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Teorias do Desenvolvimento Infantil

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Aula 04
Livro Didático 
Digital
Raquel Elisabeth Dumaszak
Psicologia 
da Aprendizagem
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autor 
RAQUEL ELISABETH DUMASZAK
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
Autor 
RAQUEL ELISABETH DUMASZAK
Olá. Meu nome é Raquel Elisabeth. Sou formada em Psicologia, nas 
modalidades bacharelado e licenciatura, e atuo com Psicologia, Educação e 
Aprendizagem. Tenho interesse em assuntos que envolvem neurociências, 
comportamento e cognição, os quais segui na pós-graduação. Fui convidada 
pela Editora Telesapiens para integrar seu elenco de autores independentes. 
Espero contribuir bastante com seu aprendizado teórico e profissional! 
Conte comigo!
INTRODUÇÃO: 
para o início do 
desenvolvimen-
to de uma nova 
competência;
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar 
um novo conceito;
NOTA: 
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram 
que ser prioriza-
das para você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado 
ou detalhado;
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e 
links para aprofun-
damento do seu 
conhecimento;
REFLITA: 
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou 
discutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma ativi-
dade de autoapren-
dizagem for aplicada;
TESTANDO: 
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
Iconográficos
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo 
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha 
de aprendizagem toda vez que:
SUMÁRIO
Teorias do desenvolvimento .......................................................... 12
Teorias comportamentais – O Behaviorismo ...................................... 13
Watson – o pai do Behaviorismo ................................................................... 13
Aprendizagem por Condicionamento clássico ......................16
A teoria de Skinner ...................................................................................................... 19
Aprendizagem por condicionamento operante .....................21
O humanismo ........................................................................................26
Carl Rogers – breve histórico .............................................................................27
A pessoa como centro .............................................................................................29
O ensino centrado no aluno ...............................................................................32
Psicanálise .............................................................................................. 37
Freud e a Psicanalise – breve histórico .....................................................37
As fases de desenvolvimento na teoria Psicanalítica ................. 39
A fase oral ................................................................................................................ 41
A fase anal ...............................................................................................................42
A fase fálica ............................................................................................................43
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
Periodo de latência e fase genital .................................................... 46
Psicanalise e a Educação ..................................................................................... 46
Aprendizagem na adolescência ...................................................48
Estresse e estratégias de resiliência .......................................................... 50
A ansiedade na sala de aula ...............................................................................53
Bibliografia ............................................................................................. 59
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
Psicologia da Aprendizagem 9
UNIDADE
04
Psicologia da Aprendizagem10
No campo do desenvolvimento infantil existem várias teorias, que 
abordam desde as fases do crescimento da criança até a maneira que 
ela se comporta no mundo. Nesta unidade trabalharemos três teorias do 
desenvolvimento. As três que são consideradas as mais importantes e 
fundamentais. E suas implicações no processo de aprendizagem. 
A primeira, o Behaviorismo, tem como foco do desenvolvimento 
o comportamento da criança diante das situações vividas por ela. Assim, 
o desenvolvimento acontece mediante os estímulos que são dados no 
ambiente, e as respostas emitidas pelo sujeito. A aprendizagem também 
é concebida desta mesma forma. 
A segunda, o Humanismo, o foco está todo no sujeito. O 
desenvolvimento e a aprendizagem acontecem através das experiências 
que o homem vivencia no mundo em que vive, como essas vivencias 
se constroem mediante as relações interpessoais que cada sujeito 
estabelece. A aprendizagem é autodeterminada. 
A terceira, a Psicanálise, o desenvolvimento se da a partir da 
organização da energia em torno das zonas erógenas, constituindo 
assim fases de desenvolvimento. A aprendizagem se da através da 
relação afetiva e de identificação que existe entre professor e aluno. 
No último tópico da unidade, falaremos um pouco sobre alguns 
fatores que interferem de forma negativa na aprendizagem: O estresse 
e a ansiedade. Esses fatores atrapalham o desempenho escolar, 
principalmente de adolescentes. 
A aprendizagem é um processo importante em todas as fases da 
vida escolar. E deve ser entendida de diferentes formas, para que no 
ambiente da sala de aula, seja melhor aproveitada. 
INTRODUÇÃO
Psicologia da Aprendizagem 11
Olá. Seja muito bem-vindo a quarta unidade, onde o nosso objetivo é 
auxiliar você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais 
até o término desta etapa de estudos:
 • Compreender sobre diferentes teorias de desenvolvimento .
 • Compreender sobre a aplicabilidade dessas teorias na 
aprendizagem (Humanismo).
 • Fases da Teoria da Psicanálise.
 • A Aprendizagem na Adolescência.
Então? 
Preparado para mais um encontro produtivo?
Ao trabalho!
OBJETIVOS
Psicologia da Aprendizagem12
Teorias do desenvolvimento 
As teorias do desenvolvimento representam uma forma de 
compreender as crianças e adolescentes, através da descrição e 
exploração das mudanças psicológicas, comportamentais e de 
personalidade que as crianças sofrem no decorrer do tempo. Elas 
buscam explicar de que maneiras importantes estes pequenos sujeitos 
mudam no decorrer do tempo; como essas mudanças afetam o seu 
comportamento e a sua aprendizagem, e também, como podem ser 
descritas e compreendidas.
Essas teorias são importantes paradelimitar algumas diferenças 
que existem na personalidade das crianças e adultos. O interesse pelo 
estudo do desenvolvimento da infância é recente em termos de História 
da Humanidade Até aproximadamente o sec. XIX as crianças eram 
tratadas como adultos; a partir dos 3 a 4 anos de idade já participavam 
das mesmas atividades que os adultos.
No início do sec. XX percebe-se uma preocupação mais ampla 
com as crianças e com a necessidade da educação formal. A disciplina 
era exercida ainda de forma violenta, com várias formas de castigo tanto 
em casa como na escola. Essas atitudes somente começaram a mudar 
com o estudo mais sistemático e científico a respeito da criança e do seu 
desenvolvimento. 
Ao longo desta aula iremos discorrer sobre a relevância desse 
saber, mostrando algumas importantes teorias do desenvolvimento 
infantil e como se relacionam com a aprendizagem. Dúvidas? Não se 
preocupe. Recorra ao fórum de dúvidas e discussões para socializar o seu 
conhecimento e esclarecer todas as suas dúvidas. Depois, desenvolva 
as atividades e questões sugeridas. Nós estaremos a sua disposição em 
caso de dificuldades!
Vamos começar então nossos estudos.
Psicologia da Aprendizagem 13
Teorias comportamentais – O Behaviorismo
A abordagem comportamental entende que a aprendizagem 
é regulada por fatores chamados situacionais: a situação em que o 
comportamento ocorre (em que momento o aluno se comporta de 
determinada maneira), o próprio comportamento (que comportamento 
ele manifesta) e as suas consequências (o que acontece com o 
aluno quando ele se comporta assim). O efeito da interação dessas 
contingências sobre o aluno depende de suas características internas 
somadas à sua história de vida e ao momento específico em que a 
aprendizagem está ocorrendo.
A teoria comportamental trabalha com modificações de 
comportamento utilizando-se de técnicas próprias. 
É especialmente utilizada quando é necessário clarificar e 
estabelecer limites, extinguir comportamentos inadequados ou para 
desenvolver comportamentos novos. Geralmente suas técnicas, de 
forte impacto, são utilizadas juntamente com outras abordagens 
complementares. 
O Behaviorismo salienta a importância do planejamento da ação 
pedagógica de forma a fazer com que a aprendizagem do aluno gere 
consequências naturalmente reforçadoras (positivas) ao aprender. 
Watson – O Pai do Behaviorismo 
Ivan Pavlov foi um fisiologista russo que descobriu em suas 
pesquisas com cães a teoria do “reflexo condicionado”. Os estudos de 
Pavlov serviram de base para as teorias comportamentais, de Watson 
e Skinner. 
As teorias comportamentais do desenvolvimento nasceram em 
um berço científico positivista, onde o conhecimento para ser de fato 
uma ciência necessitava passas por etapas sistemáticas de observação e 
confirmação empírica. Assim, em meados do sec. XIX nos Estados Unidos 
J. B. Watson foi o primeiro representando do chamado ambientalismo. 
Psicologia da Aprendizagem14
DEFINIÇÃO:
Positivismo- Escola filosófica criada pelo francês Augusto 
Comte (1798-1857). Para os filósofos positivistas a ciência 
deve ser construída por meio de um protocolo sistemático 
de observações empíricas e de fenômenos concretos 
passiveis de serem observados e confirmados por 
consenso público. 
Watson ficou famoso com uma declaração em que dizia: 
“Deem-me uma dúzia de crianças saudáveis, bem formadas, e 
o mundo que eu especificar para criá-las e garanto poder tomar 
qualquer uma ao acaso e treiná-la para ser o especialista que 
se escolher – médico, advogado, artista, gerente comercial e 
até mesmo mendigo ou ladrão, independentemente de seus 
talentos, inclinações, tendências habilidades, vocações e da 
raça de seus ancestrais.” 
Figura 1: J. B. Watson 
Fonte: Googol30 | Wikimedia Commons | Public Domain
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:John_Broadus_Watson.JPG
Psicologia da Aprendizagem 15
Com este discurso Watson dava início aos estudos do 
comportamento e da influência do ambiente na aprendizagem. Ele 
lançava o behaviorismo, e transformava o estuda da aprendizagem 
no estudo da modificação do comportamento como resultado da 
experiência. 
Alguns pontos são fundamentais no pensamento de Watson, são eles: 
 • Rejeição a introspecção: Watson acreditava que a introspecção 
era uma fonte insatisfatória de dados, e que a ciência deveria lidar 
apenas com fatos acessíveis a todos. 
 • Crença no ambiente maior que na hereditariedade: no 
pensamento de Watson predominava fatores objetivos em detrimento 
daquilo que era subjetivo, assim, priorizava aquilo que poderia ser 
aprendido através dos sentidos e da observação. 
 • E também, que o efeito do ambiente na aprendizagem se dá 
por meio de condicionamento de reflexos: pois assim não seria necessário 
recorrer a faculdades não observáveis para explicar comportamentos de 
homens e animais. 
Watson foi considerado o pai do Behaviorismo norte-americano. 
Ele era discípulo de Pavlov, nos estudos de reflexo condicionado. 
E também inspirou outros pesquisadores como, por exemplo, E.L. 
Thorndike, que desenvolveu em sua pesquisa a Lei do Efeito. 
DEFINIÇÃO:
Lei do efeito: a repetição de um ato que causa um resultado 
desejável aumenta a probabilidade de ocorrência deste 
mesmo ato. 
Psicologia da Aprendizagem16
Pavlov em suas pesquisas chegou a seguinte formula: a associação 
de um estímulo não condicionado (comida), com a apresentação de um 
estímulo neutro (campainha), pode provocar uma resposta condicionada 
(salivação), ou seja, aprendida. 
Aprendizagem por Condicionamento clássico 
Como vimos Pavlov desenvolveu as suas pesquisas sobre o 
condicionamento do comportamento, analisando o comportamento 
dos cães. Pavlov foi o primeiro que desenvolveu uma teoria sobre 
o condicionamento do comportamento, que poderia ser aplicada a – 
teoricamente – qualquer contexto. 
Primeiramente consideramos que o Estímulo Reflexo ou 
Incondicionado (S1) gera uma resposta que chamamos de resposta 
incondicionada (R1). A salivação dos cães de Pavlov é, inicialmente, uma 
resposta incondicionada ao estímulo incondicionado, que é o alimento. 
Estímulo Incondicionado: estímulo que elicia automaticamente 
uma resposta incondicionada, por exemplo, o alimento. Resposta 
Incondicionada: resposta que é automaticamente eliciada pelo estímulo 
incondicionado, por exemplo, a salivação. 
Pavlov descobriu então que, associando um estímulo neutro (S2), 
como o som de uma sineta, antes do estímulo incondicionado, os cães 
já começavam a salivar. A isso deu-se o nome de condicionamento. Um 
som é apresentado logo antes do EI (alimento). Os dois estímulos são 
então associados, gerando assim uma resposta. 
Depois do processo de condicionamento, os cães passaram 
a salivar assim que ouviam a sineta. O som passou a ser um Estímulo 
Condicionado (S2) e a salivação, uma Resposta Condicionada (R2).
Estímulo Condicionado: estímulo que passa a eliciar uma nova 
resposta após o condicionamento clássico, por exemplo, o som da 
sineta. Resposta condicionada: resposta que é eliciada pelo estímulo 
condicionado após o condicionamento clássico. 
Observe o esquema:
Psicologia da Aprendizagem 17
Figura 2: Esquema de aprendizagem por condicionamento clássico. 
Fonte: Elaborada pelo autor.
RESUMINDO:
O condicionamento clássico é a aquisição de uma 
nova resposta (a resposta condicionada) a um estímulo 
previamente neutro (o estímulo condicionado) que sinaliza, 
confiavelmente, a chegada de um estímulo incondicionado. 
SAIBA MAIS:
Assista ao vídeo “Condicionamento clássico explicado” para 
saber mais sobre essa forma de condicionamento. Link: 
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
S2
S1 S2R1
Aprendizagem
Reflexo Inato Reflexo Aprendido
R2
Legenda: 
S1: Estímulo Incondicionado
R1: Resposta incondicionada
S2: Estímulo Neutro/Estímulo condicionado
R2: Resposta condicionada
https://www.youtube.com/watch?v=YMsqEmhaszE
Psicologiada Aprendizagem18
VOCÊ SABIA?
Você sabia que Watson ficou tão impressionado com 
os estudos de Pavlov sobre o condicionamento de 
comportamentos, que resolveu testar a aplicabilidade 
do método em respostas emocionais humanas, como o 
medo? Para isso, ele e sua assistente de pesquisa, Rosalie 
Rayner, realizaram um estudo com um bebê de 11 meses, 
o pequeno Albert. Watson usou como estímulo neutro um 
rato de laboratório. Albert não tinha medo do rato, quando 
ele viu o rato antes do condicionamento, aproximou-se 
dele e o tocou. Watson então se esgueirou por trás de 
Albert e bateu com um martelo em uma barra de ferro, 
produzindo um som muito forte. A resposta de Albert foi 
de evitação e fuga (chorar e tentar engatinhar para longe) 
a esse ruído. Watson e Rayner associaram então a visão do 
rato com o ruído, algumas vezes, até que apenas a visão 
do rato produzia a resposta de medo e evitação em Albert. 
Watson demonstrou com esse experimento que com é 
possível condicionar até mesmo respostas emocionais, a 
partir do condicionamento clássico. 
Fonte: Racconish | Autor: John B. Watson | Domínio público
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Little_Albert_experiment_(1920).webm
Figura 3: Watson e o experimento com o pequeno Albert
Psicologia da Aprendizagem 19
A teoria de Skinner 
Figura 4: B. F. Skinner 
Fonte: Esquilo | Wikimedia Commons | CC BY 3.0 | GFDL
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:B.F._Skinner_at_Harvard_circa_1950.jpg
B. F. Skinner nasceu em 1904, na Pensylvania. Ano em que 
Pavlov recebia o Premio Nobel de Medicina. Estudou a obra de Watson 
“Behavior: an Introduction to Comparative Psycology”, e também a 
publicação de Thorndike “Psicologia educacional”. Em 1931, Skinner 
concluiu seu doutorado em Psicologia pela Havard, e começou a 
lecionar na Universidade de Minnesota em 1936. 
VOCÊ SABIA?
Você sabia que Skinner escreveu várias obras ao longo de 
sua carreira, entre elas está um romance? Pois é, Walden II 
(1948) é um romance que retrata uma sociedade ideal, onde 
não há violência, privilégios, divisão de classes, propriedade 
privada. Skinner deixa claro neste livro, sua crença de que, a 
vida do homem pode ser boa, mediante um planejamento 
que vise o maior bem para o maior número de pessoas, 
aplicando os princípios da teoria de reforçamento. 
Psicologia da Aprendizagem20
A proposta teórica de Skinner era baseada na análise cientifica do 
comportamento. Nesse pensamento o homem não é autodeterminado 
nem autossuficiente, mas é determinado pelo ambiente. Para Skinner, 
as versões iniciais do ambientalismo eram falhas, pois deixavam muito 
espaço para o homem autônomo, e para ele, o ambiente assume 
funções que antes eram atribuídas ao homem. 
Skinner ressalta que o homem não controla o ambiente, contudo, 
ele também não é uma vitima do mesmo. O homem é controlado por 
um ambiente que ele ajuda a construir. Deste modo, os estímulos (Sa) 
que vem do ambiente, geram respostas (R) no homem, que por sua vez 
devolve uma resposta (Sc) ao ambiente. 
Podemos fazer o seguinte esquema: 
Sa ------- R --------Sc
Estímulo Ambiental Resposta Estímulo Consequente
Figura 5: Esquema do Condicionamento Operante.
Fonte: O autor. 
A teoria de Skinner gira em torno do controle do comportamento 
e dos estudos das consequências observáveis. Ele escolheu algumas 
áreas do comportamento humano para dar exemplos sobre o controle. 
 • Controle pessoal.
 • Educação.
 • Governo. 
Para todos estes aspectos, Skinner utiliza o sistema de reforço/
punição para explicar sobre o controle. Toda sociedade estabelece 
normas e regras de convivência, receber alguma gratificação, admiração 
é o Skinner chama de reforço. Aquilo que recebemos como incentivo para 
a manutenção de determinado comportamento. A punição, ao contrário, 
Psicologia da Aprendizagem 21
é a consequência que escapa ao desejável. É utilizada sob forma de 
censura ou acusação, com a intenção de extinguir um comportamento. 
Skinner preconiza que todo comportamento pode ser aprendido, 
inclusive o comportamento verbal. Ele define o comportamento 
verbal como “o comportamento reforçado pela mediação com outras 
pessoas”. A aquisição da linguagem aqui, se dá por meio da imitação do 
comportamento verbal dos adultos. Estes vão reforçando suas respostas 
para que elas se tornem cada vez mais próxima do padrão de linguagem 
considerado adequado. Como consequência desse reforçamento 
seletivo da comunidade, a criança aprende a discriminar quais, dentre 
as suas verbalizações, implicarão em reforços e quais não. 
REFLITA:
Vimos até aqui que, a partir da análise do comportamento, 
bastaria que manipulássemos as variáveis ambientais, 
mediante reforço aos comportamentos esperados e 
punição para os comportamentos indesejáveis; seria 
possível obter qualquer resultado que quiséssemos 
aprender e ensinar o que melhor nos convém. Você acredita 
que uma aprendizagem nestes moldes tenha um resultado 
satisfatório? Acredita que seja duradouro? 
Aprendizagem por condicionamento operante 
No condicionamento clássico a aprendizagem se dá 
pela associação de estímulos ambientais e suas respostas. No 
condicionamento operante, essa relação é complexificada, pois associa 
os comportamentos a suas consequências, mediante processo de 
reforço ou punição. 
É chamado de condicionamento Operante porque opera no 
ambiente, produzindo uma consequência. 
A pesquisa sobre o comportamento e suas consequências teve 
início com Thorndike e sua caixa enigmática. Nos seus estudos com a 
Psicologia da Aprendizagem22
caixa Thorndike desenvolveu a Lei do Efeito: qualquer comportamento 
que resulte em consequência satisfatória tende a ser repetido, e qualquer 
comportamento que resulte em consequência insatisfatória tende a não 
ser repetido. 
Figura 6: E. Thorndike
Fonte: Ineuw | Wikimedia Commons | Public Domain
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:PSM_V80_D211_Edward_Lee_Thorndike.png
Skinner, na dec. de 30, redefiniu os termos de Thorndike, para 
ele “consequências satisfatórias e insatisfatórias” eram termos muito 
subjetivos. Assim, no pensamento de Skinner, um reforçador é um 
estímulo que aumenta a probabilidade de ocorrência de uma resposta 
anterior; e um estímulo punitivo diminui a probabilidade de ocorrência 
dessa resposta. 
DEFINIÇÃO:
Reforçador: Estímulo que aumenta a probabilidade de 
uma resposta anterior. Punitivo: estímulo que diminui a 
probabilidade de ocorrência de uma resposta anterior. 
Psicologia da Aprendizagem 23
DEFINIÇÃO:
Reforço: processo pelo qual a chance de se obter uma 
resposta é aumentada mediante a apresentação de 
estímulo reforçador. Punição: processo pelo qual a 
chance de se obter uma resposta é diminuída mediante a 
apresentação de estimulo punitivo. 
DEFINIÇÃO:
Estímulo apetitivo: um estímulo que é agradável, por 
exemplo, dinheiro, boas notas, comida. Estímulo aversivo: 
um estímulo que é desagradável, por exemplo, um choque 
elétrico, notas baixas, doença. 
Deste modo, o reforço é o processo pelo qual a probabilidade de 
uma resposta é aumentada mediante a apresentação de um estímulo 
reforçador depois da resposta, e a punição é o processo pelo qual a 
chance de uma resposta ocorrer é diminuída mediante a apresentação 
de um estímulo punitivo depois da resposta. 
Imagine que você está condicionando operantemente sua 
cachorrinha. Assim, se cada vez que ela sentar você der comida, a comida 
será o estímulo reforçador e o processo de aumentar o comportamento 
de sentar seria chamado de reforço. Igualmente, se você a condicionasse 
a parar de pular sempre que apertar um spray de água em seu rosto, 
o spray de água seria o estímulo punitivo e o processo para reduzir o 
comportamento de pular seria chamado de punição. 
Skinner não apenas redefiniu os termos da Lei de Efeito, mas 
também ampliou a pesquisa, subdividindo os termos em Reforço 
Positivo e Negativo, e Punição Positiva e Negativa. A palavra “positivo” 
aqui significaque um estímulo foi adicionado; e a palavra “negativo” 
quer dizer que um estímulo foi removido. Skinner também definiu dois 
tipos de estímulos. Estímulo apetitivo – estímulo agradável; e Estímulo 
aversivo – estímulo desagradável. 
Psicologia da Aprendizagem24
DEFINIÇÃO:
Reforço positivo: reforço que é apresentado um estímulo 
apetitivo. Reforço negativo: reforço que é removido um 
estímulo aversivo. Punição positiva: punição em que é 
apresentado um estímulo aversivo. Punição negativa: 
punição em que é removido um estímulo apetitivo. 
No reforço positivo, é apresentado um estímulo apetitivo 
(agradável), já na punição positiva e apresentado em estímulo aversivo 
(desagradável). Por exemplo, elogiar uma criança por fazer tarefas, é um 
processo de reforço positivo, pois se acrescenta um estímulo agradável 
– o elogio. Bater em uma criança por não obedecer às regras, é exemplo 
de punição positiva, pois se acrescenta um estímulo desagradável - bater. 
No reforço negativo, um estímulo aversivo é retirado, já na 
punição negativa, um estímulo apetitivo é retirado. Vejamos um exemplo 
de reforço negativo seria tomar um analgésico para se livrar de uma dor 
de cabeça. A remoção da dor (estímulo aversivo) leva a maior chance 
de repetir o comportamento de tomar o analgésico. Um exemplo de 
punição negativa é cortar o carro de uma jovem (estímulo apetitivo) 
depois que ela chegou além da hora combinada. Ser privada de dirigir 
levará a uma maior obediência futura. 
Veja o quadro a seguir: 
Positivo Negativo
Reforço
É apresentado um estímulo 
agradável. 
É removido um estímulo 
desagradável.
Punição
É apresentado um estímulo 
desagradável. 
É removido um estímulo 
agradável. 
Figura 7: Reforço e Punição negativos e positivos. 
Fonte: O autor. 
Psicologia da Aprendizagem 25
IMPORTANTE:
É importante deixar claro que o que serve de reforço ou 
punição é relativo a cada indivíduo, em contexto específico, 
e em determinado momento do tempo. O que nos diz se 
um estímulo serviu como reforçador ou punitivo é se o 
comportamento- alvo continuar ocorrendo (reforço) ou 
para de ocorrer (punição). 
RESUMINDO:
Condicionamento Operante é a aprendizagem a partir da 
associação dos comportamentos as suas consequências. 
Deste modo, comportamentos que são reforçados, ou 
seja, que produzem consequências satisfatórias serão 
fortalecidos. E, por outro lado, comportamentos que 
são punidos, ou seja, que produzem consequências 
insatisfatórias serão enfraquecidos. 
ACESSE:
Assista ao vídeo “Skinner e o condicionamento operante” 
para saber mais sobre essa forma de condicionamento. 
Link: https://www.youtube.com/watch?v=A9GWeVA5O1k
https://www.youtube.com/watch?v=A9GWeVA5O1k
Psicologia da Aprendizagem26
O Humanismo
EXPLICANDO MELHOR:
O Humanismo faz parte da chamada “terceira tendência” 
na psicologia americana. É denominado assim, pois 
se diferencia radicalmente das duas forças maiores da 
psicologia: o Behaviorismo e a psicanálise. No humanismo 
a ideia de homem psicológico é rejeitada, e é adotado 
o ponto de vista fenomenológico e existencialista para 
compreender homem e o mundo. 
O existencialismo moderno se desenvolve em torno do conceito 
fenomenológico de intencionalidade, significando a característica do 
pensamento que independe dos fatos objetivos ou dos eventos externos. 
Para clarificar a influência do existencialismo, é importante esclarecer 
alguns aspectos da filosofia da época: 
 • Todas procedem de uma vivência existência, difícil de definir e 
variável de filósofo para filósofo. 
 • O objetivo principal da investigação é o que se chama 
existência e o sentido atribuído a este vocábulo é variável, mas trata-se 
de uma maneira de ser particularmente humana. 
 • A existência é concebida de maneira atualista. Ela nunca é, 
mas cria-se em liberdade; é um projeto, um devir. 
 • Os existencialistas consideram o homem como mera 
subjetividade, e esta é entendida em sentido criador: o homem cria-se 
livremente a si mesmo, ele é a sua liberdade. 
Psicologia da Aprendizagem 27
IMPORTANTE:
O Humanismo é também um dos pilares da psicologia da 
terceira força. Com o interesse pelos valores humanos, 
o reconhecimento da pessoa como entidade de valor 
incalculável. O Humanismo contemporâneo assume um 
caráter comunitário, diferente do humanismo histórico da 
renascença. 
Carl Rogers foi o teórico que identificou essa terceira tendência na 
Psicologia. E foi também quem representou essa nova vertente teórica. 
Carl Rogers – breve histórico 
Figura 8: Carl Rogers
Fonte: File Upload Bot (Magnus Manske) | Wikimedia Commons | CC BY 2.5
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Carl_Ransom_Rogers.jpg
Psicologia da Aprendizagem28
Carl Rogers foi um terapeuta-educador, que não priorizou 
nenhuma das duas profissões – e isso não o prejudicou. Ele via em ambas 
a oportunidade de desenvolvimento do ser humano. Seu trabalho não 
consistia em analisar o campo da educação, nem o campo da saúde 
mental; mas sim na defesa de uma atitude profissional que facilite o 
desenvolvimento de todos. 
Rogers nasceu em 1902, no estado de Illinois; numa família 
religiosa. Cresceu isolado e limitado pelas crenças religiosas e rigidez 
moral da família. Em 1922, numa viagem a Pequim para assistir uma 
conferência da Federação Mundial de Estudantes Cristãos, fez uma 
excursão pela China Ocidental. Segundo relatos de Rogers, “a partir 
desta viagem, seus objetivos, valores, propósitos e filosofia passaram a 
ser os seus próprios” divergente de tudo que lhe havia sido transmitido 
ate então pelos pais. 
Em 1924 iniciou seus estudos no Unios Theological Seminary. 
Concluiu seu doutorado em 1931 no Teacher College da Universidade 
de Columbia. Em 1930, já publicava artigos em revistas especializadas. 
Seu primeiro trabalho foi num centro de orientação infantil, em 
Rochester. Nos 12 anos que trabalhou neste centro, Rogers desenvolveu 
seu modelo terapêutico, que ele denominou terapia de relacionamento. 
VOCÊ SABIA?
Rogers produziu vídeos sobre o seu método de trabalho, 
para fins de pesquisa e de aperfeiçoamento da técnica. 
Alguns vídeos estão disponíveis da internet. Você pode 
encontrar um deles neste link: https://www.youtube.com/
watch?v=bIxAQ79RmL4
https://www.youtube.com/watch?v=bIxAQ79RmL4
https://www.youtube.com/watch?v=bIxAQ79RmL4
Psicologia da Aprendizagem 29
Em 1951, Rogers publicou o livro “Terapia Centrada do Cliente”. 
Nesta publicação, ele ressalta o aspecto mais revolucionário de seu 
pensamento: o cliente é quem deve ter a força orientadora da relação 
terapêutica. Em 1969, lançou o livro “Liberdade para aprender”. Este foi 
um marco para a educação, pois, continha bem claramente às condições 
educacionais necessárias para Rogers. 
A explicação Rogeriana do processo de aprendizagem escolar 
também é entendida como sendo uma terceira força nas teorias 
de aprendizagem, por se diferenciar das teorias associacionistas e 
cognitivas. Rogers entendia a aprendizagem escolar como um aspecto 
de um processo de autorrealização. 
A pessoa como centro
Como vimos anteriormente, Rogers desenvolveu uma teoria 
terapêutica que ficou conhecida representante da terceira força em 
psicologia. Essa abordagem Rogeriana sobre personalidade e conduta, 
enfatiza o sujeito e suas relações interpessoais; o foco é o desenvolvimento 
da personalidade do indivíduo, a construção e a organização pessoal da 
realidade; a capacidade de atuar, como um ser integrado. A orientação 
interna do sujeito, o autoconceito, a visão autentica de si mesmo são 
também conceitos que Rogers enfatizou nos seus escritos. 
Psicologia da Aprendizagem30
Fonte: Freepik
Na perspectiva Rogeriana, o homem é único, tanto em sua vida 
interior, em suas percepções e, também, na sua avaliação do mundo. 
A pessoa é considerada um processo contínuo de descoberta de seu 
próprio ser. Não há modelo a seguir. 
O objetivo do homem é a autorrealização, o uso pleno desuas 
potencialidades e capacidades. Para Rogers, o homem não tem um fim 
determinado, mas possui liberdade para se apresentar como um projeto 
permanente e inacabado. “O homem é arquiteto de si mesmo”, é o que 
Rogers afirma. O homem é consciente de sua incompletude, ao mesmo 
tempo em que sabe que é um ser em transformação e um agente 
transformador da realidade. 
DEFINIÇÃO:
A teoria Rogeriana da ênfase ao sujeito, porém não há uma 
dicotomização do homem e mundo. O homem se atualiza, 
e atualiza o mundo. 
Psicologia da Aprendizagem 31
Para Rogers, o ser humano reconstrói em si o mundo exterior, a 
partir de sua percepção, dos estímulos, das experiências, e lhes atribui 
significados próprios. O mundo é produzido pelo homem; e tem papel 
fundamental na criação de condições de expressão para a pessoa, cuja 
tarefa é o desenvolvimento pleno do seu potencial inerente. 
O foco da teoria Rogeriana é o sujeito, mas uma das condições 
necessárias para o desenvolvimento individual é o ambiente. A visão 
de mundo e da realidade é desenvolvida impregnada de conotações 
particulares na medida em que o homem experiencia o mundo e os 
elementos experienciados vão adquirindo significados para o indivíduo. 
Segundo Rogers, o papel do subjetivo não deve nunca ser 
minimizado. Desta forma, ele rejeita qualquer forma de controle e 
manipulação das pessoas, mesmo que seja sob o pretexto de tornar as 
pessoas mais felizes. A crença na fé e a confiança – termos de Rogers 
– na capacidade da pessoa, em seu próprio crescimento, constituem o 
pressuposto básico da teoria Rogeriana. 
RESUMINDO:
Na perspectiva Rogeriana ser humano significa: a) ser um 
organismo em processo de integração, independente, 
autônomo e, como tal, devendo ser aceito e respeitado; 
b) ser uma pessoa na qual os sentimentos e experiências 
ocupam um papel importante no desenvolvimento; c) ser 
uma pessoa que possui uma capacidade de autogerir-se, 
de reajustar-se, capacidade que deve ser liberadas não 
diretivamente; d) ser uma pessoa considerada no aqui e 
agora; e) ser uma pessoa que interage com outras pessoas, 
e que é compreendida e aceita tal como é. 
Psicologia da Aprendizagem32
O ensino centrado no aluno 
Vimos que para Rogers o sujeito deve estar no centro de tudo. E 
não poderia ser diferente quando pensamos no âmbito educacional. O 
sujeito tem papel fundamental na elaboração do conhecimento. Para 
Rogers, o homem conhece ao experienciar, ao vivenciar realidades que 
possuam significados concretos para ele, e, além disso, que proporcione 
mudança e crescimento. 
Fonte: Pixabay
NOTA:
A educação não deve ser apenas para a pessoa em situação 
escolar, mas deve ser uma educação para o homem. Tudo o 
que está a serviço do crescimento pessoas, interpessoal ou 
intergrupal é educação. Nesse processo de aprendizagem, 
os motivos de aprender devem ser os do próprio aluno. 
Psicologia da Aprendizagem 33
A finalidade da educação é criar condições que facilitem a 
aprendizagem do aluno, liberando sua capacidade de autoaprendizagem, 
tornando possível o seu desenvolvimento intelectual e emocional. 
Seria a criação de condições nas quais os alunos pudessem tornar-
se pessoas de iniciativa, de responsabilidade, de autodeterminação, 
de discernimento, que soubessem aprender coisas que lhes serão 
úteis para a solução de seus problemas e que tais conhecimentos os 
capacitem a adaptar-se com flexibilidade as novas situações. 
A escola, de acordo com este posicionamento, é aquela que 
respeita a criança como ela é, e oferece condições para que ela possa 
desenvolver-se. É uma escola que possibilita e estimula a autonomia do 
aluno. 
Neill, um outro autor da perspectiva humanista, afirma a respeito 
da escola: 
Obviamente uma escola que faz com que alunos ativos 
fiquem sentados em carteiras, estudando assuntos em sua 
maior parte inúteis, é uma escola má. Será boa apenas para os 
que acreditam em escolas desse tipo, para os cidadãos não 
criadores que desejam crianças dóceis, não criadoras, prontas 
a se adaptarem a uma civilização cujo marco de sucesso é o 
dinheiro. [...] criadores aprendem o que desejam aprender para 
ter os instrumentos que o seu poder de inventar e o seu gênio 
exigem. Não sabemos quanta capacidade de criação é morta 
nas salas de aula. (Neill apud Mizukami, 1986) 
Psicologia da Aprendizagem34
Fonte: Pixabay
Figura 11: A educação não se da apenas na sala de aula, mas em todo lugar que estimule a 
autonomia e possibilite novas experiências. 
Neill era um tanto radical com relação a como a escola deveria ser. 
Mas quanto à proposta Rogeriana, tentativas de aplicação foram feitas; 
levando em consideração os limites da escola, contudo estabelecendo 
um ambiente de aprendizagem que favorecesse a liberdade para 
aprender. 
Rogers propunha um ensino não diretivo, ou seja, dirigir a pessoa 
à sua própria experiência para que assim, ela possa estruturar-se e agir. 
A não diretividade implica num conjunto de técnicas que tem como base 
a confiança e o respeito pelo aluno. 
A partir disso, é possível afirmar que há uma teoria da aprendizagem 
na proposta Rogeriana para a educação. Teoria em que os princípios 
básicos são: 
 • Todo aluno tem potencialidade para aprender a tendência e 
realizar essa potencialidade. 
 • Todo aluno possui capacidade organísmica de valoração. 
 • Todo aluno manifesta resistência à aprendizagem significativa. 
Psicologia da Aprendizagem 35
 • Se for pequena a resistência do aluno, então ele realiza sua 
potencialidade para aprender. 
 • O aluno, ao realizar sua potencialidade para aprender, torna-
se aberto à experiência, e reciprocamente. 
 • A autoavaliação é função da capacidade organísmica de 
valoração. 
 • A criatividade é função da autoavaliação. 
 • A autoconfiança é função da autoavaliação. 
 • A independência é função da autoavaliação. 
O professor nesta abordagem assume um papel de facilitador 
da aprendizagem, devendo ser autentico (aberto a experiências) e 
congruente, ou seja, integrado. Isso implica também, o professor aceitar 
seu aluno e compreender os sentimentos que ele possui. 
O aluno, nesta abordagem, deve responsabilizar-se pelos 
objetivos referentes à aprendizagem, que tem significado para ele. O 
aluno deve ser compreendido como um ser que se autodesenvolve e 
cujo processo de aprendizagem deve-se facilitar. 
DEFINIÇÃO:
A aprendizagem para Rogers tem a qualidade de um 
envolvimento pessoal – a pessoa como um todo, tanto 
no sentido sensível quanto sob o aspecto cognitivo. 
Ela é auto-iniciada. Mesmo quando o primeiro impulso 
ou o estimulo vem de fora, o senso de descoberta, do 
alcançar, do captar e do compreender vem de dentro. É 
penetrante. Suscita modificação no comportamento, nas 
atitudes, talvez mesmo na personalidade do educando. 
É avaliada pelo educando. Este sabe se está indo ao 
encontro de suas necessidades, em direção ao que quer 
saber. O lócus da avaliação pode-se dizer, reside afinal, no 
educando. Significar é a sua essência. Quando se verifica a 
aprendizagem, o elemento de significação desenvolve-se, 
para o educando, dentro da sua experiência como um todo. 
(Rogers, 1972 apud Mizukami, 1986).
Psicologia da Aprendizagem36
RESUMINDO:
A proposta Rogeriana para a educação é a de que: 
a) Restaure e estimule a curiosidade do aluno; 
b) Encoraje o aluno a escolher seus próprios interesses; 
c) Promova todos os tipos de recursos; 
d) Permita que o aluno faça escolhas responsáveis, e que 
assuma a responsabilidade das consequências de suas 
opções; 
e) Dê ao aluno papel ativo na formação e na construção de 
um programa que ele faz parte; 
f) Promova interação entre os meios reais; 
g) Focalize, por meio da interação, os problemas reais; 
h) Desenvolva a autodisciplina e crítica, para que os 
alunos sejam capazes de avaliar tanto as suas quanto as 
contribuições dos outros; 
i) Capacite o aluno a adaptar-se inteligente, flexível e 
criativamente a novassituações problemáticas do futuro. 
Psicologia da Aprendizagem 37
Psicanálise 
Um dos marcos do sec. XX é com certeza a Psicanálise e a 
descoberta do inconsciente. Não se pode dissociar a imagem de 
Sigmund Freud da origem e consolidação dessa teoria, apesar da 
existência de grandes nomes entre os colaboradores iniciais de Freud. 
Diante disso vamos a um estudo dos principais conceitos e a sua 
relação com a educação. 
Freud e a Psicanálise – breve histórico 
Figura 12: Freud em 1905
Fonte: Triggerhippie4 | Autor: Ludwig Grillich (1856–1926) | Wikimedia commons | Public Domain
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sigmund_freud_um_1905.jpg
Psicologia da Aprendizagem38
Sigmund Freud nasceu em Freiberg, em 1856. Ingressou seus 
estudos na Universidade de Viena em 1873, concluindo a faculdade de 
medicina em 1881. Dedicou-se a psiquiatria para posteriormente concluir 
que os conhecimentos existentes não eram significativos. Nas décadas 
de 1880/1890 Freud foi reconhecido como um neurologista de renome. 
Iniciou os estudos com Charcot em Paris. Charcot era um 
psiquiatra conhecido por seus estudos e trabalhos com histéricas. 
Freud acompanhou seus seminários e a descoberta de que fenômenos 
histéricos e a hipnose constituíam um mesmo processo. Embora mais 
tarde as teorias de Charcot não tenham sido uteis para a Psicanálise, 
os estudos sobre o processo sugestivo e sintomas de doenças mentais 
constituirão a base para o pensamento de Freud. 
Figura 13: Charcot dando uma aula no Hospital Salpêtrière, em Paris.
Fonte: Gryffindor | Autor: Photo by David Monniaux | Wikimedia commons | Public Domain
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pr_Charcot_DSC09405.jpg
Psicologia da Aprendizagem 39
SAIBA MAIS:
O principal colaborador nas ideias iniciais de Freud é 
Joseph Breuer, médico que realizava na Áustria pesquisas 
sobre o tratamento da histeria com a hipnose. O trabalho 
de Breuer no caso Ana O., ficou conhecido como o primeiro 
caso tratado no modelo psicanalítico. O método de eliminar 
os sintomas com a retomada de recordações traumáticas 
passadas, que se torna conhecido como Método Catártico, 
e ficou conhecido como “a cura pela fala”. 
Em linhas gerais estes são os dados iniciais da teoria de Freud, 
que continuou a ser construída nos 50 anos que se seguiram. As 
obras centrais do modelo psicanalítico são: Os estudos sobre a histeria, 
escritos com Breuer em 1893-1895; A interpretação dos sonhos, de 1900; 
Psicopatologia na vida cotidiana, de 1901; Três ensaios para uma teoria 
sexual, de 1905; Os três ensaios clínicos de 1909-1911 (o pequeno Hans; O 
homem dos ratos; O caso Schreber); Os instintos e seus destinos, de 1915; 
Luto e melancolia, de 1917; Além do princípio do prazer, de 1920; O Ego e 
o Id, de 1923; Inibição, sintoma e angústia, de 1926. 
As fases de desenvolvimento na teoria 
Psicanalítica
A teoria psicanalítica versa sobre a estruturação psíquica; sobre a 
existência de processos inconscientes e sua influência na vida do sujeito. 
Na teoria estão presentes conceitos que não cabem ser explicitados aqui, 
mas ressaltaremos aqueles que são necessários para compreender as 
fases de desenvolvimento infantil que Freud desenvolveu ao longo dos 
seus estudos. 
Psicologia da Aprendizagem40
DEFINIÇÃO:
O conceito de libido: a libido é uma energia afetiva original, 
que mobiliza o organismo na direção de seus objetivos. Ela 
sofre progressivas organizações durante o desenvolvimento, 
cada uma suportada por uma organização biológica. Cada 
nova organização da libido é apoiada em uma zona erógena 
corporal, e caracteriza uma fase de desenvolvimento. 
A libido é uma energia voltada para a obtenção de prazer. Nesse 
sentido, define-se a libido como uma energia sexual, num sentido 
amplificado do termo; e cada fase de desenvolvimento como uma etapa 
psicossexual de desenvolvimento. 
IMPORTANTE:
A sexualidade não é vista por Freud em seu sentido usual, mas 
abarca a evolução de todas as ligações afetivas estabelecidas 
desde o nascimento ate a sexualidade genital adulta. Ou 
seja, a energia sexual mencionada, é para a psicanálise uma 
energia vital, que move as estruturas do sujeito. 
Ao organizar-se em torno das zonas erógenas definidas, a 
libido caracteriza as fases do desenvolvimento infantil: fase oral, fase 
anal, e a fase fálica. Há também um período intermediário, sem novas 
organizações, antes da fase final, é o chamado período de latência. E, 
por fim, a fase genital, que é uma organização adulta. 
DEFINIÇÃO:
Podemos definir então fase de desenvolvimento como a: 
organização da libido, em torno de uma zona erógena, 
dando uma fantasia básica e uma modalidade de relação 
de objeto. 
Psicologia da Aprendizagem 41
A fase oral 
Ao nascer o bebê perde a relação simbiótica com a mãe, e com o 
corte do cordão, a separação é irreversível. A criança deve assim iniciar 
a sua adaptação ao meio. A luta entre os instintos de vida e de morte já 
é um combate franco neste momento. 
Os processos já existentes na vida intrauterina, de incorporar os 
alimentos e excretar o que é prejudicial, serão agora deslocados para as 
relações com o mundo. A amamentação é um exemplo disso. 
Ao nascer, a estrutura sensorial mais desenvolvida é a boca. É 
pela boca que se buscará o equilíbrio homeostático aparentemente 
perdido. É pela boca que começará a provar e a conhecer o mundo. É 
pela boca que fará sua primeira e mais importante descoberta afetiva: 
o seio. O seio é o primeiro objeto de ligação infantil com o mundo. É o 
depositário dos seus primeiros amores e ódios. 
Neste momento a libido está organizada em torno da zona 
erógena oral. E a modalidade de relação oral é a incorporação. A criança 
incorpora o leite e o seio e isso é o equivalente a ter a mãe dentro de 
si. O vínculo inicial pode então ser estabelecido. Tudo o que a criança 
pega é levada a boca: é comendo que ela conhece o mundo e que as 
identificações são estabelecidas. 
IMPORTANTE:
Freud percebe que, além da necessidade de alimentação, 
a criança sente prazer no ato de mamar. O prazer oral é uma 
modalidade que se estabelece paralelamente ao prazer 
de se alimentar, mas que se separa dele. Este vínculo de 
prazer inicial, será a base de futuras ligações afetivas. 
Psicologia da Aprendizagem42
Figura 14: Estatua feminina com um bebê, fase anal.
Fonte: Pixabay.
IMPORTANTE:
Devemos ter em mente que os modelos psicológicos são 
organizados sempre tendo como base alguma organização 
biológica. Assim, no tópico anterior, a modalidade 
incorporativa é a estrutura de base do primeiro ano de vida. 
No segundo e terceiro ano, o controle muscular e a organização 
psicomotora estão em maturação. É o período que se inicia o andar, 
o falar e que se estabelece o controle dos esfíncteres. No inicio do 
segundo ano de vida, a libido passa da organização oral para a anal. 
Dois processos psicológicos básicos estão se organizando. 
O primeiro diz respeito às fantasias que a criança elabora sobre os 
primeiros produtos, realmente seus, que coloca no mundo. O segundo, 
diz respeito ao modelo de relação a ser estabelecido com o mundo 
através de seus produtos. 
A fase anal
Psicologia da Aprendizagem 43
Primeiro a criança desenvolve o sentimento que ter coisas 
suas, que ela produz e que pode ofertá-las ou negá-las ao mundo. 
Percebemos isto no andar e no falar, de modo mais imediato. 
NOTA:
O período é denominado fase anal, pois, a libido se organiza 
sobre a zona erógena anal. A fantasia básica será ligada aos 
primeiros produtos, principalmente ao valor simbólico das 
fezes. Duas modalidades de relação serão estabelecidas: a 
projeção e o controle. 
As fezes assumem um lugar central na fantasia da criança. São 
objetos que vem de dentro do próprio corpo, que são parte dessa 
criança, de certo modo. E, são objetos que geram prazer ao serem 
produzidos. Durante o treino de esfíncteres, as fezes são dadas como 
presentes ou recompensa aospais. E se o ambiente é hostil, são retidas. 
Quando o desenvolvimento é normal, cada elemento que a 
criança produz é sentido como bom e valorizado. O sentimento básico 
que fica estabelecido a conduzirá por todas as fases posteriores da vida 
a sentir que ela é adequada e que o que ela produz é bom; portanto 
será sempre livre e estimulada a produzir. Esse sentimento de que o que 
produzimos é bom, é necessário para todas as reações produtivas que 
estabelecemos com o mundo: trabalho, família, filhos, sociedade. 
A fase fálica 
Aluno (a), no terceiro ano de vida a libido se organiza novamente, 
agora a erotização passa a ser dirigida para os genitais. Há um interesse 
infantil por eles, a masturbação torna-se frequente e normal, e surge 
a preocupação com as diferenças entre meninos e meninas. Essa 
discriminação sexual não caracteriza a existência de dois genitais, o 
masculino e o feminino, mas apenas a presença ou ausência do pênis. 
Psicologia da Aprendizagem44
Então, meninos são aqueles que têm pênis, e meninas são aquelas que 
não o possuem. 
A erotização dos genitais, que se inicia nesse período, traz 
inicialmente a fantasia de meninos e meninas terem um pênis. Mas à 
medida que o desenvolvimento se processa, a percepção correta da 
realidade confirmara para a criança que só o homem é portador de 
pênis, ficando a mulher na condição de castrada. Na visão freudiana, 
essa organização do pensamento infantil fornecerá as bases diferenciais 
das organizações psicológicas masculinas e femininas. 
Nesta fase a fantasia básica é fálica. E a tarefa deste momento é 
organizar os modelos de relação entre o homem e a mulher. 
IMPORTANTE:
Nunca devemos esquecer que estamos falando aqui da 
organização da fantasia infantil. A procura por parceiros 
para satisfação sexual real é uma tarefa da vida adulta, é 
um trabalho da fase genital. 
A libido está organizada em torno da zona erógena genital, mas 
configurada pela fantasia fálica. Há um acúmulo de tensão, de energia 
que deve ser descarregada na sensação de prazer. E a descarga de 
energia, nesse caso energia sexual, implica na busca por um objeto, 
nesse caso um elemento do sexo oposto. 
É, portanto, natural que nesta etapa o menino busque uma figura 
feminina que cumpra este papel. E a figura feminina que ele tem mais 
próxima é a mãe. A maioria dos vínculos de prazer da infância está ligado 
a mãe; a mãe preenche este papel na fantasia infantil. E é esta relação 
que servirá de suporte para que, quando adulto, possa buscar uma 
parceira sexual com quem estabelecerá vínculos afetivos e sexuais. 
O pai neste momento também tem papel fundamental na fantasia 
da criança. O pai coloca-se como um interceptor entre o filho e a mãe. 
As fantasias infantis de se casar com a mãe, ou ser seu namorado, são 
Psicologia da Aprendizagem 45
vedadas pelo pai. O menino fica então com um sentimento ambivalente 
de ódio e amor, em relação ao pai. Isso configura-se o que Freud chamou 
de Complexo de Édipo. 
DEFINIÇÃO:
Complexo de Édipo: estabelece-se um triangulo amoroso 
– o pai, a mãe e o filho. O pai, maior, mais forte e dono da 
mãe, é sentido pelo filho como um adversário contra o qual 
não pode lutar. Na fantasia infantil, devido à erotização e 
ao amor pela mãe; o pai como forma de punição, o castra. 
Configura-se então o temor pela castração, que obriga o 
menino a reprimir a atração sentida pela mãe. 
A repressão que ocorre no Édipo marca o fim da fase fálica infantil. 
E estabelece o modelo de busca de um amor que será retomado na 
adolescência. 
VOCÊ SABIA?
Édipo Rei é uma peça do teatro grego antigo escrita por 
Sófocles por volta de 427 a.C.. Aristóteles, na sua Poética, 
considerou esta obra como o mais perfeito exemplo de 
tragédia grega. Centra-se na família de Édipo, descrevendo 
eventos com mais de 8000 anos. A história desta família é 
determinada por uma profecia que Édipo irá matar o seu 
pai e casar com a sua mãe; a ação desta primeira peça é 
a descoberta da realização dessa profecia. Fonte: https://
pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dipo_Rei 
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dipo_Rei 
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dipo_Rei 
Psicologia da Aprendizagem46
Período de latência e fase genital 
Com a repressão que ocorre no Édipo, a energia libidinal se 
desloca para outros objetivos que não sexuais. A isso chamamos 
de realizações socialmente produtivas de sublimação. O período de 
latência caracteriza-se pela canalização das energias sexuais para 
o desenvolvimento social. Não há uma nova organização de zona 
erógena, nem de fantasias básicas, nem de novas modalidades de 
relações objetais. É um período intermediário entre a fase fálica e a fase 
genital adulta. A sexualidade permanece reprimida até sua eclosão na 
puberdade. 
Alcançar a fase genital constitui, para a psicanálise, o pleno 
desenvolvimento do adulto normal. As adaptações biológicas e 
psicológicas foram realizadas. Agora é a hora das realizações. É capaz 
de amar num sentido amplo, definindo um vínculo sexual significativo e 
duradouro. 
Psicanalise e a Educação 
Em seu estudo autobiográfico Freud afirma que: “não contribui 
com coisa alguma para a aplicação da Psicanálise à educação, mas é 
compreensível que as investigações da vida sexual das crianças e de seu 
desenvolvimento psicológico tenham atraído à atenção dos educadores 
e lhes mostrado seu trabalho sob uma nova luz”. 
Apesar disso, numa análise de sua obra, podemos identificar 
algumas vezes em que ele fez referência à educação. Em “O mal-estar 
da civilização” ele diz.
“Vamos tornar claro para nós mesmos qual a primeira tarefa 
da educação. A criança deve aprender a controlar seus instintos. É 
impossível conceder-lhe liberdade de pôr em prática todos os seus 
impulsos sem restrições.” 
Em outro trecho Freud diz: 
“A educação e a terapêutica acham-se em relação atribuível uma 
com a outra. A educação procura garantir que algumas disposições da 
Psicologia da Aprendizagem 47
criança não causem qualquer prejuízo ao indivíduo ou a sociedade. [...] 
A educação constitui uma profilaxia, que se destina a prevenir [...] tanto 
a neurose quanto a perversão; a psicoterapia procura desfazer o menos 
estável dos dois resultados e instituir uma espécie de pôs-educação.” 
“O educador, contudo, trabalha com um material que é plástico, 
aberto a toda impressão e tem de observar perante se mesmo a 
obrigação de não moldar a jovem mente de acordo com suas próprias 
ideias pessoais, mas antes segundo as disposições e possibilidades do 
educando.” (Obras completas, vol XII, apud Goulart, 2015)
Sabemos que para a criança o professor é um substituto paterno. 
O professor pode assim abrir o caminho para a aprendizagem, ou pode 
bloquear lhe o caminho. O papel da transferência na relação criança-
professor é fundamental. 
IMPORTANTE:
Embora o professor não seja um terapeuta, é importante 
que ele conheça os fenômenos psíquicos que permeiam a 
relação dele com o aluno. A identificação com o professor 
é de maior importância para o desenvolvimento da 
personalidade e para a aprendizagem intelectual. Além 
disso, as fantasias das crianças são expressas no brincar e 
no falar, o professor pode, desde a pré-escola, ser orientado 
para lidar com elas. 
SAIBA MAIS:
Se você ficou interessado em saber mais sobre as fases 
de desenvolvimento psicossexual, veja este vídeo: https://
www.youtube.com/watch?v=uJcEEdD1g4c. Sobre a relação 
da Psicanalise com a Educação, veja este vídeo: https://
www.youtube.com/watch?v=iMiizJ1YkQA. 
https://www.youtube.com/watch?v=uJcEEdD1g4c
https://www.youtube.com/watch?v=uJcEEdD1g4c
https://www.youtube.com/watch?v=iMiizJ1YkQA
https://www.youtube.com/watch?v=iMiizJ1YkQA
Psicologia da Aprendizagem48
Aprendizagem na adolescência 
Falamos até aqui sobre diferentes modos de compreender a 
aprendizagem. 
Seja na infância ou na adolescência, os autores das teorias 
mencionadas (Behaviorismo, Humanismo e Psicanalise)não diferenciam 
muito. Alguns aspectos, porém, devem ser ressaltados no período da 
adolescência, como fatores que podem alterar o rendimento escolar. 
Como por exemplo, a ansiedade e o estresse. 
No Behaviorismo, a aprendizagem é regulada por fatores 
situacionais (estimulo externo) que geram alguma consequência 
(resposta) no, ou para, o indivíduo. No Humanismo, a aprendizagem 
se dá pela experiência do homem com o mundo, através da sua 
autodeterminação e autorregulação. Na Psicanálise, a aprendizagem é 
permeada pela afetividade e pela transferência na relação professor-
aluno, a identificação é fundamental. 
O rendimento escolar pode ser definido como as modificações no 
indivíduo, que são proporcionadas pela aprendizagem, e a capacidade 
de recorrer a sua estrutura cognitiva para ultrapassar as dificuldades e 
solucionar problemas. O rendimento é medido por notas ou conceitos 
que apontam para o aproveitamento ou não aproveitamento da situação 
de ensino e aprendizagem. 
O desempenho escolar pode ser afetado por diversos fatores. 
Externos, como a escola e a família. E também internos, como 
autoconceito acadêmico, motivação, ansiedade e outros. 
Psicologia da Aprendizagem 49
NOTA:
Estudos acadêmicos sobre desempenho escolar 
salientam que, quando professores demonstram apoio, 
carinho, aprovação e elogios, os alunos apresentam maior 
desempenho escolar. E quando a escola oferece apoio, 
mais estabilidade e flexibilidade, e, quando pais estão 
cientes das necessidades desenvolvimentais de seus filhos, 
apoiando suas decisões, um clima favorável é estabelecido. 
Depois da família, a escola tem sido percebida como um local 
ideal para a construção de novas maneiras de compreender a sociedade 
e de construir novos hábitos, incluindo aqui novos hábitos de saúde. 
De acordo com a concepção que a Organização Mundial de Saúde – 
OMS tem de saúde, entendemos que fatores ligados à escola podem 
influenciar na saúde do indivíduo. 
DEFINIÇÃO:
A OMS define saúde como “um estado de completo bem-
estar físico, mental e social, e não consiste apenas na 
ausência de doença ou de enfermidade. [...] A extensão 
a todos os povos dos benefícios dos conhecimentos 
médicos, psicológicos e afins é essencial para atingir o mais 
elevado grau de saúde.”. 
Fonte: http://www.direitoshumanos.usp.br/index.
php/OMS-Organiza%C3%A7%C3%A3o-Mundial-da-
Sa%C3%BAde/constituicao-da-organizacao-mundial-da-
saude-omswho.html
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMS-Organiza%C3%A7%C3%A3o-Mundial-da-Sa%C3%BAde/constitu
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMS-Organiza%C3%A7%C3%A3o-Mundial-da-Sa%C3%BAde/constitu
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMS-Organiza%C3%A7%C3%A3o-Mundial-da-Sa%C3%BAde/constitu
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMS-Organiza%C3%A7%C3%A3o-Mundial-da-Sa%C3%BAde/constitu
Psicologia da Aprendizagem50
REFLITA:
A saúde psicológica é diretamente ligada à saúde física 
de um sujeito. Sendo assim, compreendemos que 
adolescentes que não conseguem construir, manter 
e modificar adequadamente as características dos 
relacionamentos interpessoais; frequentemente evoluem 
para quadros depressivos e ansiosos. E, levando em 
consideração que a aprendizagem se dá num meio social – 
a escola, através da relação entre professor-aluno e aluno-
aluno, a qualidade dessa aprendizagem fica comprometida. 
A adolescência é um período marcado por diversos conflitos 
relacionados à identidade, ao futuro, as transformações corporais; assim 
as dificuldades nos relacionamentos interpessoais e estresse podem ser 
causados tanto por modificações sociais que o sujeito vivencia nesta 
etapa, quanto pelas suas mudanças biológicas que caracterizam a 
puberdade. 
Estresse e estratégias de resiliência 
Um evento estressor é caracterizado como um estímulo que 
ameaça o organismo, gerando consequências que podem ser físicas ou 
psicológicas. Podemos facilmente identificar como evento estressor a 
morte de alguém, um acidente, uma violência, uma doença física entre 
outros. Contudo, episódios diários menores, eventos corriqueiros como 
pequenas frustrações, demandas irritantes, coisas que acontecem no dia 
a dia são situações que podem causar prejuízos e ser igualmente nocivas. 
Psicologia da Aprendizagem 51
EXPLICANDO MELHOR:
O estresse é uma condição patológica, que se desenvolve 
quando o indivíduo conclui que as dificuldades eventuais 
são excessivas, e que a sua capacidade de as enfrentas é 
menor. Isso impossibilita que o indivíduo crie estratégias 
para lidar com esses eventos estressores. Essa diferença 
entre o evento estressor e a capacidade do indivíduo de 
superá-lo, altera sua qualidade de vida, trazendo prejuízos, 
diminuindo a motivação para atividades diárias. Pode 
também provocar uma sensação de incompetência e de 
inabilidade, e em consequência, baixa autoestima. 
DEFINIÇÃO:
Evento estressor pode ser definido como uma situação 
do dia a dia que causa alguma irritação, frustração, 
diminuição de motivação ou nervosismo. Pode também ser 
uma situação maior como um ataque violento, a morte de 
alguém, a descoberta de uma doença. 
O estresse provoca mudanças na vida do indivíduo; mudanças 
biológicas e psicológicas. A resposta corporal do indivíduo, em termos 
neurobiológicos, é uma ativação do sistema nervoso simpático e da 
hipófise, glândulas necessárias para o gerenciamento das emoções e 
por manter a homeostase. Já as respostas psicológicas são várias, e 
são também relativas. Cada indivíduo reage de uma forma diante de 
um evento estressor. Mas em geral, elas envolvem cansaço, confusão 
mental, dificuldade de concentração, prejuízo na memória, queda 
de produtividade, irritabilidade, agressividade, apatia, queda de 
autoestima, desgaste, isolamento, falta de energia, baixo rendimento 
escolar, comportamento hiperativo, hipersensibilidade emotiva, além de 
depressão e outras psicopatologias.
Psicologia da Aprendizagem52
Alguns autores têm sugerido a resiliência e o uso de estratégias 
de coping como forma de enfrentamento desses eventos estressores. 
Resiliência tem sido definida como a capacidade que o indivíduo 
possui de superar as adversidades ou a habilidade de lidar com algum 
episódio estressor e superá-lo. Já as estratégias de coping são os 
esforços empregados pelo indivíduo na tentativa de lidar com situações 
estressantes. 
REFLITA:
Você já passou por alguma situação em que exercitou a 
resiliência? Quais foram as suas estratégias para superar 
uma situação de estresse? 
As estratégias de coping são recursos cognitivos, emocionais e 
comportamentais orientados para a redução do estresse em situações 
adversas. A estratégia a ser empregada em tal situação depende da 
avaliação que o indivíduo faz da mesma. Assim, em situações avaliadas 
como modificáveis, o indivíduo emprega estratégias que focalizam 
o problema, e em situações avaliadas como não modificáveis, as 
estratégias focalizam na emoção. Autores mencionam que as estratégias 
mais utilizadas por adolescentes são as estratégias de distração que 
envolve relaxamento, como por exemplo: prática de exercícios, abuso 
de substancias, entre outras alternativas. Essas estratégias são para 
alívio temporário do estresse, mas não atuam na fonte do problema. 
Psicologia da Aprendizagem 53
Figura 15: Alunos exercitando a meditação como estratégia contra o estresse.
Fonte: Freepik
A aprendizagem pode ser afetada positiva ou negativamente 
por diferentes fatores. Podemos perceber que os fatores estressores 
influenciam negativamente nesse processo. Mas é possível, mesmo 
dentro da sala de aula, ensinar aos alunos adolescentes como lidar 
com estes eventos, criando estratégias de enfrentamento próprias de 
cada sujeito. Com o fortalecimento dessas estratégias e do senso de 
capacidade de superação dos problemas, a tendência é que cada vez 
menos estes eventos interfiram no desempenho escolar dos alunos. 
A ansiedade na sala de aulaEntão, vimos como o estresse pode afetar os alunos em sala de 
aula. Agora, outro fator que interfere no desempenho de alunos, em 
grande parte nos adolescentes, é a ansiedade. 
Psicologia da Aprendizagem54
Figura 16: Ansiedade diante de situações escolares pode atrapalhar o desempenho escolar. 
Fonte: Pixabay
EXPLICANDO MELHOR:
Ansiedade pode ser caracterizada como uma sensação de 
perigo iminente, aliada a uma atitude de expectativa, que 
provoca uma perturbação mais ou menos profunda. Também 
pode se manifestar como um sentimento avassalador de 
medo de tudo que está relacionado ao contexto escolar, 
ou a certas situações escolares, determinadas disciplinas, 
professores, situações de avaliação, colegas, entre outros. 
DEFINIÇÃO:
Ansiedade é caracterizada como uma sensação de 
perigo iminente, aliada a uma atitude de expectativa, que 
provoca uma perturbação mais ou menos profunda. Pode 
se manifestar como um sentimento de medo de tudo que 
está relacionado ao contexto escolar, ou a certas situações 
escolares, determinadas disciplinas, professores, situações 
de avaliação, colegas, entre outros. 
Psicologia da Aprendizagem 55
Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento da 
ansiedade. Fatores comuns relacionados ao ambiente familiar são: 
pais excessivamente críticos, constantes comparações, alto nível de 
exigência quanto à realização do filho. Fatores mais comuns relacionados 
ao ambiente escolar são: criar expectativas não realistas com relação 
ao desempenho de seus alunos, promover um clima de pressão para 
realização das tarefas, comparação entre os alunos, sistema de avaliação 
rígido e ameaçador, clima de competição. O surgimento da ansiedade 
também está associado à capacidade da criança ou adolescente 
interpretar seu desempenho escolar, em relação a sua turma e ao seu 
próprio desempenho anterior. 
REFLITA:
É possível diferenciar a ansiedade em duas formas 
distintas: a preocupação e a emotividade. A preocupação 
é um componente cognitivo, diz respeito às expectativas 
negativas sobre si mesmo, como por exemplo, a situação 
de prova e suas possíveis consequências. Já a emotividade, 
é relacionada com sentimentos de desprazer, nervosismo 
e tensão, com presença (ou não) de sintomas físicos, como 
tremores, suores, taquicardia e outros. Apesar de serem 
distintas, a preocupação e a emotividade se correlacionam. 
O desempenho escolar é afetado negativamente em grande 
parte pela preocupação. Isso ocorre porque os sintomas da emotividade 
tendem a diminuir quando o teste ou exame começa, à medida que as 
preocupações permanecem, podem aumentar e tendem a permanecer 
mesmo depois da avaliação. 
Psicologia da Aprendizagem56
EXPLICANDO MELHOR:
A ansiedade diante de avaliações tem sido uma 
preocupação dos educadores, considerando que ela 
tende a aumentar com a avançar da escolaridade, gerando 
um padrão motivacional disfuncional que prejudica o 
desempenho acadêmico dos alunos. Visto que a situação 
de avaliação escolar é um mal necessário, cabe aos 
professores, à escola e a família auxiliar esse aluno a lidar 
de forma mais funcional com situações ansiogenas. 
Teóricos da psicologia cognitiva acreditam que alunos ansiosos 
têm hábitos de estudos deficientes, apresentam dificuldade de 
organizar o material e não processam a informação adequadamente; e 
isso retroalimenta o ciclo da ansiedade. E como resposta a isso, hábitos 
efetivos de estudos, capacitam os alunos a organizar tarefas de modo 
que elas exijam menos capacidade cognitiva do que seria necessário. 
Alimentando assim, bons hábitos de estudos, gerando motivação e 
diminuindo a ansiedade. 
A hipótese e de que a alta ansiedade tende a aumentar as 
demandas feitas na capacidade cognitiva, enquanto que hábitos 
apropriados de estudos e estratégias efetivas para realização de provas 
capacitam o aluno altamente ansioso a lidar mais apropriadamente com 
as demandas da tarefa. 
A psicologia cognitiva tem demonstrado que as estratégias de 
aprendizagem podem auxiliar no controle de variáveis como ansiedade, 
a motivação para a aprendizagem, as atribuições de causalidade para 
o sucesso e fracasso escolar, entre outras, e dessa forma contribuir 
para a manutenção de um estado interno satisfatório que favoreça a 
aprendizagem. 
Com isso podemos dizer que nem todos os problemas podem ser 
resolvidos na escola, mas algumas questões relacionadas à ansiedade, 
principalmente a ansiedade relacionada a momentos de avaliação, 
Psicologia da Aprendizagem 57
o professor pode e deve auxiliar seu aluno a lidar de uma forma mais 
funcional com esse momento. 
Há alguns procedimentos que o professor pode adotar em sala 
de aula, a fim de prevenir o desenvolvimento da ansiedade. Esclarecer 
a finalidade da avaliação; atenuar a pressão do tempo na realização de 
avaliações; informar os alunos quanto à forma de avaliação; fornecer 
instruções sobre o tempo; minimizar o uso de comparações em sala 
de aula; evitar que alunos ansiosos tenham que se expor em sala de 
aula; avaliar de várias maneiras diferentes, não só por testes e provas; 
ressaltar os pontos fortes de seus alunos e auxiliar na superação das 
dificuldades; são práticas importantes e de fácil uso para o professor, e 
que contribuem para a prevenção da ansiedade em sala de aula.
Figura 17: Professores e alunos trabalhando juntos. 
Fonte: Freepik.
Psicologia da Aprendizagem58
SAIBA MAIS:
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso 
à seguinte fonte de consulta e aprofundamento:
Artigo: BELLONI, M. L.; GOMES, N. G. Infância, mídias 
e aprendizagem: autodidaxia e colaboração. Revista 
Educação e Sociedade. Vol. 29, n. 104. P. 717-746. 
2008 Disponíveis em https://www.redalyc.org/
html/873/87314209005/
Chegamos ao final de nossa disciplina de Psicologia da 
Aprendizagem.
Espero que você tenha aproveitado bastante todas as informações 
oferecidas nessas quatro unidades de aprendizado. 
Desejo sucesso e que você possa fazer um bom trabalho em sua 
jornada profissional.
https://www.redalyc.org/html/873/87314209005/
https://www.redalyc.org/html/873/87314209005/
Psicologia da Aprendizagem 59
BIBLIOGRAFIA
GOULART, I. B. Psicologia da educação: fundamentos teóricos e 
aplicações à prática pedagógica. 21 ed. Ed. Vozes, 2015. 
RAPPAPORT, C. R.; FIORI, W. R.; DAVIS, C. Psicologia do 
desenvolvimento: Teorias do desenvolvimento, conceitos fundamentais. 
Vol 1., São Paulo: EPU, 1981. 
____________________________. Psicologia do desenvolvimento: 
a idade pré-escolar. Vol 3, São Paulo: EPU, 1981. 
	Sistema Nervoso Autônomo

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