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Aula 10 - Gessos odontologicos

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AdéritoAdérito Soares MotaSoares Mota
Alfredo Júlio Fernandes NetoAlfredo Júlio Fernandes Neto
Célio Jesus do PradoCélio Jesus do Prado
Flávio Domingues das NevesFlávio Domingues das Neves
Luiz Antônio Luiz Antônio AmuiAmui NogueiraNogueira
Márcio TeixeiraMárcio Teixeira
MarleteMarlete Ribeiro da SilvaRibeiro da Silva
Ricardo Alves do Prado Ricardo Alves do Prado 
(Coordenador da área)(Coordenador da área)
AdéritoAdérito Soares MotaSoares Mota
Alfredo Júlio Fernandes NetoAlfredo Júlio Fernandes Neto
Célio Jesus do PradoCélio Jesus do Prado
Flávio Domingues das NevesFlávio Domingues das Neves
Luiz Antônio Luiz Antônio AmuiAmui NogueiraNogueira
Márcio TeixeiraMárcio Teixeira
MarleteMarlete Ribeiro da SilvaRibeiro da Silva
Ricardo Alves do PradoRicardo Alves do Prado
� Gesso odontológico
� Montagem de modelos em articulador
� Enceramento progressivo e regressivo
� Disfunções (temporomandibulares, 
periodontal, neuromuscular e dentária)
� Diagnóstico diferencial das disfunções do 
aparelho estomatognático
ENCERAMENTO PROGRESSIVO
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Lado de Trabalho
Clip: Preenchimento oclusal
COMO O MODELO É OBTIDO?
Individualização da moldeira de estoque com siliconeIndividualização da moldeira de estoque com silicone
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MOLDAGEM
MOLDE MODELO
• O procedimento de moldagem em 
Odontologia tem como objetivo a obtenção 
de um molde, visando obter um modelo. 
• Moldagem - é o conjunto de atos 
clínicos que visam obter a 
impressão de algo, por meio de 
materiais próprios e moldeiras 
adequadas
• Molde - é o resultado da 
moldagem. É o negativo do que foi 
moldado
• Modelo - é a réplica positiva do 
que foi moldado
• Moldagem - é o conjunto de atos 
clínicos que visam obter a 
impressão de algo, por meio de 
materiais próprios e moldeiras 
adequadas
• Molde - é o resultado da 
moldagem. É o negativo do que foi 
moldado
• Modelo - é a réplica positiva do 
que foi moldado
MONTAGEM DE 
MODELOS DE ESTUDO 
EM ARTICULADOR 
SEMI-AJUSTÁVEL
Prof. Célio Jesus do Prado
Para que montar os modelos de estudo em articulador semi-
ajustável (ASA)?
Universidade Federal de Uberlândia – ESTES - Curso Técnico em Prótese Dentária
Faculdade de Odontologia
Universidade Federal de Uberlândia – ESTES - Curso Técnico em Prótese Dentária
Faculdade de Odontologia
Prof. Ms. Paulo Cézar Simamoto Jr.
O que é gesso?
Qual a sua utilidade?
Quais os Tipos encontrados?
Como utilizá-lo?
O que é gesso?
Qual a sua utilidade?
Quais os Tipos encontrados?
Como utilizá-lo?
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O gesso é conhecido a mais de 9000 anos, é 
obtido por meio do esmagamento e calcinação 
de uma rocha sedimentária chamada “Gypsum”, 
transformado em pó e misturado com água, 
endurece rapidamente.
Existem várias modalidades de gesso, cada uma 
adaptada a função de determinado trabalho: 
ceramista, fundidor, decorador, médico (Gesso 
ortopédico) e dentista.
O gesso é conhecido a mais de 9000 anos, é 
obtido por meio do esmagamento e calcinação 
de uma rocha sedimentária chamada “Gypsum”, 
transformado em pó e misturado com água, 
endurece rapidamente.
Existem várias modalidades de gesso, cada uma 
adaptada a função de determinado trabalho: 
ceramista, fundidor, decorador, médico (Gesso 
ortopédico) e dentista.
Modelos de Estudo
Aplicações em odontologia
(gesso e derivados)
Aplicações em odontologia
(gesso e derivados)
Modelo Anatômico p/ Prótese Total
TROQUELTROQUEL
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
Prótese Fixa
EM REVESTIMENTOS
DE BAIXA TEMPERATURA
EM REVESTIMENTOS
DE BAIXA TEMPERATURA
G E S S O S O D O N T O L Ó G I C O SG E S S O S O D O N T O L Ó G I C O S
Montagem de Articulador Semi-AjustávelMontagem de Articulador Semi-Ajustável
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
P R O P R I E D A D E S 
- Fidelidade dimensional e morfológica
- Resistência mecânica
- Consistência
- Compatibilidade com os materiais de 
moldagem
- Facilidade de trabalho
ANUSAVICE, K. J. Phillps-Materiais dentários. Tradução de Edson JorgeL.Moreira. 10ª ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 412p. Título original: Phillips’ Science of Dental Materials.
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Reação de obtenção dos gessos
110 a 130 °C
gipsita mineral
(Sulfato de Ca Diidratado)
CaSO4 . 2H2O
Gesso comum ou pedra
(Sulfato de Ca hemiidratado)
CaSO4 . 1/2H2O
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
�I - gesso para moldagem (em desuso)
�II - gesso comum (Gesso Paris)
�III - gesso pedra
�IV- gesso para troquéis (alta resistência)
�V - gesso para troquéis (alta resistência 
e maior expansão)
Tipos de gesso
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
Os tipos de gesso diferem em suas 
propriedades físicas devido
às diferenças de arranjo e tamanho 
dos cristais de hemiidratado, que
resultam de fabricações diferentes
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
GESSO COMUM GESSO PEDRA
GESSO ESPECIAL
Gessos reforçados com resina
S u a s p r o p r i e d a d e s n ã o f o r a m
signi f ica t ivamente di ferentes dos
produtos de gesso tipo IV. As trincas
apresentadas na sua presa podem
necessitar de alterações na técnica, afim
de se obter fundições melhor adaptadas.
Phillip D. et al., JPD, 2000
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
�T.II - Modelos de estudo;
�T.III - Matrizes em prótese total
- Montagem em articulador
�T.IV - Obtenção de troquéis para 
confecção de prótese fixa( preciso e 
resistente)
- Montagem em articulador
Aplicações
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
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Reação de Cristalização
2CaSO4 . 2H2O + CALOR(CaSO4)2 . 1/2H2O + 3 H2O
� Reação inversa à calcinação
� Entrelaçamento dos cristais
� Início:
cristais em suspensão
� Período de indução:
expansão dos cristais
temperatura em elevação
� Período final:
entrelaçamento dos cristais
massa rígida
declínio da temperatura
Fases da reação de presa
Reação de expansão de presa
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
Reação de expansão de presa
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
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G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
1- Líquido viscoso (brilho)
2- Mistura plástica (sem brilho)
3- Sólido rígido.
Importante: o vazamento de modelos 
deve ser feito na fase 1
1- Líquido viscoso (brilho)
2- Mistura plástica (sem brilho)
3- Sólido rígido.
Importante: o vazamento de modelos 
deve ser feito na fase 1
Fases de cristalização:
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
� Gesso comum (tipo II) - 0,4 a 0,5
� Gesso pedra (tipo III) - 0,3 a 0,4
� Gesso especial (tipo IV) - 0,2 a 0,24
� Gesso comum (tipo II) - 0,4 a 0,5
� Gesso pedra (tipo III) - 0,3 a 0,4
� Gesso especial (tipo IV) - 0,2 a 0,24
Relação água/pó:Relação água/pó:
--------- Tipo II Tipo III Tipo IV
 Á
 G
 U
 A
 (ml)
 40
 a
 50
 30
 a
 40
 20
 a
 24
Utilização para 100g de póUtilização para 100g de pó
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G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
ESPATULAÇÃOESPATULAÇÃO
�Manual
�Mecânica
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
Gessos Odontológicos - Manipulação
Espatulação
Manual
Gessos Odontológicos - Manipulação
Espatular por 0,5 a 1,0 
minuto e levar ao vibrador 
por 10 segundos
Espatular por 0,5 a 1,0 
minuto e levar ao vibrador 
por 10 segundos
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Espatulação 
Mecânica
Espatulação 
Mecânica
Gessos Odontológicos - Manipulação
Misturar manulmente e levar 
ao espatulador mecânico 
por 15 segundos
Misturar manulmente e levar 
ao espatulador mecânico 
por 15 segundos
1.Tempo de presa
2. Expansão de presa
3. Resistência
1. Tempo de presa
2. Expansão de presa
3. Resistência
Propriedades
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
MANIPULAÇÃO: deve ser completada
enquanto a mistura estiver líquida;
- Vazamento de modelos: fase líquida;
- Montagem em articulador: fase 
espessa
1- Tempo de presa
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
�Impureza - diminui o tempo de presa
�Granulometria - partículas menores diminuem o
tempo de presa
�Espatulação – quanto maior o tempo de espatulação
e mais rápida a mistura, menor o tempo de presa
Fatores que afetam o tempo de presa
TEMPO DE PRESA diretamente proporcional a
RELAÇÃO A/P
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
�Relação A/P – quanto mais água, maior o tempo de
presa, contudo quanto mais água for incorporada à
mistura, mais frágil apresentará a estrutura de gesso;
�Temperatura - de 50º a 100ºC aumenta o tempo de
Presa.
Fatores que afetam o tempo de presa
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
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�T.II - 0,30%
�T.III - 0,20%
�T.IV - 0,10%
�T.V - 0,10% - 0,30%
2 - Expansão de presa (ADA,1981)
- Expansão higroscópica (presa molhada):
Aumenta a expansão de presa
EXPANSÃO DE PRESA inversamente proporcional 
a RELAÇÃO A/P e diretamente a MANIPULAÇÃO
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
�ÚMIDA
�SECA
�ÚMIDA
�SECA
Gessos Odontológicos - Propriedades
3 - Resistência
Resistência do modelo 
imediatamente após a presa do 
gesso.
A umidade ainda contida 
permite deslizamento dos 
cristais
Resistência do modelo 
imediatamente após a presa do 
gesso.
A umidade ainda contida 
permite deslizamento dos 
cristais
Resistência úmida
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
Resistência do modelo 24hs 
após a presa do gesso. 
Houve perda total da água –
desidratação,é o dobro da 
úmida
Resistência do modelo 24hs 
após a presa do gesso. 
Houve perda total da água –
desidratação,é o dobro da 
úmida
Resistência seca
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
Resistência de produtos comerciais típicos MPa(PSI).
Resistência à tração(fratura)
3 - Resistência
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO 
DE ESTUDO DE ESTUDO DE ESTUDO DE ESTUDO ---- VAZAMENTOVAZAMENTOVAZAMENTOVAZAMENTO
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
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TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDO
Molde limpo e Molde limpo e Molde limpo e Molde limpo e 
secosecosecoseco
TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDO
Colocação de Colocação de Colocação de Colocação de 
pequenas porções pequenas porções pequenas porções pequenas porções 
preenchendo todos preenchendo todos preenchendo todos preenchendo todos 
os dentesos dentesos dentesos dentes
TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDO
Colocação de Colocação de Colocação de Colocação de 
pequenas porções pequenas porções pequenas porções pequenas porções 
preenchendo todos preenchendo todos preenchendo todos preenchendo todos 
os dentesos dentesos dentesos dentes
Aguardar presa do Aguardar presa do Aguardar presa do Aguardar presa do 
gesso gesso gesso gesso ---- 30 a 60 minutos30 a 60 minutos30 a 60 minutos30 a 60 minutos
Remoção Remoção Remoção Remoção 
análise e análise e análise e análise e 
recorte do recorte do recorte do recorte do 
modelomodelomodelomodelo
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O Confecção do modelo de trabalho em gesso pedra tipo IV
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Confecção do modelo de trabalho em gesso pedra tipo IV Confecção do modelo de trabalho em gesso pedra tipo IV
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
ACABAMENTO DO MODELO 
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
ACABAMENTO DO MODELO 
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
1,5cm1,5cm
1,8cm1,8cm
0,3cm0,3cm
ACABAMENTO DO MODELO 
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	Armazenar em recipientes bem
fechados;
	Remover o modelo do molde 45 a 60
min. após o vazamento;
	Armazenar em recipientes bem
fechados;
	Remover o modelo do molde 45 a 60
min. após o vazamento;
Cuidados:
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
MODELO DE GESSO - FALHAS
Porosidade
�Relação A/P incorreta
�Técnica de espatulação
Bolhas negativas
�Espatulação inadequada do gesso
�Vibração insuficiente no vazamento do gesso
Bolhas negativas
�Espatulação inadequada do gesso
�Vibração insuficiente no vazamento do gesso
Bolhas positivas
�Espatulação inadequada 
do alginato
�molEscoamento
insuficiente no molde.
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
Superfície rugosa e pulverulenta do modelo
�Relação A/P do gesso inadequada
�Separação molde/modelo antes de 30 min.
�Separação molde/modelo após 60 min.
�Água expelida do molde, após lavado
�Vibração excessiva.
MODELO DE GESSO - FALHAS
Distorção no modelo de gesso
�Demora ao vazamento
�Movimentação da moldeira durante a moldagem
�Remoção prematura da boca
�Remoção inadequada 
MODELO DE GESSO - FALHAS
G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O
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