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TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL Dieta, Classificação e Métodos SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO Sistema aberto Sistema fechado SISTEMA ABERTO Produzido em uma área restrita e específica; Nutrientes industrializados (pó ou líquido); Permite individualização da NE. Boas práticas de manipulação Uso deve ser imediato ou atender as recomendações do fabricante; RDC nº 63, de 06 de julho de 2000 SISTEMA FECHADO Industrializado e pronto para uso; Líquido; Acondicionado em recipiente hermeticamente fechado; Conexão direta com o equipo; Composição padronizada. RDC nº 63, de 06 de julho de 2000 DIETAS ARTESANAIS Baseada em alimentos in natura; Adição ou não de produtos industrializados; Liquidificadas ou coadas; Menor custo; Potencial microbiológico; Nutricionalmente instável; Composição estimada; DIETAS INDUSTRIALIZADAS Dietas industrializadas em pó para constituição; Dietas industrializadas líquidas semi-prontas; Dietas industrializadas líquidas prontas; São indicadas as dietas de forma padrão ou especializadas. As dietas industrializadas são classificadas em : MACRONUTRIENTES Poliméricas - nutrientes íntegros, principalmente a proteína apresenta-se na forma intacta (polipeptídeo). Oligoméricas - hidrólise enzimatica parcial das proteínas (oligopeptídeos). Elementares - macronutrientes totalmente hidrolizados, devido a função do TGI estar limitada. Presença de elementos específicos - Lácteas/ isentas de lactose , Fibras/ isentas de fibras Modulares - constituída por módulo de um macronutriente. OSMOLARIDADE Reflete a quantidade de partículas osmoticamente ativas na solução (mOsm/kg água). Quanto maior for a quantidade de componentes hidrolisados na fórmula, maior será a osmolaridade. Valores de Osmolalidade: Hipotônica 280 – 300 Isotônica 300 – 350 Levemente hipertônica 350 – 550 Hipertônica 550 – 750 Acentuadamente hipertônica> 750 Valores relacionados com a tolerância digestiva do paciente. DENSIDADE CALÓRICA Completa - Fornecem quantidades de calorias e nutrientes adequadas, sem necessidade de acréscimos. Incompleta - Adição a outras formulações, para melhorar a oferta calórica ou de determinados nutrientes. ** Pacientes que restrição hídrica dieta com > densidade calórica (1,5 -2,0 kcal/ml) Imagem 1 : Densidade calórica NE. Fonte: Google imagens MÉTODOS DE INFUSÃO Contínuas (Bomba de infusão) Intermitentes ( Bolus , gravitacional, bomba de infusão) Os métodos de infusão podem ser: DEFINIÇÃO Contínuas - administrada de forma contínua e com o auxílio de uma bomba de infusão, gotejamento lento, para controlar o volume de fórmula que o paciente vai receber durante o dia. (Sistema fechado) Intermitentes - SImilar a nutrição oral, é considerada a mais fisiológica e viável, pois permite mais mobilidade e mantém regular as secreções gastrointestinais. CLASSIFICAÇÃO Bomba de infusão -Gotejamento gravitacional ou por bomba de infusão. Administração de 25 a 125ml/hora, no período de 24hrs , com interrupção a cada 6-8 horas para irrigação da sonda com água (Água potável: 20-30ml). Contínua: CLASSIFICAÇÃO Bolus - infundir de 200 a 300 ml com seringa de 20 a 60 ml, durante 15-30 minutos, a cada 3-4 horas. Gravitacional- administrar um volume de 100 a 300ml, por gotejamento (60-150ml/hr) a cada 4 a 6 horas. Água potável: 20-30ml a cada 4-6 horas. Intermitentes : DIFERENÇAS ENTRE MÉTODOS Contínuas - paciente com o trato gastrointestinal comprometido, não tolerando grandes volumes, administração lenta por gotejamento durante todo o dia .(sitema fechado) Intermitentes - paciente clinicamente estável, com TGI funcionante (esvaziamento gátrico normal) e para pacientes que realizam NE domiciliar. Seringa conectada na sonda ou bolsa conectada no equipo, dieta em temperatura ambiente. Cunha, S. F. de C. da, Cômodo, A. R. O., Silva Filho, A. A., Tomaz, B. A., Ribas, D. F., & Marchini, J. S. (2008). Terapia nutrológica oral e enteral em pacientes com risco nutricional. São Paulo: Associação Médica Brasileira, Projeto Diretrizes. Nealis TB, Buchman A. Enteral and parenteral nutrition. ACP Medicine. 2011;1-19. Waitzberg, DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica; 3ª ed. 2006; Ed Atheneu; GUERRA, PP. Protocolos de suporte nutricional parenteral e enteral. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Águia dourada, 2002; Mazo, E. & Gomez-Peralta, Fernando & Lacasa, Carlos & Froján, C.. (2004). Indicaciones y contraindicaciones de la nutrición enteral y parenteral. Medicine - Programa de Formación Médica Continuada Acreditado. 9. 10.1016/S0211-3449(04)70186-1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº63, de 06 de julho de 2000. Regulamento técnico para a terapia de nutrição enteral. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 07 jul 2000. Seção, 1, p. 2284; CUPPARI, L. (org). Guias de medicina ambulatorial e hospitalar: Nutrição Clínica no Adulto. 3ª ed. São Paulo: Escola Paulista de Medicina da UNIFESP; Barueri: Manole, 2014. Google Imagens CUNHA, Selma Freire de Carvalho da; FERREIRA, Carolina Rodrigues; BRAGA, Camila Bitu Moreno. Fórmulas enterais no mercado brasileiro: classificação e descrição da composição nutricional. International Journal of Nutrology, Catanduva, v. 4, n. 3, p. 71-86, 2011. Silva, Stella Marys Rigatti et al. Sistema aberto ou fechado de nutrição enteral para adultos críticos: há diferença?. Revista da Associação Médica Brasileira [online]. 2012, v. 58, n. 2 [Acessado 19 Outubro 2021] , pp. 229-233. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-42302012000200020>. Epub 04 Maio 2012. ISSN 1806-9282. https://doi.org/10.1590/S0104-42302012000200020. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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