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Flashcards Projeto Integrador Ana Leticia Da Silva 1120100002 Ingrid Matos Silva Duarte 1120100331 Isabela Maria Barbosa Souza 1820100211 Jean Carlos Gavioli dos Santos 1120100120 Julia Beatriz Machado dos Santos 1120100189 Laryssa Leite Silva 420114531 Mayrla Paula Felismino Sousa 1020100136 Michele Medina Navarro 1120100211 Doença Renal Crônica 1 65432 7 8 Quais as funções dos rins ? 1 65432 7 8 Funções do rim Bibliografia: GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª ed. Elsevier, São Paulo, 2017. Capítulo 26, “Formação da urina pelos rins”. Ana Letícia da Silva • Excreção de resíduos indesejáveis ou estranhos (formação da urina); • Regulação do equilíbrio de água (osmolaridade); • Regulação da pressão arterial e da volemia. • Regulação do pH (equilíbrio ácido-base); • Secreção, metabolismo e secreção de hormônios; • Manutenção do equilíbrio eletrolítico; • Atuar na formação e na manutenção dos ossos; • Estimular a produção de glóbulos vermelhos 1 65432 7 8 O que é DRC ? 1 65432 7 8 Definição de Doença Renal Crônica Bibliografia: ROMÃO JUNIOR, João Egidio. Doença Renal Crônica: Definição, Epidemiologia e Classificação. Braz. J. Nephrol., v. 26, n. 3 suppl. 1, p. 1-3, Sep. 2004. https://bjnephrology.org/wp-content/uploads/2019/11/jbn_v26n3s1a02.pdf Acesso em: 25 de maio de 2021 KDIGO 2020 Clinical Practice Guideline for Diabetes Management in Chronic Kidney Disease. VOLUME 98 | ISSUE 4S | OCTOBER 2020 www.kidney-international.org). Acesso em 25 de maio de 2021 Michele Medina Navarro A Doença Renal Crônica (DRC) consiste na diminuição do ritmo de filtração glomerular (abaixo de 60ml/min/1,73m2) e/ou na deterioração da estrutura renal, com duração acima de 3 meses, gerando perda progressiva e irreversível da função dos rins. A DRC é subdividida em estágios de acordo com o ritmo de filtração glomerular e em relação a proteinúria. 1 65432 7 8 Quais os dados epidemiológicos da DRC ? 1 65432 7 8 Epidemiologia da doença Bibliografia: ROMÃO JUNIOR, João Egidio. Doença Renal Crônica: Definição, Epidemiologia e Classificação. Braz. J. Nephrol., v. 26, n. 3 suppl. 1, p. 1-3, Sep. 2004. https://bjnephrology.org/wp- content/uploads/2019/11/jbn_v26n3s1a02.pdf Acesso em: 25 de maio de 2021 Jean Carlos Gavioli dos Santos No Brasil, a prevalência de pacientes mantidos em programa crônico de diálise mais que dobrou nos últimos oito anos. De 24.000 pacientes mantidos em programa dialítico em 1994, alcançamos 59.153 pacientes em 2004. A incidência de novos pacientes cresce cerca de 8% ao ano, tendo sido 18.000 pacientes em 2001. Cerca de dez milhões de pessoas têm alguma disfunção renal. A prevalência de doença renal crônica é de 50/100.000 habitantes. 1 65432 7 8 Quais os fatores de risco da DRC ? 1 65432 7 88 Fatores de risco Bibliografia: AGUIAR, Lilian Kelen de et al . Fatores associados à doença renal crônica: inquérito epidemiológico da Pesquisa Nacional de Saúde. Revista brasileira de Epidemiologia, Rio de Janeiro , v. 23, e200044, 2020 . Disponivel em <http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2020000100450&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 21 de maio de 2021. Publicado em 05 de junho, 2020. https://doi.org/10.1590/1980-549720200044. Laryssa Leite Silva Os principais fatores de risco para as doenças renais crônicas são: • Pessoas com diabetes, seja do tipo 1 ou do tipo 2. • Pessoa hipertensa, definida como valores de pressão arterial acima de 140/90 mmHg. • Idosos. • Portadores de obesidade, definidos como valores de IMC > 30 Kg/m². • Histórico de doença do aparelho circulatório, são elas: doença coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica e insuficiência cardíaca. • Histórico de Doença Renal Crônica na família. • Tabagismo e Abuso de álcool. • Uso de agentes nefrotóxicos, principalmente medicações que necessitam de ajustes em pacientes com alteração da função renal. 1 65432 7 8 Quais os sinais e sintomas da DRC ? 1 65432 7 8 Sinais e Sintomas Bibliografia: BASTOS, BREGMAN, KIRSTAJN. Marcus, Rachel, Gianna. Doença renal crônica: frequente e grave, mas também prevenível e tratável. Rev Assoc Med Bras, 56(2): p. 248-53. 2010 Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n2/a28v56n2.pdf. Acesso em: 27 de maio 2021 Isabela Maria Barbosa Souza • Náuseas • Pele seca • Dor de cabeça • Perda de peso • Perda de apetite • Mal-estar geral e fadiga Em casos de piora do rim: • Vômitos • Mau hálito • Sonolência • Amenorreia • Dor nos ossos • Sede excessiva • Soluços frequentes • Aparição de hematomas • Inchaços na mão e pernas • Dormência nos pés e mãos • Hemorragia ou sangue nas fezes • Câimbra e Espasmos musculares • Pele clara ou escura anormalmente 1 65432 7 8 Qual a fisiopatologia da doença ? 1 65432 7 8 Fisiopatologia Bibliografia: ABENSUR H; SETTE L; TITAN S. Doença Renal Crônica. HCFMUSP. 2010. MALKINA A. Doença Renal Crônica DRC. University of California, San Francisco. 2018 Mayrla Paula Felismino Sousa A doença renal crônica foi descrita inicialmente como reserva renal diminuída ou insuficiência renal, que pode progredir para insuficiência renal (doença renal em estágio terminal). Inicialmente, à medida que o tecido renal perde sua função, quase não há anormalidade, pois o tecido remanescente vai melhorar seu desempenho (adaptar-se à função renal). A diminuição da função renal interfere na capacidade do rim de manter a homeostase de fluidos e eletrólitos. A capacidade de concentrar a urina diminuirá o mais rápido possível e, em seguida, diminuirá a capacidade de excretar o excesso de fosfato, ácido e potássio. À medida que a insuficiência renal progride (RFG≤15 mL / min / 1,73 m2), a capacidade de diluir ou concentrar efetivamente a urina será perdida; portanto, a pressão osmótica da urina é geralmente fixada em 300 a 320 mOsm / kg, que é próxima à osmótica pressão do plasma (275 a 295 mOsm / kg), o débito urinário não é sensível a mudanças na ingestão de água. Dentre as principais doenças que alteram a função renal estão a glomerulonefrite crônica, anemias, hipertensão arterial, processos renais obstrutivos crônicos, diabetes mellitus e doenças hereditárias 1 65432 7 8 Quais os estágios da DRC ? 1 65432 7 8 Estágios da Doença Renal Crônica Bibliografia:ROMÃO JUNIOR, João Egidio. Doença Renal Crônica: Definição, Epidemiologia e Classificação. Braz. J. Nephrol., v. 26, n. 3 suppl. 1, p. 1-3, Sep. 2004. Disponível em: https://bjnephrology.org/wp-content/uploads/2019/11/jbn_v26n3s1a02.pdf. Acesso em: 25 maio 2021. GUYTON, A. C. HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. Ingrid Matos Silva Duarte Os estágios da doença renal crônica serão definidos de acordo com a taxa de filtração glomerular. Essa taxa mede o volume de líquido que será filtrado para dentro da cápsula de Bowman, por unidade de tempo. Logo, quanto menor a TFG, menor o funcionamento do rim. O exame utilizado para avaliar a TGF é o clearance renal, e a substância avaliada é a creatinina pois ela é totalmente filtrada, não é reabsorvida é pouco secretada Os estágios são divididos em: Estágio de função renal Taxa de filtração glomerular ml/min 1 >90 com proteinúria 2 60 a 89 3A 45 a 59 3B 30 a 44 4 15 a 29 5 <15 1 65432 7 8 Como parar a progressão ? 1 65432 7 8 Como parar a progressão Bibliografia: ROSO, Camila Castro; et al. Progressão da insuficiência renal crônica: percepções de pessoas em pré-diálise. Revista de Enfermagem da Ufsm, [S.L.], v. 5, n. 3, p. 581-588, 12 mar. 2014. Universidad Federal de Santa Maria. http://dx.doi.org/10.5902/2179769211020. Julia Beatriz Machado dos Santos Na gestão da progressão da DRC são abordadas medidas gerais como: • Estilo de vida que (melhoria na saúde cardiovascular) • Controle da pressão arterial (inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS)) O encaminhamento ao nefrologista ocorre nas seguintes circunstancias: • IRA ou queda sustentada abrupta da TFG; • TFG <30 ml/min/1,73m² (DRC 4 e DRC 5); • Descoberta consistente de albuminúria significativa (RAC =300 mg/g [=30 mg/mmol] ou Albuminúria =300 mg/24 horas, aproximadamente equivalente a RPC =500 mg/g [=50 mg/mmol] ou Proteinúria =500 mg/24 horas); • Cilindros urinários de glóbulos vermelhos (hemáticos), hemácias >420 por campo de alta potência, sustentados e não prontamente explicados; • DRC e hipertensão refratária ao tratamento com 4 ou mais agentes anti-hipertensivos; • Anomalias persistentes de potássio sérico; • Nefrolitíase recorrente ou extensiva; • Doença renal hereditária.
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