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Teorias sobre o brincar

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ESTUDO DO BRINCAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS SOBRE O BRINCAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Izabela Alcici Magalhães 
Curso de Graduação em Terapia Ocupacional (UFMG) – 3° período 
 
TEORIAS MODERNAS 
 
 Direcionadas às causas do brincar e ao seu papel no desenvolvimento. 
 
I. Teorias psicodonâmicas do brincar 
- Freud (1961): O brincar tem duas funções para a criança: 
1. Satisfação dos desejos: a vontade de ser grande, poderoso ou simplesmente estar 
no lugar de outra pessoa; 
2. Controle de eventos traumáticos, pelo qual a criança tem um papel ativo em uma 
situação em que foi previamente vítima passiva. 
(Elaboramento emocional em situações em que foi apenas espectadora). 
 
“Toda criança que brinca se comporta como um poeta, pelo fato de criar um mundo só 
seu, ou mais exatamente, por transpor as coisas do mundo em que vive para um universo 
novo em acordo com suas conveniências.” (Freud, 1973). 
 
- Erikson (1963): Enquanto brinca, a criança provoca situações nas quais pode lidar de 
maneira positiva com ansiedades e incertezas, que levam à capacidade de controlar a 
realidade. 
* Transformou-se no fundamento da terapia lúdica com base na psicodinâmica, que 
tradicionalmente é aplicada por psicólogos e psiquiatras. 
 
 
II. Teorias do desenvolvimento cognitivo do brincar 
- Brincar como uma atividade voluntária, na qual as crianças frequentemente interagem 
com objetos e brinquedos que estão sob seu controle; 
- O brincar é visto como um processo cognitivo e acredita-se que ele contribua para o 
desenvolvimento cognitivo, incluindo a solução de problemas e criatividade; 
- O foco é quase a formação e a manipulação dos conceitos e símbolos da criança; 
- Brincar, criatividade e adaptação: 
 
1. Bruner (1972) e Sutton-Smith (1967): A experimentação ativa envolvida no 
brincar resulta na formação de um repertório de capacidades e comportamentos 
necessários para futuras tarefas criativas e cognitivas. O Brincar prepara as 
crianças para a vida adulta, por promover oportunidades de gerar pensamentos e 
comportamentos novos e flexíveis. 
 
- Piaget (1951/1962): estudo do surgimento da inteligência, não do brincar em si. 
 O brincar em seu estado mais puro é considerado como expressão do processo 
cognitivo de assimilação, isto é, a interpretação da experiência à luz de estruturas 
mentais existentes. 
 O Brincar não é a origem do empenho em resolver problemas novos; ao invés 
disso, é o divertido exercício de capacidades cognitivas existentes por meio da 
ação. 
 
III. Teorias sócio-culturais do brincar 
- Focalizam na relação do brincar com a cultura; 
- O brincar influencia a cultura (é o contexto para o aprendizado das normas, valores, 
regras e comportamentos sociais) e a cultura influencia o brincar (a cultura está expressa 
ou envolvida no brincar; 
- O brincar é tanto um tipo de comunicação quanto uma interpretação da sociedade).

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