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Doenças Infecciosas Parvovirose canina Vírus de DNA; Não é envelopado; Proteínas do capsídeo Vp1 e VP2; Proteínas estruturais NS1 e NS2 Atualmente existem quatro tipos de CPV que causam a doença, CPV2 , CPV 2a, CPV 2b e CPV2c; Extremamente patogênico; Pode atingir todas idades e raças, mas filhotes estão propensos; A recuperação clínica irá variar de acordo com a gravidade manifestação da doença. Resistente ao ambiente e à maioria dos desinfetantes; O que é? Doença de caráter infectocontagiosa, comum em cães filhotes e é causada pelo parvovírus canino (CPV); Características Família: Parvoviridae Gênero: Parvovírus Epidemiologia Fezes: três dias após a infecção, com pico aproximadamente no sétimo dia; A forma indireta está relacionada com fomites contaminados com fezes dos animais como água, alimentos e ambientes; Após a entrada do vírus até 48h irá ocorrer a replicação no tecido linfoide regional (orofaringe e timo). Após 3 a 7 dias ocorre a viremia, os vírus vão para os tecidos linfoides e se replicam rapidamente. O vírus pode atingir a medula óssea devido ao seu tropismo por células de rápida multiplicação, havendo uma alta replicação nas células precursoras mieloides, havendo uma hipoplasia mieloide. Transmissão > Animais doentes são reservatórios, podem eliminar o vírus; Vias de eliminação Porta de entrada: fecal-oral. Patogenia 1. 2. Doenças Infecciosas Parvovirose 3. No intestino o vírus causa infecção das células das criptas intestinais, havendo uma interferência na mitose de novas células do epitélio; 4. As células continuam sendo repostas, mas não estão prontas , não possuem capacidade de absorção, havendo atrofia das vilosidades, o tecido não irá conseguir repor todas as células havendo um colapso. 5. Dessa forma ocorre o sinal clínico mais conhecido da parvovirose a diarreia fétida, devido a ao tecido necrótico que pode se desprender e ocorrer uma diarreia sanguinolenta. 6. Como há exposição da submucosa, a barreira imunológica primária perde toda sua proteção, podendo haver absorção de toxinas que ao chegarem ao sistema circulatório levam ao choque endotóxico e sepse devido a absorção de bactérias. Diarreia hemorrágica; Infecções secundárias devido as lesões gastrointestinais; Infecções concomitantes: cinomose, salmonelose, campilobacteriose ou parasitos intestinais. Hipoflicemia; Hipoproteinemia; Anemia; Intussuscepção; Hepatopatia; Sinais do sistema SNC Clínica Fase clínica Complicações Doenças Infecciosas Parvovirose Vômitos e diarreia profusa, hemorrágica com cheiro fétido. Febre, no início do quadro e com a evolução hipotermia; Apatia; Vômito; Desidratação; Diarreia hemorrágica e sanguinolenta; Taquipneia; Crepitação, estertores (ruidos audíveis na inspiração ou expiração). Taquicardia; Leucopenia; Hipotermia; Dor abdominal difusa; Intussuscepções; Sinais clínicos Primeiros sinais Forma entérica Sinais respiratórios: estão envolvidos com infecção secundária Agravamento do quadro Animais pode ir a morte ema até 2 dias em casos graves. Hemograma: devido ao tropismo que possui por células que se multiplicam rápido como das criptas intestinais as precursoras de medula óssea. A neutropenia é um achado importante e a linfopenia também. Não é um exame definitivo e sim complementar. ELISA e imunocromatográficos, possuem uma especificidade alta, mas com uma sensibilidade variável devido a diluição do vírus no conteúdo diarreico ao logo do tempo. Recomenda- se repetir o exame entre 24h a 48. Diagnóstico Realizado através de anamnese+ achados clínicos= exame. Testes rápidos Doenças Infecciosas Parvovirose Sorodiagnóstico: a procura de anticorpos IgM e IgG são úteis para confirmação de diagnóstico, IgM elevadas é esperado de animais com vacinação recente ou infecção natural, se o animal nunca foi vacinado e o quadro clínico se encaixa é confirmado. Reação em cadeia da polimerase (PCR): com amostras de fezes, é o teste que apresenta maior sensibilidade. Radiografia e Ultrassonografia: as alças intestinais estarão com líquido ou gás em seu interior. Correção do equilíbrio hidroeletrolítico e hipoglicemia; Antitérmicos; Vitamina B e C, ajudam na reparação tecidual; Antimicrobianos: auxiliam evitar infecções secundárias Tratamento Terapia e suporte Isolamento dos cães para evitar disseminação; Limpeza e desinfecção do ambientes ( formol 5%, hipoclorito de sódio a 0,175% e calor a 60° por 30min); Controle e prevenção Vacinação sistêmica de filhotes 1° dose: 45 dias de vida 2°, 3°,4° doses de reforço a cada 21 dias; Isolamento dos filhotes até completarem a imunidade; Revacinação anual.
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