Buscar

Doenças Infecciosas em equinos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Doença� Equin�
Herpesvíru�
Agente etiológico: subfamília
Alphaherpesvirinae.
Epidemiologia: Transmissão ocorre por
contato direto com fetos e placentas
abortados e por aerossóis. A indireta através
de fômites contaminados.
● Ocorrência mundial.
● Aborto aos 4º mês de prenhez e com
7º ao 11º mês de gestação sem
sintomas.
Patogenia: Infecção no sistema respiratório
superior ( Replicação no trato respiratório
superior. • Linfonodos locais. ) - Leucócitos (
Viremia ) - Útero ( Replicação nas células
endoteliais do útero. • Vasculite grave,
trombose. • Aborto ) - SNC (
Mieloencefalopatia por herpes-vírus equino
(MHE) ).
Sinais clínicos e lesões:
● Os potros nascem vivos porém fracos
e morrem em 2 ou 3 dias.
● Na doença respiratória causa febre,
anorexia, secreção nasal e secreção
ocular.
● Na mieloencefalopatia os sinais são
ataxia, incontinência urinária e paresia
dos membros até paralisia e morte.
● No Feto: Icterícia. - Hemorragias
petéquias em mucosas. - Edema
subcutâneo e pleural. -
Esplenomegalia com folículos
linfoides. - Necrose hepática
(corpúsculo de inclusão
intranucleares).
Diagnóstico:
● Diagnóstico laboratorial:
imuno-histoquímica, ELISA,
isolamento viral, pesquisa de
anticorpos por imunofluorescência e
PCR.
Tratamento: Não existe tratamento apenas
sintomático.
Controle e prevenção: Vacinação não
impede infecção, desenvolvimento da viremia
e latência.
● Quarentena e isolamento.
Doenç� respiratóri� equin�
Agente etiológico: Gênero: Influenzavirus A.
Epidemiologia: transmissão direta via
aerossóis e indireta via fômites.
● Atinge animais de todas as idades,
porém animais com 2 a 6 meses são
mais suscetíveis.
Patogenia: Infecção por aerossóis (• Lesões
na células epiteliais.) - Inflamação
(Bronquiolite. • Broncopneumonia secundária.)
Sinais clínicos e lesões:
● Febre alta, tosse seca por 3 semanas,
secreção nasal, anorexia, apatia,
fotofobia, lacrimejamento com
secreção mucopurulenta, opacidade
da córnea, edema de membros e
pneumonia fulminante.
Diagnóstico:
● PCR e ELISA.
● Cultura para infecções secundárias.
Tratamento: Não tem tratamento!
Controle e prevenção:
● Vacinação.
● Quarentena.
● Descontaminar fômites.
Morm�
Agente etiológico: Burkholderia mallei.
Epidemiologia:
● Morbidade variável e alta mortalidade.
● Notificação compulsória e zoonose.
Patogenia: Infecção oral (Alimentos e água. •
Aerossóis. • Lesões cutâneas.) Disseminação
( Sistema linfático e sanguíneo. • Atinge
linfonodos. • Leucócitos carreadores. • Lesões
metastáticas em pulmões, baço, fígado e pele)
- Granulomas ( Restos celulares. • Núcleo
central. • Revestido por histiocitos,
macrófagos e células gigantes. • Cápsula de
colágeno.)
Sinais clínicos e lesões:
● A incubação varia de dias a meses.
● Aguda: febre, dispneia, disfagia,
tosse, secreção nasal catarral
Doença� Equin�
purulenta com sangue,
pleuropneumonia e morte.
● Crônica: Animais mantêm a doença
ativa e contribuem para disseminação.
E discreto catarro nasal, fraqueza,
bronquite e pneumonia.
● Forma cutânea: Nódulos endurecidos
em membros e região costal.
Abscessos, ulcerações com alopecia.
“Aspecto de rosário”
Diagnósticos:
● PCR e ELISA.
● Cultura para bactérias.
● Teste de maleína.
Tratamento: Não tem tratamento.
Controle:
● Quarentena.
● Descontaminação do ambiente e
equipamentos.
● Movimentação de animais.
Garrotilho
Agente etiológico: Streptococcus equi.
Epidemiologia: Transmissão por contato
direto e indireto através de fômites. Em potros
a transmissão pode ser via leite (mastite
purulenta).
● Fatores predisponentes: alterações
de temperatura, desmama, transporte,
treinamento, superlotação, viroses,
parasitoses, nutrição inadequada.
Patogenia: Infecção oronasal (Estresse. •
Transporte. • Excesso de animais. ) -
Disseminação ( Atinge o epitélio nasal. •
Linfonodos retrofaríngeo e submandibulares.)
- Outros órgãos ( Rins. • Fígado. • Sistema
nervoso. • Articulações. • Coração. • Olhos.)
Garrotilho.
Sinais clínicos e lesões:
● Inflamação mucopurulenta das vias
aéreas superiores e linfadenite com
abscessos.
● Febre alta, anorexia, depressão,
corrimento nasal seroso,
mucopurulento com aspecto grosso
amarelado, tosse com exsudato.
Diagnósticos:
● Esfregaço com coloração de GRAM.
● Laringoscopia, radiografia.
● Cultura bacteriana (ágar sangue).
Tratamento: Antibioticoterapia e suporte.
Controle:
● Vacinação nos lábios. (3 a 4 doses).
● Isolamento.
Anemia Infecciosa Equina
Agente etiológico: gênero Lentivirus.
Epidemiologia: Transmissão direta e indireta
via fômites, contato com sangue do animal
doente via vetores insetos hematófagos.
● Transmissão vertical (mosca do
estábulo e mosquito pólvora), via
transplacentária e colostro.
● Portador assintomático.
Patogenia: Infecção via transfusão (Insetos
hematófagos. • Período de incubação de 7 a
21 dia) - Disseminação (
Replicação em macrófagos. • Rins. • Fígado. •
Linfonodos. • Adrenais. • Baço. • Pulmões.) -
Anemia ( • Hemólise intravascular e
extravascular. • Depressão da medula óssea.)
Sinais clínicos e lesões:
● Aguda: Febre, taquipneia,
abatimento, cabeça baixa, debilidade
nos membros, inapetência e perda de
peso.
● Crônica: Destruição das células
vermelhas com diferentes intervalos
de tempo, anemia, fraqueza.
Diagnósticos:
● Hemograma tubo sem EDTA.
● Diagnóstico laboratorial:
imuno-histoquímica, ELISA,
isolamento viral, pesquisa de
anticorpos por imunofluorescência e
PCR.
Tratamento: Não há tratamento!
Controle:
● Combate aos insetos.
● Água tratada.
● Sacrifício dos animais positivos.
● Utilização de materiais estéreis.

Outros materiais