTICO ( NECROSE) · FIBROSE: CICATRIZAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO NODULAR DO PARÊNQUIMA HEPÁTICO · - MUITAS VEZES SE CONFUNDE COM HEPATITE CRÔNICA DIFÍCIL DIFERENCIAR · DOSE CRÍTICA DE ETANOL: 60g/DIA HOMENS E 20g PARA MULHERES. · - AST E ALT : DE 4X O NORMAL. · O nível de bilirrubina conjugada fica em 50 a 70% da bilirrubina total, o que é um pouco menos que em síndromes colestáticas (60-80%), mas não é possível diferenciar as duas situações por dosagem dos tipos de bilirrubina. ICTERÍCIA PÓS-HEPÁTICA – OBSTRUTIVA *alguma causa pos hepática, pode ser calculo RESULTADO DA OBSTRUÇÃO DO DUCTO DO COLÉDOCO OU DO DUCTO HEPÁTICO As principais causas são cálculos biliares a nível do canal colédoco e tumores que comprimem as vias biliares extrahepáticas, como o carcinoma da cabeça do pâncreas. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL - BILIRRUBINA DIRETA NO SORO - BILIRRUBINA DIRETA NA URINA - POSITIVA - UROBILINOGÊNIO NAS FEZES E URINA – VALORES MUITO BAIXOS - FEZES COR DE ARGILA ( ACOLIA) • Acúmulos de cristais que se depositam no interior da vesícula biliar (colelitíase) ou nas vias biliares (coledocolitíase). • Principal componente é o colesterol, embora alguns sejam compostos por sais de cálcio. • Os cálculos nas vias biliares podem acarretar uma infecção grave ou mesmo letal nos ductos biliares (colangite), no pâncreas (pancreatite) ou no fígado. O fígado pode secretar muito colesterol, que é transportado com a bile para a vesícula biliar, onde o colesterol em excesso forma partículas sólidas e se acumula Os cálculos biliares costumam ser compostos por colesterol cristalizado proveniente da bile. Eles se formam na vesícula biliar. Eles podem sair da vesícula biliar e se alojar no duto cístico, no canal colédoco ou na ampola de Vater. CASO CLINICO Mulher, 55 anos, deu entrada no Pronto atendimento com a queixa de que “estava ficando cada vez mais amarelo, e dizia: Dr. Além do “amarelão”, estou muito preocupada com a cor do meu “xixi” e das minhas “fezes”. O meu “xixi”, está com corde chá mate, e minhas fezes estão brancas. Negava dor abdominal, febre e diarreia, negava disúria. Ao exame físico: corada, hidratada, eupneica, ictérica 3+/4+, afebril. Aparelho cardíaco e pulmonar: normais; Abdômen: flácido, indolor, sem visceromegalias, e ruídos hidroaéreos presentes. Solicitado exames laboratoriais: Bilirrubinas Totais (BT): 12 mg/dL (0,3 – 1.2 mg/dL ) Bilirrubina Direta (BD): 10,5mg/dL (0 - 0,4 mg/dL) Bilirrubina indireta (BI): 1,5mg/dL (0 – 8 mg/dL) TGO (AST): 20U/L ( 10-30U/L) TGP (ALT): 35 (10 a 40 U/L) Ultrassom de abdômen: fígado sem alterações, vesícula biliar com cálculos, e vias biliares intra e extra hepática visualizadas estão muito dilatadas. Síndrome colestática, ou seja, algo está obstruindo a via biliar impedindo a passagem da bile, por isso aumento de bilirrubina total, as custas de aumento da bilirrubina direta. A bilirrubina DIRETA AUMENTADA, por ser solúvel, justifica a colúria. DESTINO FINAL DA BILIRRUBINA Bactérias intestinais -> Urobilinogênio Oxidados a compostos corados, as urobilinas ou estercobilinas, que dão cor às fezes. Parte da urobilina reabsorvida nos intestinos (ciclo enterohepático) é excretada na urina, dando-lhe cor amarela *FEZES BEM BRANCAS E URINA BEM ESCURA
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