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7 Embargos Infringentes e de Nulidade

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EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR DA _ 
CÂMARA CRIMINAL DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE _ 
 
 
 
 
 
PROCESSO nº _ 
 
 
 
 
 
TEODÓSIO, já qualificado nos autos da ação penal em epígrafe que lhe move o 
MINISTÉRIO PÚBLICO, por seu advogado (procuração em anexo), vem, 
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, inconformado com a r. acórdão de 
fls., que, por decisão não unânime manteve decreto condenatório a quo, julgando 
improcedente o recurso anteriormente interposto com base no artigo 155, caput, do 
Código Penal, opor o presente EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE com 
fulcro no artigo 609, parágrafo único do Código de Processo Penal, dentro do prazo 
legal de 10 (dez) dias. 
Requer seja recebido e processado o recurso, com a respectiva juntada das 
razões de inconformismo juntada. 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
 
Local, data 
 
Advogado 
OAB/_ nº_ 
RAZÕES DE EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 
Embargante: Teodósio 
Embargado: Ministério Público 
Processo nº _ 
 
Egrégio Tribunal de Justiça 
Colenda Câmara 
Doutos Procurador de Justiça 
 
1. DOS FATOS 
Teodósio, ora embargante, fora denunciado pelo Ministério Público por ter 
subtraído para si, um queijo importado, duas latas de refrigerante e um tablete de 
chocolate de um supermercado, somados na importância de R$25,00 (vinte e cinco 
reais). 
Após regular instrução criminal, o embargante recebeu a condenação de 1 (um) 
ano de reclusão, tendo a concessão do benefício do “sursis” para 2 (dois) anos. 
Porém, inconformado com a respeitável decisão recorreu. A sentença 
permaneceu mantida por maioria de votos, sendo o Magistrado vencido, embora 
mantivesse a condenação, reduziu a reprimenda para 8 (oito) meses de detenção em 
razão do privilégio disposto no próprio tipo penal, convertendo a pena em restritiva de 
direitos, em face do artigo 44 do Código Penal. 
Dito isto, não há outra opção senão a apresentação do presente recurso, 
conforme será fundamentado a seguir. 
 
2. DO DIREITO 
A denúncia afirma que o recorrente praticou furto de um queijo importado, duas 
latas de refrigerante e um tablete de chocolate, totalizando R$25,00 (vinte e cinco reais), 
ou seja, valor irrisório. Inicialmente foi condenado em 1 (um) ano de reclusão, obtendo 
o benefício do sursis por 2 (dois) anos. Posteriormente, em sede recursal, fora reduzida 
a reprimenda para 8 (oito) meses de detenção por ocasião do disposto no artigo 44 do 
Código Penal, acerca do privilégio da conversão da pena corporal em restritiva de 
direitos. 
Ocorre que houve Voto divergente que deve prosperar. Analisando o artigo 155 
em seu §2º, percebe-se que quando o criminoso é primário e a coisa furtada é de 
pequeno valor, pode haver a substituição da pena de reclusão para a detenção, 
diminuindo-a de um a dois terços, ou aplicar apenas a multa. 
Cabe ressaltar que além disso, o fato consiste em furto privilegiado, já que o 
valor total dos bens furtados é irrisório e o réu se encaixa como primário, visto que houve 
até mesmo sursis em primeiro grau. 
O recorrente preenche todos os requisitos previstos no artigo 44 do Código 
Penal, por ser primário e sua pena não ser superior a 4 (quatro) anos, assim, dever ser 
reduzida a suprimenda para 8 (oito) meses de detenção, concedido o benefício da 
suspensão condicional da pena, bem como convertida em restritiva de direito. 
 
3. DO PEDIDO 
Pelo exposto, requer seja conhecido e provido o Recurso de Embargos 
Infringentes, para reformar o v. Acórdão, com o intuito de manter o entendimento do 
Voto Vencido para ser reduzida a reprimenda para 8 (oito) meses de detenção e ser 
dado o benefício da suspensão condicional da pena, nos termos dos artigos 155, §2º e 
44, §2º do Código Penal. 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
 
Local, data 
 
Advogado 
OAB/SP nº

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