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14/03/2012 1 AdéritoAdérito Soares MotaSoares Mota Alfredo Júlio Fernandes NetoAlfredo Júlio Fernandes Neto Célio Jesus do PradoCélio Jesus do Prado Flávio Domingues das NevesFlávio Domingues das Neves Luiz Antônio Luiz Antônio AmuiAmui NogueiraNogueira Márcio TeixeiraMárcio Teixeira MarleteMarlete Ribeiro da SilvaRibeiro da Silva Ricardo Alves do Prado Ricardo Alves do Prado (Coordenador da área)(Coordenador da área) AdéritoAdérito Soares MotaSoares Mota Alfredo Júlio Fernandes NetoAlfredo Júlio Fernandes Neto Célio Jesus do PradoCélio Jesus do Prado Flávio Domingues das NevesFlávio Domingues das Neves Luiz Antônio Luiz Antônio AmuiAmui NogueiraNogueira Márcio TeixeiraMárcio Teixeira MarleteMarlete Ribeiro da SilvaRibeiro da Silva Ricardo Alves do PradoRicardo Alves do Prado � Gesso odontológico � Montagem de modelos em articulador � Enceramento progressivo e regressivo � Disfunções (temporomandibulares, periodontal, neuromuscular e dentária) � Diagnóstico diferencial das disfunções do aparelho estomatognático ENCERAMENTO PROGRESSIVO 14/03/2012 2 Lado de Trabalho Clip: Preenchimento oclusal COMO O MODELO É OBTIDO? Individualização da moldeira de estoque com siliconeIndividualização da moldeira de estoque com silicone 14/03/2012 3 MOLDAGEM MOLDE MODELO • O procedimento de moldagem em Odontologia tem como objetivo a obtenção de um molde, visando obter um modelo. • Moldagem - é o conjunto de atos clínicos que visam obter a impressão de algo, por meio de materiais próprios e moldeiras adequadas • Molde - é o resultado da moldagem. É o negativo do que foi moldado • Modelo - é a réplica positiva do que foi moldado • Moldagem - é o conjunto de atos clínicos que visam obter a impressão de algo, por meio de materiais próprios e moldeiras adequadas • Molde - é o resultado da moldagem. É o negativo do que foi moldado • Modelo - é a réplica positiva do que foi moldado MONTAGEM DE MODELOS DE ESTUDO EM ARTICULADOR SEMI-AJUSTÁVEL Prof. Célio Jesus do Prado Para que montar os modelos de estudo em articulador semi- ajustável (ASA)? Universidade Federal de Uberlândia – ESTES - Curso Técnico em Prótese Dentária Faculdade de Odontologia Universidade Federal de Uberlândia – ESTES - Curso Técnico em Prótese Dentária Faculdade de Odontologia Prof. Ms. Paulo Cézar Simamoto Jr. O que é gesso? Qual a sua utilidade? Quais os Tipos encontrados? Como utilizá-lo? O que é gesso? Qual a sua utilidade? Quais os Tipos encontrados? Como utilizá-lo? 14/03/2012 4 O gesso é conhecido a mais de 9000 anos, é obtido por meio do esmagamento e calcinação de uma rocha sedimentária chamada “Gypsum”, transformado em pó e misturado com água, endurece rapidamente. Existem várias modalidades de gesso, cada uma adaptada a função de determinado trabalho: ceramista, fundidor, decorador, médico (Gesso ortopédico) e dentista. O gesso é conhecido a mais de 9000 anos, é obtido por meio do esmagamento e calcinação de uma rocha sedimentária chamada “Gypsum”, transformado em pó e misturado com água, endurece rapidamente. Existem várias modalidades de gesso, cada uma adaptada a função de determinado trabalho: ceramista, fundidor, decorador, médico (Gesso ortopédico) e dentista. Modelos de Estudo Aplicações em odontologia (gesso e derivados) Aplicações em odontologia (gesso e derivados) Modelo Anatômico p/ Prótese Total TROQUELTROQUEL G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O Prótese Fixa EM REVESTIMENTOS DE BAIXA TEMPERATURA EM REVESTIMENTOS DE BAIXA TEMPERATURA G E S S O S O D O N T O L Ó G I C O SG E S S O S O D O N T O L Ó G I C O S Montagem de Articulador Semi-AjustávelMontagem de Articulador Semi-Ajustável G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O P R O P R I E D A D E S - Fidelidade dimensional e morfológica - Resistência mecânica - Consistência - Compatibilidade com os materiais de moldagem - Facilidade de trabalho ANUSAVICE, K. J. Phillps-Materiais dentários. Tradução de Edson JorgeL.Moreira. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 412p. Título original: Phillips’ Science of Dental Materials. 14/03/2012 5 Reação de obtenção dos gessos 110 a 130 °C gipsita mineral (Sulfato de Ca Diidratado) CaSO4 . 2H2O Gesso comum ou pedra (Sulfato de Ca hemiidratado) CaSO4 . 1/2H2O G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O �I - gesso para moldagem (em desuso) �II - gesso comum (Gesso Paris) �III - gesso pedra �IV- gesso para troquéis (alta resistência) �V - gesso para troquéis (alta resistência e maior expansão) Tipos de gesso G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O Os tipos de gesso diferem em suas propriedades físicas devido às diferenças de arranjo e tamanho dos cristais de hemiidratado, que resultam de fabricações diferentes G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O GESSO COMUM GESSO PEDRA GESSO ESPECIAL Gessos reforçados com resina S u a s p r o p r i e d a d e s n ã o f o r a m signi f ica t ivamente di ferentes dos produtos de gesso tipo IV. As trincas apresentadas na sua presa podem necessitar de alterações na técnica, afim de se obter fundições melhor adaptadas. Phillip D. et al., JPD, 2000 G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O �T.II - Modelos de estudo; �T.III - Matrizes em prótese total - Montagem em articulador �T.IV - Obtenção de troquéis para confecção de prótese fixa( preciso e resistente) - Montagem em articulador Aplicações G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O 14/03/2012 6 Reação de Cristalização 2CaSO4 . 2H2O + CALOR(CaSO4)2 . 1/2H2O + 3 H2O � Reação inversa à calcinação � Entrelaçamento dos cristais � Início: cristais em suspensão � Período de indução: expansão dos cristais temperatura em elevação � Período final: entrelaçamento dos cristais massa rígida declínio da temperatura Fases da reação de presa Reação de expansão de presa G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O Reação de expansão de presa G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O 14/03/2012 7 G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O 1- Líquido viscoso (brilho) 2- Mistura plástica (sem brilho) 3- Sólido rígido. Importante: o vazamento de modelos deve ser feito na fase 1 1- Líquido viscoso (brilho) 2- Mistura plástica (sem brilho) 3- Sólido rígido. Importante: o vazamento de modelos deve ser feito na fase 1 Fases de cristalização: G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O � Gesso comum (tipo II) - 0,4 a 0,5 � Gesso pedra (tipo III) - 0,3 a 0,4 � Gesso especial (tipo IV) - 0,2 a 0,24 � Gesso comum (tipo II) - 0,4 a 0,5 � Gesso pedra (tipo III) - 0,3 a 0,4 � Gesso especial (tipo IV) - 0,2 a 0,24 Relação água/pó:Relação água/pó: --------- Tipo II Tipo III Tipo IV Á G U A (ml) 40 a 50 30 a 40 20 a 24 Utilização para 100g de póUtilização para 100g de pó 14/03/2012 8 G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O ESPATULAÇÃOESPATULAÇÃO �Manual �Mecânica G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O Gessos Odontológicos - Manipulação Espatulação Manual Gessos Odontológicos - Manipulação Espatular por 0,5 a 1,0 minuto e levar ao vibrador por 10 segundos Espatular por 0,5 a 1,0 minuto e levar ao vibrador por 10 segundos 14/03/2012 9 Espatulação Mecânica Espatulação Mecânica Gessos Odontológicos - Manipulação Misturar manulmente e levar ao espatulador mecânico por 15 segundos Misturar manulmente e levar ao espatulador mecânico por 15 segundos 1.Tempo de presa 2. Expansão de presa 3. Resistência 1. Tempo de presa 2. Expansão de presa 3. Resistência Propriedades G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O MANIPULAÇÃO: deve ser completada enquanto a mistura estiver líquida; - Vazamento de modelos: fase líquida; - Montagem em articulador: fase espessa 1- Tempo de presa G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O �Impureza - diminui o tempo de presa �Granulometria - partículas menores diminuem o tempo de presa �Espatulação – quanto maior o tempo de espatulação e mais rápida a mistura, menor o tempo de presa Fatores que afetam o tempo de presa TEMPO DE PRESA diretamente proporcional a RELAÇÃO A/P G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O �Relação A/P – quanto mais água, maior o tempo de presa, contudo quanto mais água for incorporada à mistura, mais frágil apresentará a estrutura de gesso; �Temperatura - de 50º a 100ºC aumenta o tempo de Presa. Fatores que afetam o tempo de presa G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O 14/03/2012 10 �T.II - 0,30% �T.III - 0,20% �T.IV - 0,10% �T.V - 0,10% - 0,30% 2 - Expansão de presa (ADA,1981) - Expansão higroscópica (presa molhada): Aumenta a expansão de presa EXPANSÃO DE PRESA inversamente proporcional a RELAÇÃO A/P e diretamente a MANIPULAÇÃO G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O �ÚMIDA �SECA �ÚMIDA �SECA Gessos Odontológicos - Propriedades 3 - Resistência Resistência do modelo imediatamente após a presa do gesso. A umidade ainda contida permite deslizamento dos cristais Resistência do modelo imediatamente após a presa do gesso. A umidade ainda contida permite deslizamento dos cristais Resistência úmida G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O Resistência do modelo 24hs após a presa do gesso. Houve perda total da água – desidratação,é o dobro da úmida Resistência do modelo 24hs após a presa do gesso. Houve perda total da água – desidratação,é o dobro da úmida Resistência seca G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O Resistência de produtos comerciais típicos MPa(PSI). Resistência à tração(fratura) 3 - Resistência G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDO DE ESTUDO DE ESTUDO DE ESTUDO ---- VAZAMENTOVAZAMENTOVAZAMENTOVAZAMENTO G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O 14/03/2012 11 TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDO Molde limpo e Molde limpo e Molde limpo e Molde limpo e secosecosecoseco TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDO Colocação de Colocação de Colocação de Colocação de pequenas porções pequenas porções pequenas porções pequenas porções preenchendo todos preenchendo todos preenchendo todos preenchendo todos os dentesos dentesos dentesos dentes TÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDOTÉCNICA CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDO Colocação de Colocação de Colocação de Colocação de pequenas porções pequenas porções pequenas porções pequenas porções preenchendo todos preenchendo todos preenchendo todos preenchendo todos os dentesos dentesos dentesos dentes Aguardar presa do Aguardar presa do Aguardar presa do Aguardar presa do gesso gesso gesso gesso ---- 30 a 60 minutos30 a 60 minutos30 a 60 minutos30 a 60 minutos Remoção Remoção Remoção Remoção análise e análise e análise e análise e recorte do recorte do recorte do recorte do modelomodelomodelomodelo G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O Confecção do modelo de trabalho em gesso pedra tipo IV 14/03/2012 12 Confecção do modelo de trabalho em gesso pedra tipo IV Confecção do modelo de trabalho em gesso pedra tipo IV G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O ACABAMENTO DO MODELO G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O ACABAMENTO DO MODELO G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O 1,5cm1,5cm 1,8cm1,8cm 0,3cm0,3cm ACABAMENTO DO MODELO G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O 14/03/2012 13 Armazenar em recipientes bem fechados; Remover o modelo do molde 45 a 60 min. após o vazamento; Armazenar em recipientes bem fechados; Remover o modelo do molde 45 a 60 min. após o vazamento; Cuidados: G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O MODELO DE GESSO - FALHAS Porosidade �Relação A/P incorreta �Técnica de espatulação Bolhas negativas �Espatulação inadequada do gesso �Vibração insuficiente no vazamento do gesso Bolhas negativas �Espatulação inadequada do gesso �Vibração insuficiente no vazamento do gesso Bolhas positivas �Espatulação inadequada do alginato �molEscoamento insuficiente no molde. G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O Superfície rugosa e pulverulenta do modelo �Relação A/P do gesso inadequada �Separação molde/modelo antes de 30 min. �Separação molde/modelo após 60 min. �Água expelida do molde, após lavado �Vibração excessiva. MODELO DE GESSO - FALHAS Distorção no modelo de gesso �Demora ao vazamento �Movimentação da moldeira durante a moldagem �Remoção prematura da boca �Remoção inadequada MODELO DE GESSO - FALHAS G E S S O O D O N T O L Ó G I C OG E S S O O D O N T O L Ó G I C O 14/03/2012 14
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