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RELATÓRIO INDIVIDUAL DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR_Atv 3 1


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RELATÓRIO INDIVIDUAL DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR
DISCIPLINA: SEMINÁRIO 4
TEMA: INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Dados do estudante:
	NOME: BRENA PAULA S. DE F. MESSIAS
MATRÍCULA: 191.160.802-85 POLO: VOLTA REDONDA TEL: ( 24 ) 9-9989-1502
Dados da atividade:
	TIPO DE ATIVIDADE: APRECIAÇÃO DE PALESTRA ONLINE.
CÓDIGO DA ATIVIDADE: ACE
MÊS/ANO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE: MAIO DE 2021
LOCAL DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE: 
COMPONENTE CURRICULAR DE REFERÊNCIA: https://www.youtube.com/watch?v=intnLvZvn6U&t=1367s
SEMINÁRIOS 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( X ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 ( ) 
Apresente um breve relato da atividade e uma reflexão, articulando-a à temática proposta em seu Seminário:
Até o dia 6 de junho, você deverá postar o último Relatório Individual de Atividade Complementar com base na atividade da II SASPE. 
Após assistirem à mesa redonda da II SASPE, cujo tema foi “Educação, Tecnologia e Sociedade”, com a Prof.ª Helen Ferreira (UFF), que debateu o “Ensino Remoto Emergencial: dificuldades e experimentações na prática docente” e o Prof. Leonardo Villela de Castro (UNIRIO), que discorreu acerca das “ Condições e dilemas docentes no Ensino Remoto obrigatório”, elabore um relatório com suas percepções sobre as proposições dos professores e escreva no mínimo um parágrafo relacionando esta atividade à temática de Seminário de Práticas Educativas IV, relembrando: “Interdisciplinaridade na Educação Básica: discussões e práticas”.
Vale ressaltar que na pasta “Biblioteca 2021/1”, vocês encontrarão diversos artigos que darão suporte à discussão específica de nossa disciplina.
O relatório deve conter no mínimo uma (1) e no máximo duas (2) páginas.
O momento é delicado e repleto de desafios, tempos estes em que precisamos nos reorganizar para atender às novas disposições. A pandemia configurou novas situações no cenário educacional. Diante da necessidade de distanciamento social as instituições não encontraram outra alternativa a não ser recorrer às plataformas de ensino remoto. Este surge como possibilidade de dar conta da demanda existente entre escola e alunado, porém, não conseguiu abraçar todos os níveis de ensino. A Educação Infantil, por exemplo, foi uma das etapas mais prejudicadas. A transferência para o ensino online provocou não só um surgir de novas demandas entre docentes e discentes, mas uma adequação abrupta para ambas as partes, fato que foi caracterizado pelo professor Leonardo Castro (UNIRIO) como "quase que uma violência contra os envolvidos diante do novo contexto".
A pandemia trouxe ao ensino a reconfiguração de novos papeis. Atualmente, urge a segurança e embora muitas das escolas particulares tenham aderido a volta às aulas, ainda não é seguro retornar. E neste contexto, comungo da fala da professora Helen Pereira Ferreira (UFF), a qual afirma que "urge pensar a cultura escolar e a cultura digital não como coisas separadas, mas como elementos unidos". Partindo deste princípio, a tecnologia passou a ser utilizada em prol da educação e a favor da sociedade.
Porém, se a cultura escolar abraçou e foi abraçada pela tecnologia, as instituições ainda se veem muito atreladas ao padrão de ensino clássico e tradicional, o que, segundo Helen, acaba por provocar o afastamento entre a cultura escolar e a cybercultura. 
Exemplo desta prática são as dinâmicas desenvolvidas em algumas escolas do Estado, a saber, na Região dos Lagos. Na live mediada pelo tutor Adriano no dia 14/05, uma das professoras, Eliz Nascimento Ramos, do município de Angra dos Reis, afirmou a dificuldade em instruir seus alunos diante de um ensino que se mostrava essencialmente de caráter conteudista, com pouca, ou nenhuma participação dos pais e alunos. Porém, na contrapartida, nas aulas onde os professores demonstravam interesse no que o alunado trazia, atribuindo um caráter lúdico aos conteúdos e chamando os docentes à participar mais ativamente através da diversificação dos mesmos, aliando arte com religiosidade, ou português com ciências, cultura afro com história, estes conseguiam obter uma postura mais ativa dos estudantes, sendo o feedback dos mesmos bem mais positivo.
Toda esta mudança mostrou que a relação professor aluno precisa ser reconfigurada. Com o saber circulante e diante do fato do professor não ser mais o detentor único do mesmo, a interdisciplinaridade vem se configurar de forma positiva diante das demandas por aulas mais criativas e que convidem à participação mais ativa e colaborativa do alunado. Então a interdisciplinaridade vem quebrar esta lógica clássica da transmissão do conhecimento, trazendo à luz a filosofia do "pensar junto".
Cultura escolar, cultura digital, pandemia e ações pedagógicas.
A educação a distância, por ser compreendida como uma abordagem que transcende os limites da dimensão espacial, temporal, cultural e curricular, apresenta-se intimamente associada aos princípios e características da transdisciplinaridade. A metodologia transdisciplinar está organizada em torno de três pilares, quais sejam: a complexidade, a lógica do terceiro incluído, e os diferentes níveis de realidade. 
Mas, segundo Helen, apesar de todo o contexto que a educação vivencia diante da cybercultura, muitas críticas ainda são suscitadas com relação ao uso das TIC's como ferramentas pedagógicas. 
Porém, se a EAD foi vista como uma alternativa à continuidade das práticas de ensino, no campo interdisciplinar ela reforçou seu caráter agregador, configurando-se em solução, uma vez que proporciona aos alunos um olhar mais curioso diante dos conteúdos lançados.
A impossibilidade de encontros presenciais de forma abrupta representa, de certa forma, uma barreira às atividades interdisciplinares. Mas essa mesma situação cria opções para que novos métodos sejam utilizados por professores e estudantes. Os desafios dessa nova realidade de ensino são adaptar às novas condições e manter, acima de tudo, a qualidade do aprendizado.