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ESTUDO DIRIGIDO TRH - 1

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ESTUDO DIRIGIDO
DISCIPLINA: TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
PROF: BRUNO JAEGGER LARANJEIRA
ALUNA: ANA LETÍCIA MOREIRA MASCARENHAS BARBOSA
MATRÍCULA: 201951200586
Diferencie esterilidade de infertilidade.
A infertilidade é quando um casal tem uma vida sexual ativa, contudo não consegue engravidar, assim, a esterilidade é a impossibilidade de produzir gametas ou zigotos viáveis, sendo o homen ou a mulher.
Diferencie infertilidade primária e secundária.
A principal causa entre esses dois termos é que a primária o casal nunca conseguiu uma gravidez, já a secundária teve uma gravidez anterior.
O que é reprodução médica assistida e quando deve ser feita?
É um conjunto de métodos e técnicas que visa facilitar uma etapa deficiente no processo de reprodução com o fito de obter uma gestação até mais saudável. Essas técnicas devem ser aplicadas quando tem casais inférteis, portadores do vírus HIV ou hepatite B ou C, e quando se tem riscos de doença genética.
Cite as funções dos componentes do aparelho reprodutor masculino descritos abaixo:
Saco escrotal
Armazenar e proteger os testículos.
Túbulos seminíferos.
Produção de espermatozoides.	
Células de Leyding.
Produção de testosteronan (LH).
Células de Sertoli.
Nutrição de espermatozoides.
Epidídimo.
Amadurecimento e armazenamento.
Canal deferente.
Canal que liga o epidídimo à vesícula seminal e uretra.
Vesícula seminal
Produçaõ de líquido seminal e nutrição (frutose).
Próstata.
Produção de líquido prostático que reduz acidez da vagina.
Glândula Bulbouretral ou de Cowper.
Secreção de líquido para lubrificação do canal.
Pênis.
Excreção do gameta masculino.
Explique o Eixo hipotálamo-hipófise testículo.
Durante a puberdade, o hipotálamo inibe a hipófise com o GnRH, após estimular ocorre a produção de LH (células de leyding) e FSH (células de sertoli), para o processo de espermatogênese. Assim, a testosterona sofre seu limite no sangue, por feedback negativo, ele inibe o hipotálamo e hipófise.
Cite as fases da espermatogênese, pontuando o que acontece em cada uma delas.
Fase 1: Fase da multiplicação das espermatogônias por mitose gerando células 2n.
Fase 2: Fase do crescimento, que ocorre na puberdade, na qual o espermatócito primário sofre meiose I.
Fase 3: Fase da maturação, o espermatócito secundário sofre meiose II gerando células n.
Fase 4: Fase da diferenciação celular e formação final dos espermatozóides, por meio das espermátides.
Cite a composição do sêmen
Composto por secreção das glândulas seminais e da próstata, contendo aminoácidos, frutose, enzimas, etc.
Explique a capacitação do espermatozoide.
Ocorre alteração funcional do espermatozoide no útero e na trompa uterina, na qual glicoproteínas e proteínas seminais são removidas resultando em aumento do batimento do flagelo. Assim, ocorre também a reação acrossômica que permite o espermatozoide realizar fusão com o ovócito.
Cite os métodos contraceptivos que podem ser utilizados pelos homens.
Preservativo, coito interrompido e vasectomia.
Cite as funções dos componentes do aparelho reprodutor feminino descritos abaixo:
Útero
Responsável por abrigar o embrião.
Endométrio
Local onde ocorre a nidação do embrião.
Tuba uterina
Liga os ovários ao útero, no qual ocorre a fecundação.
Ovários
Produção de óvulos e hormônios estrógeno e progesterona.
Folículo de graaf
Local de evasão do ovócito.
Corpo lúteo.
Parte rompida na saída do ovócito.
Cite as fases da ovogênese, pontuando o que acontece em cada uma delas.
Fase 1: Período germinativo, ocorre no feto e divisões por mitose.
Fase 2: Período de crescimento, as ovogônias aumentam o tamanho transformando em ovócito primário que estacionam na profáse I da meiose até a chegada da puberdade.
Fase 3: Período de maturação, o ovócito primário sofre meiose completa e se torna ovócito secundário onde se estaciona na metáfase II até ser fecundado.
Explique o Eixo hipotálamo-hipófise ovário.
No início da puberdade ocorre um estímulo do eixo hipotálamo-hipófise-ovário (HHO) devido ao aumento da frequência e da amplitude dos pulsos de GnRH gerados pelo hipotálamo, porém os mecanismos que desencadeiam este processo ainda não estão bem elucidados.
Explique o que acontece em todo ciclo menstrual feminino
Ele inicia a partir do primeiro dia de menstruação e é controlado pelos hormônios que são produzidos pelos ovários. Fases: Fase proliferativa, em que a ação do hormônio estradiol é produzida pelo folículo em crescimento que estimula o espassamento da parede uterina. Fase secretora, onde o folículo se rompe e libera o ovócito originando o corpo lúteo, que secreta estradiol e progesterona, estimulando a manutenção e o desenvolvimento da parede uterina, que é onde ocorre o crescimento das glândulas do endométrio, responsáveis por secretar um líquido que irá nutrir o embrião antes dele se implantar na parede uterina. Na fase menstrual, se nenhum embrião tiver sido implantado na parede uterina até o final da fase anterior, o corpo lúteo irá se desintegrar, o que ocasionará uma queda na concentração dos hormônios ovarianos. A queda desses hormônios causa a constrição das artérias da parede uterina, o que desencadeia a desintegração de parte dessa parede, que é eliminada na menstruação.
Explique como funciona a pílula do dia seguinte e o anticoncepcional.
A pílula do dia seguinte retarda a ovulação, impedindo a fecundação e, caso o encontro com o espermatozóide já tenha ocorrido, não deixa o óvulo se fixar no útero.
A pílula anticoncepcional aumenta os hormônios estrógeno e progesterona, assim, o FSH e LH não são produzidos e, com isso, não ocorre o amadurecimento dos folículos ovarianos.
Cite onde ocorre a fecundação e a nidação.
No endométrio ocorre a nidação e na tuba uterina ocorre a fecundação.
Explique os passos da fecundação.
Nas tubas uterinas ocorre uma fecundação interna, na qual se encontra o ovócito secundário e o espermatozóide, assim, ocorre uma diploidia que forma o ovo ou zigoto.
Cite as causas de infertilidade masculina explicando os motivos que levam a essas causas
Hormonais: síndrome do déficit isolado de LH (testosterona e LH são baixos, células de leyding podem não estarem presentes, testículos grandes e ejaculação dimimuto); excesso de androgênios (tumor focal em um dos testículos, esteróides anabolizantes, atrofia dos testículos); etc.
Infecciosas: caxumba, sífilis, gonorréia (doenças que causam destruição do epitélio dos túbulos seminíferos devido à orquite).
Álcool: fibrose peritubular e diminuição de células germinativas.
Obstrução ductal: ausência bilateral congenital dos canais deferentes.
Infertilidade imunológica: desenvolvimento de anticorpos anti-espermatozóides.
Anomalias nos espermatozóides: motilidade espermática diminuída ou ausente.
Cite como deve ser a coleta do espermograma.
O espermograma é feito a partir de uma amostra coletada por meio de masturbação e avalia desde o aspecto do ejaculado em si, até a quantidade e as condições dos espermatozóides. Esta análise é feita de acordo com critérios definidos pela Organização Mundial da Saúde.
Quais as funções do espermograma.
O espermograma avalia a quantidade e a qualidade dos espermatozóides, analisando o pH (acidez), a viscosidade, a cor, a liquefação do sêmen, o número de espermatozóides, a motilidade dos mesmos e o volume dos espermas. Ele faz análises macroscópicas e microscópicas, etc.
Detalhe todas as etapas do espermograma definindo o que é normal em cada parâmetro e descrevendo as causas das anormalidades.
Primeiro, é necessário que o paciente esteja consciente da importância do exame. Deverá ser feito, rigorosamente, um registro de 3 a 4 dias de abstinência sexual (coito, masturbação e ejaculação noturna).
Etapas do espermograma:
Colheita do material: 
1) Obtenção: 
a) Pode ser obtido através de manipulação auto-erótica (masturbação) ou de coitos interrompidos. 
b) Deve ser colhido, de preferência, no laboratório e em vidro de boca larga, limpo e seco. 
2) Cuidados: 
a) É indispensável marcar a hora em que foi colhido o material. 
b) Não deixá-lo em contato com altas temperaturas.c) Caso o material não tenha sido colhido no laboratório, o que não é aconselhável, o mesmo deverá ser entregue antes de completar 1 hora após a colheita, pois poderá alterar a motilidade dos espermatozóides.
Exame macroscópico: 
Normalmente, o exame é realizado logo após a liquefação do líquido seminal em banho maria a 37ºC durante 1 hora. Porém, não há problemas em executá-lo logo após a colheita, devendo mencionar as condições em que o exame foi realizado. 
a) Volume: 2,0 a 5,0 cm³ (normal). Volumes inferiores a 0,5 cm³ tratam-se de casos patogênicos, contudo, volumes superiores a 5,0 cm³ não são considerados casos patogênicos. 
b) Cor: o líquido seminal normal apresenta uma opalescência ligeiramente acinzentada ou esbranquiçada. Um regime superior a sete dias implica no aparecimento de uma opalescência ligeiramente amarelada. Em geral pode-se observar que a presença de piócitos (leucócitos degenerados), hemácias e células epiteliais do tipo descamativas produzem uma opalescência intensamente amarelada (purulenta). 
c) Cheiro: é característico. 
d) pH: 7,5 a 8,2 (normal). Em termos de pH pode-se considerar: 
1) Líquido espermático: pH de 7 a 8,2 (típico).
2) Líquido prostático: pH menor que 7 (atípico).
e) Viscosidade: levando-se um bastão de vidro o esperma é aderido. 
Valor normal: 2,0 cm de altura. 
Viscosidade diminuída: abaixo de 2,0 cm de altura.
Viscosidade aumentada: acima de 2,0 cm de altura.
Viscosidade nula ou ausente: quando o líquido não adere ao bastão.
Exame microscópico: 
Deve ser realizado 1 hora após a colheita em liquefação a 37°C em BM. 
a) Motilidade: é fundamental na fecundação.
Tipos: 
I – Lateral: movimento ondulante. 
II – Progressivo lento: movimento quase ondulante (lento). 
III – Progressivo: movimento rápido com direção específica. 
IV – Ativo: movimento rápido, mas sem direção específica. 
Os tipos I e II são anormais. Os tipos I e II são casos de nula ou pouca fertilização. Devido a pouca movimentação, o espermatozóide não alcança o útero, sendo detraído pela acidez vaginal. Todos os tipos podem ser encontrados, embora sejam predominantes os tipos: II, III e IV.
Cite as causas de infertilidade feminina explicando os motivos que levam a essas causas.
Menopausa precoce: mulheres de menos de 40 anos não conseguem mais produzir ovários, sua causa pode ser por alterações genéticas ou tratamentos de quimioterapia. 
Inflamação das trompas: impedem a gravidez porque não permite o encontro do óvulo com o espermatozóide para formar o embrião. 
Ovários policísticos: a presença de ovários policísticos faz com que a menstruação seja irregular e pode até afetar a liberação do óvulo maduro. Dessa forma, mulheres com ovários policísticos normalmente apresentam dificuldade para engravidar. 
Endometriose: é caracterizada pelo crescimento do endométrio, que é o revestimento interno do útero, em outros locais que não seja o útero, como por exemplo, as trompas, os ovários ou o intestino. Mulheres que sofrem com endometriose, além da dificuldade para engravidar, normalmente também apresentam cólica menstrual muito intensa, menstruação abundante e cansaço excessivo. 
Infecções no aparelho reprodutor: as infecções no aparelho reprodutor feminino podem ser causadas por fungos, vírus ou bactérias que irritam o útero, as trompas e os ovários, causando alterações que impedem o bom funcionamento desses órgãos e que, por isso, podem dificultar a gravidez.
Qual a diferença entre Histerossalpingografia, Histeroscopia e Laparoscopia.
Histerossalpingografia: é uma forma de raio-x utilizada para visualizar trompas e cavidade uterina, tal procedimento não é invasivo e geralmente é rápido. 
Histeroscopia: é realizado para investigar e diagnosticar qualquer problema intrauterino e é realizado por meio de coleta de imagens do útero, do canal endocervical e da vagina. 
Laparoscopia ginecológica: é uma cirurgia na qual são feitas pequenas incisões na região do umbigo e na virilha para realizar intervenções em problemas no sistema reprodutor feminino. Nela, o laparoscópio é utilizado para visualizar o trato genital durante a operação.
 Explique as diferenças entre PESA, MESA, TESA, TESE e micro TESE, citando suas vantagens e desvantagens.
Aspiração percutânea de espermatozoides do epidídimo (PESA): indicado na azoospermia obstrutiva por uma vasectomia prévia ou infecção, é um procedimento com anestesia local e é coordenado com extração de óvulo da parceira, a coleta é feita com agulha fina conectada a uma seringa de 1 ml, contendo meio de cultura tamponado, que é inserido no epidídimo.
Vantagens da PESA: anestesia local, menor custo e menor trauma, espermatozoides obtidos da cabeça do epidídimo são mais numerosos e de melhor qualidade. A PESA é um procedimento minimamente invasivo com bons resultados.
Desvantagens da PESA: possível lesão do epidídimo, impossibilitando recanalização futura.
Aspiração microepididimal do esperma (MESA): o princípio da MESA é o mesmo da PESA, entretanto, a abordagem é “aberta” e emprega-se microcirurgia.
Vantagens da MESA: essa técnica tem uma taxa de sucesso maior que a PESA, uma vez que consegue coletar uma grande quantidade de espermatozoides com contaminação mínima de sangue, o que aumenta as chances da FIV, anestesia geral/local.
Desvantagens da MESA: a desvantagem é a possibilidade de contaminação por sangue da amostra colhida. A agulha utilizada na punção pode atingir algum vaso no local e o sangue contaminar a amostra.
Aspiração de espermatozoides testiculares (TESA): procedimento feito com anestesia local (bloqueio do cordão espermático) ou sedação leve, é um método pouco invasivo, geralmente realizado em caráter ambulatorial. Aspiração do parênquima testicular com agulha, por via percutânea. 
Vantagens da TESA: o número de espermatozoides móveis extraídos é superior a PESA. Poderá ser tanto utilizado “a fresco” para a injeção intracitoplasmática dos espermatozoides (ICSI), quanto para criopreservados. Rapidez e facilidade de execução e baixo custo, e rápida recuperação pós-operatória também são vantagens.
Desvantagens da TESA: técnica micro-cirúrgica, menos eficiente que a TESE nos casos de azoospermia não obstrutiva.
Extração testicular de espermatozoides (TESE): indicado para os casos mais difíceis de azoospermia não obstrutiva. Mesmo princípio da TESA, mas a extração é realizada de forma “aberta”.
Vantagens da TESE: extração de maior quantidade de parênquima testicular, o que aumenta as taxas de sucesso do procedimento, hemostasia adequada, diminuindo o risco da formação de hematoma pós-operatório.
Desvantagens da TESE: a remoção de grande quantidade de parênquima testicular pode acarretar insuficiência androgênica, especialmente nos pacientes com testículos hipotróficos.
Micro TESE: é a extração de espermatozoides por microdissecção testicular. É a alternativa mais eficiente à TESE para a obtenção de espermatozoides de homens portadores de azoospermia não obstrutiva. Tem a cirurgia aberta, onde a biópsia é guiada por microscopia cirúrgica, a anestesia é geral e/ou loco-regional, em caráter ambulatorial e realizam-se incisões únicas ou múltiplas na albugínea.
Vantagens da micro TESE: a utilização de microscopia cirúrgica possibilita identificar o plano avascular na abertura da túnica albugínea e a dissecção dos túbulos seminíferos sob visão microcirúrgica permite preservar a vasculatura intratesticular e evitar as complicações frequentemente associadas à TESE convencional. Além disso, a biópsia microcirúrgica dirigida permite que menores quantidades de tecido sejam removidas minimizando o risco de insuficiência androgênica e facilitando o manuseio do material no laboratório.
 Explique como é realizada a estimulação ovárica.
Em casos leves de infertilidade, onde há uma pequena disfunção no desenvolvimento dos óvulos, existem medicamentos que podem ser tomados com o devido acompanhamento médico para fazer uma estimulação ovariana leve, que permite a gravidez espontânea. A dosagem do medicamento é prescrita de acordo com uma avaliação individual da paciente, razãopela qual automedicar-se com remédios que estimulam a ovulação é arriscar-se a ter um hiperestímulo que pode chegar a comprometer a capacidade de engravidar. 
Explique porque é feito a monitoração via ultrassom transvaginal
A ultrassonografia transvaginal é um exame de rotina, geralmente solicitado pelos ginecologistas, para avaliar a saúde dos órgãos e estruturas pélvicas da mulher. Permite diagnosticar problemas da região pélvica, como cistos, miomas, coleções líquidas, endometriose, infecções, gravidez ectópica e até câncer.
Explique a técnica de coito interrompido, citando suas vantagens e desvantagens
O coito interrompido é quando, numa relação sexual, o homem pressente a ejaculação e então ele retira o pênis e ejacula fora da vagina. É um dos métodos contraceptivos mais antigos que existe. Possui desvantagens, como por exemplo, a sua baixa efetividade, visto que as secreções do pênis na fase de excitação podem conter espermatozoides viáveis e pode ser difícil conter a ejaculação. Mesmo quando há o controle, é possível que alguns espermatozoides estejam na uretra devido à liberação do fluido pré-ejaculação (também conhecido como lubrificação) e, com isso, a possibilidade de haver fecundação também existe. Não há proteção contra DST’s (doenças sexualmente transmissíveis). A vantagem desse método contraceptivo é que por não ser necessário o uso de drogas ou outras substâncias, acaba sendo uma alternativa para pessoas que possuem crenças religiosas que impedem o uso de outros métodos contraceptivos, e também para mulheres que se sentem muito mal com o uso de pílulas anticoncepcionais.
Explique a técnica de Inseminação intrauterina (IIU), citando suas vantagens e desvantagens
Nos tratamentos de inseminação intrauterina (média complexidade), a fertilização ocorre no próprio organismo e não necessita de uma estrutura de laboratório complexa, nem ambiente cirúrgico para sua realização. Além disso, utilizam protocolos simples e de baixo risco para estimulação ovariana, sendo mais fáceis de ser realizados pelo ginecologista geral. Já na alta complexidade, a fertilização ocorre no laboratório, por isso chamamos fertilização in vitro (FIV), necessitando de um equipamento laboratorial sofisticado além de envolver protocolos mais complexos de estimulação ovariana. 
Vantagens da IIU: o procedimento é indolor e bastante rápido. O processo, do início até a confirmação ou não da gravidez, leva cerca de 30 dias. Devido ao fato de que não é realizada a implantação do embrião, mas somente dos espermatozoides mais saudáveis, as possibilidades de uma concepção ocorrer são quase as mesmas de uma gestação normal, pois a fecundação do óvulo pode não ocorrer dentro do corpo da mulher.

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