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A Medida em psicologia e a Avaliação Psicológica.
Reflexões:
O quê medimos?
Por que medimos?
Para que medimos?
Como medimos?
Definição de Psicologia – A ciência dos fenômenos psíquicos e do comportamento
Definição de avaliar: Atribuir valor, verificar o quanto existe de algo em alguma coisa ou lugar.
O que se entende por Psicometria?
Área da Psicologia que estuda, cria e reúne as técnicas necessárias que permitem a mensuração e quantificação dos fenômenos psicológicos (Avaliação Psicológica).
Medir – atribuir numerais (magnitudes) a certa propriedade de um objeto ou classe de objetos de acordo com certas normas. Exemplo: Número de telefone; notas de prova, peso, distância, etc. 
Por que medir e avaliar? O homem precisa entender sua própria natureza. A complexidade social – papéis e relações – requer novos instrumentos para conhecer a si mesma. Tornou-se necessário estabelecer um critério que fosse comum a todos e passível de verificação, de modo que uma afirmação relativa a intensidade com que uma qualidade se manifesta se tornasse compreensível para a comparação e classificação
Para que medir e avaliar? A medida permite conhecer, comparar, classificar e reproduzir os objetos ou classe de objetos, tornando-os compreensíveis pela maioria das pessoas.
Métodos quantitativos - conclusões precisas das experiências (aplicação de um estímulo e registro dos efeitos que ele provoca). Mas as reações às situações estimulantes variam imensamente de pessoa para pessoa - Responder “Quanto?” e “Quantos?” para que os resultados não se tornem contraditórios e confusos, permitindo a elaboração do cálculo de probabilidade - base para decisões posteriores, como o significado da pesquisa, sua continuidade, e como encaminhar os indivíduos.
Características da medição - resultado numérico (não descritivo) - processo sempre quantitativo; unidades de medida relativamente constantes (condições de mensuração constantes) - o metro.
Na psicologia a medida é relativa – não há zero absoluto. Resultados expressos em função de algum outro quadro referência como, por exemplo, a média, a moda, etc.
Os psicólogos iniciaram seus esforços para a elaboração dos testes mentais porque se fez presente a necessidade de instrumentos que auxiliassem a formular tais decisões. 
Para que medir e avaliar em psicologia? Como ciência, a psicologia requer que as várias afirmações relativas aos processos e fenômenos psicológicos e comportamentais sejam devidamente compreendidos e analisados, através da interpretação crítica dos resultados e observações que emergem da maioria das avaliações psicológicas.
1. Antecedentes históricos da medida em psicologia:
Necessidade humana de observar, comparar e prever - surgiram instrumentos de aferição do tempo, distância, etc. - instrumentos de aferição dos fenômenos naturais.
Século XIX o ser humano voltou-se para si próprio com esse mesmo objetivo. Os primórdios das medidas em psicologia provem da psicofísica, dos trabalhos de Helmholtz, Weber e Fechner.
1816 - Greenwich, Inglaterra – erro de observação. Tendência para se subestimar ou se superestimar quantidades (importante no que se refere à observação dos comportamentos humanos). 
"Limiar de sensação" - ponto no qual um estímulo se torna percebido pelo indivíduo – Weber.
 Fechner (1860) continuidade aos trabalhos de Weber - a sensação não pode ser medida diretamente - perguntar ao próprio sujeito. lógica e métodos da ciência usados na medida psicológica - desenvolveu métodos psicofísicos de apresentação de estímulos de elicitação de respostas.
Originalmente, os métodos psicofísicos foram empregados apenas com estímulos e reações que podiam ser observados diretamente. Hoje, realizam-se numerosos tipos de medidas cujo atributo pode ser inferido, quando não se pode medi-lo diretamente (exemplo: atitudes).
1879 - Leipzig, Alemanha - primeiro laboratório de psicologia experimental - Wundt. Não havia interesse pela mensuração das diferenças individuais - principal objetivo obter uma descrição generalizada do comportamento humano. A ênfase era colocada num único sujeito, supondo ser este representativo da reação de outros indivíduos. A atenção voltava-se mais para uniformidade do que para as diferenças. A maior contribuição - valorizar o controle rigoroso das condições de observação, ou seja, a necessidade de se dispor de condições padronizadas.
Outras influências: desenvolvimento da estatística - desenvolvimento de técnicas e instrumentos. Galton - características herdadas - criou instrumentos de medida e procurou estabelecer relações entre os resultados fazendo uso de medidas de associação. Foi, portanto, pioneiro nos métodos de escala de avaliação e de questionário, necessidade de padronização dos testes.
Pearson - continuidade aos trabalhos de Galton - derivou os conceitos de coeficiente de correlação, correlação parcial e múltipla, a análise fatorial e início de estatísticas multivariadas.
Fim do século XIX - testes do tipo sensório motor (velocidade sensorial e tempo de reação).
 Cattel e Galton -procuraram mensurar a inteligência através desses instrumentos - o melhor tempo ocorria nos mais capazes. Apesar de não medirem o aspecto intelectual, como desejavam, deram um grande contribuição à psicologia experimental. Cattel – uso do termo "Teste mental" (1890).
Primeiros testes mentais práticos surgiram na França, no início do século, tradição humanista, cujo interesse era o bem-estar social. Nova visão da doença e do desajustamento, com Charcot, Janet e Ribot.
Binet e Simon crítica aos testes existentes - muito sensoriais, habilidades por demais especializadas. Ministério da educação - escala Binet-Simon - 1905 - investigar as possíveis causas de reprovação - Primeira tentativa sistematizada de estudar as diferenças individuais de inteligência. 
1908 - escala foi agrupada por níveis de idade; 1911 - aperfeiçoamentos para a idade adulta. Morre Binet e a escala sofre revisões. 
1916 – Terman - relacionou a capacidade mental à idade cronológica, introduziu o QI (Stern, 1912). 1937 – 2a revisão , duas formas do teste: L.e M. -"Escala Stanford-Binet” (10 anos de pesquisa)
1960 – 3a revisão - duas formas em uma só: L.-M.. Reuniram-se os melhores itens, eliminaram-se os considerados fracos. Surgiu o QI de desvio.
I Guerra Mundial (1916) - seleção psicológica dos convocados para o exército americano. Impossível individualmente. Otis (departamento de guerra dos EUA) - escalas de desenvolvimento mental coletivas. 
1918 – 1a escala - "Otis group Intelligence scale", duas séries: primária (não verbal) e avançada (verbal); 2a escala (1922) - "Otis self administering tests", 3 séries: Otis Alpha (verbal e não verbal), Otis Beta (conteúdo verbal) e Otis gama ( conteúdo verbal).
Mas discute-se que o primeiro teste coletivo de inteligência tenha sido realizado por uma comissão de psicólogos dirigidos por Yerkes:" Army mental test" - army alfa (verbal) e army Beta (não verbal). Utilizaram o material de Otis. Foi através da construção e a aplicação desses instrumentos que se permitiram a elaboração de normas e padrões estatísticos para grupos e as classificações de profissões de acordo com o nível mental. 
1918 - Também para favorecer esse processo seletivo elaborou-se o primeiro teste de personalidade: o inventário de auto descrição de Woodworth, identificação dos casos de "Doenças mentais" graves. (prova precária)
O objetivo dos testes psicológicos, inicialmente, era medir a inteligência como um todo, mas nem todas as funções importantes estavam ali representadas. A maioria dos testes media algum aspecto da inteligência: por exemplo, capacidades especiais para a percepção do espaço, forma, memória visual, etc. Um teste de inteligência geral podia oferecer uma visão global, mas não salientava componentes específicos da mesma. Do estudo estatístico (a análise fatorial) da natureza da inteligência, surgiram testes de aptidão específica e, posteriormente, as baterias de aptidão. O primeiro testede aptidão específica foi o de Seashore, intitulado teste o talento musical, surgido em 1915, e precedendo os testes coletivos de inteligência. Posteriormente surgiram os testes de aptidão mecânica, raciocínio espacial, etc.
Década de 30 – EUA – depressão – desemprego - excesso de candidatos para poucas vagas - necessidade de seleção - desenvolvimento dos teste de aptidão vocacional – preditivos - bateria de testes atitude geral (BTAG).
Além de inteligência geral e de seus fatores aptidões), havia tendências dos indivíduos a desenvolverem certas habilidades. Para completar as informações que os testes davam à orientação educacional e profissional, apareceram os testes de interesse.
Os últimos a serem construídos foram os testes de personalidade, fato que se deve à complexidade prática e teórica de sua mensuração. Inicialmente hoje nos questionários, depois os testes situacionais e finalmente as técnicas projetivas. Os testes de interesse, para completar os dados provenientes dos testes de aptidão, despertaram atenção por volta de 1907. "O primeiro teste para investigar interesses profissionais adequadamente estudado foi o inventário de interesses de Strong, serão inclusive para um estudo longitudinal de dez anos de duração, empreendido com o objetivo de investigar tanto a validade do teste como a estabilidade do interesse".
Existem atualmente publicados diversos testes com o objetivo de quantificar o comportamento humano. É necessário ressaltar que não é dos testes que a psicologia se utiliza para alcançar a aferição de características psicológicas. Muitos outros instrumentos são utilizados e seu aprimoramento se tornou possível devido à maior ênfase na objetividade da mensuração e ao desenvolvimento científico e tecnológico de outras áreas.
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