Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cálculo II – (Lauro / Nunes) 1 1. Seja D a região do plano xy delimitada pelos gráficos de y x2 e y 2x. Calcule D ( x 3 + 4y)dA aplicando: (a) Teorema 1; (b) Teorema 2. (a) Teorema 1 x y D (2,4) y 2xy x2 Resolução: Variação de x: 0 x 2 Fronteira inferior: y x2 Fronteira superior: y 2x a 0; b 2; g1(x) x 2 e g2(x) 2x D ( x 3 + 4y)dA 2 0 2 2 ( x x x 3 + 4y)dydx 2 0 x x dyyx 2 3 2 )4( dx 2 0 x x y yx 2 2 3 2 2 4 dx 2 0 [(2x 4 8x2) (x5 2x4)]dx 3 8 x 3 2 0 6 6 1 x 3 32 Resposta: 3 32 (b) Teorema 2 x y D (2,4) y 2x y x Resolução: Variação de y: 0 y 4 Fronteira esquerda: x 2 y Fronteira direita: x y c 0; d 4; h1(y) 2 y e h2(y) y D ( x 3 + 4y)dA 4 0 2/ ( y y x 3 + 4y)dxdy 4 0 y y dxyx 2/ 3 )4( dy 4 0 y y yxx 2/ 4 4 4 1 dy 4 0 [( 4 1 y 2 4 2/3y ) ( 64 1 y 4 2y2)]dy 3 32 Resposta: 3 32 Cálculo II – (Lauro / Nunes) 2 2. Seja D a região delimitada pelos gráficos das equações y x , y 183 x e y 0. Se f é uma função contínua arbitrária em D, expresse a integral dupla D f (x, y)dA em termos de integrais iteradas utilizando apenas: (a) Teorema 1; (b) Teorema 2. (a) Teorema 1 x y 2 D (9,3) y x 1 D y 3 18x (6,0) D Resolução: Propriedade 4: D f (x, y)dA 1D f (x, y)dA 2D f (x, y)dA 6 0 0 x f (x, y)dydx 9 6 183 x x f (x, y)dydx Resposta: (b) Teorema 2 x y 2 (9,3) yx 3 (6,0) D 1 2yx 6 Resolução: D f (x, y)dA 3 0 6 3 2 2 y y f (x, y)dxdy Resposta: 3. Dada 4 0 2 y y 5cos x dxdy, inverta a ordem de integração e calcule a integral resultante. x y x (2,0) D (2,4) yx 2 x y (2,0) D (2,4) y x 2 dxdy dydx Resolução: A ordem de integração dada, dxdy, indica que se trata de uma região Dy dxdy Variação de y: 0 y 4 Região Dy Fronteira esquerda: x y ; Fronteira direita: x 2 dydx Variação de x: 0 x 2 Região Dx Fronteira inferior: y 0; Fronteira superior: y x 2 Logo: 4 0 2 y y 5cos x dxdy 2 0 0 2x y 5cos x dydx Cálculo II – (Lauro / Nunes) 3 2 0 0 5 2 2 cos 2 x x y dx 2 0 2 4x 5cos x dx 10 1 2 0 ( 5cos x )(5x 4 dx) 10 1 205sin x 10 1 sin32 0,055 Resposta: 0,055 4. Calcular I D y sinxy dxdy, onde D é o retângulo de vértices 2 ,0 , 2 ,1 , ,1 e ,0 . x D 1 ( , ) 1 ( , )2 0 ( , ) 0 ( , )2 2 1 ( , )2 1 ( , ) x y D 10 Resolução: Como a região D é um retângulo, ela pode ser enquadrada nos dois tipos: Dx ou Dy. Integrando primeiro em relação à variável x, temos: I 2 1 0 )sin( dxdyxyy 2 1 0 )cos( dyxy 2 )0coscos( dyy 2 )1cos( dyy I 2 )sin( yy sin 2 sin 2 1 2 Resposta: 1 2 Cálculo II – (Lauro / Nunes) 4 5. Calcular I D 22 yx dxdy, sendo D o círculo de centro na origem e raio 2. Identificar D’ em r, com correspondência ao D em xy. Contorno da região D: x 2 y2 4. D’: 20 20 r 2 2 r D 2 2 x y D’r rx cos ry sen Resolução: f (x, y) 22 yx x r cos e y r sin f (r cos, r sin) 2222 sincos rr r I D 22 yx dxdy I 'D rr drd 2 0 2 0 2r drd I 2 0 2 0 2drr d 2 0 2 0 3 3 r d 3 8 2 0 d 3 8 2 0 3 16 Resposta: 3 16 6. Calcular I D 22 yxe dxdy, onde D é a região do plano xy delimitada entre x 2 y2 4 e x 2 y2 9. Região D: x 2 y2 4 x2 y2 9 Região D’: 32 20 r x y D 2 r 3 D’ r2 2 3 Resolução: f (x, y) 22 yxe x r cos e y r sin f (r cos, r sin) 2222 sincos rre f (r cos, r sin) 2re Cálculo II – (Lauro / Nunes) 5 I D 22 yxe dxdy I 2 0 3 2 2re rdrd 3 2 2re rdr 2 1 9 4 dueu 9 4 2 ue 2 49 ee I 2 49 ee 2 0 d 2 49 ee 2 0 49 ee Resposta: 49 ee 7. Calcular o volume do sólido acima do plano xy delimitado por z 4 2x2 2y2. Resolução: x z y2 2 4 f (x, y) 4 2x2 2y2 Região do plano xy: f (x, y) 0 4 2x2 2y2 0 D é delimitada por x 2 y2 2 V D f (x, y)dA D (4 2 x2 2y2)dxdy Coordenadas polares: f (x, y) f (r cos, r sin) 4 2r2 cos2 2r2 sin2 4 2r2 V D (4 2x2 2y2)dxdy 2 0 2 0 ( 4 2r2)rdrd 2 0 2 0 ( 4r 2 r3)drd V 2 0 2 0 42 4 2 2 4 rr d 2 0 2 d 4 u.v. (unidades de volume) Resposta: 4 u.v. 8. Calcular o volume do sólido delimitado superiormente pelo gráfico de z 4 x y, inferiormente pela região delimitada por x 2, x 0, y 0 e y 4 1 x 2 1 e lateralmente pelo cilindro vertical cuja base é o contorno de D. 1 x z y 2 4 (2,0,2) (2,1,1) (0, , )1 2 7 2 1 2 Cálculo II – (Lauro / Nunes) 6 Resolução: A região D é do tipo Dx que pode ser dada por D : 20 2 1 4 1 0 x xy Logo, o volume é dado por: V 2 0 2 1 4 1 0 ( x 4 x y)dydx V 2 0 2 1 4 1 0 2 2 4 dx y xyy x 2 0 2 2 2 1 4 1 2 1 4 1 2 1 4 1 4 dx x xxx V 2 0 2 2 2 4 1 416 24 2 dx xx xx x 2 0 22 8 1 83224 2 dx xxxx x V 2 0 22 32 441686432 dx xxxxx 2 0 ( 32 1 9x2 12x 60)dx V 2 0 23 6063 32 1 xxx 32 1 (24 24 120) 32 120 4 15 3,75 Resposta: V 4 15 unidades de volume. 9. Calcular a área da região D delimitada por x y2 1 e x y 3. Calcular pelas duas formas: a) Dx (Teorema 1) b) Dy (Teorema 2) Por (7), A D dA x y 2 5 3 1 1 2 32 41 Resolução: a) Considerando Dx (Teorema 1): x y 5 1 1 2 3 2 41 I1 I2 y y y 3 x1x 1x A I1 I2 Cálculo II – (Lauro / Nunes) 7 A 2 1 1 1 x x dydx 5 2 3 1 x x dydx I1 2 1 1 1 x x dydx 2 1 1 1 dxy x x 2 1 11 dxxx 2 1 2/1)1(2 dxx I1 2 1 12/1 12/1 )1( 2 x 2 1 2/3 2/3 )1( 2 x 2 1 3)1( 3 2 2 x 01 3 4 3 4 I2 5 2 3 1 x x dydx 5 2 3 1 dxy x x 5 2 1)3( dxxx 5 2 3 2 )1( 3 2 2 3 x x x I2 3)4( 3 2 2 25 15 3)1( 3 2 2 4 6 I2 15 2 25 3 16 6 2 3 2 11 2 25 3 14 6 287566 6 7594 6 19 A I1 I2 3 4 6 19 6 198 6 27 2 9 b) Considerando Dy (Teorema 2): x y 5 1 1 2 3 2 41 I y 3x y 1x 2 A 1 2 3 12 y y dxdy 1 2 3 12 dyx y y 1 2 2 )1()3( dyyy 1 2 2 13 dyyy A 1 2 2)2( dyyy 1 2 32 32 2 yy y 3 1 2 1 2 3 )8( 2 4 4 A 2 2 1 3 1 4 2 3 8 8 2 1 3 9 8 2 1 3 5 2 1 2 110 2 9 Resposta: 2 9 u.a. (unidades de área) 10. Calcular I T x dV, onde T é o sólido delimitado pelo cilindro x 2 y2 25, pelo x y z 8 e pelo plano xy. x z y z8 x y T D 5 z0 D 5 y x Resolução: T é delimitado superiormente por z 8 x y h2(x, y) e inferiormente por z 0 h1(x, y) A projeção de T sobre o plano xy é o círculo x 2 y2 25 (região D), logo: Cálculo II – (Lauro / Nunes) 8 I D ),( ),( 2 1 yxh yxh xdz dxdy D yx xdz 8 0 dxdy D yxxz 80 dxdy I D x(8 x y)dxdy D (8x x2 xy)dxdy Coordenadas polares: I 2 0 5 0 (8r cos r2 cos2 r cos r sin)rdrd I 2 0 5 0 [8cosr2 (cos2 cos sin)r3]drd I 2 0 3 8 cosr3 (cos2 cos sin) 5 0 4 4 r d I 2 0 3 1000 cos 4 625 (cos 2 cos sin) d Resolução das partes: 2 0 cos d 0 2 0 cos 2 d 2 0 ( 2 1 2 1 cos2)d 2 0 2 1 d 2 0 cos sin d 2 0 2 1 sin2 d 0 Voltando a I: I 0 4 625 ( 0) 4 625 Resposta: I 4 625 11. Calcular I T y dV, onde T é a região delimitada pelos planos coordenados e pelo plano 3 x 2 y z 1. T é o tetraedro representado a seguir: x z y z 1 T D 2 z 0 D y x 3 1 x 3 y 2 2 3 Neste caso, T se enquadra em qualquer um dos casos: (i), (ii) ou (iii). No desenho, é sugerida a utilização de (i). Resolução: Utilizando (i): I T y dV D 23 1 0 yx ydz dxdy D yz 23 1 0 yx dxdy I D y(1 3 x 2 y )dxdy 3 0 2 0 3 2 x (y 3 x y 2 1 y 2 )dydx 2 1 Refaça pelos procedimentos (ii) e (iii) Resposta: I 2 1 Cálculo II – (Lauro / Nunes) 9 12. Calcular I T (x 2 y2)dV, onde T é a região delimitada pelo plano xy, pelo parabolóide z x2 y2 e pelo cilindro x2 y2 a2. a a2 a a2 D T z z 0 A região T é limitada inferiormente por z 0 e superiormente por z x2 y2 que, em coordenadas cilíndricas, tem equação z r2. Observação: Levando-se em conta que a região T se enquadra no caso (i), pode-se escrever a equação (12) representada pela (13). 'D ),( ),( 2 1 rh rh f ( rcos, rsin, z)dz rdrd (13) Onde h1 e h2 delimitam T inferior e superiormente. D’ é a projeção de T sobre o plano xy descrita em coordenadas polares. Resolução: Usando (13) para o exercício: I T ( x 2 y2)dV 'D 2 0 2r r dz rdrd D’: 20 0 ar Logo: I a r 0 2 0 4 rddr 2 0 0 5a r dr a r 0 52 dr 2 ar 0 6 6 3 6a Resposta: I 3 6a Cálculo II – (Lauro / Nunes) 10 13. Calcular I T zdV, onde T é a região limitada superiormente pela esfera x 2 y2 z2 16 e inferiormente pelo cone 22 yxz . rEsféra 4 Cone 4 f T D Resolução: Em coordenadas esféricas, a esfera x 2 y2 z2 16 tem equação r 4 e o cone 22 yxz tem equação 4 f . A região T em coordenadas esféricas pode ser dada por f r 4 0 20 40 :'T I 'T f (rsenfcos, rsenfsen, rcosf)r2sinfdrddf Sendo que: f (rsenfcos, rsenfsen, rcosf) z rcosf Logo: I 'T rcosfr2sinfdrddf I frfrf 2 0 0 4 0 34 cossin ddd f r ff 2 0 0 4 0 4 4 4 cossin dd I fff 2 0 0 4 cossin64 dd f 2 0 0 2 4 2 sin 64 d I 2 0 2 2 2 32 d 2 0 16 d I 2 0 16 32 Resposta: I 32 Cálculo II – (Lauro / Nunes) 11 14. Determinar o centro de massa da chapa homogênea da figura abaixo. y xa R a 2 a a 3a Resolução: Como a chapa é homogênea, e simétrica em relação ao eixo dos y, vamos trabalhar só com a metade dela: A região R é denotada por: R: ax xay 0 30 r(x, y) k (chapa homogênea) M r R dAyx ),( M 2 a xa kdydx 0 3 0 2k a xa dydx 0 3 0 2k a xa dxy 0 3 0 2k a dxxa 0 0)3( M 2 k a dxxa 0 )3( 2 k ax ax 0 2 2 3 2 k 0 2 3 2 2 aa 2 k 2 5 2a 5a 2 k M 5a2k unidades de massa Cálculo do My: Pela simetria em relação ao eixo y, podemos afirmar que: My 0 Cálculo do Mx: Mx r R dAyxy ),( Mx k 0 3 0a xa ydydx k a xa ydydx 0 3 0 Mx k 0 3 0 2 2a xa dx y k a xa dx y 0 3 0 2 2 Mx a a dxxadxxa k 0 20 2 )3()3( 2 Mx a a dxxaxadxxaxa k 0 220 22 )69()69( 2 Mx a a x axxa x axxa k 0 3 22 0 3 22 3 39 3 39 2 Mx 3 39 3 39 2 3 33 3 33 aaa a aa k 3 392 2 3 33 aaa k 3 19 3ka Mx 3 19 3ka Cálculo II – (Lauro / Nunes) 12 Cálculo do centro de massa: M M x y 0 M M y x ka ka 2 3 5 3 19 ka ka 2 3 5 1 3 19 15 19a Resposta: ),( yx 15 19 ,0 a 15. Calcular o momento de inércia em relação ao eixo dos y da chapa da figura a seguir, sabendo que a densidade de massa é igual a xy Kg/m 2 . y x 2 4 y R x Resolução: R: 20 0 yx xy r(x, y) xy Iy r R dAyxx ),(2 4 0 0 2x xydydxx 4 0 0 2 2 2 dx y xx x 4 0 4 2 dx x 4 0 5 10 x Iy 10 45 10 1024 102,4 Resposta: 102,4 Kg/m2 16. Calcular a massa e o centro de massa do sólido T, delimitado por 2x y z 1 e os planos coordenados, sabendo que a densidade de massa em P(x, y, z) é proporcional a distância até o plano xy. 1 1 2x z P y 1 y x z T Resolução: Como a densidade de massa em P é proporcional à distância ao plano xy, considere k como uma constante de proporcionalidade e teremos que: (x, y, z) kz. A massa total é dada por: M T dVzyx ),,( T kzdV 1 0 )1( 0 21 0 2 1 y yx zdzdxdyk M 1 0 )1( 0 21 0 2 2 1 2 y yx dxdy z k 1 0 )1( 0 22 1 21 2 y dxdyyx k Cálculo II – (Lauro / Nunes) 13 M 1 0 )1( 0 3 2 1 3 21 2 1 2 dy yxk y 1 0 )1( 0 3 2 1 21 12 dyyx k y M 1 0 33 2 1 021)1(21 12 dyyyy k 1 0 33 111 12 dyyyy k M 1 0 3)1( 12 dyy k 1 0 4 4 )1( 12 yk 44 )01()11( 48 k 1 48 k 48 k M 48 k unidades de massa Cálculo dos momentos de massa: Mxy T dVzyxz ),,( 1 0 )1( 0 21 0 22 1 y yx dzdxdyzk 120 k Mxz T dVzyxy ),,( 1 0 )1( 0 21 0 2 1 y yx yzdzdxdyk 240 k Myz T dVzyxx ),,( 1 0 )1( 0 21 0 2 1 y yx xzdzdxdyk 480 k Coordenadas do centro de massa: M M x yz 10 1 , M M y xz 5 1 e M M z xy 15 6 Resposta: M 48 k unidades de massa. Centro de massa: 15 6 , 5 1 , 10 1 17. Encontrar o momento de inércia em relação ao eixo z do sólido delimitado pelo cilindro x 2 y2 9 e pelos planos z 2 e z 4, sabendo que a densidade de massa é igual a (x 2 y2) kg/m3. x z y T4 2 3Resolução: O momento de inércia em relação ao eixo z é dado por: Iz T dVzyxyx ),,()( 22 (x, y, z) (x2 y2) Iz T dVyx 222 )( Usando coordenadas cilíndricas, temos: r z T’ 4 2 2 3 Cálculo II – (Lauro / Nunes) 14 Iz 2 0 3 0 4 2 4 rdzdrdr 2 0 3 0 4 2 5 drdzr 2 0 3 0 55 )24( drdrr 2 0 3 0 52 drdr Iz 2 0 3 0 6 6 2 d r 2 0 6 3 3 d 2 0 243 486 Resposta: 486 kgm2 18. Calcular a integral I 1 0 4 4 2 x y dydxe . Resolução: Já que a função dada não tem primitiva entre as funções elementares do Cálculo, podemos fazer uma transformação da região que é do tipo Dx para o tipo Dy. y x 4 1 D 0 Passando de Dx: 10 44 x yx para Dy: 40 4 0 y y x Então: I 1 0 4 4 2 x y dydxe 4 0 4 0 2 y y dxdye 4 0 4 0 2 dyxe y y 4 0 4 2 dy y e y Substituir: u y2 du 2ydy ou ydy 2 du tal que: 164 00 uy uy I 4 0 4 2 dy y e y 16 0 24 1 du eu 16 08 1 dueu I 160 8 1 ue 016 8 1 ee 161 8 1 e Resposta: I 161 8 1 e 19. Calcular I D dAyxy sin onde D é a região delimitada por x 0, y 2 e x y . y x D 2 2 Resolução: Podem ser usadas as duas formas, porem, será usada a forma para Dy: Dy: 2 0 0 y yx Cálculo II – (Lauro / Nunes) 15 I D dAyxy sin 2 0 0 sin y dxdyyxy Substituir: u yx du y dx, tal que: yuyx ux 00 Então, fazendo a integral interna temos: y dxyxy 0 sin y udu 0 sin yu 0cos [cosy cos0] [cosy 1] 1cosy Voltando a I: I 2 0 0 sin y dxdyyxy 2 0 )cos1( dyy I 20sin yy 2 sin 2 (0 sin0) 2 1 2 2 Resposta: I 2 2 20. Calcular I D dAxy onde D é o triângulo OAB da figura a seguir. 1 2 0 1 2 x y A B D Resolução: Retas que delimitam o triângulo OAB: OA y 2 x OB y 2x AB y x 3 Vamos dividir a região D em duas: 1 2 0 1 2 x y A B D1 D2 Então temos que: I D dAxy 1D dAxy 2D dAxy Resolvendo em D1: 1D dAxy 1 0 2 2 x x xydydx 1 0 2 2 2 2 1 dxxy x x 1 0 2 2 22 1 )2( 2 1 dx x xxx 1 0 33 8 1 2 dxxx 1 0 3 8 15 dxx 1 0 4 48 15 x 44 01 32 15 32 15 Resolvendo em D2: Cálculo II – (Lauro / Nunes) 16 2D dAxy 2 1 3 2 x x xydydx 2 1 3 2 2 2 1 dxxy x x 2 1 2 2 22 1 )3( 2 1 dx x xxx 2 1 32 8 1 )96( 2 dxxxx x 2 1 323 36244 8 1 dxxxxx 2 1 23 36243 8 1 dxxxx 2 1 234 2 36 3 24 4 3 8 1 xxx 2 1 234 4 9 32 3 xxx 234 2 4 9 22 32 3 234 1 4 9 11 32 3 98 2 3 4 9 1 32 3 2 3 1 32 3 1 4 9 32 7236448 32 37 Somando: I 1D dAxy 2D dAxy 32 15 32 37 32 3715 32 52 8 13 Resposta: I 8 13 21. Usando coordenadas polares, escrever na forma de uma integral iterada, a integral I D dxdyyxf ),( onde D é a região delimitada por x 2 y2 ay 0, a 0. Resolução: A região D é um círculo de centro 2 ,0 a e raio 2 a Como x r cos e y r sin, a equação em coordenadas polares fica: x 2 y2 ay 0 (r cos)2 (r sin)2 a r sin 0 r 2 )sincos( 1 22 a r sin r a sin y x D 2 a a r I 0 sin 0 )sin,cos( a drdrrrf Resposta: I 0 sin 0 )sin,cos( a drdrrrf Cálculo II – (Lauro / Nunes) 17 22. Calcular I D dxdyy , sendo D a região delimitada por x 2 y2 ax 0, a 0. Resolução: Semelhantemente ao exercício anterior: A região D é um círculo de centro 0, 2 a e raio 2 a Como x r cos e y r sin, a equação em coordenadas polares fica: x 2 y2 ay 0 (r cos)2 (r sin)2 a r cos 0 r 2 )sincos( 1 22 a r cos r a cos y x D 2 a a r Em coordenadas polares, pegaremos a região D: D: 22 cos0 ar I D dxdyyxf ),( Obs: f (x , y) y e y r sin I D rdrdrrf )sin,cos( D rdrdr sin D drdr sin2 I 2 2 cos 0 2 sin a drdr 2 2 cos 0 3 sin 3 d r a 2 2 3 0sin 3 )cos( d a I 2 2 3 3 sincos 3 d a Substituir: u cos du sind, tal que: 0 2 0 2 u u Voltando à I: I 0 0 3 3 )( 3 duu a 0 0 43 43 ua 0 Resposta: I 0 Cálculo II – (Lauro / Nunes) 18 23. Calcular I D dxdyyx 22 , sendo D a região limitada pelas curvas: xyx 222 , xyx 422 , xy e xy 3 3 . 1 2 x y D 3 4 6 4 Resolução: Passando para coordenadas polares as equações das curvas que delimitam D, temos: xyx 222 cos2r xyx 422 cos4r y x 4 e xy 3 3 6 Em coordenadas polares, D pode ser descrita por: D’: cos4cos2 46 r D 22 dxdyyxI D' 2222 sincos rdrdrrI 4/ 6/ cos4 cos2 2drdrI 4/ 6/ cos4 cos2 3 3 d r 4/ 6/ 3cos 3 56 d 4/ 6/ 2 coscos 3 56 d Obs.: cossin1coscos 22 4/ 6/ 24/ 6/ cossincos 3 56 ddI 4/ 6/ 3 3 sin sin 3 56 11210 9 7 Resposta: 11210 9 7 I Cálculo II – (Lauro / Nunes) 19 24. Calcular D dxdyyxI )( , sendo D o paralelogramo limitado pelas retas: x y 0, x y 1, y 2x e y 2x 4. y x 4 2 4 1 2 D 2 3 y 2x y 2x 4 y 0x y 1x Resolução: Da forma como foi dada, a integração em x e y, considerada a região D, será dividida em três sub-regiões. y x 4 2 4 1 2 2 3 y 2x y 2x 4 y 0x y 1x I1 I2 I3 Fazendo uma mudança de variáveis, a integração pode ser facilitada. Tome: u x y e v 2x. x 2 v y 2 v u y 2 2uv Fazendo as mudanças de variáveis nas retas: y 2x y 2x 4 2 2uv 2 2 v 2 2uv 2 82 v v 2u 2v v 2u 2v 8 v 2u v 2u 8 x y 0 u 0 Todas as retas transformadas: x y 1 u 1 y 2x v 2u y 2x 4 v 2u 8 Assim, fazendo o gráfico novamente, temos: Cálculo II – (Lauro / Nunes) 20 v u 8 1 4 2 D v 2u 8 ’ v 2u 0u 1u Com as mudanças das variáveis, D pode ser descrita por: D’: 822 10 uvu u D f (x, y)dxdy 'D f (x(u, v), y(u, v)) ),( ),( vu yx dudv O jacobiano de x, y em relação a u e v fica: x 2 v e y 2 2uv ),( ),( vu yx v y u y v x u x 2 1 1 2 1 0 2 1 I D dxdyyx )( ' 2 1 )( D dudvu I 2 1 1 0 82 2 u u udvdu 2 1 1 0 82 2 duuv u u 2 1 10 )282( duuuu 2 1 1 0 8 duu I 4 1 0 udu 4 1 0 2 2 u 4 2 1 2 Resposta: I 2 Cálculo II – (Lauro / Nunes) 21 25. Calcular D dxdyyxI 22 )2()2( , onde D é a região delimitada pela circunferência (x 2)2 (y 2)2 4. Obs.: Aconselha-se o uso de duas transformações: 1 a : u x 2 e v y 2; 2a: coordenadas polares. Resolução: 1 a transformação: leva o centro da região D para a origem: u x 2 v y 2 y x 2 D 2 u y 2v v 2 2 x 2u D’ D: (x 2)2 (y 2)2 4 D’: u2 v2 4 D f ( x , y )dxdy 'D f ( x(u, v), y(u, v)) ),( ),( vu yx dudv O jacobiano de x, y em relação a u e v fica: x u 2 e y y 2 ),( ),( vu yx v y u y v x u x 10 01 1 I D dxdyyx 22 )2()2( D' 22 )( dudvvu 2 a transformação: transformar para coordenadas polares. Identificar D” em r, com correspondência ao D’ em uv. Contorno da região D’: u2 v2 4. D”: 20 20 r D’ 2 2 r2 2 u v r ru cos rv sen D” I ' 22 )( D dudvvu ' ),( D dudvvuf f (u, v) u2 v2 (rcos)2 (rsin)2 r2cos2 r2sin2 r2(cos2 sin2) r2 I ' 22 )( D dudvvu " 2)( D drdrr " 3 D drdr I 2 0 2 0 3drdr 2 0 2 0 4 4 d r 2 0 4 0 4 2 d I 4 2 0 d 4 2 0 4[2 0] 8 Resposta: I 8 Cálculo II – (Lauro / Nunes) 22 26. Calcular o volume do sólido no primeiro octante delimitado por y z 2 e pelo cilindro que contorna a região delimitada por y x2 e x y2. x 1 1 yz x 2 1 1 1 y x yx y 2 Região D Sólido Resolução: Da equação y z 2, tal que z 2 y, tome f (x, y) 2 y. Vamos resolver a integral seguinte para obter o volume: V D f (x, y)dxdy V 1 0 2 )2( y y dxdyy 1 0 2)2( dyxy y y 1 0 2))(2( dyyyy V 1 0 32 )22( dyyyyyy 1 0 32/322/1 )22( dyyyyy V 1 0 42/532/3 42/53 2 2/3 2 yyyy 2/3 2 3 2 2/5 1 4 1 3 4 3 2 5 2 4 1 V 60 15244080 60 6495 60 31 Resposta: V 60 31 unidades de volume 27. Calcular o volume do sólido abaixo do plano xy delimitado por z x2 y2 9. y x 4 z 9 3 Resolução: Como z x2 y2 9 0 para x2 y2 9, o volume será calculado considerando-se o módulo da integral. V D dxdyyx )9( 22 Contorno da região D: x 2 y2 9. D’: 30 20 r y x3 3 r D 3 2 D’r rx cos ry sen Cálculo II – (Lauro / Nunes) 23 V 2 0 3 0 2 )9( rdrdr 2 0 3 0 24 2 9 4 d rr 2 0 24 2 )3(9 4 3 d V 2 0 2 81 4 81 d 2 0 4 81 d 4 81 2 0 d 4 81 2 0 4 81 2 2 81 Resposta: V 2 81 28. Calcular o volume do sólido no primeiro octante, delimitado pelos cilindros x2 y2 16 e x 2 z2 16. y x z 4 4 4 Resolução: Tome a região D como sendo 1/4 da circunferência definida no primeiro quadrante do plano xy. Região D: x 2 y2 16. D: 40 160 2 x xy y x 4 4 D Superiormente o sólido é limitado pelo cilindro x 2 z2 16. Logo: z2 16 x2. Então: z 216 x V 4 0 16 0 2 2 16 x dydxx 4 0 16 0 2 2 16 dxyx x 4 0 22 1616 dxxx V 4 0 2)16( dxx 4 0 3 3 16 x x 164 3 43 64 3 64 3 64192 3 128 Resposta: V 3 128 unidades de volume Cálculo II – (Lauro / Nunes) 24 29. Calcular o volume do tetraedro dado na figura abaixo. y x z 3 1 2 Resolução: O sólido está delimitado pelos planos coordenados e pelo plano que corta os eixos coordenados nos pontos (2, 0, 0), (0, 1, 0) e (0, 0, 3). Este plano é dado por: 2 x 1 y 3 z 1 Logo: z 3 2 3x 3y A região D é delimitada pelo triângulo de vértices (0, 0), (2, 0) e (0, 1) Limites pelas retas: eixo x, eixo y e 2 x 1 y 1 ou y 1 2 x y x 1 2 D D: 20 2 10 x x y Então, o volume será dado por: V 2 0 2 1 0 3 2 3 3 x dydxy x V 2 0 2 1 0 2 2 3 2 3 3 dx yxy y x V 2 0 2 2 2 13 2 2 13 2 13 dx xx x x V 2 0 22 4 1 2 3 4 3 2 3 2 3 3 dx x x xxx V 2 0 22 8 3 2 3 2 3 4 3 33 dx xxx x V 2 0 2 2 3 2 3 8 3 dx xx 2 0 23 2 3 4 3 8 xxx 8 8 4 12 2 6 1 3 3 1 Resposta: V 1 unidade de volume Cálculo II – (Lauro / Nunes) 25 30. Calcule a área da região delimitada por y x3, y x e 3 20 3 2 xy . 4 2 x y D 8 -4 yx y x2 3 20 3 y x 3 Resolução: Observando a região D, verificamos que estamos diante de uma região que deve ser particionada em duas sub-regiões D1 e D2. Por exemplo, podemos escolher o eixo y como fronteira dessas regiões. Temos então: 2 x y D 8 -4 yx y x2 3 20 3 y x 3 2 D1 04 3 20 3 2 :1 x xyx D e 20 3 20 3 2 : 3 2 x xyx D Assim: 21 DDD dAdAdAA 2 0 3/203/20 4 3/203/2 3 x x x x dydxdydxA 2 0 30 4 3 20 3 2 3 20 3 2 dxx x dxx x A 2 0 42 0 4 22 43 20 323 20 3 xxxxxx 4 2 3 220 3 2 2 4 3 420 3 4 4222 A 4 16 3 40 3 4 2 16 3 80 3 16 4 3 44 8 3 64 A 3 1244 3 2464 3 32 3 40 A 24 3 72 Resposta: A 24 unidades de área
Compartilhar