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Curso: Farmácia e Enfermagem Período: 2º Disciplina: Bioquímica Estrutural Professor (a): Henrique Dallavalle Bolonhesi Alunas: Fernanda Vasconcelos, Maria Fernanda, Mariana Amorim, Michaella Cortijo e Samira Caroline. Horário: Vespertino Data da Aula: 04/09 Avaliação prática ( ) Aula Prática (X) Total de alunos ( ) Identificação de proteína - Ovoalbumina Competências Conhecimentos Habilidades Participação Reações químicas Ser proativo; Raciocínio lógico Potencial Hidorgenioiônico Capacidade de Análise INTRODUÇÃO Proteínas são caracterizadas como moléculas formadas a partir de ligação peptídicas de aminoácidos. No ovo encontra-se a ovoalbumina que é sua principal proteína, representando aproximadamente 55% das proteínas totais. As proteínas podem sofrer alterações na sua estrutura, devido a um processo chamado de desnaturação proteica. Quando trata-se da ovoalbumina como exemplo, sua desnaturação ocorre quando fritamos o ovo e sua clara sofre alteração de cor, se tornando branca, devido a influência da temperatura ocorre aglutinação e precipitação da albumina. FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE JARU Sociedade Rondoniense de Ensino Superior Dr. Aparício Carvalho de Moraes LTDA Credenciada pela Portaria Ministerial nº 563 de 22/03/2001, DOU de 26/03/2001 Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.786 de 18/10/2019, DOU de 21/10/2019 CNPJ: 03. Laboratório de Bioquímica MATERIAIS 7 tubos de ensaio; 4 pipetas pasteur 1 estante de tubo de ensaio 1 manta aquecedora 3 pinças de madeira 15mL de água destilada 5mL de álcool 5mL de solução ácida 5ml de solução básica MÉTODOS 1 – Identificar os tubos de ensaio: a) Amostras e água destiladas: A1 e A3 b) Amostra e etanol: B c) Amostra e solução ácida: C d) Amostra e solução básica: D 2- Preencher os tubos A com 1,5mL de amostra e 1,5mL de água destilada A amostra “A” irá ser aquecida em banho maria nas seguintes temperaturas: · A1: 36,5ºC · A3: >45ºC Após resfriar, acrescentar corante e analisar. 3 - Amostra B: 1,5mL da amostra + 5 gotas de álcool e agitar; observar resultado; Se necessário, acrescentar corante para melhor visualização. 4 – Amostra C: a) Colocar em um tubo de ensaio 1ml de solução ácida e analisar o pH; anotar. b) Acrescentar a amostra e observar o resultado. c) Se necessário, acrescentar corante para melhor visualização 5- Amostra D: a) Colocar em um tubo de ensaio 1ml de solução básica e analisar o pH; anotar. b) Acrescentar a solução e observar o resultado. c) Se necessário, acrescentar corante para melhor visualização. RESULTADOS E DISCUSSÕES Amostra A1 (temperatura ambiente): a amostra não apresentou mudança significativa de cor, apenas aglutinação devido a elevada temperatura no dia. Amostra A3: foi aquecida em banho-maria por 5 minutos na temperatura de aproximadamente 45°C. Não houve alteração de cor, porém houve aglutinação e precipitação. Amostra B (amostra e etanol): apresentou-se como uma “espuma branca”, ou seja, proteína do ovo (ovoalbumina). Foi adicionado uma gota de corante e foi observado que o corante não se mistura com o resto, apenas coloriu a proteína. Amostra C (amostra e solução ácida): Houve precipitação da proteína, por conta da temperatura que interfere significativamente na aceleração desse processo. Porém não foi possível a medição do pH, pois as fitas estavam alteradas. Amostra D (Amostra e solução básica): Não houve precipitação, a base é extremamente forte e se sobrepôs a amostra, então o pH resultou em 14. CONCLUSÃO Após a observação do experimento, nota-se que as substâncias tem influências sobre as outras quando em vista o potencial Hidrogeniônico (pH), pois quando um tem valor superior ou inferior ao outro, a substância final vai ser o resultado da interação entre os dois. Fatores que também tem grande influência na substância são agentes como temperatura, agitação, ação dos solventes orgânicos, agentes oxidantes e redutores, além do pH. No organismo humano não é diferente ao observado, substâncias quando em contato com outras de extremos diferentes, resultam em meios inesperados, como a precipitação e aglutinação, daí pode-se observar um coágulo, entupimento de veias, quando ocorre a desnaturação das proteínas o próprio corpo humano reage com a alteração da temperatura (febre), havendo o descontrole podendo resultar em disfunções do funcionamento do corpo, como a morte de alguns substratos. REFERÊNCIAS A FEBRE e o perigo de desnaturação de proteínas. [S. l.], 11 set. 2019. Disponível em: https://www.allcross.com.br/entenda-melhor-como-funciona-o-mecanismo-que-desencadeia-a-febre/. Acesso em: 11 set. 2021. CISTERNAS, J.R.; VARGA, J.; MONTE, O. Fundamentos de bioquímica experimental. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 276p. LOURENÇO, E.J. Tópicos de proteínas de alimentos. 1.ed. Jaboticabal: Funep, 2000. 344p. REMIÃO, J.O.R.; SIQUEIRA, A.J.S.; AZEVEDO, A.M.P. Bioquímica: guia de aulas práticas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. 214p.
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