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The user has requested enhancement of the downloaded file. https://www.researchgate.net/publication/280489982_TROCA_RAPIDA_DE_FERRAMENTAS_APLICADA_A_UMA_INDUSTRIA_SIDERURGICA_DO_RIO_DE_JANEIRO_UM_ESTUDO_DE_CASO?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/publication/280489982_TROCA_RAPIDA_DE_FERRAMENTAS_APLICADA_A_UMA_INDUSTRIA_SIDERURGICA_DO_RIO_DE_JANEIRO_UM_ESTUDO_DE_CASO?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/project/Analise-de-dados-e-aplicacao-do-sistema-MRP-no-setor-de-producao-da-linha-de-travesseiros-em-uma-empresa-de-colchoes-do-Estado-do-Rio-de-Janeiro?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/project/Desenvolvimento-Regional-Um-estudo-de-caso-na-siderurgia?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_1&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Aluisio-Monteiro?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Aluisio-Monteiro?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/institution/Centro_Federal_de_Educacao_Tecnologica_Celso_Suckow_da_Fonseca_CEFET_RJ?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Aluisio-Monteiro?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Joao-Menezes-21?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Joao-Menezes-21?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/institution/Universidade_Veiga_de_Almeida_UVA?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Joao-Menezes-21?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Aluisio-Monteiro?enrichId=rgreq-47bb93b252a2a9cf89d8eaebc79b5f59-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI4MDQ4OTk4MjtBUzoyNTU4MDI3NTM2NzkzNjFAMTQzNzk5OTUzNzQ3MA%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESP TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTAS APLICADA A UMA INDÚSTRI A SIDERÚRGICA DO RIO DE JANEIRO: UM ESTUDO DE CASO Resumo O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma proposta metodológica de aplicação das técnicas de Troca Rápida de Ferramentas (TRF), baseadas no Sistema Toyota de Produção (STP) a indústria siderúrgica; com o objetivo de redução de tempos longos de setup para esse segmento. A indústria siderúrgica tem passado por um momento econômico favorável, incentivado pelo incentivo as exportações, para tal necessita rever a sua estratégia de capacidade produtiva (expansão ou otimização de recursos) para tal, algumas empresas optaram por ampliar capacidade por meio de otimização de recursos a baixo custo. O STP, especificamente a TRF tem sido a solução para tal estratégia de capacidade, visto que o mercado sofre grande influência da variação do dólar e do preço do aço e sucata. Com isso, apresentamos um estudo de caso acompanhado de metodologia desenvolvida exclusivamente para esse setor da economia. 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho de pesquisa possui como objetivo o desenvolvimento de um modelo de aplicação do Sistema de Troca Rápida de Ferramentas (TRF) à siderurgia, particularmente a Laminação a Frio de Grande porte, Siderúrgica Barra Mansa (SBM), pertencente a Votorantim Metais; a fim de reduzir tempo de setup do processo de troca de cassetes de um laminador frio. È importante ressaltar que a pesquisa faz parte do PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA vinculada a COORDENAÇÃO DOS PROJETOS DE PESQUISA E PÓS- GRADUAÇÃO E PESQUISA da UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA , portanto é parte de uma pesquisa maior, que tem como objetivo a elaboração de uma proposta de trabalho metodológico para a aplicação do Sistema Toyota de Produção (STP), particularmente o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas (STRF) à indústria siderúrgica. O projeto de pesquisa em que os autores fazem parte até a presente data está em fase de levantamento bibliográfico e coleta de material de pesquisa e visita a empresas do ramo siderúrgico. O Sistema Toyota de Produção (STP) é uma compreensiva técnica de gerência de produção que os japoneses desenvolveram após a II Guerra Mundial, após se lançarem ao mundo moderno. A idéia básica do STP é a de manter um fluxo contínuo dos produtos que estão sendo manufaturados, a fim de se obter flexibilidade às alterações de demanda. A realização de tal fluxo de produção é denominada de produção no momento exato, e significa produzir somente os itens necessários na quantidade necessária e no tempo necessário. Como resultado o excesso de inventário e o da força de trabalho é reduzido naturalmente, obtendo o propósito de aumentar a produtividade e reduzir o custo. O foco maior desse sistema de gestão produtiva é a redução ou eliminação total de desperdício, por meio de melhorias significativas de processo e de operações. Tal abordagem será detalhada a seguir ao longo do documento. Segundo MONDEN (1984) o STP segue o Sistema Taylor (Administração Científica) e o sistema Ford (Linha de Montagem em Massa). E neste tópico serão mostradas várias Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESPferramentas e métodos usados para a obtenção de resultados. Contudo, embora a redução dos custos seja a meta mais importante do sistema, ele deve alcançar três submetas que são: � Controle de Quantidade: é a capacidade de adaptar-se a flutuações (quantidade e variedade) diárias e mensais da demanda. � Qualidade Assegurada: � Respeito à condição humana: o sistema deve manter a integridade de todos os que buscam atingir seus objetivos de custos. Vale citar que estas três metas não podem ser obtidas ou existirem independentemente, e sua má implementação influencia na meta original que é a redução de custos. Para realizar tais metas, a Toyota estabeleceu os seguintes sistemas e métodos: � Sistema Kanban: usado para manter a produção no tempo exato. � Métodos regulares de produção para podendo assim, adaptar-se as variações da demanda. � Reduzir setup de máquinas para reduzir e tempo de execução da produção através da Troca Rápida de Ferramentas. � Padronizar operações para balancear linhas de produção. � Layout do posto de operários com multifunções para obter o conceito de flexibilidade da mão-de-obra. � Aperfeiçoamento das atividades através de sistemas de sugestões ou pequenos grupos para reduzir a mão-de-obra e aumentar a moral dos trabalhadores. � Sistema de controle Visual (um dos conceitos de autonomação). � Sistema de Administração por funções para promover em toda a empresa, o controle de qualidade, etc. A base de sustentação do presente trabalho é o Sistema Toyota de Produção que atenta para os seguintes itens: 1. A abordagem sistemática dos cinco porquês para a causa fundamental dos problemas; 2. Autonomação (Jidoka), que dá autonomia para o operador parar a linha em caso de produção defeituosa. Para a sua consecução, precisamos identificar as pessoas com potencial e capacitá-las; 3. O Just-in-Time, apoiado no kanban, que reduz os estoques intermediários, fornecendo os materiais no local, na hora, na qualidade e na quantidade necessária; 4. As sete perdas descritas por SHINGO (2000), com base no princípio da completa eliminação de perdas, de OHNO (2000). O STP persegue a completa eliminação das perdas, vinculado ao objetivo da redução de custo, fundamental à sobrevivência da organização. O STP busca maximizar o trabalho que agrega valor, ou seja, aquele que transforma o material ou faz uma montagem, e reduzir progressivamente o trabalho que não agrega valor, abolindo toda forma de perda. Para que se focalize o combate aos desperdícios na organização, o STP classifica sete tipos de perdas: 1. Perda por superprodução; 2. Perda por transporte; 3. Perda por processamento; 4. Perda por produção de não-qualidade; 5. Perda por movimentações ergonômicas; 6. Perda por espera; 7. Perda por estoque. Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESP A superprodução se dá por produção excessiva e por produção antes da hora, sendo a perda mais perseguida na Toyota. OHNO (2000) considera que a perda por superprodução é a pior das perdas, pois esconde e evita que sejam combatidas as ineficiências por toda a empresa, surgindo os efeitos danosos originados do excesso de estoques. Para alguns pesquisadores, o Sistema Toyota de Produção não é uma técnica de produção com estoque zero. Este é apenas um dos resultados a que ele conduz, perseguindo um objetivo muito mais geral, que é a prevenção das perdas. OHNO (2000), parte da redução do estoque para descobrir os desperdícios e racionalizar a produção. Um efeito importante da redução do estoque em processo é a redução do tempo de atravessamento da produção (lead-time). Como não se necessita mais produzir grandes lotes, o tempo de fila antes de cada processo se reduz, caindo o tempo de atravessamento total. Com a Troca Rápida de Ferramentas (TRF), os tempos de setup podem ser reduzidos a tal ponto que não é vantagem aumentar o lote, para reduzir o tempo de máquina indisponível. GOLDRATT (1997) aponta uma vantagem adicional obtida com a redução do estoque em processo: a redução do investimento em recursos adicionais, principalmente nos setores de acabamento e montagens, que compensavam os constantes atrasos verificados nas últimas tarefas. Como o tempo de atravessamento caiu, reduzem-se os atrasos e a pressão por recursos humanos e materiais nas etapas finais dos processos. 2. FUNDAMENTOS E TECNICAS PARA A APLICAÇÃO DA TRF O sistema de troca rápida de ferramentas (TRF) foi desenvolvido a partir de resultados de exames detalhados de aspectos teóricos e práticos do processo de redução de setup, onde seu objetivo maior é a redução ou eliminação de setup de máquinas, equipamentos, possibilitando a produção econômica em pequenos lotes. Existem dois tipos de setup: � Interno (TPI – Tempo de preparação Interno): sendo as operações que podem ser realizadas somente quando a máquina estiver parada. � Externo (TPE – Tempo de Preparação Externo): sendo as operações que podem ser realizadas com as máquinas em funcionamento. 2.1 Estágios Conceituais do Processo de Troca Rápida de Ferramentas Os quatro estágios conceituais da melhoria de setup mostrados abaixo estão relacionados aos dois tipos de setup. Uma vez que isso for realizado, todos os seus aspectos podem ser racionalizados. Em cada estágio do processo de redução, contudo, melhorias de setup podem ser percebidas. Estágio Preliminar: nas operações de setup tradicionais, ocorrem vários tipos de perdas como falta de peças ou ferramentas, verificação inadequada de equipamentos ou problemas similares que leva a demora em operações de setup. Neste estágio preliminar, não é feita nenhuma distinção entre setup interno e externo. Segundo SHINGO (2000) a implementação da TRF deve estudar detalhadamente as reais condições da linha de produção. Este estudo pode ser realizado com a ajuda de um cronômetro através de analise continua da produção, contudo, toma muito tempo e exige grande habilidade, porém, acreditasse que esta seja a melhor abordagem. Outra possibilidade é um estudo de amostragem do trabalho(sendo necessário um grande número de repetições para que se tenha um resultado preciso) e um outro método extremamente efetivo é filmar todas as operações de setup, e assisti-las exaustivamente. Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESP Estágio 1 – Separar setup interno e externo: o mais importante na aplicação da TRF é distinguir o setup interno e externo, e neste estágio é feito a separação do processo em setup interno e setup externo. As técnicas disponíveis neste estágio devem garantir que as tarefas possam ser realizadas como setup externo; para isso SHINGO(2000) implementou a utilização de um checklist enquanto uma determinada máquina estiver em operação. Logo após verifica-se o funcionamento de todos os componentes da máquina para evitar pausas durante o setup interno. E finalmente implementa-se o método mais eficiente para posicionar estes componentes enquanto a máquina estiver em funcionamento, para minimizar processos que exigem movimentações durante o setup interno. Estágio 2 – Convertendo setup interno em externo: neste estágio é necessário reexaminar as operações para verificar se algum passo foi erroneamente dado como interno e encontrar meios para converter estes passos para setup externo. Ainda nesse estágio, a padronização de acessórios, funções ou ferramentas como, por exemplo, uma única chave para ser usada em todos os parafusos, é utilizada para manter medidas preestabelecidas. Outra opção e a implementação de parafusos de encaixe rápido, que reduzem ou até mesmo descartam o uso de ferramentas. Estágio 3 – Racionalização das operações de setup: este estágio necessita de uma análise minuciosa de todas as operações para que possa reduzir ou eliminar determinada operação, sejam elas internasou externas. As técnicas desenvolvidas para este estágio são: � Melhoria radical nas operações de setup externo realizadas ao redor da máquina, como: estantes, ferramentas e acessórios, que embora não reduzam o tempo de setup final, evita desgaste físico desnecessário do operador ao realizar sua tarefa. � Melhoria radical nas operações de setup interno mostra técnicas que simplificam determinadas operações podendo até serem eliminadas ou pelo menos executadas por um operador inexperiente. Para a aplicação correta dos estágios citados acima MONDEN (1984) indica a aplicação de seis técnicas citadas abaixo: � Técnica 1 - padronização de ações externas de troca de ferramentas � Técnica 2 - padronização de apenas as partes necessárias das máquinas � Técnica 3 - utilização de fixadores rápidos � Técnica 4 - utilização de ferramenta de fixação suplementar � Técnica 5 - utilização de operações paralelas � Técnica 6 – utilização de um sistema de troca de ferramentas mecanizado 2.2 Benefícios Os resultados começam a surgir à medida que os estágio são implementados. SHINGO (2000) relaciona alguns destes efeitos que são: redução de setup e por conseqüência o lead-time, produção sem estoque, aumento da capacidade produtiva e menos exigência de operações especializadas (em função da simplificação das operações). O benefício maior para a redução de setup é o aumento da produtividade da instalação como um todo, visto que há eliminação direta de perdas, reduzindo custos de produção e conseqüentemente aumentando o lucro operacional. A redução do tempo de setup também gera conseqüências positivas para o PCP, pois permite que os pedidos sejam atendidos um a um, sem a necessidade de agrupá-los em lotes enormes, ou campanhas longas de produção. Nesse caso o método gera estabilidade na programação e conseqüentemente melhora nível de serviço a clientes internos e externos. Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESP 3. PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA APLICAÇÃO DE TRF NA SIDERURGIA A metodologia proposta de aplicação das técnicas de TRF para indústria siderúrgica foi desenvolvida especificamente para laminadores (a quente e a frio), por motivos de prioridade junto às empresas pesquisadas, portanto, a mesma pode ser ampliada também para as demais áreas de uma siderurgia. Princípios de gerenciamento de projetos baseados no PMI (Project Management Institute) foram utilizados para a condução da pesquisa como um todo, tais como: gerenciamento de escopo do projeto, gerenciamento de custos e prazos, gerenciamento de riscos e de comunicação de projetos. Inicialmente dividimos o escopo do projeto em uma WBS (Work Breakdown Structure) que atendesse os objetivos da pesquisa e adequasse a TRF ao cenário da SBM, sendo dividido em: (a) Avaliação do Processo de SETUP; (b) Plano de Ação para TRF; (c) Treinamento e; (d) Implementação. A descrição dos estágios da metodologia desenvolvida pelos pesquisadores e consultores segue abaixo: Metodologia de Implantação TRF � Avaliação do Processo de SETUP: fazer uma avaliação completa da situação atual dos processos de setup, internos e externos. Realizar avaliação qualitativa do setup interno e identificamos a necessidade de detalhar os procedimentos para eliminar as perdas. Também avaliar qualitativamente o setup externo e identificar oportunidades de externalizar processos que são realizados no setup interno. Nesse estágio ainda não se realiza a análise quantitativa dos setups que será feita através de crono-análise e filmagem dos processos de setup. � Plano de Ação para TRF: elaboração de plano de ação, baseado no Sistema Toyota da Produção, que deverá ser validado em conjunto com a gerência e a equipe envolvida. � Treinamento: treinar todos os envolvidos no processo de setup nas técnicas de TRF � Implementação: conduzir a implementação das técnicas mostradas no treinamento e fazer auditoria para manter padrões estabelecidos. É importante ressaltar que o setup é um processo, matematicamente aleatório, que é sensível a parcelas individuais (geralmente uma parcela do tempo é bem maior do que as outras). Com o detalhamento do processo e com o levantamento das perdas a partir de programação científica das atividades do setup interno, pode-se identificar e controlar o processo. Como exemplo, podemos citar a fixação dos cassetes com 4 parafusos: não havendo a limpeza correta dos buracos, uma operação de 1 minutos pode demorar até 20 minutos. Para a aplicação direcionada da TRF foi adequada a metodologia desenvolvida por SHINGO(2000) para o cenário estudado, bem como a cultura organizacional encontrada. Abaixo seguem um gráfico explicitando a metodologia e um exemplo de TRF aplicado na siderurgia (Estudo de Caso): Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESP Figura x – Metodologia de Implantação de TRF na Laminação a Frio, adaptada de SHINGO (2000) 4. ESTUDO DE CASO 4.1 Justificativa Os processos siderúrgicos caracterizam-se por utilizar investimento de capital intensivo. Portanto, para atender estratégias de capacidade produtivas, mesmo que reativas, geralmente é necessário ações de volume de capital muito grande. E frente ao atual cenário da economia de commodities brasileira, principalmente o aço, há a necessidade de expansão rápida. O processo de expansão industrial é caro, lento e necessita de nível detalhado de planejamento, comprometendo a velocidade de atendimento à demanda atual crescente do mercado de aço. Para tal identificou-se a TRF como um método adequado ao problema, pelo seu baixo custo, curto prazo de implantação e resultados surpreendentes. 4.2 Objetivos 4.2.1 Objetivo Geral O presente trabalho de pesquisa possui como objetivo o desenvolvimento de um modelo de aplicação do Sistema de Troca Rápida de Ferramentas (TRF) à siderurgia. Particularmente a LAMINAÇÃO A FRIO da SIDERÚRGICA BARRA MANSA, localizada em Barra Mansa, Rio de Janeiro. METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO DO STRF - LAMINAÇÃO A FRIO - SIDERÚRGICA BARRA MANSA S E T U P E X T E R N O S E T U P IN T E R N O ESTÁGIO 1 ESTÁGIO 2 ESTÁGIO 3ESTÁGIO PRELIMINAR (1) Identificar atividades de SETUP INTERNO e EXTERNO - Utilização de check-list - Levantamento detalhado de condições de operação - Melhoria de programação de movimentação T É C N IC A S E P R Á T IC A S U T IL IZ A D A S N O S E S T Á G IO S (2) Analisar e separar atividades que podem ser feitas externamente - Preparação antecipada de condições operacionais - Padronização de funções - Utilização de recursos TRF (3) Conversão de SETUP INTERNO em EXTERNO (4) Organizar e racionalizar as atividades do SETUP INTERNO e EXTERNO - Movimentação na estocagem e no transporte - Implementação de operações paralelas - Uso de fixadores funcionais - Eliminação de ajustes - Mecanização - Treinamento e capacitação da equipe - Utilização de check-list - Levantamento detalhado de condições de funcionamento Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESP 4.2.2 Objetivos Específicos Desenvolvimento e adequação do STF para: � Reduzir tempo de câmbio do processo de setup de um laminador a frio � Diminuição do tempo médio de câmbio em 60% � Aumento da utilização de capacidade do laminador � Ganhos de produção � Definição de padrão de setup para a laminação a frio � Aumento da moral da equipe � Garantia do prazo de entrega aos clientes 4.3 Os Produtos e Processos Estudados O processo de siderurgia é voltado para a fabricação de subprodutos de aço e tem como matéria-prima a sucata gerada pela população e indústria de bens de consumo e o minério de ferro, convertido em aço. Uma usina siderúrgica a basede sucata é constituída por uma aciaria, laminação, fábrica de pregos e trefilação. O diagrama esquemático a seguir mostra o fluxo de processo da usina siderúrgica em Pitatini (RS). Figura x – Fluxo de Processos de uma Usina Siderúrgica Fonte: Grupo GERDAU Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESP 4.3.1 O processo de laminação da SBM O processo de deformação plástica dos metais no qual o material passa entre rolos, com altas tensões compressivas devido à ação de prensagem dos rolos, e com tensões cisalhantes superficiais resultante da fricção entre os rolos e o metal. Podendo ser a frio ou a quente. A laminação é um processo de conformação mecânica que consiste em modificar a seção transversal de um metal na forma de barra, lingote, placa, fio, ou tira, etc., pela passagem entre dois cilindros com geratriz retilínea (laminação de produtos planos) ou contendo canais entalhados de forma mais ou menos complexa (laminação de produtos não planos), sendo que a distância entre os dois cilindros deve ser menor que a espessura inicial da peça metálica. A laminação a frio que ocorre após a laminação de tiras a quente produz tiras a frio de excelente acabamento superficial, com boas propriedades mecânicas e controle dimensional do produto final bastante rigoroso. Na SBM, a laminação a frio produz produtos como arames lisos e nervurados para o mercado metal mecânico e para a construção civil. A mesma, está integrada em termos de suprimentos na SBM através de um sistema de gestão baseado em clientes internos e externos, onde o processo inicia-se na aciaria, que é fornecedor para a laminação a quente. Esta por sua vez fornece produtos, na forma de fio máquina, para a laminação a frio. O suprimento de fio máquina à laminação a frio é transformado em produtos de bitolas variadas nas categorias de liso e nervurado, aos seus clientes internos, conforme diagrama esquemático abaixo: Figura x – Processo de produção de produtos da laminação a Frio Fonte: Laminação a Frio – SBM Estoque de Fio- máquina 5,50 / 6,35 / 7,94 / 9,53 / 10,50 / 11,11 Laminador 1 Produz somente espulas, por não possuir bobinador estático Laminador 2 Produz espulas e rolos, pois possui bobinador estático Laminador 3 Produz espulas e rolos, pois possui bobinador estático TELA TRELIÇA DESEMPENADEIRA CLIENTES Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESP 4.4 Estratégia de Implantação Inicialmente foram definidas metas junto a Gerência da Laminação a Frio, a meta inicial era de reduzir o atual tempo de setup para 1/6 do valor disponibilizado para setup pelo PCP, em um horizonte de tempo de 3 meses. Todos os envolvidos com a operação de setup do laminador a frio (engenheiros de processo, líderes de equipe, operadores e operadores, mantenedores) participaram do processo. O treinamento se deu em três semanas, com carga horária de 24h dos temas relativos ao projeto. A partir daí foi desenvolvido a WBS do projeto, com auxílio do aplicativo Wbs Chart Pro, atentando para destaque ao plano de ação e atividades de treinamento da equipe envolvida no setup da laminação a frio, com os seguintes objetivos: (a)gerar capacitação aos participantes para fazer mais com cada vez menos – menos esforço humano, menos equipamento, menos tempo e menos espaço – e ao mesmo tempo atender as necessidades dos clientes; (b) aprendizado do método STP, SMED e outras técnicas de análise; e (c) aplicação prática do conhecimento adquirido para um recurso de produção escolhido pela gerência. O foco inicial foi dado aos produtos classificação A, na classificação ABC, definidos pela Gerência da Laminação a Frio. Como proposta de metodologia de implantação foi desenvolvido um WBS, como mostrado na figura abaixo: Figura x – WBS da Proposta de Implantação de TRF na Laminação a Frio Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESP Figura x – Cronograma de Implantação de TRF na Laminação a Frio O plano piloto pode ser ilustrado na forma de alcance de metas estabelecidas, conforme figura abaixo: Figura x – Plano piloto de implantação da TRF na Laminação a Frio da SBM Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESP 4.4.1 Setup Interno: A análise foi feita no laminador vertical de triplo blocos é um elemento da linha de laminação a frio. E seu objetivo exclusivo é o de laminar arames lisos ou nervurados. O laminador triplo de blocos verticais consiste de três cabrestantes resfriados a água (blocos 1, 2, 3), cada um deles sendo equipados com um cassete de rolos, de rolos guias e dos rolos compensadores ou sensores. Onde um motor elétrico trifásico controlado por freqüência aciona cada cabrestante através de correias trapezoidal e dentada e engrenagens. Conforme figura x Os rolos de compensação são pressionados nos arames pneumaticamente e regulam a velocidade dos cabrestantes. Rolo de compensação 1 regula a velocidade do cabrestante 1, rolo compensador 2 regula a velocidade do cabrestante 2. Cada cabrestante está equipado com um freio a disco pneumaticamente atuado (freio de parada). As seguintes recomendações são feitas com o objetivo de reduzir o tempo de setup interno da laminação a frio: a) Preparação de Ferramentas antes do SETUP Interno – haveria ganhos significativos com a preparação e posicionamento de ferramentas necessárias para a realização do setup interno. b) Modificação da Base de Fixação do Cassete - a dificuldade de aperto com a chave fixa para regulagem do cassete gera, em primeira instância, a necessidade de modificação física na forma de ampliação da base dos cassetes a fim de facilitar a entrada de uma chave de impacto, reduzindo assim o esforço e o tempo de setup interno. Uma solução para mitigar o problema é adquirir chave de 30mm tipo cachimbo com catraca Figura x - Laminador triplo de blocos verticais Fonte: EVG Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESP 4.4.2 Setup Externo: Foram fornecidas informações de desmontagem/montagem de cassetes. A partir dessas informações, construímos a seqüência atual do setup externo dos cassetes. Para completar o procedimento, foram estimados tempos para cada passo do processo e analisadas oportunidades de trabalho em paralelo. O próximo passo é fazermos a crono-análise do processo para que se estabelecer padrões de procedimentos e planejamento de recursos. A análise foi feita nos cassetes de laminação, parte integrante da linha de laminação a frio, com a função exclusiva de laminar arames de aço para construção. O cassete de laminação constitui-se de uma estrutura na qual na entrada e na saída, são montados os cabeçotes de laminação, incluindo três garfos em cada. Os rolos são aparafusados nos garfos pelos parafusos de refrigeração. Estes últimos são conectados ao sistema de água de refrigeração. Figura x – Laminação Fonte: EVG Como recomendações feitas com o objetivo de reduzir o tempo de setup externo e conversão de setup interno em externo temos: (a) A possibilidade de fazer-se externamente o setup da bitola em cada cassete utilizando procedimento análogo ao realizado online ou utilizando fio de alumínio e um “cachorro” operado manualmente. Com isso ganharíamos tempo com a transferência do setup interno de ajuste de bitola para o setup externo. (b) Melhorias no layout da oficina: modificações como ampliação da área do lava-a-jato, que gerava inconvenientes de limpeza e organização, além de condições de trabalho.(c) Teste de estanqueidade no setup externo (d) Posicionamento do eixo de fixação do rolo de redução do cassete Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESP 4.5 Benefícios da Troca Rápida de Ferramentas para a Laminação a Frio O objetivo maior das empresas é o aumento da lucratividade. A lucratividade é função direta da produtividade e da disponibilidade da linha de produção. O STP tem sido aplicado em várias empresas do ramo industrial (automobilística, siderúrgica, alimentos, madeireira, colchões, etc), com o objetivo de torná-las mais lucrativas. Cada pessoa da organização possui um papel chave durante o processo de melhoria. A equipe será treinada para dominar as técnicas associadas ao Sistema Toyota de Produção e em particular a TRF. Como subproduto dos trabalhos. Como benefícios diretos e indiretos que a aplicação da metodologia do Sistema Toyota de Produção trará para a Laminação a Frio Siderúrgica Barra Mansa, citamos: � Benefícios Diretos - Melhoria da organização da Laminação a Frio como um todo, incluindo melhoria na qualidade da manutenção e do setup de produtos e bitolas, em decorrência do aprimoramento do processo de planejamento e programação da área; - Planejamentos eficazes de paradas e trocas de produtos/ bitolas diárias, semanais, mensais e anuais para setup e manutenção; - Aplicação de novas técnicas para a atuação dos trabalhadores da produção e da manutenção, motivando-os a uma maior profissionalização em suas funções; - Racionalização e padronização dos procedimentos no planejamento da operação e do setup da Laminação a Frio; - Racionalização e padronização dos procedimentos no planejamento da manutenção da Laminação a Frio; - Avaliação e controle total dos custos e dos prazos de garantia dos equipamentos. � Benefícios Indiretos - Aumento da produtividade e disponibilidade da linha de produção; - Melhor utilização dos sistemas de informação, possibilitando a tomada de decisões rápidas e precisas; - Redução dos estoques de peças de reposição e materiais; - Possibilidade de melhor adequação às normas e padrões de qualidade exigidas pelos órgãos de classe e governamentais. 5. Considerações Finais Nesse artigo propõe-se uma metodologia testada para a Troca Rápida de Ferramentas para uma indústria siderúrgica. Na metodologia proposta há clara distinção da aplicação das técnicas para a redução do tempo de setup de um processo de laminação a frio, bem como seus resultados. A proposta procura enfatizar a criação de um ambiente favorável a aplicação da técnica, baseado em um diagnóstico preciso do cenário e do processo anterior de setup e como resultados principais obteve-se a redução do atual tempo disponível de setup para 1/6 de seu valor inicial com aplicação direta da TRF. Tal resultado prova a viabilidade do método sob o ponto de vista técnico e financeiro, principalmente justificado pelos ganhos vislumbrados pela Gerência da Laminação a Frio da SBM. Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI 2005 - FGV-EAESP 6. Agradecimentos Agradecemos o fundamental apoio do Sr. Edílson Santos e Vinicius Mansur, gerente e engenheiro de processos da Gerência de Laminação a Frio da Siderúrgica Barra Mansa (SBM) – Votorantim Metais, que nos proporcionou a visita às instalações da Laminação a Frio e se colocaram disponíveis para esclarecer qualquer dúvida sobre o processo. Ao PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA vinculada a COORDENAÇÃO DOS PROJETOS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA da UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA que deu apoio a esta pesquisa. 7. Bibliografia - MENDONÇA, M.V. PROPOSTA DE REDUÇÃO DE TEMPO DE SETUP NA EM UMA UNIDADE DE LAMINAÇÃO DA COSIGUA: UM ESTUDO DE CASO, Monografia, Departamento de Administração/ICSA/UVA, 2004. - BEM, A. N. Implantação do conceito de troca rápida de ferramentas no setor de impressão flexográfica em empresas produtoras de embalagens plásticas flexíveis. 31/10/2002 - NICHOLAS, John. Competitive Manufaturing Management: Continuous Improvement, Lean Production, and Customer Focused – Quality. McGraw-Hill, 2000 [Capítulos: 2, 3,5,6,7,8,10 e 11] - SHINGO, S. Sistema Troca Rápida de Ferramentas: Uma Revolução nos Sistemas Produtivos, Bookman, 2002. - SHINGO, S. O Sistema Toyota de Produção, Bookman, 2002. - ONHO. T. O Sistema Toyota de Produção: Além da Produção em larga Escala. Bookman, 2000. - WOOMACK, J. JONES, D. A Mentalidade Enxuta nas Empresas: Elimine Desperdício e Crie Riqueza. Editora Campus, 1998. - STEVENSON, W. Administração das Operações de Produção. Editora LTC, 6a Edição, 2001. [ capítulos 1,2 e 15] - PORTER, M, MONTEGOMERY, C.. Estratégia: A Busca da Vantagem Competitiva. Editora Campus, 3a+ Edição 1998. [ ler Parte I – item 2 – Competindo através da fabricação]. - GOLDRATT. E. A Meta: Um Processo de Aprimoramento Contínuo. Editora Educator, 1997. [essencial] View publication statsView publication stats https://www.researchgate.net/publication/280489982