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Relação Ventilação - Perfusão (V/Q)

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Relação Ventilação/ Perfusão 
Carlos Souto – UNINOVE SBC 
Trocas Gasosas: depende do equilíbrio ventilação 
pulmonar (entrada e saída de ar) e perfusão (trocas 
gasosas entre os alvéolos e os capilares) dos capilares. 
o Enfisema: destruição do parênquima pulmonar/ 
septos alveolares (problema na perfusão). Além 
disso, pode ter uma maior produção de muco 
no trato respiratório (problema da ventilação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Difusão dos Gases: fatores que favorecem a 
difusão: 
 Gradiente de pressão parcial dos gases, 
quanto maior o gradiente, maior a 
possibilidade de difusão. 
 Solubilidade dos gases; o CO2 é muito 
mais solúvel em agua do que o O2. 
 Área de difusão; quanto maior a área, 
maior a possibilidade de difusão. 
 Fatores que dificultam a difusão: 
 Distancia entre os alvéolos e os 
capilares sanguíneos (edemas e 
membranas mais espessas dificultam). 
 Peso molecular; quanto maior o peso, 
maior a dificuldade de difusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doença fibrótica: problema na complacência, 
dificuldade em armazenar/acomodar o volume de ar 
devido à espessura das paredes. 
Edema: líquido no pulmão, comprometendo a entrada 
de O2 nos capilares; o CO2 não é tão afetado pois é 
muito solúvel em água. 
Asma: constrição de brônquios, quanto mais estreito o 
lúmen, maior a dificuldade em ventilar, pois há o 
aumento da resistência. 
Relação Ventilação – Perfusão: 
 
Enfisema, asma... obstrução/ estreitamento dos 
brônquios impedindo passagem de ar, 
comprometimento na ventilação. Perfusão normal. A 
resposta é: vasoconstrição dos capilares para que o 
fluxo seja desviado para outros alvéolos que estão bem 
oxigenados. 
hipoventilação => vasoconstrição => perda de território 
vascular => diminui o fluxo => menor perfusão => 
hipertensão pulmonar => ventrículo direito atrofia (cor 
pulmonale) + aumento da FC, com o intuito de 
aumentar o débito cardíaco e aumentar o fluxo para 
ocorrer uma maior perfusão. 
Trombo pulmonar impedindo a passagem de fluxo 
sanguíneo, comprometimento da perfusão. Espaço 
onde deveriam ocorrer as trocas gasosas (alvéolos 
pulmonares, sacos alveolares, ductos alveolares, 
bronquíolos respiratórios) + espaço morto anatômico = 
espaço morto fisiológico, a ventilação supera a 
perfusão. 
Espaço morto anatômico: porção condutora onde não 
tem troca gasosa, pois não é a função dos mesmos 
Relação Ventilação/ Perfusão 
Carlos Souto – UNINOVE SBC 
(traqueia, brônquio, bronquíolos propriamente dito... 
função condutora). 
Shunt: desvio de sangue das áreas ventiladas do 
pulmão e manda para o leito arterial sistêmico, 
perfusão supera a ventilação. Relação V/Q é 
comprometida. Redução de O2 no sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quanto maior for a perfusão em relação à 
ventilação (shunt) mais próximo o valor fica de 
0. 
 Se não tiver ventilação (obstrução total): V/Q 
=zero 
 Se tiver um trombo, obstruindo totalmente o 
vaso, impedindo o fluxo, V/Q= infinito, ou seja, 
a relação ficará aumentada. Portanto, maior o 
espaço morto fisiológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Zona 1: menos ventilada, menos 
perfundida. 
 Zona 2: em equilíbrio. 
 Zona 3: mais ventilada, menos 
perfundida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Zona 1: V>Q, relação aumentada, 
predominância de espaço morto, 
PA (pressão alveolar) > Pa (pressão 
arterial); constrição de vasos, baixa 
perfusão. 
 Zona 2: relação equilibrada/ ideal. 
PA (pressão alveolar) > Pv (pressão 
venosa), aumenta a resistência nas 
vênulas, logo, diminui o tempo que o 
fluxo sanguíneo passa nos capilares e 
portanto favorece a hematose. 
 Zona 3: V<Q, relação diminuída, 
predominância de shunt. 
Pa> Pv> PA: muito fluxo sanguíneo 
passando, com uma maior velocidade 
nos capilares, visto que a resistência 
nas vênulas estão reduzidas, logo 
desfavorece a hematose. 
 
 
 
Relação Ventilação/ Perfusão 
Carlos Souto – UNINOVE SBC 
 
 
Bronquite crônica =>hipoventilação => vasoconstrição 
=> perda de território vascular => diminui o fluxo => 
menor perfusão => hipertensão pulmonar => ventrículo 
direito atrofia (cor pulmonale). 
 
 
A relação ventilação-perfusão do paciente encontra-se 
diminuída, uma vez que o enfisema causador da DPOC 
no paciente é caracterizado por perda dos septos 
alveolares e, consequentemente, perda de capilares. 
Assim, a perfusão fica comprometida (menor fluxo 
sanguíneo) por perda da área de troca gasosa. Além 
disso, o paciente possui uma menor ventilação devido à 
tosse produtiva (“presença de expectoração amarelo 
escura”). Portanto, V/Q < 1.

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