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REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS COM TUTELA

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DE UMA DAS VARAS DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA CIRCUNSCRIÇÃO
AGUAS CLARAS - DF.
Gilvana Rodrigues Teles, brasileira, viúva, estudante, portador do Registro Geral numero 3367565 DF e do Cadastro Nacional de Pessoas Físicas numero 605.293.852.87 residente e domiciliado na rua QSE 1 casa 3 , Taguatinga Sul DF, CEP: 72.025.010 ,email:gilvanarteles.direitoprocessus@gmail.com, Telefone: 61 – 9 9814- 8407 vem, com todo respeito e acatamento à presença de Vossa Excelência ajuizar
AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS com Pedido de Tutela Antecipada.
De sua filha M.E.H.R , menor impúbere, nascido dia 10/03/2007, CPF 043.917.871.13 RG 3.948.138 DF , sobre a guarda de sua avó paterna Magnolia Tavares de Brito ,brasileira, viúva , aposentada , RG; 3.058.746 SSP DF ,CPF;262.262.511-15, Endereço ; SHA Conjunto 06 Chacara 22 casa 18 Condominio Veredas Park -Arniqueiras-Aguas Claras -DF / Yuri Hermano Tavares de Brito , RG;1463201 DF, CPF; 819.351.581.04 Endereço; Presidio Papuda , brasileiro, solteiro, preso , endereço eletrônico desconhecido, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I - DA Justiça Gratuita 
Inicialmente, tem-se que a Requerente é estudante e se encontra amparada apenas pelo auxilio doença, pago mensalmente pelo INSS, no importe menos de um salário mínimo, carteira de trabalho que segue anexa.
Dessa forma, a Requerente faze jus ao benefício da justiça gratuita, nos termos da documentação anexa (CTPS e declaração de hipossuficiência), conforme disposição do artigo 98 do Código de Processo Civil.
II - Da Audiencia Prévia de Conciliação 
Nos termos do art. 319, VII, do atual Código de Processo Civil, a Requerente informa que tem interesse em resolver a lide de forma consensual, pois pretende dirimir o litígio de forma célere.
III- DOS FATOS E FUNDAMENTOS.
A autora é mãe da menor M.E.H.R conforme se depreende da certidão de nascimento acoplada aos autos.
Ocorre que após a separação com YURI HERMANO TAVARES DE BRITO a situação de visitas da mãe a menor ficou insustentável.
Não existe diálogo entre as partes cabendo a autora buscar o judiciário afim de que estipule datas e horarios para as visitas.
No ano de 2006, a Requerente e o Requerido terminaram o relacionamento , onde a mesma ficou gravida ,e nunca teve nenhum apoio por parte do Requerido e muito menos por parte da avó materna ,ambos em uma determinada ocasião agrediram a Requerente e disseram que a criança que a mesma esperava não era de seu filho Yuri o Requerido, e que deixa se a vida deles em paz (doc anexo) , muito tumultuado ,brigas , discursões por ciúmes por parte do Requerido , onde proferiu diversos xingamentos e ameaças.
A Requerente tentou segui com sua vida e reatou o relacionamento com seu ex marido pai de suas filhas na época com 07 e 08 anos e idade . Ocorre que o Requerido começou uma verdadeira perseguição e atentados contra a vida da Requerente , em 2007 a Requerida em uma carona de automóvel se envolveu em um acidente automobilístico ,sendo envolvida em uma formação de quadrilha ,onde seu irmão mais jovem a época dos fatos ,era investigado , e sem nenhuma prova material ou circunstancial por parte do delegado que era ex namorado da irmã do Requerido ,acabou por não apreciar os fatos relevantes e mesmo a Requerida sendo ré primaria ,comerciante, com muitas sequelas do acidente ,pessoa totalmente idônea ,optou pela sua prisão .
 Neste período excelência que a Requerida estava hospitalizada , o Requerido invadiu sua residência e sequestrou a filha da Requerente que na ocasião estava registrada em nome do seu companheiro atual e com apenas 2 meses de vida (doc anexo) , o qual realmente configurou como figura paterna para infarte ,deu amor ,proteção e apoio em todas as despesas medicas inclusive o parto cesariana particular .
O Requerido escondeu a infarte e fez teste de DNA e assim continuou retendo a infarte consigo , não deixando outra opção a Requerente que sofrera varias ameaças por parte do Requerido , e ainda estava se recuperando do acidente automobilístico ,fazer um acordo onde todos os finais de semana o Requerido levava a filha do casal para as visitas (doc anexo). 
Em 2008 a Requerente teve seu companheiro assassinado ,onde o principal suspeito e o requerido ,conforme informações pela Delegacia de Homicidios de Aguas Lindas-GO . Após o falecimento de seu companheiro e com as duas filhas menores e gravida do seu quarto filho e continuar a sessão de torturas psicológicas ameaças por parte do Requerido, não vendo outra saída ,desistiu do processo de modificação de guarda (doc anexo) ,e continuou com as visitas de sua filha a menor M.E.H.R , aos finais de semana .
Excelencia dai começara um verdadeiro filme de terror , pois para a Requerente continuar a ter as visitas da filha M.E.H.R, era obrigada a submeter a ESTRUPOS e todo tipo de humilhações , sempre que a Requerente tentava procurar a Justiça (doc anexo) ,o Requerido sumia com sua filha e ficava o tempo que a Requerente leva se para ceder novamente aos estrupos e humilhações (doc anexo). Sabendo se que a Requerente e indigina da tribo Macuxi ,não tem familiares em Brasilia-DF , e muito menos teria estudo ou conhecimento de seus direitos e ainda sobre grave ameaças de morte contra seus filhos ,por parte unicamente do Requerido ,a Requerente sempre se submeteu aos caprichos e horrores do Requerido por anos . 
As filhas da Requerente cresceram , jovens bonitas de boa índole e caráter incontestável, tinham todas as necessidades supridas pela Requerente que era soldadora e serralheira e fazia serviços de reformas em geral , não merecendo de forma alguma ser tarjada como bandida , devido a um crime que foi forjado para incrimina-la , mais a Justiça foi feita e a Requerente foi absolvida (doc anexo) . 
Com o passar de 10 anos , a jovem Ana Rita então com 21 anos filha mais velha da Requerente , comprou seu carro , com a sua CNH em mãos ,passou a buscar a irmã para as visitas e encorajar a Requerente , novamente entrar com o processo de modificação de guarda o que deixou o Requerido furioso e fazer ameaças, desta vez diretamente a jovem e essa relatar o ocorrido a sua mãe a Requerente. 
Excelência em Outubro de 2016 após o Requerido ir a residência da Requerente buscar a menor M.H.E.R ,e na ocasião a mesma se negar ir com o pai ,o Requerido ficou extremamente descontrolado e fazendo ameaças de morte a todos os filhos da Requerida e a própria . Em 21 de Outubro de 2016 data da próxima visita , a jovem Ana Rita foi brutalmente assassinada na frente do seu irmão menor com 7 anos de idade a época dos fatos ,por uma questão de segundos que a Requerente saiu do local e não foi assassinada também (doc anexo). 
A Requerente em luto sem digerir direito o que tinha ocorrido ,procurou ajuda das autoridades competentes para desvendar o assassinato ,procurou canais de comunicação, e para sua surpresa recebeu a ligação do Requerido em Janeiro de 2017 ,noventa dias após o assassinato de sua filha Ana ,onde o mesmo marcou para levar a menor M.E.H.R para visita la pois a mesma estava desolada com a situação ,a Requerente aceitou passou seu endereço atual e o Requerido agindo friamente sem um pingo de empatia ao próximo ,foi ate a residência e diante de seus filhos menores jogou álcool e ateou fogo ,deixando a Requerente entre a vida e a morte (doc anexo). 
Após a Requerente receber alta do Hospital Hran , o Requerido começou a ameaça la de morte novamente , desta vez para que a Requerente não conta se as autoridades a verdade , pois se procura se as delegacias , desta vez matava a filha do casal , ou seja a menor M.E.H.R e seu filho menor F.F.R.T , ainda foi mais longe , disse que ela mesma fala se para os canais de televisão e coloca se em seu Facebook assumindo a autoria , e assim a Requerente fez com o único intuito de proteger as crianças. 
Em Junho de 2017 , após ter conhecimento da prisão do Requerido , procurou sua filha M.E.H.R e teve noticias que a mesma estudava em uma escola em TaguatingaNorte DF, a Requerente juntamente com seus filhos foi ate a escola e entrou livremente ,ate que sua filha da sala de aula ouviu a voz de sua mãe e irmãos e correu para seus braços ,não quis mais solta-la e a Requerente também abraçou a , neste intervalo chegou o diretor e professora da escola e ligou para a avó paterna e essa ordenou que coloca se a Requerente e seus filhos para fora da escola que ela estaria indo buscar a menor M.E.H.R, e assim o diretor fez, nem sequer ouviu a Requerente . 
A Requerente acionou a PM e explicou toda a situação , que a guarda era provisória do Requerido e este acabara preso por diversos crimes , a PM entrou para pegar a menor M.E.H.R , mais a avó já tinha retirado a criança pelos fundos , neste momento a Requerente solicitou a PM que leva sem todos a 12ª DP , onde foi lavrado a ocorrência (doc anexo). Neste exato momento a Requerente procurou os braços da Justiça ,foi ate o plantão do MP (doc anexo) , e posteriormente procurou a Vara da Infancia e Juventude de Brasilia -DF ,conforme foi orientada , foi aberto um processo de modificação de guarda ,onde a Requerente prontamente ficou a disposição da Justiça para responder .
Agindo de má fé , afim de enganar o judiciário , a avó paterna MAGNOLIA , entrou com um processo neste fórum de Aguas Claras DF , onde deu o endereço da Requerente como se essa residisse em sua loja , e assim o oficial de justiça nunca encontrar a Requerente para intima lá ,por meio desleais conseguiu a guarda da menor M.E.H.R ,e ainda conseguiu uma medida protetiva contra a Requerente impedindo que se aproxime da filha a menor M.E.H.R por 500 mts e tente contato por qualquer meio de comunicação (doc anexo) . Após ingressou na Vara da Infancia e conseguiu a guarda definitiva da menor com a afirmação que a Requerente estava doente e descontrolada.
Excelência já se passaram 5 (cinco) anos desde todo esse episodio , a requerente em profunda tristeza se dedicou aos filhos e seus estudos ,já que ficou impossibilitada de trabalhar pois ainda faz tratamentos médicos das lesões causadas pelas queimaduras , faz tratamento medico com psiquiatra e psicólogos ,onde desenvolveu uma ansiedade por esta longe da filha que nunca abandonou , sua filha Ana Cristina com 23 anos concluiu a Faculdade de Biologia e atualmente faz mestrado fora do Brasil ,passou na terceira colocação e recebe uma bolsa para custear suas despesas , o filho com 12 anos F.F..R..T esta no 6º ano ,faz cursos de inglês e Frances ,frequentemente vão a igreja onde fazem parte do grupo de jovens ,tem todas as necessidades básicas atendidas pela Requerente que se mostra uma mãe amorosa e nunca bateu ,maltratou qualquer um que seja de seus filhos . A Requerente acredita e confia na justiça , esta no 10° semestre do curso de Direito ,onde e considerada uma das melhores alunas da turma.
A avó paterna MAGNOLIA criou seus filhos e agora esta tirando esse direito da Requerente que sempre lutou para ter sua filhinha de volta em casa e em seus braços ,causando grande dor e sofrimento a menor M.E.H.R e seus irmãos e profundamente a Requerente que perdera uma filha assassinada e esta impedida de receber as visitas de M.E.H.R. 
O Requerido mesmo preso com sua quadrilha de matadores de aluguel , e de grande ameaça a vida da Requerente e seus filhos , atualmente a Requerente conta com a vigilância frequente da instituição PRO-VITIMA , mudou sua rotina , pois o Requerido de dentro do presidio manda ameaças de morte a Requerente (doc anexo). 
Assim, em virtude de todos esses acontecimentos e, ainda, em respeito ao direito de visitas a ser exercido pela Requerente, a Requerente pleiteia que as visitas anteriormente acordadas no processo N.15274-4/2008 espedido pela Terceira Vara de Família ,Orfãos e Sucessões da Circunscrição de Taguatinga-DF, em todos os finais de semana alternados, a mãe pegando a menor M.E.H.R sua filha aos sábados as 9h da manhã e devolvendo no mesmo dia as 18 hrs e assim alternando para os domingos a mãe pegando as 9 hrs e devolvendo as 18 hrs do mesmo dia , ou da forma e horário que esse juízo entender. 
Ante todo o histórico de alienação parental provocado pelo Requerido e avó paterna.
IV – Do Direito 
IV.I Da Necessidade da Revogação da Medida Protetiva 
Os autos mostram que inexiste fato novo, que demonstre o risco à incolumidade física da menor M.H.E.R. Lado outro, é comezinho que as medidas protetivas de urgência, máxime aquelas a existência de violência atual e iminente. Pois quem sofrera todo tipo de violência foi a Requerente ,conforme demostra os processos no qual sera submetido ao tribunal do Júri o Yuri que será julgado por todos os seus crimes aos longos mais de 10 anos. 
Sabendo se ainda que esta caracterizado a Alienação Parental vejamos; Art. 19 § 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado. 
Contudo, Maria Berenice Dias define as medidas protetivas como instrumentos autônomos, em prol de direitos fundamentais:
 "As medidas protetivas não são acessórias de processos principais e nem a eles se vinculam. Assemelham-se aos writs constitucionais que, como o Habeas Corpus ou mandado de segurança, não protegem processos, mas direitos fundamentais do indivíduo." *(r DIAS, 2010 apud FERNANDES, 2015 p. 141). 
Outro lado, entende-se que a convivência entre pais e filhos atende ao superior interesse do menor, eis que o desenvolvimento de crianças e adolescentes depende, em grande medida, do contato familiar (A.I. nº 4028618-30.2018.8.24.0900/TJ-SC).
Esse também é o espírito da Lei nº 12.318/10 (Lei de Alienação Parental), que define como alienação parental o ato de dificultar o exercício à convivência entre genitor e prole. 
A referida lei, em seu artigo 3º, assevera que o ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente, relativo à convivência familiar saudável, constituindo-se inclusive abuso moral contra o menor. 
Ora, não é crível que uma criança ou um adolescente, que sofra alienação parental de um dos seus genitores, seja capaz de ter um ambiente familiar, um desenvolvimento psicológio, bem como convivência familiar saudáveis. Verifica-se o contrário, uma verdadeira violação à todos esses direitos garantidos na Constituição Federal.
 Art. 4º: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. 
Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vinculo com este. (BRASIL, 2010).
IV.II – Da existência de alienação parental 
No caso concreto, há inúmeras provas onde a criança externou que vivenciou situações de constrangimento e que indicam alienação parental praticada pelo Requerido e Avó paterna Magnolia consentida pelo Requerido, visto que elas não cessaram. 
Existe varias ocorrências, Excelência, e estas ocorrências estão refletindo, ainda, em sérios problemas que atrapalham a evolução psicológica e emocional da menor M.E.H.R, fato este que poderá ser melhor demonstrado por meio de Estudo Social e Psicosocial a ser realizado APENAS por este Juízo , não dando credito a qualquer Laudo obtido de Clinicas Particulares , e desconsiderando o ultimo estudo psicossocial , que foi feito de forma irregular ,onde os técnicos compareceram , sem mesmo marcar um horário .
Artigo 474 da Lei nº 13.105 de 16 de Março de 2015-As partes terão ciência da data e do local designados pelo juiz ou indicados pelo perito para ter início a produção da prova.
A Requerente se encontravamedicada após ter recebido alta hospitalar, e estava extremamente dependente de diarista para fazer os afazeres domésticos . 
Art. 477.
O perito protocolará o laudo em juízo, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento.
§ 1º As partes serão intimadas para, querendo, manifestar-se sobre o laudo do perito do juízo no prazo comum de 15 (quinze) dias, podendo o assistente técnico de cada uma das partes, em igual prazo, apresentar seu respectivo parecer.
Ocorre excelência , que sequer houve uma audiência de instrução e julgamento , e muito menos a Requerente foi intimada para se manifestar do Laudo do Perito.
Art. 2º - O psicólogo assistente técnico não deve estar presente durante a realização dos procedimentos metodológicos que norteiam o atendimento do psicólogo perito e vice-versa, para que não haja interferência na dinâmica e qualidade do serviço realizado.
Se não vejamos , o assistente e o perito comparecem na residência da requerente sem data e horário marcados , e a encontram fragilizada , de luto pelo assassinato de sua filha e se recuperando da tentativa de feminicidio , tirando suas próprias conclusões .
Art. 2º - O psicólogo assistente técnico não deve estar presente durante a realização dos procedimentos metodológicos que norteiam o atendimento do psicólogo perito e vice-versa, para que não haja interferência na dinâmica e qualidade do serviço realizado.
Art. 473.
I - a exposição do objeto da perícia;
II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;
III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da qual se originou;
§ 2º É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem como emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia.
Excelência devido a forma que foi realizado este Laudo trouxe danosas consequências aos envolvidos, principalmente a menor M.E.H.R que já estava alijada ao outro genitor.
Muitas sentenças saem desfavoráveis, porque os advogados não informam para a parte sobre a possibilidade/necessidade de contratarem um assistente técnico para acompanhar de perto o trabalho do perito, como foi o ocorrido com a Requerente .
Por isso, os documentos que acompanham a presente retratam e deixam bem claro o desconforto vivido pela menor no lar paterno , que se encontra dividida pelo amor de sua mãe e irmãos no decorrer dos últimos 14 anos . Assim, certo é que, até melhor averiguação da realidade vivida pelas partes, deve ser determinada a visitação ao lar materno a fim de preservar o bem-estar da criança, conforme será requerido a seguir. 
Declarado o indício de alienação parental, o artigo 4º da lei 12.318/2010 dispõe que: 
Artigo 4º: Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for o caso.
Conforme preleciona Natália Karolina Lapa de Oliveira 
“constatada a presença de manobras alienatórias por parte do genitor, é mister que o mesmo seja responsabilizado, haja vista a finalidade desprezível que o leva a tais atitudes” (OLIVEIRA, 2015 Alienação parental: a proteção da criança e do adolescente à luz da garantia constitucional).
 Assim, quando houver necessidade, depois de constatados os indícios de prática da alienação parental, o juiz poderá determinar perícia psicológica ou biopsicossocial, tudo isso com a intenção de medir a gravidade em que se encontra a alienação por parte dos pais para com a criança ou adolescente. 
Desta forma, entende-se que há uma junção de profissionais tanto do direito, como da psicologia e até mesmo da medicina, com o intuito de tentar, ao menos, com que a dimensão da alienação parental seja diminuída, enfraquecendo o potencial nefasto das consequências desta prática deplorável à saúde mental dos menores. Notoriamente a lei da alienação parental é um marco da positivação dos direitos dos menores, a qual prevê não só características dessa prática, como também medidas para tentar saná-las. 
Para tanto, destaca-se o artigo 6º da Lei 12.318/2010, que prevê algumas possibilidades de repreensão e punição ao pai ou à mãe que forem alienadores, sendo elas: 
Art. 6°- Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: 
I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 
II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; I
III - estipular multa ao alienador;
IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 
V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão;
VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente;
VII - declarar a suspensão da autoridade parental. 
Parágrafo único. Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar. 
Nesse sentido, Maria Antonieta Pisano Motta (2008, p. 37) preleciona: 
A criança tem necessidade de continuidade de seus vínculos psicológicos fundamentais e necessita que haja estabilidade nos mesmos. Estas características devem, igualmente, estender-se a todas as relações emocionalmente significativas para as crianças, sejam familiares, amigos, vizinhos, professores ou colegas de escola. 
As crianças vivem o afastamento de um dos genitores como uma perda de grande vulto (ainda que não saibam disto) e permanente. Sentem-se abandonadas e vivenciando profunda tristeza. 
Fabíola Santos Albuquerque (2006, p.31), apud Natália Karolina Lapa de Oliveira (2015), menciona: 
Se ambos os cônjuges são iguais e durante a convivência exerciam o poder familiar conjuntamente, por que, na hipótese de dissolução do vínculo conjugal, aquele exercício precisa ser praticado de modo separado e exclusivo? 
Por essas razões é que o modelo de guarda exclusiva revela-se incompatível com as vicissitudes por que passa a família. Se o princípio norteador é o melhor interesse da criança, como justificar, para o principal interessado, que em razão da dissolução do vínculo jurídico dos pais ele será obrigado a aceitar, que, a partir daquele momento, passará a viver apenas com um e ser visitado pelo outro?
IV.III- DA REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS
É direito fundamental da criança e do adolescente ter consigo a presença dos pais, o carinho, a companhia e amizade e não se pode negar que é direito da autora poder desfrutar da convivência com a menor, e de lhe prestar visitas nos termos do art. 19 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Excelência o genitor encontra-se preso , e todos os elementos e investigações o levam a uma condenação , inclusive já foi marcada a audiência do Jurí Popular (doc anexo) , momento em que a menor com certeza vai precisar mais do que nunca do apoio e colo da Requerente para lhe direcionar psicologicamente com a convivência no seio familiar com seus irmãos , uma vez que a Requerente sempre tratou com respeito e amor todos os seus filhos , se sujeitando a atos extremamente degradantes por parte do Requerido , sempre pensando no bem esta e desenvolvimento social de todos .
Os artigos 1.589, do Código Civil, e 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente,versam que é direito fundamental da criança e do adolescente ser criado e educado com a sua família, sendo assegurada a convivência familiar, e que aquele que não detém a guarda, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia. 
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação. (grifei).
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. (grifei). 
Maria Berenice Dias (Manual de Direito das Família, 2011, p. 447) esclarece que:
“A visitação não é somente um direito assegurado ao pai ou à mãe, é direito do próprio filho de com eles conviver, o que reforça os vínculos paterno e materno-filial. (...) Consagrado o princípio proteção integral, em vez de regulamentar as visitas, é necessário estabelecer formas de convivência, pois não há proteção possível com a exclusão do outro genitor.”
De acordo com o acatado e no melhor interesse do menor, o autor entende e requer que seja regulamentada a visita conforme já mencionado anteriormente, através do processo de nº 15274-4/2008 autuado na 3ª Vara da Família ,Órfãos e Sucessões da Circunscrição Judiciaria de Taguatinga-DF, onde restaram fixadas as visitas em favor da Requerente, em finais de semana alternados, com início no sábado as 9h e término previsto para as 18h, além das datas comemorativas e férias escolares.
É preciso convencionar as visitas da mãe com a filha NA AUSÊNCIA E SEM QUALQUER ENVOLVIMENTO DA SUA AVÓ PATERNA E QUALQUER OUTRO PARENTE. 
A fala do genitor alienante é sempre desagradável para a criança .Tão perturbadora a ponto de desenvolver uma crise de lealdade. Ela pode se sentir obrigada a defender o alienante-cuidador, pessoa com quem tem mais contato diário. 
Possivelmente assumirá uma postura agressiva em face do alienado, aumentando o hiato suficiente a criar um abismo intransponível entre pais e filhos.
Neste processo, a filha é utilizada como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro. O alienador trata a criança como seu psicólogo particular, faz desabafos, e lamenta as decepções de sua vida para o filho, o que faz com que a criança seja intimamente ligada ao genitor, muitas vezes por sentimentos de culpa e dó do pai ou da mãe alienadores, o que lhe causa consequências nefastas, a criança se torna agressiva, começa a não ir bem na escola, é rude com as pessoas, ou seja, tem seu psicológico totalmente abalado. (CARNEIRO, 2007, p. 75 apud FREITAS E PELLIZZARO, 2010, p. 21). TJ/RSAGRAVO DE INSTRUMENTO: Nº 70053490074 Setima Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do RS Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves) .
V- DIREITO DE VISITAS. 
De acordo com o acatado e no melhor interesse da menor, a autora entende e requer que seja regulamentada a visita da seguinte forma:
- Que seja mantido conforme já decidido no processo N.15274-4/2008 espedido pela Terceira Vara de Família ,Orfãos e Sucessões da Circunscrição de Taguatinga-DF. 
 
a) Finais de semana intercalados, um com a mãe e o outro com o pai / avó paterna buscando a menor às 08 horas e entregando às 18 horas;
b) Feriados intercalados buscando o menor às 08 horas e entregando às 18 horas;
c) Dias das mães com a autora buscando a menor às 08 horas e entregando às 18 horas;
d) Natal e ano novo intercalados e alternados de tal sorte que no primeiro ano o natal, será com a autora e o ano novo com o requerido. Devido às festas de final do ano caberá a mãe entregar a menor ao pai/avó paterna um dia após as datas comemorativas no horário das 18 horas.
e) Ainda, considerando os arts. 300 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, requer a antecipação dos efeitos da tutela, inaudita altera parte, para que a requerente possa exercer de pronto seu direito de visita nos termos delineados supra, porquanto presentes, como demonstrado acima os requisitos de verossimilhança das alegações, de prova inequívoca, bem como o fundado receio de dano irreparável;
f) A citação da ré, por correio (art. 246, I, do Novo CPC), para que compareça em audiência instrução e julgamento, a ser designada por este Douto Juízo, onde, se quiser, poderá oferecer resposta, sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia (art. 344 do Novo CPC);
g) A intimação do ilustre representante do Ministério Público para intervir no feito ad finem (art. 178, II, do Novo CPC);
h) A concessão do benefício da Justiça Gratuita, nos termos das Constituição Federal (art. 5º, LXXIV).
i) A regulamentação do direito de visitas, conforme Título: Da Regulamentação de Visitas;
j) Seja fixada sanção pecuniária, com base no art. 814, do Novo CPC, no valor de metade do salário mínimo vigente, na eventualidade de a ré descumprir a decisão que antecipe os efeitos da tutela ou a sentença de mérito.
k) A autora declara ter interesse na designação de audiência de conciliação.
l) Que seja revogada a medida protetiva conforme a Lei nº 12.318/10 (Lei de Alienação Parental).
Que ao final seja julgada Totalmente Procedente a demanda com as condenações de praxe.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (Um mil reais).
Ante o exposto,
Aguarda deferimento.
Taguatinga-DF 05 de Outubro de 2021.
Gilvana Rodrigues Teles 
OAB 18496/E

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