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Mortes por intoxicação alimentar

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Intoxicação alimentar em 107 pessoas e morte após festa são investigadas
Salada de maionese oferecida em festa estaria contaminada com salmonela.
Dona de casa morreu após dar entrada em hospital de MT com infecção.
Kelly MartinsDo G1 MT
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Rosalina Ribeiro Bueno morreu após dar entrada
em hospital (Foto: Arquivo Pessoal/Rosalina Ribeiro)
A Polícia Civil investiga indícios de intoxicação alimentar em 107 pessoas que passaram mal depois de um almoço durante uma festa tradicional em uma comunidade do município de Guarantã do Norte, a 721 km de Cuiabá. Uma dona de casa, de 51 anos, morreu após dar entrada no hospital da cidade com quadro de infecção grave e a família acredita que seria por conta de algum alimento consumido na festa.
A intoxicação teria ocorrido no dia 14 de junho, quando mais de 200 pessoas participavam de um tradicional evento organizado na comunidade Santo Antônio, na zona rural do município. No dia seguinte, muitas pessoas que foram à festa procuraram o hospital público da cidade com diarreia, dores abdominais, náuseas, vômitos e febre.
De acordo com a unidade hospitalar, muitos moradores foram internados com esses sintomas, inclusive, a moradora Rosalina Ribeiro Bueno, que morreu 24 horas depois de ter sido internada. A filha dela, Daiana Regina Corrêa, disse que a família está abalada e que a mãe era uma pessoa saudável. Ressaltou que aguarda os laudos médicos para analisar quais providências irá tomar em relação ao caso.
Na festa, os pacientes teriam consumido churrasco, mandioca, vinagrete e salada de maionese. O delegado Ramiro Queiroz, da Polícia Civil, informou que está levantando os casos e que há indícios de que algum alimento estaria contaminado pela bactéria salmonela, principalmente, a maionese.
“Estamos checando todas as informações recebidas pelos moradores e pelos pacientes que passaram mal depois do evento. Ainda não há nenhum laudo oficial sobre o que teria provocado o surto e se a morte de uma paciente tem relação com o fato”, explicou o delegado.
A coordenadora da Vigilância Sanitária e Epidemiológica de Guarantã do Norte, Eliamarta Machado, declarou que um pote de maionese consumida na festa foi encaminhado para um laboratório de Cuiabá para a análise. Também foram feitos exames fecais em pacientes e os laudos devem ser entregues no prazo de até 30 dias.
“Não sabemos ao certo o que pode ter provocado essa intoxicação, se a contaminação foi viral ou bacteriana. Por isso, temos que esperar os resultados dos exames para verificar o que de fato ocorreu”, pontuou.
O dinheiro arrecadado com a festa é destinado para reformas e estruturação da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, localizada na comunidade. Para o padre Milton César Tobias, a situação é lamentável. Ele ressalta que a equipe organizadora teria tomado todos os cuidados com higienização e que somente os laudos laboratoriais poderão apontar o alimento contaminado.
Vítimas
O comerciante Everson Júnior Pereto, de 32 anos, contou ao G1 que ainda tem tomado medicamentos contra dores abdominais e diarreia. Ele, a esposa e os dois filhos, compraram o almoço vendido no evento e passaram mal. “Apenas a minha filha de 7 anos, que não comeu a maionese, ficou sem nenhum sintoma. Minha mulher e meu filho mais novo passaram mal e eu fui internado duas vezes na última semana”, relatou.
Everson disse que conseguiu voltar a trabalhar somente na segunda-feira (22) e que outros familiares também chegaram a dar entrada no hospital com os mesmos sintomas. A dona de casa Franciele Calado, de 25 anos, conta que teve febre por três dias e que o marido e as filhas ficaram doentes dois dias depois do almoço.
A analista contábil Daiana Regina, filha de Rosalina, contou que a mãe completaria 52 anos no dia em que ela faleceu. O atestado de óbito, segundo ela, constou que a dona de casa sofreu infecção generalizada e parada cardíaca.
"O médico me disse que ela morreu por conta da salmonela. Ela estava bem e, de repente, o quadro de saúde começou a se agravar e acabou morrendo", finalizou.
O que é a listeria, bactéria que matou 3 pessoas que comeram melão infectado na Austrália
· 5 março 2018
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionNa Austrália, todas as pessoas afetadas pela bactéria haviam comido melão, segundo as autoridades do país
Não se trata de uma bactéria letal, mas ela pode causar danos graves em pessoas vulneráveis.
A listeria é um micróbio que pode ser contraído por meio de alimentos e pelo contato com animais e indivíduos contaminados.
De acordo com o NHS, o sistema público de saúde do Reino Unido, essa bactéria pode ser encontrada no leite não pasteurizado e seus derivados, em queijos cremosos, como o brie e o camembert, em patês e embutidos.
Mas você só deve se preocupar com a listeria se tiver consumido algum desses alimentos e apresentar os seguintes sintomas:
- Febre alta, superior a 38ºC
- Dores agudas e intensas no corpo
- Calafrios e sintomas de gripe
- Vômito
- Diarreia
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionHá alimentos que podem conter a listeria, mas isso não significa que, ao comê-los, as pessoas serão infectadas e terão sintomasDireito de imagemGETTY IMAGESImage captionEssa bactéria pode estar contida em queijos cremosos
A bactéria também pode ser contraída pelo consumo de outros alimentos manipulados por alguém contaminado que não tenha lavado as mãos adequadamente. Também pode haver contágio com a proximidade de animais de sítios e fazendas, especialmente vacas e ovelhas que estejam parindo.
Muitas pessoas portam a bactéria, mas nunca apresentam sintomas. Não é um micróbio letal, a princípio, mas pode afetar crianças e idosos com sistema imunológico fraco.
Segundo o blog Food Safety Brazil, sobre segurança alimentar, em casos graves a bactéria pode se espalhar pela corrente sanguínea e ir para o sistema nervoso, causando meningite - inflamação das membranas que envolvem o cérebro -, o que pode ser fatal.
Na Austrália, três pessoas morreram nas últimas semanas após serem infectadas por listeria.
Qual o papel do melão?
Além das três pessoas que morreram, outras 15 ficaram doentes por causa da bactéria, cuja origem pode estar, neste caso, em uma plantação de melão no Estado de Nova Gales do Sul, no sudeste da Austrália.
Segundo as autoridades sanitárias do país, todas as pessoas que apresentaram sintomas de contágio por listeria haviam comido a fruta.
Crianças, idosos e grávidas foram advertidos a evitar comer melão. O produto tem sido retirado de todos os supermercados australianos para controlar o surto, que teve início em janeiro deste ano.
"As pessoas vulneráveis devem descartar qualquer melão comprado antes do dia 11 de março", disse Vicky Sheppeard, diretora de doenças transmissíveis da autoridade de saúde de Novas Gales do Sul. Pessoas de outras regiões e países não precisam evitar a fruta.
Como evitar a bactéria
Para tentar reduzir o risco de contágio por esta bactéria, o NHS faz as seguintes recomendações:
- Lavar as mãos regularmente com água e sabão
- Lavar frutas e verduras sempre antes de comê-las
- Em caso de comida pré-cozida, sempre ler a informação na embalagem sobre onde e como conservá-la, para que se mantenha em bom estado
- Assegurar que comida que deve ser consumida quente esteja na temperatura adequada
Por fim, o NHS adverte que comida vencida não deve ser ingerida, ainda que sua aparência e odor pareçam normais.
Em setembro, carnes fatiadas e um lote de queijo da marca Zaffari foram retirados de supermercados de Porto Alegre, após um exame confirmar a presença de listeria.
Na ocasião, porém, não foram registrados casos de contaminação com sintomas. Os alimentos foram retirados de circulação "por precaução", segundo disse, na época, a secretaria de Saúde da capital gaúcha.
Image captionÉ importante manter higiene em dia e lavar as mãos para evitar o contágio
Intoxicação alimentar mata mais de 350 mil pessoas por ano, alerta OMS
Órgão revela ainda que 582 milhões adoecem no mundo anualmente devido ao consumo de alimentos contaminados
O GLOBO
02/04/2015 - 17:29/ Atualizado em 02/04/2015 - 19:10
Peixe fresco. Para evitar intoxicação alimentar é preciso ficar atento na procedência dos alimento, em especial de proteínas que forem consumidas crus, alerta OMS Foto: Nina Lima/25-03-2015
GENEBRA - Novos dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) relevam o problema mundial e crescente da intoxicação alimentar. O órgão divulgou, nesta quinta-feira, números mostrando que, anualmente, 582 milhões de pessoas adoecem e, destas, 351 mil morrem por ingerirem alimentos contaminados. As regiões mais afetadas são África e o Sudeste Asiático. Mais de 40% dos doentes são crianças com menos de 5 anos.
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“A produção de alimento foi industrializada e seu comércio e distribuição foram globalizados”, afirma a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, em comunicado. “Estas mudanças trazem várias novas possibilidades de o alimento vir a ser contaminado com bactérias, vírus, parasitas ou substâncias químicas. Um problema local de segurança alimentar pode rapidamente se tornar uma emergência global”.
A contaminação pode causar mais de 200 tipos de doenças, desde diarreia a câncer. Os principais agentes são Salmonella Typhi , E. coli e norovírus. Exemplos de opções inseguras incluem alimentos de origem animal crus, frutas e vegetais contaminados com fezes e mariscos contendo biotoxinas marinhas.
A insegurança alimentar também representa grandes perdas econômicas. A OMS citou um caso de 2011, quando houve um surto de E.coli na Alemanha, o qual provocou perdas no valor de US$ 1,3 bilhão para agricultores e indústrias.
A OMS diz que governos precisam implementar medidas para se proteger contra a contaminação alimentar e responder rapidamente aos surtos. Consumidores, por sua vez, deveriam ficar mais atentos à escolha dos produtos, à prática e à higiene no trato com o alimento.
Em 7 de abril, a OMS celebra o Dia Mundial da Saúde, e este ano o órgão diz que focará na segurança alimentar. Os números são iniciais e referentes a 2010, os mais recentes disponíveis por enquanto. Um relatório completo será divulgado em outubro.
Intoxicação alimentar
Maria Helena Varella Bruna 2 de fevereiro de 2012 
Revisado em 11 de março de 2019
A intoxicação alimentar é um problema de saúde causado pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Nas crianças e idosos, pode ser uma doença grave.
 
Intoxicação alimentar, ou gastrintestinal (gastroenterocolite aguda), é um problema de saúde causado pela ingestão de água ou alimentos contaminados por bactérias (Salmonella, Shigella, E.coli, Staphilococus, Clostridium), vírus (Rotavírus), ou por suas respectivas toxinas, ou ainda por fungos ou por componentes tóxicos encontrados em certos vegetais (comigo-ninguém-pode, mandioca brava) e produtos químicos. A contaminação pode ocorrer durante a manipulação, preparo, conservação e/ou armazenamento dos alimentos.
Nas crianças e idosos, a intoxicação alimentar pode ser uma doença grave.
 
Veja também: Maior parte das infecções alimentares ocorre em residências
 
CAUSAS
 
Na maioria dos casos, a infecção bacteriana é a principal causa de intoxicação alimentar. Os diferentes tipos de Salmonella e o Staphilococus aureus são os mais frequentes agentes da infecção, uma vez que são capazes de viver e multiplicar-se no interior dos intestinos.
A Salmonella é transmitida pela ingestão de alimentos, especialmente carne, ovos e leite, que foram contaminados ao entrar em contato com as fezes de animais infectados. No caso dos Staphilococus aureus, comumente encontrado na pele das pessoas sem causar danos, a intoxicação é provocada por uma toxina que a bactéria produz e contamina os alimentos no momento de seu preparo ou manuseio.
Outra causa possível, embora menos comum, de intoxicação alimentar é a infecção por um dos tipos da bactéria Clostridium que, em vez do intestino, ataca o sistema nervoso.
SINTOMAS
 
Independentemente do micro-organismo determinante, os efeitos da intoxicação alimentar aguda são todos  parecidos: náuseas, vômitos, diarreia, febre, dor abdominal, cólicas, mal-estar. Nos quadros mais graves, podem ocorrer desidratação, perda de peso e queda da pressão arterial.
Nos casos específicos de alimentos contaminados pelo Clostridium, quando a intoxicação é causada por uma das variedades da bactéria responsável pela doença chamada botulismo, além dos distúrbios gastrintestinais que nem sempre aparecem, os sintomas podem ser indicativos de alterações neurológicas, como visão dupla e dificuldade para focalizar objetos, falar e engolir.
 
DIAGNÓSTICO
 
Normalmente, o diagnóstico é clínico e leva em conta os sintomas da doença. É sempre importante verificar a existência de pessoas próximas com os mesmos sinais da infecção e identificar o tipo de micro-organismo presente no alimento suspeito de contaminação. Exames de laboratório de fezes ajudam a reconhecer o parasita que causou a infecção, um recurso importante para orientar o tratamento medicamentoso.
 
PREVENÇÃO
 
A prevenção das intoxicações alimentares está diretamente associada ao saneamento básico, aos cuidados no preparo dos alimentos e a medidas básicas de higiene, como lavar as mãos antes das refeições e depois de usar o banheiro.
A grande dificuldade da prevenção é o fato de os alimentos contaminados não apresentarem sinais da presença do micro-organismo. Ao contrário, em geral, sua aparência, gosto e cheiro costumam ser absolutamente normais.
 
TRATAMENTO
 
Paciente com intoxicação alimentar deve fazer repouso e ingerir muito líquido. Nos casos de perda maior de líquidos e risco de desidratação, devem ser indicados medicamentos para controlar as náuseas e os vômitos, assim como ministrar a reposição de líquidos e sais por via endovenosa.
O tratamento das infecções alimentares bacterianas inclui o uso de antibióticos específicos.
 
RECOMENDAÇÕES
Como os alimentos contaminados por certos parasitas são os grandes responsáveis das intoxicações alimentares, é indispensável estar atento na hora da compra, transporte, armazenamento e preparo das refeições. Portanto:
· Lave bem as mãos antes das refeições ou de lidar com alimentos;
· Embale adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira ou no freeser;
· Lave os utensílios de cozinha, especialmente depois de ter lidado com alimentos crus;
· Evite comer carne crua e mal passada qualquer que seja sua procedência; especialmente a carne e os miúdos de frango, assim como os ovos devem ser bem cozidos porque são os transmissores mais comuns da bactéria Salmonella;
· Não se esqueça de que ovos crus são ingredientes de pratos como a maionese e certos doces;
· Só tome leite fervido ou pasteurizado;
· Mergulhe verduras e hortaliças que serão ingeridas cruas numa solução de água com hipoclorito de sódio ou preparada com uma colher de água sanitária para cada litro de água;
· Não ingira alimentos em conserva cujas embalagens estejam estufadas ou amassadas.

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