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FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA Profa. Dra Adriana S. M. Ferreira CÂNCER/NEOPLASIA Proliferação descontrolada de células É o termo comum utilizado para referir-se a todos os tumores malignos Classificação Formação de uma nova lesão tumoral a partir da primeira, utilizando a via sangüínea ou linfática. Metástase Causas do Câncer Podem desenvolver a partir de causas externas ou internas. 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais! Os principais fatores de risco para o câncer são: • Tabagismo • Alimentação • Peso corporal • Bebidas alcoólicas • Exposição solar • Vírus (HPV) • Bactérias (H. Pylori) Fonte: Google PROGNÓSTICO LIMITADO Pacientes freqüentemente apresentam perda crônica de função : - Tumor - Tratamento (quimioterapia, radioterapia,cirurgia) CÂNCER (quimioterapia, radioterapia,cirurgia) Pacientes freqüentemente apresentam perda crônica de função : - Tumor - Tratamento (quimioterapia, radioterapia,cirurgia) CÂNCER (quimioterapia, radioterapia,cirurgia) Cirurgia:Cirurgia: Visa não apenas a remoção do tumor, mas também dos tecidos sadios adjacentes, a fim de evitar a permanência de doença residual macro ou microscópica. Tal fato acarreta seqüelas sensitivas, motoras, vasculares e respiratórias, dependendo da área afetada. Pacientes freqüentemente apresentam perda crônica de função : - Tumor - Tratamento (quimioterapia, radioterapia,cirurgia) CÂNCER (quimioterapia, radioterapia,cirurgia) Radioterapia: entre outras. Radioterapia: Indicada tanto para o tratamento exclusivo da doença quanto para complementação dos outros tratamentos, pode acarretar fibrose, levando à restrição de movimento, edemas e disfunções ventilatórias, entre outras. Pacientes freqüentemente apresentam perda crônica de função : - Tumor - Tratamento (quimioterapia, radioterapia,cirurgia) CÂNCER (quimioterapia, radioterapia,cirurgia) Quimioterapia: Pode causar neuropatias periféricas, fibrose pulmonar e miocardiopatias. O uso prolongado de corticóides pode resultar em quadros de miopatia e osteoporose. Áreas de Atuação na Oncologia OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA Melhorar a qualidade de vida e sobrevida Integrar o paciente na sociedade Treinar o paciente para as AVDs Treinar o paciente para as AVDs Local de trabalho INDICAÇÕES Disfunções causadas pelo tumor no paciente, assim como pelos tipos de tratamento adotados. Crianças Adolescentes Adultos jovens Idosos Fases: - Pré-operatório - Pós-operatório - Internação - Ambulatório Pré operatório Objetivos Avaliar alterações pré-existentes Identificar fatores de risco para complicações pós-operatória Conscientizar a importância dos procedimentos fisioterapêuticos pós- operatório Pós operatório Objetivos Evitar complicações respiratórias: - Pneumonia - Atelectasias - Diminuição dos volumes e capacidades pulmonares- Diminuição dos volumes e capacidades pulmonares Evitar complicações motoras: - Síndrome do imobilismo Evitar trombose venosa profunda e edema Internação Durante o período de internação o enfoque é global: - Prevenção de complicações - Tratamento de complicações respiratórias, motoras e circulatórias Ambulatório Reabilitação funcional Controle de dor Fadiga Fadiga Edema Outros Área de Atuação MAMAMAMA Mastectomia Radical ou Halsted Retirada glândula mamária Retirada músculos peitoral maior e menor Retirada cadeia linfática Mastectomia Radical Modificada Retirada glândula mamária Esvaziamento axilar níveis I, II e III Preservação músculo peitoral maior Preservação músculo peitoral menor (Madden) Retirada músculo peitoral menor (Patey) Quadrantectomia/ Conservadora Preserva glândulas mamárias Cirurgia Oncoplástica FISIOTERAPIA PÓS OPERATÓRIO IMEDIATOPÓS OPERATÓRIO IMEDIATO Conduta Orientações: - Posicionamento no leito Conduta - Estimular saída do leito e deambulação Conduta - Cuidados com o membro superior operado (EA) Conduta - Cinesioterapia ativa e/ou ativa-assistida de membros superiores Exercícios a 90O com o MS (lado operado) até a retirada dos pontos Conduta - Orientações para casa - Retorno ao Ambulatório de Fisioterapia FISIOTERAPIA PÓS OPERATÓRIO TARDIOPÓS OPERATÓRIO TARDIO Conduta Ambulatório Anamnese Avaliação do membro afetado Inspeção – Alterações ortopédicas– Alterações ortopédicas – ADM – Localização e extensão do linfedema – Cicatriz – Pele » Cor » Aspecto Complicações Linfedema Definição: Doença crônica caracterizada pelo acúmulo de líquido intersticial de alta concentração protéica, decorrente de insuficiência da drenagem linfática por anormalidades congênitas ou adquiridas do sistema linfático - Aumento de peso - Modificação estética - Diminuição da capacidade funcional do membro anormalidades congênitas ou adquiridas do sistema linfático Tratamento do Linfedema - Linfodrenagem manual - Enfaixamento compressivo funcional - Cinesioterapia específica - Cuidados com a pele - Auto-massagem - Contenção elástica Antes fisioterapia Durante fisioterapia Pós fisioterapia Auto Massagem Área de Atuação Cabeça e PescoçoCabeça e Pescoço FISIOTERAPIA PRÉ OPERATÓRIOPRÉ OPERATÓRIO Objetivos: - Prevenir complicações respiratórias - Melhorar o estado ventilatório do paciente - Orientar quanto ao pós operatório FISIOTERAPIA PÓS OPERATÓRIOPÓS OPERATÓRIO PRESSÃO DO CUFF DECANULAÇÃO ASPIRAÇÃO TRAQUEAL FISIOTERAPIAFISIOTERAPIA DECANULAÇÃO UMIDIFICAÇÃO CUIDADOS GERAIS FISIOTERAPIAFISIOTERAPIA Procedimento invasivo, irritante e desconfortável para os pacientes Tosse, broncoespasmo, hipoxemia, arritmias e danos à mucosa Aspiração Traqueal Retirada passiva das secreções, com técnica asséptica, por um cateter conectado a um sistema de vácuo Tosse, broncoespasmo, hipoxemia, arritmias e danos à mucosa III Consenso de VM. Fisioterapia no Paciente sob VM, 2007 Danos à mucosa e ao sistema mucociliar geralmente estão associados à técnica do operador e à quantidade de pressão usada (que não deve exceder 150 mmHg em adultos) A pressão do “cuff”: CUFF A função do “cuff” na cânula de TQT é selar a via aérea Baixa o suficiente para permitir a perfusão da mucosa Alta o suficiente para : Prevenir o vazamento de ar Impedir a aspiração das secreções Monitorar a pressão do “cuff” diariamente (2 a 3x/dia) Prevenir lesões isquêmicas e estenose traqueal Mendes TAB, et al, Einstein, 2008 22 a 32 cmH2O 18 a 25 mmHg A decisão de quando iniciar a decanulação deve ser um trabalho de equipe Decanulação O momento em que se inicia o desinsuflar do cuff, passando pela troca da cânula plástica para metálica até a retirada da cânula de traqueostomia e realização do curativo oclusivo do estoma A decisão de quando iniciar a decanulação deve ser um trabalho de equipe As razões que levaram a indicação da TQT precisam ser consideradas antes de se iniciar o processo de decanulação A via aérea superior deve estar restaurada para a passagem adequada do fluxo aéreo Mendes TAB, et al, Einstein, 2008 TRAQUEOSTOMIA Shiley Portex TRAQUEOSTOMIA Biesalski (radioterapia) Metálica Fisioterapia Respiratória HB / Drenagem Postural Desmame VM Oxigenioterapia Oxigenioterapia Tosse / Huffing Treinamento da Musculatura Respiratória Incentivadores Respiratórios Cinesioterapia Respiratória Fisioterapia Motora Estimular deambulação / sair do leito Exercícios Ativos Alongamento Alongamento Exercícios Metabólicos Observar déficit motor imediatos: possíveis seqüelas Cuidados com área doadora Área de Atuação Neurologia Neurologia Caso: Caso: AstrocitomaAstrocitoma difuso difuso –– Grau IIGrau II RAS, 38 anos, fem: crise convulsiva e cefaléia pré ressecção pós pós ressecção Pós reabilitação Área de Atuação Pediatria / OrtopediaPediatria / Ortopedia Pediatria/Ortopedia Fisioterapia na Pré protetização Pediatria/OrtopediaFisioterapia na pós protetização Área de Atuação Cuidados Paliativos Sala de convivência Varanda dos quartos Internação Sala de Fisioterapia Cuidado Paliativo “É a abordagem que promove qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através de prevenção e alívio do sofrimento. Requer a a continuidade da vida, através de prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento impecável da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual.” OMS, 2002 ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR Assistir holisticamente o paciente e seus familiares Enferm agem EQUIPE MULTIDISCIPLINAR Formada por um grupo de profissionais de uma área qualquer (saúde, administração, etc.) que trabalham em conjunto a fim de chegar a um objetivo comum. Cada profissional vai fazer o que estiver dentro de sua área de formação para alcançar este objetivo em comum. Implica em uma justaposição de diversas disciplinas. Não pressupõe, necessariamente, trabalho em equipe e coordenação. EQUIPE INTERDISCIPLINAR Integração entre as disciplinas e a intensidade de trocas entre os especialistas; desse processo interativo, todas as disciplinas devem sair enriquecidas. Não basta somente tomar de empréstimo elementos de outras disciplinas, masbasta somente tomar de empréstimo elementos de outras disciplinas, mas comparar, julgar e incorporar esses elementos na produção de uma disciplina modificada. As diferenças entre a prática multidisciplinar e a prática interdisciplinar se fazem, não só pela forma de atuação, mas também pelas atitudes entre os membros da equipe pela maneira como se estabelece o processo demembros da equipe pela maneira como se estabelece o processo de comunicação e pela troca efetiva de conhecimento, independentemente do campo de conhecimento de cada profissional. A interdisciplinaridade deve ser um projeto de equipe pressupondo-se reciprocidade, superação do individualismo e possuir uma inter-relação afetiva. COMUNICAÇÃO Processo de comunicação : verbal e não-verbal. E principalmente por meio da emissão dos sinais não-verbais do profissional da saúde que o paciente desenvolve confiança e permite que se estabeleça uma relação terapêutica efetiva. Ao cuidar do paciente em processo de morte, uma das principais habilidades de comunicação necessárias ao profissional é a escuta. Objetivos da Fisioterapia nos CP Manutenção de capacidades remanescentes Prevenção/minimização de complicações decorrentes da evolução da doença Prevenção/minimização de complicações decorrentes da evolução da doença Promoção contínua do conforto, satisfação, bem-estar e dignidade do paciente Reabilitação em Cuidados Paliativos, 2014 Pacientes Independentes Estimular auto-cuidado Orientar atividades de vida diária Favorecer a funcionalidade Melhorar/manter seu condicionamento físico - Cinesioterapia respiratória e motora - Treinos de marcha, coordenação e equilíbrio Cuidados Paliativo, 2008 Manual de Cuidados Paliativos, 2009 Pacientes Dependentes Posicionamento e orientar mudanças de decúbito e transferências Mobilização global Priorizar condições ventilatórias Adequar o ambiente Cuidados Paliativo, 2008 Manual de Cuidados Paliativos, 2009 Prevenir deformidades, complicações respiratórias e cardiovasculares, edema Controle de Sintomas Fadiga Dor Dispnéia Dor Definição: “Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou Dor descrita em termos de lesão tecidual.” “International Association for Study of Pain” DOR ONCOLÓGICA 7070--90% estágios avançados90% estágios avançados Sintoma mais temido SHVARTZMAN et al, 2003 REVILLE B et al, 2009 Interferência no sono QUALIDADE DE Sofrimento DOR NÃO CONTROLADA sono KUMAR S.et al.,2013 DE VIDA • ↓A vidade sica •↓ convívio social •↓ ape te Dor relacionada ao diagnóstico Causas da Dor Oncológica Biópsia Coleta líquido cefalorraquidiano Coleta de sangue Fonte da imagem: Google imagens Diretamente relacionada ao câncer Causas da Dor Oncológica Metástases Invasão tumoral local Progressão de doença Fonte da imagem: Google imagens Dor relacionada ao tratamento ou complicações Causas da Dor Oncológica Quimioterapia Radioterapia Pós operatória Neuropatias Google imagens Classificação temporal da Dor Dor Aguda (Alerta) Dor Crônica (Sofrimento/Incapacidade) Ex: Dor do pós operatório, queimaduras, inflamação ou infecção, cólicas intestinais e menstruais). Tratada com analgésicos Ex: Fibromialgia, neuropatias, lesões por esforços repetitivos (LER) e câncer. STORE; KNIGHT, 2003; BAKER, 2006 DOYLE et al., 2000 Classificação Neurofisiológica da Dor SOMÁTICA • Sensação dolorosa rude, •Piora com movimento (dor "incidental") • É aliviada pelo repouso, • Bem localizada, Ex.: Fraturas/ Metástases ósseas,Infiltração partes moles, DOR NOCICEPTIVADOR NOCICEPTIVA Ex.: Fraturas/ Metástases ósseas,Infiltração partes moles, músculos VISCERAL Constante Em aperto, cólica Mal localizada Associada a náuseas, vômitos, sudorese Ex: Neoplasia Pâncreas, Obstrução intestinal, Distensão cápsula do fígado REGAN; PENG, 2000 Classificação Neurofisiológica da Dor Ocorre quando há lesão parcial DOR NEUROPÁTICA ou completa no SNC ou SNP Ardente, Choque, Queimação, Ferroada Formigamento Alodinia Ex: Dor do membro fantasma REGAN; PENG, 2000 Classificação Neurofisiológica da Dor Dor DorDor Dor Neuropática Dor Nociceptiva Dor Mista Ex: Metástase vertebral que destrói o perióstio e comprime a raiz do nervo ciático Visão multidimensional Componente físico da dor pode se modificar sob a influência de fatores emocionais, sociais e também espirituais Dor Total FisioterapiaFisioterapia Dor - Técnicas • Cinesioterapia Provocam a estimulação seletiva de fibras sensoriais ou motoras, a fim de liberar substâncias endógenas que auxiliam no controle da dor. • Eletroterapia REABILITAÇÃO EM CUIDADOS PALIATIVOS, 2014 LOH J., 2013 TENS Corrente interferencial Literatura A aplicação diária de TENS diminui o seu efeito analgésico depois do 5º dia de aplicação. Materiais e Métodos • 140 Ratas Holtzman; • TENS: • Baixa – 10 Hz • Alta – 130 Hz • Intensidade considerada – logo abaixo do limiar motor • Movimentação livre durante aplicação OBJETIVO Investigar o efeito da TENS de baixa e alta frequência aplicadas na pata inflamada do rato após tratamentoaplicadas na pata inflamada do rato após tratamento crônico com morfina Resultados Efeitos TENS sem vigência de Morfina: Controle mantém padrão de dor; TENS BF efeito superior ao de AF, efeito perdura por mais tempo; TENS AF também tem efeito analgésico, porém após 1 hora o efeito analgésico tem o seu efeito reduzido. Resultados Efeitos do TENS BF em vigência de morfina Efeitos do TENS BF em vigência de morfina crônica: TENS BF não obteve efeito analgésico Resultados Efeitos do TENS AF em vigência de morfina crônica:crônica: Morfina crônica e TENS AF, com efeito analgésico Que após 1 hora já tem o seu efeito reduzido; Conclusão Vários pacientes oncológicos utilizam de forma prolongada opióides e são submetidos ao tratamento com TENS; Neste caso a aplicação do TENS deve ser observado, já que o TENS de Neste caso a aplicação do TENS deve ser observado, já que o TENS de baixa frequência pode ser menos efetivo do que o de alta frequência; Outros estudos devem ser realizados para comprovação em humanos; Massoterapia Toques rítmicos e Manipulações dos tecidos moles do corpo WHITE WHITE etet al., 2003al., 2003 WILKINSON WILKINSON etet al., 2008al., 2008 Toques rítmicos e metódicos Manipulações dos tecidos moles do corpo Mãos do terapeuta Técnicas de MassagemTécnicas de Massagem Deslizamento Superficial: Toques longos e superficiais WILKIE et al., 2000 Técnica sentido distalproximal Promover relaxamento Alívio da tensão muscular Deslizamento Profundo: Pressão mais fortePressão mais forte Técnica sentido distal proximal GECSEDI, 2002GECSEDI, 2002 Deslizamento profundoDeslizamento profundo Técnica sentido distal proximal Deslizamento superficialDeslizamento superficial Aliviar a tensão crônica do músculo Efeitos da Massoterapia Dilata os vasos sangüíneos superficiais, e aumenta o fluxo sangüíneo local após massagem por mais de dois minutos A massagem suave ou superficial sangüíneo local após massagem por mais de dois minutos MALOMSOKI, 2009MALOMSOKI, 2009 • Reduz o edema e alivia espasmos musculares • Alivia a dor por um curto período• Alivia a dor por um curto período • Produz um estado de relaxamento • Melhora o fluxo linfático • Mantém ou melhora a mobilidade dos ligamentos, tendões e A MASSAGEM PROFUNDA • Mantém ou melhora a mobilidade dos ligamentos, tendões e músculos e previne adesão de cicatriz • Alivia a dor por um longo período através da ativação dos mecanismos de controle inibitórios descendentes da dor (vias noradrenérgica e serotonérgica) GOATS, 1994GOATS, 1994 Colete de Putti (alto e baixo) ÓRTESES Colares cervicais Tipóias Calha antiCalha anti--rotatóriarotatória POSICIONAMENTO Uso estratégico de almofadas, travesseiros, cama hospitalares, e equipamentos para adaptar os pacientes; Podem ser utilizados para reduzirem forças colocadas sobre músculos e tecidos comprometidos, além de prevenir lesões por pressão Tratar a dor Tratar a dor oncológicaoncológica exige compaixão, exige compaixão, profissionalismo, ação multiprofissional e profissionalismo, ação multiprofissional e atualização freqüenteatualização freqüente “ A dor é a que o paciente descreve e não a que as outras pessoas pensam que ele sente” Fadiga Definição: Sensação de cansaço físico, emocional e/ou cognitivo ou exaustivo e persistente; relacionada ao câncer ou ao tratamento modificador da doença. Fadiga NCCN Clinical practice guidelines in oncology: cancer-related fatigue,version I.2017 Fadiga “Ausência ou perda da força” “Redução da capacidade de realizar atividades físicas” (Fraqueza física e cansaço emocional) Piper B F, 2010 Berger A M, et al 2010 Uma das manifestações mais freqüentes no paciente oncológico Afeta 70 a 100% dos pacientes submetidos a tratamentos anti-câncer, sendo também extremamente comum em populações com casos persistentes ou avançados da doença Etiologia Multifatorial: Fadiga FADIGA • Efeito terapêutico: Quimioterapia e/ou Radioterapia • Atividade Tumoral • Condições metabólicas, nutricionais e/ou hematológicas associadas • Caquexia e anorexia • Desidratação / distúrbios eletrolíticos • Transtornos de humor • Descondicionamento físico Saarik, 2010 Bruera E., 2010 Prevenir a fadiga Fisioterapia A reabilitação deve ser flexível, de acordo com o desempenho físico do paciente Prevenir a fadiga Promover funcionalidade Independência e Inclusão Social Melhora da Qualidade de Vida Elaboração de programas e protocolos de reabilitação Fadiga intensa: ENV 8 a 10 - Técnica de conservação de energia: Planejamento intencional para prevenir a depleção de energia do paciente FISIOTERAPIA Determinação de prioridades Delegação de Funções Racionalização da Deambulação - Mobilização assistida, técnicas de relaxamento e cinesioterapia respiratória ativa - Orientações para realização das atividades por etapa, equilibrando atividade e repouso Menezes e Camargo, 2006 Fadiga leve a moderada: ENV 1 a 7 FISIOTERAPIA - Programa de exercícios físicos de baixa a moderada intensidade: 3 a 5 cinco vezes por semana Pelo menos 20 min. por sessão Menezes e Camargo, 2006 Pelo menos 20 min. por sessão - Exercícios aeróbicos: Bicicleta, cicloergômetro, esteira e deambulação Aumento da resistência vascular periférica Melhora das condições cardiopulmonares -Exercícios resistidos: MMSS, MMII e Tronco Ganho de FM, resistência e da funcionalidade Dispnéia Definição Trata-se de uma sensação eminentemente subjetiva, caracterizada pela percepção desconfortável da respiração, receio de não conseguir percepção desconfortável da respiração, receio de não conseguir respirar ou ainda uma “sensação de avidez por ar”. Manual de Cuidados Paliativos, 2009 Definição Associação com sinais físicos – Uso de musculatura acessória – Batimento de asa de nariz – Taquipneia O ato de respirar se torna consciente e desconfortável! DISPNEIA Um dos sintomas mais comuns em pacientes com doença avançada – Cerca de 21% a 90% dos pacientes com CA, com ou sem envolvimento pulmonar Prevalente entre os pacientes perto do fim da vida Prevalente entre os pacientes perto do fim da vida – DPOC ( 90 e 95 %) – IC (60 e 88 %) – CA (10 e 70 %) Limita a qualidade de vida Oxigenoterapia Mais solicitado pelos pacientes Dispneia não é sinônimo de hipoxemia Dispneia não é sinônimo de hipoxemia Benefícios quando há dispneia associada a hipoxemia significante Bruera E et al., 2003 Ventilador Movimento de ar Existência de receptores de estímulos mecânicos na região da face, que respondem ao fluxo aéreoao fluxo aéreo Abrir uma janela, deixar o doente em lugar arejado e fresco Receptores => responsivos ao contato mecânico do ar com o rosto, diminuindo a sensação subjetiva de dispneia Ventilador Método barato, não-invasivo, seguro, prático, sem efeitos colaterais Melhora após 5 minutos Redução da falta de ar pelo resfriamento da mucosa nasal ou receptores da mucosa oral e através da diminuição do drive respiratório central Galbraith, S et al, 2010 Agar et al, 2012 Ventilador elétrico de mão voltada para o rosto x em direção à perna por 5 minutos Diminuição significativa na dispneia quando o ar em movimento foi dirigido ao rosto 50 pacientes com doença avançada, sem uso de O2 Benefício continuado -10 minutos após a cessação da intervenção Reabilitação pulmonar Multiprofissional Exercício aeróbico supervisionado, diariamente, por 30 minutos - Diminui os sintomas respiratórios - Melhora a capacidade funcional - Aumenta a qualidade de vida Ozalevli S, 2013 VNI Escolha criteriosa Grupo específico Manter a capacidade de comunicação Manter a capacidade de comunicação Melhora do desconforto respiratório sem ter outras consequências negativas – Desconforto da máscara fixa na face, “demora” injustificada na hora da morte. Decisão compartilhada sempre com paciente e familiares Nava et al, 2013 VNI • Desconforto do aparelho • Prolongamento Alívio do sintoma • Prolongamento do sofrimento Alívio do sintoma Controle e terapia de relaxamento da respiração pode ser benéfico tanto para o indivíduo quanto para os familiares Posicionamento – Decúbito elevado Outras técnicas não farmacológicas – Posição inclinada para frente Respiração com lábios franzidos Meditação Técnicas de vibração torácica Acupuntura Medidas comportamentais Naveen J M, Porkodi A, Akila P, 2014 Ozalevli S, 2013 Agar M, et al, 2012 OBRIGADA! 28 outubro a 02 novembro/2020
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