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Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 1 PEDIATRIA DIARRÉIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO PEDIATRIA DIARRÉIA ➔ paciente com alguma alteração que aumenta a quantidade de água e eletrólitos nas fezes; Evacuações mais amolecidas e líquidas; 3 ou mais evacuações/ dia Também pode ser diagnosticada como UMA MUDANÇA NO PADRÃO DAS FEZES; DIARRÉIA AGUDA ➔ até 14 dias; Normalmente a diarreia aguda tem origem infecciosa; Quadros normalmente autolimitados; DIARREIA PERSISTENTE ➔ mais de 14 dias; COMPLICAÇÃO Desidratação o É aguda o Maior causa de mortalidade Desnutrição o É crônica o Pode ser decorrente ou agravado o Perde nutrientes pelo trato gastrointestinal; o A criança desnutrida tem maior risco de eventos diarreicos agudos e os episódios diarreicos agudos geram desnutrição (ciclo); FORMAS CLÍNICAS DA DOENÇA DIARREICA AGUDA Diarreia aguda aquosa o 3 ou mais evacuações líquidas ou semilíquidas no período de 24 horas OU mudança no padrão; Disenteria o Criança com quadro diarreico + SANGUE/ MUCO/ PUS nas evacuações; MECANISMOS Osmótica o Acúmulo intraluminal de solutos; o Melhora com o jejum – porque se não tem o soluto não tem causa; Secretória o Secreção ativa de eletrólitos pelos enterócitos o Ela é mantida durante períodos de jejum São mecanismos que geram diarreia aguda aquosa; Invasiva o Infecciosa o Invasão da mucosa, regiões mais distais do trato gastrointestinal o Mucosa colônica – colite; o A invasão gera reação inflamatória que pode gerar sangramentos – sangue nas fezes; o Essa inflamação gera menor absorção e consequentemente maior quantidade de água no bolo fecal; Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 2 PEDIATRIA TRANSMISSÃO ➔ fecal oral, toxinas ou microorganismos Microorganismos o Vírus ➔ Rotavírus, coronavírus, adenovírus e norovírus o Bactérias ➔ E.coli, salmonella, Shigella (NORMALMENTE CAUSA DISENTERIA), C. jejuni, Cólera, Enterocolítica; o Imunodeprimidos ➔ Klebsiella, pseudomonas, cryptosporidium, isospora e C. difficile (uso prolongado de atb); ETIOLOGIA Diarreia aquosa ➔ vírus ou bactéria Vírus (mais comum) o Rotavírus ▪ Mecanismo osmótico e secretor; ▪ Promove achatamento vilositário com diminuição das dissacaridases; ▪ Fisiopatologia osmótica: as vilosidades intestinais têm elevações e criptas, ela é percorrida por enterócitos; nas criptas ficam os enterócitos mais novos e menos maduros, à medida que eles vão amadurecendo vão subindo em direção ao topo e ganhando a capacidade de secretar lactase (enzima que digere o leite); Quando ocorre a infecção pelo rotavírus ele “destrói” as elevações em determinadas áreas do intestino, destruindo a área responsável pela digestão da lactase (dissacarídeo) consequentemente a lactase se acumula e funciona como soluto, puxando a água para o lúmen e gerando diarreia osmótica; ▪ Fisiopatologia da secretora: o rotavírus produz a toxina chamada NSP4 que é uma enterotoxina atuando no enterócito e fazendo com que ele tenha a secreção ativa dos eletrólitos; ▪ Ele é o causador de doença diarreica pelo rotavírus em <2 anos; • Mas não é comum em 1-2 meses provavelmente por anticorpos maternos; ▪ Cada infecção gera proteção cruzada e a cada nova infecção e novo quadro gera um quadro mais leve (por isso é mais leve em adultos e quanto mais novo é mais grave); ▪ Profilaxia ➔ vacinação para rotavírus • Evita os quadros graves; ▪ Diarreia aquosa normalmente associada à vômitos intensos; • Vômitos podem ser as primeiras manifestações/ vômitos por 2 dias e surge a manifestação diarreica; ▪ Em geral dura 1 semana; o Norovírus ▪ Em função da implantação da vacina para rotavírus a principal causa de internações por doença diarreica é o norovírus; ▪ Ele ocorre nas questões relacionado à SURTOS DE DOENÇAS DIARRÉICAS; Bactérias o E. coli ▪ Enterotoxigênica → é a que causa diarreia porque secreta uma toxina; ela é considerada a principal causa de diarreia bacteriana; • Ela não é comum nos países desenvolvidos; • DIARREIA DO VIAJANTE – diarreia que ocorre quando europeu vem para o Brasil; ▪ Enteropatogênica → gera quadros persistentes em crianças com < 2 anos de idade; • Preocupa por causa do quadro de desidratação e desnutrição; o Vibrião colérico ▪ Não é comum no nosso meio, não é endêmica; ▪ Normalmente acontece por surtos através da contaminação de água compartilhada; ▪ Relacionada com situações de grandes tragédias ambientais; ▪ É uma diarreia bastante grave; ▪ Diarreia por mecanismo secretor → secreta toxina ▪ FEZES EM ÁGUA DE ARROZ; Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 3 PEDIATRIA Parasitas (protozoário e helminto) o Giárdia Qualquer agente que causa disenteria pode causar diarreia aquosa; mas os mecanismos de diarreia aquosa não causam disenteria; Disenteria é essencialmente bacteriana; ETIOLOGIA DA DISENTERIA Shigella – bactéria (Brasil) o Principal causa o Mecanismos invasor – invade a mucosa colônia e gera inflamação o Febre + dor abdominal + tenesmo o Sintomas neurológicos ▪ Convulsões após ou antes o quadro gastrointestinal; o Síndrome hemolítico urêmica ▪ IRA + trombocitopenia + anemia microangiopática ▪ A toxina gera endotelite no glomérulo renal, isso gera um processo de coagulação para tentar reparar a endotelite que culmina com a formação de vários microtrombos; Esses microtrombos geram uma diminuição na filtração glomerular que causa a lesão renal aguda; Microtrombos – geram a diminuição de plaquetas/consome plaquetas – trombocitopenia Anemia microangiopática – hemácia tentando passar pelo glomérulo micro ocluído gerando alterações na hemácia e gerando hemólise no interior dos pequenos vasos ▪ ESQUIZÓCITOS EM SANGUE PERIFÉRICO + PLAQUETOPENIA + SINTOMAS DE LESÃO RENAL AGUDA Campylobacter o Menos comum no Brasil o Síndrome de Guillain Barré; ▪ Polirradiculopatia desmielinizante aguda – desmielinização dos nervos periféricos em função de um processo infamatório; Anticorpos contra o campylobacter reagem de forma cruzada com estruturas da bainha de mielina gerando um processo inflamatório que gera desmielinização; E. coli o Enteroinvasiva o Entero hemorrágica – DISENTERIA SEM FEBRE; ▪ É o principal causador da sd hemolítica urêmica ▪ Principalmente a cepa – SHU 0157:H7 ▪ Toxina de Shiga • Também é chamada de E.coli produtora de toxina de Shiga; o Quando prescreve ATB para criança com E.coli entero hemorrágica aumenta o risco de sd hemolítica urêmica; por isso o MS apenas indica o uso de ATB em casos com grave comprometimento do estado geral; Salmonella o Pode causar diarreia aquosa ou disenteria; o Pode cursar com o surgimento de bacteremia; o Pacientes com hemoglobinopatias (principalmente anemia falciforme), imunodeprimidas e < 3 meses não comportam a bacteremia e podem desenvolver um quadro mais grave; ▪ Falciforme faz ostemomielite por salmonella; ▪ DEVE SOLICITAR COLPROCULTURA PARA INVESTIGAR SE É SALMONELA – TEM INDICAÇÃO DE ATB; Entamoeba histolytica (parasita); QUADRO CLÍNICO Vômitos Febre Diarréia – aquosa e abundante → risco de desidratação; Sintomas sistêmicos Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 4 PEDIATRIA Bacteriana o Disenteria o Sintomas sistêmicos mais exuberantes ▪ Febre alta ▪ Prostração o Sintomas específicos ▪ Shigella – convulsões ▪ C jejuni – sd de guillain barré ▪ Salmonella – sepse (<3m, desnutridos, anemia falciforme e imunodeficientes); A pesquisa de etiologia apenas é necessária se pacientes graves, surtos ou diarreia persistente; DESIDRATAÇÃO Pode ser avaliada pela porcentagem de peso perdida; o Leve <5% o Moderada 6-9% o Grave >/=10% Avaliação clínica Fatores de risco o < 2m o Vômitosfrequentes o 8 evacuações/dia o Comorbidades; Tipos de desidratação o Isonatremica ▪ Perda de água equivalente à eletrólitos; o Hipernatrêmica ▪ Perda de água superior a de eletrólitos – aumento do sódio sérico; ▪ Sintomas de desidratação celular → sede e irritabilidade ▪ Fatores de risco → <3m, Diabetes insipidus e uso de soro hipertônico; ▪ Nesse caso não tem sinais de desidratação vascular, porque pela quantidade de soluto está puxando a água das células para o meio vascular (não tem pulsos débeis por exemplo); o Hiponatrêmica ▪ Perde mais eletrólitos que água; queda da osmolaridade; ▪ Aumento dos sinais de desidratação volêmica, intravascular ➔ choque, hipovolemia e convulsões; ▪ Fatores de risco → desnutrição, vômitos frequentes e soro hipotônico TRATAMENTO PRIORIDADE É EVITAR A DESIDRATAÇÃO o Pode ser por vira oral ou endovenosa o SOLUÇÕES GLICOSSALINAS ORAIS ▪ É importante usar mecanismos de hidratação que contenham sódio e glicose, porque quando se esta diante de um quadro diarreico os mecanismos de absorção do sódio estão suprimidos, restando de maneira completamente ativa apenas o de sódio e glicose, por isso é importante que no soro de reidratação conste tanto sódio quando glicose para que funcionem como substâncias osmoticamente ativas para “puxar a água”; ▪ COMO FAZER SORO CASEIRO ➔ 2 medidas rasas de açúcar + 1 medida de sal + 1 copo de água (200mL); Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 5 PEDIATRIA Copo de água + 1 pitada de sal + 1 punhado de açúcar; ▪ Ele não serve para hidratar a criança, ele evita a desidratação; o SOLUÇÃO DE REIDRATAÇÃO ORAL – SRO ▪ Solução padrão • 90 de sódio e 111 de glicose – 311 mOsm/L (osmolaridade) • Osmolaridade muito alta, maior que as porções distais do tubo digestivo; • Ela é boa para criança com doença diarreica, mas aumentava a diarreia em crianças com doença viral; ▪ Osmolaridade reduzida – mais recomendada • Ela é equimolar 75 de sódio e 74 de glicose/ 245mOsm/L O SOLUÇÕES CRISTALOIDES EV COMO SABER QUAL INDICAR? O PRIMEIRO PASSO É AVALIAR O ESTADO DE HIDRATAÇÃO DA CRIANÇA: ▪ Categorias – grave, desidratação ou sem desidratação; ▪ Sinal da prega – pinçamento longitudinal de prega na região abdomin al ➔ Lentamente é menor que 2 segundos e muito lentamente é maior que 2 segundos; ▪ Os critérios mais importantes são ➔ condição, sede, olhos e pregas; ▪ É importante que a criança tenha pelo menos 2 das manifestações; ▪ Sem desidratação é quando a criança não tem os 2 sinais de desidratação; PLANO A: Criança com doença diarreica e hidratada; Ela recebe alta e o tto é doméstico Ele é indicado para evitar a desidratação; AUMENTAR A INGESTÃO HÍDRICA DURANTE O DIA – soluções caseiras; o Após cada evacuação diarreica; o SOLUÇÃO GLICOSSALINA DE PREPARO CASEIRO – soro caseiro; ▪ <1 ano – 50-100mL ▪ >1 ano – 100-200mL ▪ >10 anos – livre ▪ É importante adm após as perdas; ▪ Lactentes em aleitamento materno exclusivo → apenas aumentar a frequência do aleitamento; Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 6 PEDIATRIA ▪ Se lactente em uso de fórmula você não aumenta a fórmula ou dilui mais, você adm de acordo com as perdas; o Pode usar um soro de reidratação oral; MANTER A DIETA HABITUAL – NÃO USAR RESTRIÇÃO ALIMENTAR; ORIENTAR SINAIS DE GRAVIDADE; ZINCO POR 10 DIAS; A criança melhorou? Aumenta a alimentação (01 refeição) durante 2 semanas; PLANO B Não vai para casa, tem que ficar na unidade de saúde; SOLUÇÃO DE REIDRATAÇÃO ORAL o 75mL/kg em 4 horas; o 50-100mL/kg em 4-6 horas ALIMENTAÇÃO – MANTER ALEITAMENTO MATERNO MAS O RESTANTE DEVE FICAR EM JEJUM; REAVALIAÇÃO FREQUENTE SE HIDRATADA – ALTA COM PLANO A; o Deve continuar com SRO, não usar soro glicossalino caseiro; Se não hidratou → gastróclise → sonda nasogástrica para ofertar SRO via sonda; o Quando usar? Vômitos persistentes ou falha na TRO o Contraindicação → desidratação grave, íleo paralítico, alteração do nível de consciência ▪ Nesses casos é realizado o plano C; PLANO C TERAPIA DE HIDRATAÇÃO VENOSA o SF 0,9% 100mL/kg ▪ > 1 ano em 3 horas ➔ 30/30 • Primeira etapa de 30ml/kg em 30 minutos • Segunda etapa 70ml/kg em 2 horas e 30 minutos ▪ < 1 ano em 6 horas • Primeira etapa 30ml/kg em 1 hora • Segunda etapa 70mL/ kg em 5 horas ▪ Apenas interrompe se a criança apresentar sinais de franca hipervolemia; TRO TÃO LOGO SEJA POSSÍVEL REAVALIAÇÃO APÓS 3-6 HORAS; o CDC ➔ 20mL/kg de SF 0,9% o mais rápido possível ANTIMICROBIANOS o Shigelose ▪ Ceftriaxona IM ▪ Ciprofloxaxina o Salmonela com fator de risco ▪ Doença falciforme, imunodepressão ou <3 meses ▪ Ceftriaxona IM ▪ Ampicilina o Cólera ▪ Azitromicina É importante solicitar: o Sódio e potássio o Gasometria venosa o Glicemia < 5 anos → expansão SF 0,9% 20mL/kg em 20-30minutos Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 7 PEDIATRIA o RN e cardiopatas → SF 0,9% 10mL/kg > 5 anos → expansão SF 0,9% 30mL/kg em 30 minutos o Ringer lactato 70ml/kg 2 horas e 30 minutos Após reidratado realizar manutenção ➔ 100ml/kg de peso calórico o Cálculo do peso calórico: ▪ <10kg = peso ▪ 10-20kg → 10 + 0,5 x peso que passa de 10 ▪ >20kg → 15 + 0,2 x peso que passa de 20 o Na → soro pode ser hipotônico ou isotônico o Lembrar do potássio 2,5mEq/ peso cal./ dia Reposição – esse é para repor o que foi perdido, diferente do de manutenção que é apenas para manter; o 50mL/kg de peso aferido o Metade de SF 0,9% e metade de SG 5% (1:1) o Pode começar com SRO as perdas e aleitamento materno; o O aleitamento materno pode ser mantido desde que a criança mantenha o nível de consciência; INTERNAÇÃO Falha na TRO Desidratação grave Fatores agravantes Lembra de internar com isolamento de contato; ANTIBIÓTICOS Usado em disenteria com queda do estado geral e febre; o Nesses casos é indicado colprocultura e início do tto empírico; Shigella → ciprofloxacina ou ceftriaxone C. jejuni → azitromicina Salmonela com risco de sepse (<3m, falciforme ou imunodeficientes) → ceftriaxone Diarreia do viajante → azitromicina ou Sulfa + trim; DIARREIA PERSISTENTE >14 dias Pós gastroenterite Intolerância à lactose – perda da lactase É indicado o uso de leite sem lactose ou interrupção do uso; Não orientar de rotina pós gastroenterite; OUTRAS MEDIDAS Antieméticos não são recomendados o Podem ter efeitos no sistema nervoso central principalmente em crianças pequenas; o SALVO ONDANSETRONA NO PLANO B; Probióticos – avaliar a necessidade Racecadotrila o Inibe a encefalinase ➔ encefalinas são substâncias que reduzem a secreção de água e eletrólitos no intestino; Ao inibir ela reduz a secreção de água e eletrólitos; MS não fala sobre, mas SBP fala; Zinco o 1x por dia por 10-14 dias o <6 meses 10mg e maiores de 6 meses 20mg; o Indicado → desnutrição ou áreas deficientes em zinco; Diarréia persistente ➔ > 14 dias Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 8 PEDIATRIA o Pode considerar uma modificação na dieta → Intolerância a lactose; INTOLERÂNCIA À LACTOSE Diarreia Fermentação no cólon o Ácidos orgânicos + gases DIARREIA + FLATULÊNCIA + DISTENSÃO ABDOMINAL + FEZES EXPLOSIVAS + HIPEREMIA PERIANAL; SD HEMOLÍTICA URÊMICA Típica < 5 anos IRA crianças Contaminação por uma bactéria – E. coli enteroherrágica O157:H7 o Produz Toxina Shiga like Patogênese → toxina Shiga like lesa o endotélio gerando trombose arteriolar e capilar, também lesa células glomerulares mesangiais e os podócitos, gera a clínica de microangiopatia trombótica o Anemia hemolítica microangiopática o Trombocitopeniao Lesão renal aguda QC → gastrotenterite aguda + disenteria que evolui 2-12 dias com clínica de SHU o Anemia hemolítica microangiopática → anemia + reticulocitose + esquizócitos + elevação da BB indireta o Trombocitopenia → petéquias, sangramento e redução das plaquetas o Lesão renal aguda → oligúria, proteinúria, hematúria, edema e hipertensão Diagnóstico o Clínico o Laboratorial ▪ Colprocultura ▪ Sorologia ▪ Toxina nas fezes Tratamento o Suporte o Internação → isolamento de contato + hidratação EV o Diálise SN ▪ Anúria por 24 horas ou oligúria > 72 horas (diurese <0,5ml/kg/hora) o Não usa ATB ▪ Também não usa – antiagregantes, corticoide ou plasma
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