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DISCINESIA DE VESÍCULA E PÓLIPOS DE VESÍCULA

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PÓLIPOS DE VESÍCULA
Definição:
- Quando uma lesão se projeta da parede
p/o interior da vesícula biliar.
- Maioria são benignos ⇒ 90% são pólipos
de colesterol.
Classificação
- Benignos:
- Pseudotumores → Pólipos de
colesterol, pólipos inflamatórios,
colesterolose e hiperplasia.
**Pólipos inflamatórios = pouco
frequentes. Reação inflamatória
local de proliferação epitelial,
c/infiltrado de céls.inflamatórias
→ associado geralmente à
colecistite crônica.
- Tumores epiteliais → Adenomas
(pode ter comportamento
pré-maligno).
- Tumores mesenquimatosos →
Fibroma, lipoma e hemangioma.
- Malignos:
- Carcinomas da vesícula biliar.
- Sintomas:
- Dispepsia.
- Epigastralgia.
- Dor recorrente em hipocôndrio
direito.
- Quadro de colecistite.
- Assintomáticos (maioria).
- Diagnóstico:
- Ultrassonografia abdominal →
sensibilidade e especificidade >
90%,
- Tratamento:
● Pólipos > 1 cm ⇒ Habitualmente
removidos.
● Colecistectomia: Clínica
relacionada ao pólipo, pólipo de
diâmetro > 10 mm; crescimento
do pólipo em curto espaço de
tempo; pólipo séssil ou de base
de inserção larga; doente > 50
anos; coexistência de litíase
vesicular; pólipos em infundíbulo;
alterações ecográficas.
● Ultrassom a cada 6 meses:
Pacientes jovens com pólipos <
10 mm, assintomáticos/apenas
queixas dispépticas.
** No geral a cirurgia não resolve
a clínica dos pacientes, que
continuam com os mesmos
sintomas.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&
pid=S0104-42302010000300001
https://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n3/v56n3a17.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000300001
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302010000300001
https://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n3/v56n3a17.pdf
DISCINESIA DE VESÍCULA BILIAR
Definição:
- Distúrbio funcional da vesícula biliar com
↓FE da vesícula biliar + sintomas de cólica
biliar (dor abdominal) e ausência de
patologia vesicular visível.
- Principal causa de dor abdominal em
pacientes com desordens funcionais
gastrointestinais s/alterações aparentes
em órgãos abdominais.
Diagnóstico:
- Distúrbios gastrintestinais funcionais =
Sintomas gastrintestinais crônicos
recorrentes sem alterações estruturais,
anatômicas, metabólicas ou bioquímicas.
- Dor biliar: Hipocôndrio D, > 30 minutos,
não alivia com: evacuações, mudança
postural, antiácidos; na ausência de
alterações estruturais.
Patogênese:
- Não esclarecida.
- Defeitos na motilidade biliar → formação
de cristais → inflamação e dismotilidade
da vesícula.
- Obstrução parcial da vesícula → aumento
da pressão.
Epidemiologia:
- > Em mulheres.
Diagnóstico:
- Sintomas (Critérios de Roma).
- Confirmação por: US abdominal, exame
sorológicos de enzimas pancreáticas e
hepáticas, esôfago-gastruduodenoscopia,
FEVB (colecintigrafia -
CCK-HIDA/Tc-99m → principal método).
Tratamento:
- Antidepressivos: Amitriptilina e
desipramina → efetivos contra distúrbios
gastrintestinais no geral.
- Eritromicina → Induz contração vesicular e
reduz seu volume → Gera efeitos no
esfíncter de Oddi, por isso não
recomendado.
- Colecistectomia ⇒ poucos estudos
ainda, porém é a principal técnica
terapêutica.
http://sbhepatologia.org.br/pdf/edicao3_artigo8.
pdf
http://sbhepatologia.org.br/pdf/edicao3_artigo8.pdf
http://sbhepatologia.org.br/pdf/edicao3_artigo8.pdf

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