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AULA FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA ON LINE BATATAIS

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FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA
Profa. Dra Adriana S. M. Ferreira
CÂNCER/NEOPLASIA
Proliferação descontrolada de células
É o termo comum utilizado para referir-se a todos 
os tumores malignos
Classificação
Formação de uma nova lesão tumoral a partir da primeira, utilizando a via
sangüínea ou linfática.
Metástase
Causas do Câncer
Podem desenvolver a partir de causas externas ou 
internas.
80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores 
ambientais!
Os principais fatores de risco para o câncer são:
• Tabagismo
• Alimentação
• Peso corporal
• Bebidas alcoólicas
• Exposição solar
• Vírus (HPV)
• Bactérias (H. Pylori)
Fonte: Google
PROGNÓSTICO LIMITADO
Pacientes freqüentemente apresentam 
perda crônica de função : 
- Tumor
- Tratamento 
(quimioterapia, radioterapia,cirurgia)
CÂNCER
(quimioterapia, radioterapia,cirurgia)
Pacientes freqüentemente apresentam 
perda crônica de função : 
- Tumor
- Tratamento 
(quimioterapia, radioterapia,cirurgia)
CÂNCER
(quimioterapia, radioterapia,cirurgia)
Cirurgia:Cirurgia:
Visa não apenas a remoção do tumor,
mas também dos tecidos sadios
adjacentes, a fim de evitar a
permanência de doença residual macro
ou microscópica. Tal fato acarreta
seqüelas sensitivas, motoras, vasculares
e respiratórias, dependendo da área
afetada.
Pacientes freqüentemente apresentam 
perda crônica de função : 
- Tumor
- Tratamento 
(quimioterapia, radioterapia,cirurgia)
CÂNCER
(quimioterapia, radioterapia,cirurgia)
Radioterapia:
entre outras.
Radioterapia:
Indicada tanto para o tratamento
exclusivo da doença quanto para
complementação dos outros
tratamentos, pode acarretar fibrose,
levando à restrição de movimento,
edemas e disfunções ventilatórias,
entre outras.
Pacientes freqüentemente apresentam 
perda crônica de função : 
- Tumor
- Tratamento 
(quimioterapia, radioterapia,cirurgia)
CÂNCER
(quimioterapia, radioterapia,cirurgia)
Quimioterapia:
Pode causar neuropatias periféricas,
fibrose pulmonar e miocardiopatias. O
uso prolongado de corticóides pode
resultar em quadros de miopatia e
osteoporose.
Áreas de Atuação na Oncologia
OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA
 Melhorar a qualidade de vida e sobrevida 
 Integrar o paciente na sociedade
 Treinar o paciente para as AVDs Treinar o paciente para as AVDs
 Local de trabalho
INDICAÇÕES
Disfunções causadas pelo tumor no paciente, assim como pelos tipos 
de tratamento adotados. 
 Crianças
 Adolescentes
 Adultos jovens
 Idosos
 Fases: 
- Pré-operatório
- Pós-operatório
- Internação
- Ambulatório
Pré operatório
Objetivos
 Avaliar alterações pré-existentes
 Identificar fatores de risco para complicações pós-operatória
 Conscientizar a importância dos procedimentos fisioterapêuticos pós-
operatório
Pós operatório
Objetivos
 Evitar complicações respiratórias:
- Pneumonia
- Atelectasias
- Diminuição dos volumes e capacidades pulmonares- Diminuição dos volumes e capacidades pulmonares
 Evitar complicações motoras:
- Síndrome do imobilismo
 Evitar trombose venosa profunda e edema
Internação
 Durante o período de internação o enfoque é global:
- Prevenção de complicações
- Tratamento de complicações respiratórias, motoras e circulatórias
Ambulatório
 Reabilitação funcional
 Controle de dor
 Fadiga Fadiga
 Edema
 Outros
Área de Atuação
MAMAMAMA
Mastectomia Radical ou Halsted
Retirada glândula mamária
 Retirada músculos peitoral maior e menor
 Retirada cadeia linfática
Mastectomia Radical Modificada
 Retirada glândula mamária
 Esvaziamento axilar níveis I, II e III
 Preservação músculo peitoral maior
 Preservação músculo peitoral menor (Madden)
 Retirada músculo peitoral menor (Patey)
Quadrantectomia/ Conservadora
 Preserva glândulas mamárias
Cirurgia Oncoplástica
FISIOTERAPIA
PÓS OPERATÓRIO IMEDIATOPÓS OPERATÓRIO IMEDIATO
Conduta
 Orientações:
- Posicionamento no leito
Conduta
- Estimular saída do leito e deambulação
Conduta
- Cuidados com o membro superior operado (EA)
Conduta
- Cinesioterapia ativa e/ou ativa-assistida de membros superiores
Exercícios a 90O com o MS (lado operado) até a retirada dos pontos
Conduta
- Orientações para casa
- Retorno ao Ambulatório de Fisioterapia
FISIOTERAPIA
PÓS OPERATÓRIO TARDIOPÓS OPERATÓRIO TARDIO
Conduta
Ambulatório
 Anamnese
 Avaliação do membro afetado
 Inspeção
– Alterações ortopédicas– Alterações ortopédicas
– ADM
– Localização e extensão do linfedema
– Cicatriz
– Pele
» Cor
» Aspecto 
Complicações
 Linfedema
Definição: Doença crônica caracterizada pelo acúmulo de líquido intersticial de alta
concentração protéica, decorrente de insuficiência da drenagem linfática por
anormalidades congênitas ou adquiridas do sistema linfático
- Aumento de peso
- Modificação estética
- Diminuição da capacidade funcional do membro
anormalidades congênitas ou adquiridas do sistema linfático
Tratamento do Linfedema
- Linfodrenagem manual
- Enfaixamento compressivo funcional
- Cinesioterapia específica
- Cuidados com a pele
- Auto-massagem
- Contenção elástica 
Antes fisioterapia Durante fisioterapia Pós fisioterapia
 Auto Massagem
Área de Atuação
Cabeça e PescoçoCabeça e Pescoço
FISIOTERAPIA
PRÉ OPERATÓRIOPRÉ OPERATÓRIO
Objetivos:
- Prevenir complicações respiratórias
- Melhorar o estado ventilatório do paciente
- Orientar quanto ao pós operatório
FISIOTERAPIA
PÓS OPERATÓRIOPÓS OPERATÓRIO
PRESSÃO DO 
CUFF
DECANULAÇÃO
ASPIRAÇÃO 
TRAQUEAL
FISIOTERAPIAFISIOTERAPIA DECANULAÇÃO
UMIDIFICAÇÃO
CUIDADOS 
GERAIS
FISIOTERAPIAFISIOTERAPIA
 Procedimento invasivo, irritante e desconfortável para os pacientes
 Tosse, broncoespasmo, hipoxemia, arritmias e danos à mucosa
Aspiração Traqueal
Retirada passiva das secreções, com técnica asséptica, por um
cateter conectado a um sistema de vácuo
 Tosse, broncoespasmo, hipoxemia, arritmias e danos à mucosa
III Consenso de VM. Fisioterapia no Paciente sob VM, 2007
Danos à mucosa e ao sistema mucociliar geralmente estão 
associados à técnica do operador e à quantidade de pressão usada 
(que não deve exceder 150 mmHg em adultos)
A pressão do “cuff”:
CUFF
A função do “cuff” na cânula de TQT é selar a via aérea
 Baixa o suficiente para permitir a perfusão da mucosa 
 Alta o suficiente para : Prevenir o vazamento de ar 
Impedir a aspiração das secreções
Monitorar a pressão do “cuff” diariamente (2 a 3x/dia)
Prevenir lesões isquêmicas e estenose traqueal
Mendes TAB, et al, Einstein, 2008
22 a 32 cmH2O 18 a 25 mmHg
 A decisão de quando iniciar a decanulação deve ser um trabalho de equipe
Decanulação
O momento em que se inicia o desinsuflar do cuff, passando pela troca da cânula
plástica para metálica até a retirada da cânula de traqueostomia e realização do
curativo oclusivo do estoma
 A decisão de quando iniciar a decanulação deve ser um trabalho de equipe
 As razões que levaram a indicação da TQT precisam ser consideradas antes de
se iniciar o processo de decanulação
 A via aérea superior deve estar restaurada para a passagem adequada do fluxo
aéreo
Mendes TAB, et al, Einstein, 2008
TRAQUEOSTOMIA
Shiley Portex
TRAQUEOSTOMIA
Biesalski (radioterapia) Metálica
Fisioterapia Respiratória
 HB / Drenagem Postural
 Desmame VM 
 Oxigenioterapia Oxigenioterapia
 Tosse / Huffing
 Treinamento da Musculatura Respiratória
 Incentivadores Respiratórios
 Cinesioterapia Respiratória
Fisioterapia Motora
 Estimular deambulação / sair do leito
 Exercícios Ativos
 Alongamento Alongamento
 Exercícios Metabólicos
 Observar déficit motor imediatos: possíveis seqüelas
 Cuidados com área doadora
Área de Atuação
Neurologia
Neurologia
Caso: Caso: AstrocitomaAstrocitoma difuso difuso –– Grau IIGrau II
RAS, 38 anos, fem: crise convulsiva e cefaléia
pré ressecção pós pós ressecção
Pós reabilitação
Área de Atuação
Pediatria / OrtopediaPediatria / Ortopedia
Pediatria/Ortopedia
Fisioterapia na Pré protetização
Pediatria/OrtopediaFisioterapia na pós protetização
Área de Atuação
Cuidados Paliativos
Sala de convivência
Varanda dos quartos
Internação
Sala de Fisioterapia
Cuidado Paliativo
“É a abordagem que promove
qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças que ameaçam 
a continuidade da vida, através de prevenção e alívio do sofrimento. Requer a a continuidade da vida, através de prevenção e alívio do sofrimento. Requer a 
identificação precoce, avaliação e tratamento impecável da dor e outros 
problemas de natureza física, psicossocial e espiritual.”
OMS, 2002
ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
Assistir holisticamente o paciente e seus familiares
Enferm
agem
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Formada por um grupo de profissionais de uma área qualquer (saúde,
administração, etc.) que trabalham em conjunto a fim de chegar a um objetivo
comum.
Cada profissional vai fazer o que estiver dentro de sua área de formação para
alcançar este objetivo em comum.
Implica em uma justaposição de diversas disciplinas. Não pressupõe,
necessariamente, trabalho em equipe e coordenação.
EQUIPE INTERDISCIPLINAR
Integração entre as disciplinas e a intensidade de trocas entre os especialistas;
desse processo interativo, todas as disciplinas devem sair enriquecidas. Não
basta somente tomar de empréstimo elementos de outras disciplinas, masbasta somente tomar de empréstimo elementos de outras disciplinas, mas
comparar, julgar e incorporar esses elementos na produção de uma disciplina
modificada.
As diferenças entre a prática multidisciplinar e a prática interdisciplinar se
fazem, não só pela forma de atuação, mas também pelas atitudes entre os
membros da equipe pela maneira como se estabelece o processo demembros da equipe pela maneira como se estabelece o processo de
comunicação e pela troca efetiva de conhecimento, independentemente do
campo de conhecimento de cada profissional.
A interdisciplinaridade deve ser um projeto de equipe pressupondo-se
reciprocidade, superação do individualismo e possuir uma inter-relação
afetiva.
COMUNICAÇÃO
Processo de comunicação : verbal e não-verbal.
E principalmente por meio da emissão dos sinais não-verbais do
profissional da saúde que o paciente desenvolve confiança e permite
que se estabeleça uma relação terapêutica efetiva.
Ao cuidar do paciente em processo de morte, uma das principais
habilidades de comunicação necessárias ao profissional é a
escuta.
Objetivos da Fisioterapia nos CP
 Manutenção de capacidades remanescentes
 Prevenção/minimização de complicações decorrentes da evolução da doença Prevenção/minimização de complicações decorrentes da evolução da doença
 Promoção contínua do conforto, satisfação, bem-estar e dignidade do paciente 
Reabilitação em Cuidados Paliativos, 2014 
Pacientes Independentes
 Estimular auto-cuidado
 Orientar atividades de vida diária
 Favorecer a funcionalidade
 Melhorar/manter seu condicionamento físico
- Cinesioterapia respiratória e motora
- Treinos de marcha, coordenação e equilíbrio
Cuidados Paliativo, 2008
Manual de Cuidados Paliativos, 2009 
Pacientes Dependentes
 Posicionamento e orientar mudanças de decúbito e transferências
 Mobilização global
 Priorizar condições ventilatórias
 Adequar o ambiente
Cuidados Paliativo, 2008
Manual de Cuidados Paliativos, 2009 
Prevenir deformidades, complicações respiratórias e cardiovasculares, edema
Controle de Sintomas
Fadiga Dor Dispnéia
Dor
Definição:
“Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou 
Dor
descrita em termos de lesão tecidual.”
“International Association for Study of Pain”
DOR ONCOLÓGICA
7070--90% estágios avançados90% estágios avançados
Sintoma mais temido
SHVARTZMAN et al, 2003
REVILLE B et al, 2009 
Interferência 
no 
sono
QUALIDADE 
DE 
Sofrimento
DOR NÃO 
CONTROLADA
sono
KUMAR S.et al.,2013
DE 
VIDA
• ↓A vidade sica
•↓ convívio social
•↓ ape te
Dor relacionada ao diagnóstico
Causas da Dor Oncológica
 Biópsia 
 Coleta líquido cefalorraquidiano 
 Coleta de sangue
Fonte da imagem: Google imagens 
Diretamente relacionada ao câncer
Causas da Dor Oncológica
 Metástases
 Invasão tumoral local
 Progressão de doença Fonte da imagem: Google imagens 
Dor relacionada ao tratamento ou complicações
Causas da Dor Oncológica
 Quimioterapia
 Radioterapia
 Pós operatória
 Neuropatias
Google imagens 
Classificação temporal da Dor
Dor Aguda
(Alerta)
Dor Crônica
(Sofrimento/Incapacidade)
Ex: Dor do pós operatório, queimaduras, 
inflamação ou infecção, cólicas intestinais e 
menstruais).
Tratada com analgésicos
Ex: Fibromialgia, neuropatias, lesões por esforços 
repetitivos (LER) e câncer. 
STORE; KNIGHT, 2003; BAKER, 2006
DOYLE et al., 2000
Classificação Neurofisiológica da Dor
SOMÁTICA
• Sensação dolorosa rude, 
•Piora com movimento (dor "incidental")
• É aliviada pelo repouso, 
• Bem localizada,
Ex.: Fraturas/ Metástases ósseas,Infiltração partes moles,
DOR NOCICEPTIVADOR NOCICEPTIVA
Ex.: Fraturas/ Metástases ósseas,Infiltração partes moles,
músculos
VISCERAL 
Constante
Em aperto, cólica
Mal localizada
Associada a náuseas, vômitos, sudorese
Ex: Neoplasia Pâncreas, Obstrução intestinal, Distensão 
cápsula do fígado
REGAN; PENG, 2000
Classificação Neurofisiológica da Dor
Ocorre quando há lesão parcial 
DOR 
NEUROPÁTICA
ou completa no SNC ou SNP
Ardente, Choque, Queimação, Ferroada 
Formigamento
Alodinia
Ex: Dor do membro fantasma
REGAN; PENG, 2000
Classificação Neurofisiológica da Dor
Dor DorDor Dor 
Neuropática
Dor
Nociceptiva
Dor 
Mista
Ex: Metástase vertebral que destrói o perióstio e comprime a raiz do nervo ciático
 Visão multidimensional
 Componente físico da dor pode se modificar sob a influência de fatores 
emocionais, sociais e também espirituais
Dor Total
FisioterapiaFisioterapia
Dor - Técnicas
• Cinesioterapia
Provocam a estimulação seletiva de fibras sensoriais ou motoras, a fim de liberar
substâncias endógenas que auxiliam no controle da dor.
• Eletroterapia
REABILITAÇÃO EM CUIDADOS PALIATIVOS, 2014 
LOH J., 2013
 TENS 
 Corrente interferencial
Literatura
A aplicação diária de TENS diminui o seu efeito
analgésico depois do 5º dia de aplicação.
Materiais e Métodos
• 140 Ratas Holtzman;
• TENS:
• Baixa – 10 Hz
• Alta – 130 Hz
• Intensidade considerada – logo abaixo do limiar motor
• Movimentação livre durante aplicação
OBJETIVO
Investigar o efeito da TENS de baixa e alta frequência
aplicadas na pata inflamada do rato após tratamentoaplicadas na pata inflamada do rato após tratamento
crônico com morfina
Resultados
Efeitos TENS sem vigência de Morfina:
 Controle mantém padrão de dor;
 TENS BF efeito superior ao de AF, efeito perdura 
por mais tempo;
 TENS AF também tem efeito analgésico, porém após
1 hora o efeito analgésico tem o seu efeito reduzido.
Resultados
Efeitos do TENS BF em vigência de morfina Efeitos do TENS BF em vigência de morfina 
crônica:
 TENS BF não obteve efeito analgésico
Resultados
Efeitos do TENS AF em vigência de morfina 
crônica:crônica:
 Morfina crônica e TENS AF, com efeito analgésico
 Que após 1 hora já tem o seu efeito reduzido;
Conclusão
 Vários pacientes oncológicos utilizam de forma prolongada opióides e
são submetidos ao tratamento com TENS;
 Neste caso a aplicação do TENS deve ser observado, já que o TENS de Neste caso a aplicação do TENS deve ser observado, já que o TENS de
baixa frequência pode ser menos efetivo do que o de alta frequência;
 Outros estudos devem ser realizados para comprovação em humanos;
Massoterapia
Toques rítmicos e Manipulações dos 
tecidos moles do corpo
WHITE WHITE etet al., 2003al., 2003
WILKINSON WILKINSON etet al., 2008al., 2008
Toques rítmicos e 
metódicos
Manipulações dos 
tecidos moles do corpo
Mãos do terapeuta
Técnicas de MassagemTécnicas de Massagem
Deslizamento Superficial:
Toques longos e superficiais
WILKIE et al., 2000 
Técnica sentido distalproximal
Promover relaxamento
Alívio da tensão muscular
Deslizamento Profundo:
Pressão mais fortePressão mais forte
Técnica sentido distal proximal
GECSEDI, 2002GECSEDI, 2002
Deslizamento profundoDeslizamento profundo
Técnica sentido distal proximal
Deslizamento superficialDeslizamento superficial
Aliviar a tensão crônica do músculo
Efeitos da Massoterapia 
Dilata os vasos sangüíneos superficiais, e aumenta o fluxo 
sangüíneo local após massagem por mais de dois minutos
A massagem suave ou superficial
sangüíneo local após massagem por mais de dois minutos
MALOMSOKI, 2009MALOMSOKI, 2009
• Reduz o edema e alivia espasmos musculares
• Alivia a dor por um curto período• Alivia a dor por um curto período
• Produz um estado de relaxamento 
• Melhora o fluxo linfático
• Mantém ou melhora a mobilidade dos ligamentos, tendões e
A MASSAGEM PROFUNDA
• Mantém ou melhora a mobilidade dos ligamentos, tendões e
músculos e previne adesão de cicatriz
• Alivia a dor por um longo período através da ativação dos
mecanismos de controle inibitórios descendentes da dor (vias
noradrenérgica e serotonérgica)
GOATS, 1994GOATS, 1994
 Colete de Putti (alto e baixo)
ÓRTESES
 Colares cervicais
 Tipóias 
Calha antiCalha anti--rotatóriarotatória
POSICIONAMENTO
Uso estratégico de almofadas, travesseiros, cama hospitalares, e equipamentos
para adaptar os pacientes;
Podem ser utilizados para reduzirem forças colocadas sobre
músculos e tecidos comprometidos, além de prevenir lesões
por pressão
Tratar a dor Tratar a dor oncológicaoncológica exige compaixão, exige compaixão, 
profissionalismo, ação multiprofissional e profissionalismo, ação multiprofissional e 
atualização freqüenteatualização freqüente
“ A dor é a que o paciente descreve e não a 
que as outras pessoas pensam que ele sente”
Fadiga
Definição:
Sensação de cansaço físico, emocional e/ou cognitivo ou exaustivo e
persistente; relacionada ao câncer ou ao tratamento modificador da doença.
Fadiga
NCCN Clinical practice guidelines in oncology: cancer-related fatigue,version I.2017
Fadiga
“Ausência ou perda da força”
“Redução da capacidade de realizar atividades físicas” 
(Fraqueza física e cansaço emocional)
Piper B F, 2010
Berger A M, et al 2010
 Uma das manifestações mais freqüentes no paciente oncológico 
 Afeta 70 a 100% dos pacientes submetidos a tratamentos anti-câncer, sendo também 
extremamente comum em populações com casos persistentes ou avançados da doença
 Etiologia Multifatorial:
Fadiga
FADIGA
• Efeito terapêutico: Quimioterapia e/ou Radioterapia
• Atividade Tumoral
• Condições metabólicas, nutricionais e/ou hematológicas associadas
• Caquexia e anorexia
• Desidratação / distúrbios eletrolíticos
• Transtornos de humor
• Descondicionamento físico
Saarik, 2010
Bruera E., 2010
 Prevenir a fadiga
Fisioterapia
A reabilitação deve ser flexível, de acordo com o desempenho físico do 
paciente
 Prevenir a fadiga
 Promover funcionalidade
 Independência e Inclusão Social
 Melhora da Qualidade de Vida
 Elaboração de programas e protocolos de reabilitação
 Fadiga intensa: ENV 8 a 10 
- Técnica de conservação de energia: Planejamento intencional para prevenir a depleção de 
energia do paciente
FISIOTERAPIA
 Determinação de prioridades
 Delegação de Funções 
 Racionalização da Deambulação
- Mobilização assistida, técnicas de relaxamento e cinesioterapia respiratória ativa
- Orientações para realização das atividades por etapa, equilibrando atividade e repouso
Menezes e Camargo, 2006
 Fadiga leve a moderada: ENV 1 a 7
FISIOTERAPIA
- Programa de exercícios físicos de baixa a moderada 
intensidade:
 3 a 5 cinco vezes por semana
 Pelo menos 20 min. por sessão
Menezes e Camargo, 2006
 Pelo menos 20 min. por sessão
- Exercícios aeróbicos:
 Bicicleta, cicloergômetro, esteira e deambulação
 Aumento da resistência vascular periférica
 Melhora das condições cardiopulmonares
-Exercícios resistidos:
 MMSS, MMII e Tronco
 Ganho de FM, resistência e da funcionalidade
Dispnéia
Definição
Trata-se de uma sensação eminentemente subjetiva, caracterizada pela 
percepção desconfortável da respiração, receio de não conseguir percepção desconfortável da respiração, receio de não conseguir 
respirar ou ainda uma “sensação de avidez por ar”.
Manual de Cuidados Paliativos, 2009
Definição
Associação com sinais físicos
– Uso de musculatura acessória
– Batimento de asa de nariz
– Taquipneia 
O ato de respirar se 
torna consciente e 
desconfortável!
DISPNEIA 
 Um dos sintomas mais comuns em pacientes com doença avançada
– Cerca de 21% a 90% dos pacientes com CA, com ou sem envolvimento
pulmonar
 Prevalente entre os pacientes perto do fim da vida Prevalente entre os pacientes perto do fim da vida
– DPOC ( 90 e 95 %)
– IC (60 e 88 %)
– CA (10 e 70 %)
 Limita a qualidade de vida
Oxigenoterapia
 Mais solicitado pelos pacientes
 Dispneia não é sinônimo de hipoxemia Dispneia não é sinônimo de hipoxemia
 Benefícios quando há dispneia associada a hipoxemia significante
Bruera E et al., 2003
Ventilador
 Movimento de ar
 Existência de receptores de estímulos mecânicos na região da face, que respondem
ao fluxo aéreoao fluxo aéreo
 Abrir uma janela, deixar o doente em lugar arejado e fresco
 Receptores => responsivos ao contato mecânico do ar com o rosto, diminuindo a
sensação subjetiva de dispneia
Ventilador
 Método barato, não-invasivo, seguro, prático, sem efeitos colaterais
 Melhora após 5 minutos
 Redução da falta de ar pelo resfriamento da mucosa nasal ou
receptores da mucosa oral e através da diminuição do drive respiratório
central
Galbraith, S et al, 2010
Agar et al, 2012
 Ventilador elétrico de mão voltada para o rosto x em direção à perna por 5 minutos
 Diminuição significativa na dispneia quando o ar em movimento foi dirigido ao 
rosto
 50 pacientes com doença avançada, sem uso de O2
 Benefício continuado -10 minutos após a cessação da intervenção
Reabilitação pulmonar
 Multiprofissional
 Exercício aeróbico supervisionado, diariamente, por 30 minutos
- Diminui os sintomas respiratórios
- Melhora a capacidade funcional
- Aumenta a qualidade de vida
Ozalevli S, 2013
VNI
 Escolha criteriosa
 Grupo específico
 Manter a capacidade de comunicação Manter a capacidade de comunicação
 Melhora do desconforto respiratório sem ter outras consequências
negativas
– Desconforto da máscara fixa na face, “demora” injustificada na hora da morte.
 Decisão compartilhada sempre com paciente e familiares
Nava et al, 2013
VNI
• Desconforto do aparelho
• Prolongamento Alívio do sintoma • Prolongamento
do sofrimento
Alívio do sintoma 
 Controle e terapia de relaxamento da respiração pode ser benéfico tanto
para o indivíduo quanto para os familiares
 Posicionamento
– Decúbito elevado
Outras técnicas não farmacológicas
– Posição inclinada para frente
 Respiração com lábios franzidos
 Meditação
 Técnicas de vibração torácica
 Acupuntura
 Medidas comportamentais
Naveen J M, Porkodi A, Akila P, 2014 
Ozalevli S, 2013
Agar M, et al, 2012
OBRIGADA!
28 outubro a 02 novembro/2020

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