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Optometria I Fase I Anyella Pérez Malburg O.D; Esp; FIACLE. Coordenadora Cursos de Grado e Pós-grado em Saúde Visual. FASUP Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 1 Identificação: OPTO1 Carga horária: 45 horas/3 Créditos acadêmicos Semanal: 30 horas Fase: I Pré-requisitos: Ementa: Introduze o discente a Optometria. Define a Optometria como área da saúde e explica suas competências e áreas de trabalho ou campos de ação. Inicia o histórico clínico de Optometria Funcional, explicando a importância do histórico como documento legal e como este está constituído. Descreve a acuidade visual desde suas origens, tipos, princípios ópticos e fisiológicos, protocolo de procedimentos segundo a idade e análise clínica. Objetivos: Gerar os conhecimentos iniciais básicos para desenvolver o histórico clínico de Optometria funcional básica, enfatizando na Anamnese e Acuidade Visual. Conteúdos: 1. Resenha histórica sobre o início da Optometria: Definições, profissão da área de saúde, áreas de trabalho e campos e ação; 2. Histórico Clínico de Optometria Funcional: Importância do histórico como documento legal, estrutura do HCF; 3. Anamnese: Inicia ao discente no atendimento Optométrico, objetivos de uma boa anamnese e protocolo de perguntas, semiologia visual, semiologia motora e semiologia ocular. 4. Acuidade Visual: Definições, princípios ópticos e fisiológicos, procedimento e protocolo de anotação clínica, analise dentro do HCF, técnicas de avaliação da acuidade visual segundo a idade. Metodologia: Determinada por cada professor especifico da disciplina. Avaliação: Sistema de avaliação por competências: 1. Teórica: Baseada na aula magistral e bibliografia de apoio dada no plano de ensino. 2. Desenvolvimento de atividades na aula: atividades escritas e práticas. Porcentagens avaliativas: Datas: M1: M2: M3: Bibliografia de apoio: BENJAMIN, W. Borish's Clinical Refraction. Elsevier, 2e, 2006. DE MEUX, L. Oftalmología pediátrica. São Paulo: Tecmedd, 2007. DUKE ELDER, STEWART. Prática De Refração. Rio De Janeiro/São Paulo: Livraria Atheneu, 1984. EDWARDS, Ketih. Optometría. Barcelona: Masson SA, 1993. GROSVENOR, Theodore. Optometría de atención primaria. Barcelona: Masson SA, 2004. KANSKI, J; BOWLIN, B. KANSKI. Oftalmologia Clínica. Editora: Elsevier. Edição: 7ª/2012 - 920 páginas. KAUFMAN, P; ALM, A; LEVIN, L; NILSSON, S; VER HOEVE, J; WU, S. Adler’s Physiology of the Eye. Editora: Saunders, Edição: 11º/2011 - 820 páginas. NELSON, L. Pediatric Ophthalmology. Editora: Lippincott Williams & Wilkins. Edição: 1ª/2011 - 224 páginas. TASMAN, W; JAEGUER, E. Duane's Ophthalmology on DVD-ROM. Editora Lippincot & Williams, 2013 Edition [DVD- ROM]. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 2 Sumário 1. INTRODUÇÃO A OPTOMETRIA................................................................................................................. 3 1.1 ETIMOLOGIA (ORIGEM DA PALAVRA) ........................................................................................................... 3 1.2 DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 3 1.3 FUNÇÃO ................................................................................................................................................. 3 1.4 O PROFISSIONAL .................................................................................................................................... 3 1.4.1 Óptico-Optometrista.............................................................................................................................. 4 1.4.2 Optometrista.......................................................................................................................................... 4 1.5 O EXAME OPTOMÉTRICO ....................................................................................................................... 4 1.6 AS ATIVIDADES OU CAMPOS DE AÇÃO ................................................................................................... 4 2. HISTÓRICO CLÍNICO ................................................................................................................................. 7 2.1 CORPO DO HISTÓRICO CLÍNICO ..................................................................................................................... 7 2.1.1 Identificação pessoal ....................................................................................................................... 14 2.1.1.1 Anotação no histórico clínico..........................................................................................................................14 2.1.2 Anamnese ........................................................................................................................................ 15 2.1.2.1 Definição.........................................................................................................................................................16 2.1.2.2 Objetivos.........................................................................................................................................................16 2.1.2.3 Requisitos .......................................................................................................................................................16 2.1.2.4 Procedimento .................................................................................................................................................16 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS DESTE CAPITULO............................................................................................22 2.1.3 Métodos para avaliação e medida da acuidade visual........................................................................ 23 2.1.3.1 Generalidades.................................................................................................................................................24 2.1.3.1.1Definição..................................................................................................................................................24 2.1.3.1.2 Classificação da acuidade visual..............................................................................................................24 2.1.3.1.3 Medida da acuidade visual .....................................................................................................................25 2.1.3.1.4 Medidas da Acuidade Visual e Equivalência entre diferentes Tabelas de Optotipos .............................25 2.1.3.1.5 fatores que modificam a acuidade visual ...............................................................................................27 2.1.3.1.6 Tipos de acuidade visual .........................................................................................................................28 2.1.3.1.7 Tabelas de optotipo ................................................................................................................................29 2.1.3.1.8 Métodos recomendados para tomada de AV conforme a idade............................................................30 2.1.3.1.8.1 De zero a um ano de idade .............................................................................................................30 2.1.3.1.8.2 Entre um e dois anos de idade........................................................................................................39 2.1.3.1.8.3 Entre dois e três anos de idade.......................................................................................................40 2.1.3.1.8.4 Entre três e quatro anos de idade...................................................................................................412.1.3.1.8.5 Entre quatro e cinco anos de idade ................................................................................................42 2.1.3.1.8.6 A partir de cinco anos de idade.......................................................................................................45 2.1.3.2 Preenchimento da acuidade Visual (AV) no histórico clínico..........................................................................49 2.1.3.3 Orifício Estenopêico........................................................................................................................................51 2.1.3.3.1 Generalidades .........................................................................................................................................51 2.1.3.3.2 Técnica....................................................................................................................................................51 2.1.3.3.3 Interpretação..........................................................................................................................................51 2.1.3.3.4 Anotação.................................................................................................................................................51 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS USADAS NESTE CAPITULO..............................................................................53 Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 3 1. INTRODUÇÃO A OPTOMETRIA 1.1 ETIMOLOGIA (origem da palavra) Ops: visão; metron: medida, que significa, MEDIDA DA VISÃO 1.2 DEFINIÇÃO A Optometria é uma profissão da área da saúde, que forma optometristas para atuarem de forma independente e multidisciplinar, especializada no cuidado primário da saúde visual e ocular. É a ciência responsável pelo cuidado primário da visão, atuando na investigação e compensação da visão através de meios ópticos e na prevenção da cegueira detectando patologias oculares e sistêmicas que afetam a visão, não fazendo uso de medicamentos e de métodos cirúrgicos. Para a melhor compreensão da Optometria é necessário distinguir saúde visual de saúde ocular. A saúde visual é o exame e a avaliação da função visual, ou seja, do funcionamento do aparelho visual, que quando apresenta alterações visuais estas possam ser compensadas através do uso de óculos ou lentes de contato. A saúde ocular é o manejo e diagnóstico das doenças oculares e sistêmicas que afetam a visão e que necessitam de tratamento médico através de medicamentos e cirurgias. 1.3 FUNÇÃO Sua atividade como fisiologista da visão inclui ações de promoção e prevenção da saúde visual e ocular através da avaliação, diagnóstico e tratamento das alterações visuomotoras e o encaminhamento as doenças que possam afetar os manifestar-se no sistema visual e ocular. Como agente do cuidado ocular primário na sua atividade o Optometrista pode ajudar através da adaptação de meios ópticos, como lentes oftálmicas, prismas e lentes de contato, também pode realizar fisioterapia visual através de aparelhos e treinamentos visuomotores que podem ajudar na reabilitação de alterações da visão, da acomodação, dos músculos extraoculares, de insultos neurológicos, alterações do aprendizado, da visão cromática e de profundidade, assim como de pacientes de baixa visão. 1.4 O PROFISSIONAL Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 4 1.4.1 Óptico-Optometrista De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações, o óptico-optometrista pode prestar serviços optométricos dentro do estabelecimento óptico, serviços ópticos, bem como adquirir equipamentos ópticos e optométricos dentro do estabelecimento óptico. É um profissional com formação técnica de 2 a 3 anos que atua em estabelecimentos ópticos. 1.4.2 Optometrista Formado com graduação superior, poderá atuar e prestar atendimento visual de maneira independente ou de maneira interdisciplinar atuando em postos de saúde, hospitais, gabinetes optométricos, convênios de saúde e clínicas integradas. 1.5 O EXAME OPTOMÉTRICO O exame optométrico é realizado em 186 países do mundo pelo optometrista. A optometria e uma profissão da área da saúde que requer um título de idoneidade universitário, baseada em uma formação científica, técnica e humanística. Sua atividade inclui ações de prevenção, promoção e correção das alterações do sistema visuo-motor por médio do exame, diagnóstico, tratamento e manejo que conduzam a lograr a eficiência visual e a ocular, assim como o reconhecimento e diagnóstico das manifestações sistêmicas que tem relação com o olho e que permitem preservar e melhorar a qualidade de vida do indivíduo e da comunidade. 1.6 AS ATIVIDADES OU CAMPOS DE AÇÃO A avaliação optométrica integral; A avaliação clínica, tratamento e controle das alterações na acuidade visual e a visão binocular; A avaliação clínica, desenho, adaptação e controle das lentes de contato, oftálmicas com fins corretivos, terapêuticos e/ou cosméticos; O desenho, a adaptação e controle de próteses oculares; A aplicação das técnicas necessárias para o diagnóstico, prognóstico, tratamento e reabilitação das anomalias da saúde visual; O manejo e reabilitação das incapacidades visuais, mediante a avaliação, prescrição, adaptação e treinamento no uso das ajudas especiais; O desenho, organização, execução e avaliação de planes, programas e projetos que permitam estabelecer os perfiles epidemiológicos da saúde visual e/ou ocular da população. O desenho, execução e avaliação de políticas, planos, programas e projetos, para a promoção, prevenção, assistência, habilitação e readaptação de problemas da saúde visual e ocular; O desenho, execução e avaliação de políticas, planos, programas e projetos de pesquisa condicentes a geração, adaptação ou transferência de tecnologias que permitam aumentar a Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 5 cobertura, a atenção e o subministro de soluções para o adequado controle e habilitação da função visual; O desenho, direção, execução e avaliação de programas de saúde visual no contexto da saúde ocupacional; A direção, administração de laboratórios de pesquisa em temas relacionados com a saúde visual; A direção, administração e manejo de estabelecimentos de óptica para o subministro de insumos relacionados com a saúde visual; Os demais que no evento do desenvolvimento científico e tecnológico, sejam inerentes ao exercício da profissão. Planejamento de programas de pesquisa na área de saúde publica e epidemiologia. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 6 HISTÓRICO CLÍNICO OPTOMÉTRICO FUNCIONAL FICHA CLÍNICA OPTOMETRIA FUNCIONAL DADOS PESSOAIS ANAMNESE ACUIDADE VISUAL COMPONENTES DA FICHA AVALIAÇÃO OCULAR AVALIAÇÃO VISUAL CONDUTA DIAGNÓSTICO AVALIAÇÃO MOTORA Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 7 2. HISTÓRICO CLÍNICO 2.1 CORPO DO HISTÓRICO CLÍNICO HISTÓRICO CLÍNICO DE OPTOMETRIA FUNCIONAL EXEMPLO 1. IDENTIFICAÇÃO PESSOAL. HC: DATA: ANO MES DIA RG SOBRENOME IDADE NOME SEXO DATA DE NASCIMENTO CPF OCUPAÇÃO TELEFONE ENDEREÇO PROCEDENCIA ENCAMINHADO POR DATA ÚLTIMO EXÁME TIPO RX: 2. ANAMNESE. MOTIVO DA CONSULTA TEMPO DA MOLESTIA ANTECEDENTES PESSOAIS E FAMILIARES DE ENFERMIDADE GERAL PATOLOGÍA ESPECIFIQUE P F HTA DIABETES AUTOIMUNES NEUROLÓGICOS OUTROS: ANTECEDENTES PESSOAIS OCULARESPATOLOGÍA ESPECIFIQUE SÍM NÃO TRAUMA OCULAR CORPO ESTRANHO QUEIMADURAS CIRÚRGICOS CONJUNTIVITE CERATITE GLAUCOMA UVEITE DESCOLAMENTO DE RETINA TOXOPLASMOSE ALTERACÕES NO NERVO ÓPTICO CATARATAS PTERIGIOS DEFEITOS DE REFRAÇÃO OTROS: TEM SENTIDO EN LOS ÚLTIMOS 3 MESES Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 8 SÍNTOMA SÍM NÃO SÍNTOMA SÍM NÃO VISAÕ BORRADA CANSANCIO VISUAL CEFALEIA OCULALGIA LACRIMEJAMENTO ARDENCIA OLHO VERMELHO SECRECÕES VISÃO DUPLA SALTO DE LETRAS MIODESOPSIAS OUTROS: 3. PRESCRIÇÃO EM USO: LENSOMETRÍA OLHO ESFERA CILINDRO EIXO PRISMA BASE VL O.D. VL O.E. VP O.D. VP O.E. 4. ACUIDADE VISUAL TIPO DE OPTOTIPO: ______________________________________ VISÃO DE LONGE CC SC PH VISÃO DE PERTO SC CC OD OD OE OE AO AO 5. MOTILIDADE OCULAR HIRSCHBERG KAPPA OD OE DUÇÕES OD OE VERSÕES OBSERVACÕES: 6. AVALIAÇÃO OCULAR EXTERNA: BIOMICROSCOPÍA ESTRUTURA OD OE SOBRANCELHAS CILIOS PÁLPEBRAS CONJUNTIVAS ESCLERÓTICAS Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 9 CÓRNEAS IRIS PUPILAS CRISTALINOS OBSERVACÕES: EXAMEN PUPILAR FOTOMOTOR DIRECTO CONSENSUAL ACOMODATIVO O.D O.E O.D O.E O.D O.E 7. OFTALMOSCOPIA: TÉCNICA_________________________________________________ ASPECTO OLHO DIREITO ASPECTO OLHO ESQUERDO BRUCKNER: PAPILA PAPILA EXCAVAÇÃO EXCAVAÇÃO MÁCULA MÁCULA FOVEA FOVEA FOVEOLA FOVEOLA FIXAÇÃO FIXAÇÃO RELAÇÃO A-V RELAÇÃO A-V COR COR OBSERVACÕES 8. CERATOMETRÍA INSTRUTOR OD OD OE OE OBSERVACÕES: TIPO DE CERATOMETRO: 9. AVALIAÇÃO VISUAL REFRATIVA ESTÁTICA AV INSTRUTOR AV OD OD OE OE OBSERVACÃO DINÁMICA AV INSTRUTOR AV OD OD OE OE SUBJETIVO AV INSTRUTOR AV OD OD OE OE AFINAMENTO AV INSTRUTOR AV Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 10 OD OD OE OE ADIÇÃO: NIVEL AV INSTRUTOR AV OD OD OS OS 10. FOROMETRÍA TEST UTILIZADO CC SC Visão de longe 40 cm 20 cm PPC OR LUZ FILTRO RFP VL VP RFN VL VP OLHO AA FLEXIBILIDADE OD OD OE OE MÉTODO NIVEL VISUAL DT VISÃO DA COR TESTE: OD OE INTERPRETAÇÃO 13. AMSLER OD OE 11. ESTEREOPSIA TESTE: 12. RX FINAL RX LONGE ESFERA CILINDRO EIXO AV OD OE RX PERTO ESFERA CILINDRO EIXO AV OD OE ADD DP MATERIAL FILTRO / COR USO TIPO DE LENTE OBSERVAÇÕES 13. DIAGNÓSTICO DX VISUAL DX MOTOR DX OCULAR OD OE 14. CONDUCTA VISUAL MOTOR OCULAR Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 11 OUTRAS 15. ASSINATURA E CARIMBO DO OPTOMETRISTA Declaração de ciência: Declaro para os devidos fins estar ciente de que serei atendido por profissional Optometrista de formação universitária, não medico, capacitado para prestar atendimento primário de saúde visual e ocular. Declaro ainda que a prestação deste serviço não foi condicionada a comercialização de nenhum produto oferecido pelo estabelecimento. Data: / / Ass.: Encaminhamento: Declaro ter sido orientado (a) a procurar profissional medico por suspeita de alteração patológica detectada no exame do Optometrista e que a responsabilidade pela conduta clínica ficará a cargo do profissional medico escolhido por mim. Data: / / Ass.: Observações: ASSINATURA PACIENTE___________________________________________________________ Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 12 Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 13 Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 14 2.1.1 Identificação pessoal Estes dados permitem identificar e localizar socialmente o paciente. É importante que o paciente seja verbal, no caso que o paciente seja criança menor de idade ou paciente especial (geriátricos, síndromes, baixa visão, cego) deve estar presente o responsável para poder responder as perguntas e poder identificar corretamente ao paciente. O nome e identificação do responsável serão anotados junto com os do paciente na ficha clínica. À identificação do paciente contém os dados pessoais que permitem ingressar em nosso sistema as informações o identificam na comunidade. Permite-nos também a análise epidemiológica e contato em caso de controle de determinada alteração que precise de controle frequente. Os dados anotados na história clínica serão: Registre a data atual do exame e o sexo do paciente e faça as seguintes perguntas: Nome e sobrenome completos. RG ou CPF: Sistema de registro que identifica o paciente em Brasil. Data de nascimento: às vezes o paciente não se lembra, então peça o documento de identificação ou RG e confira a idade. Idade: Verifique-a com o RG. No caso de crianças menores de 3 anos, anote a idade em meses. Endereço: Da cidade onde mora. Telefone: Onde o paciente possa ser localizado facilmente. Data do último exame: É importante saber se o paciente já foi examinado antes, se utiliza algum tipo de ajuda visual especifique qual ou se é a primeira vez que o paciente assiste a consulta optometrica. A ocupação ou profissão é um dado muito importante para o desenvolvimento da anamnese e do objetivo do exame. Também é importante conhecer se o paciente apresenta algum hobbie que possa ser a origem da sintomatologia do paciente e que não este associado a sua atividade ocupacional. 2.1.1.1 Anotação no histórico clínico Os dados devem ser anotados em letra legível e devem ser preenchidos no seguinte formato no histórico clínico. 1. Identificação Pessoal. Histórico clínico Nº: _______. Data: Ano Mês Dia Sexo: feminino Masculino Nome Sobrenome RG/CPF Data de nascimento Idade Origem Atividade Profissional: Hobbies Endereço Telefone de contato Data do último exame Ajuda óptica prescrita Encaminhado Por Nome responsável Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 15 2.1.2 Anamnese ANAMNESE DATA DO ULTIMO EXAME MOTIVO DE CONSULTA ANTECEDENTES GERAIS SINAIS ANTECEDENTES OCULARES SINTOMAS FAMILIARES PESSOAIS FAMILIARES PESSOAIS Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 16 2.1.2.1 Definição Interrogatório que se faz ao paciente com o ânimo de conhecer o problema que o obriga a consultar e a sua vez permite orientar o diagnóstico da alteração visual e ocular. 2.1.2.2 Objetivos Estabelecer por médio do interrogatório a identificação do paciente, o motivo da consulta, os antecedentes pessoais e familiares e a enfermidade atual. Correlacionar adequadamente à informação primaria (a que nos conta o paciente) com a informação secundaria (a obtida por médio de perguntas). Registrar de maneira sistemática e ordenada à informação relevante no desenvolvimento do exame, assim, como aquela que permite orientar um diagnóstico presuntivo. Brindar mediante este primeiro contato, a suficiente confiança e seguridade ao paciente. 2.1.2.3 Requisitos Do Examinador Gerar como requisito indispensável um ambiente agradável, acorde com a situação estabelecida. Utilizar terminologia claramente entendível. Brindar confiança, ressaltando ante todo o importanteque nos resulta escutar ao paciente, fazendola sentir nossa preocupação pela solução a seu problema. Em pacientes com dificuldades para expressasse (por idade ou incapacidade) se requer a presencia de um interlocutor adicional que conheça o motivo da consulta e os antecedentes dele. O examinador deve contar com a habilidade requerida para encaminhar as perguntas acordes, as manifestações que vão reportando o paciente e extrair à informação relevante. 2.1.2.4 Procedimento Número de ficha Clínica O número da ficha deve ser o mesmo número do RG ou pode utilizar-se um número consecutivo. No caso dos menores de idade se pode utilizar o RG da mãe ou do pai. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 17 Data Registra-se a data correspondente ao dia, mês e o ano em que se realizo o exame. Dados pessoais de Filiação É o conjunto de dados que permitem identificar rapidamente o paciente. Sobrenome e nome: de a maneira mais completa possível. Idade: Se anota o número dos anos cumpridos e os meses adicionais. Sexo: F (feminino) M (masculino) Ocupação: neste caso se devem definir as ocupações do paciente que ele exerce cotidianamente e no possível o horário na qual as pratica. Exemplo: Estudante noturno, vigilante 24 horas, médico de turnos noturnos, etc. Endereço: aqui se deve registrar o endereço completo do lugar onde mora o paciente. Telefones: é o número telefônico do paciente, preferível aquele em que se poda localizar quando se lê precise, aclarando si é a residência, a oficina o lugar de trabalho. Si e necessário anotar o indicativo quando se trate de outra cidade o número celular. Procedência: se deve referenciar si o paciente habita em outra cidade diferente de onde se pratica o exame. Remitido por: anotar o nome da instituição o do Professional que remete o paciente para seu exame optométrico; exemplo. Dr. Ariel Scussel Instituto de Cancerologia; ou Baron de rio branco, atividade brigada, etc. Ultimo controle visual: se anotam a data do último exame visual, quando o paciente no recorda então se anota o número de dias, meses ou anos aproximados que o paciente reporte exemplo: faz seis meses, o faze três anos, o faz oito dias. Motivo de consulta Deve-se interrogar ao paciente sobre a razão que o obrigo a consultar, a antiguidade da moléstia, em que momento do dia e com que frequência se apresenta, enfatizando si o problema se associa o não a atividades visuais. Aqui se devem anotar de maneira textual as palavras que utiliza o paciente para descrever seu problema, sempre utilizando aspas, exemplo: “coceira e ardência”, “visão de teia de aranha”. Neste momento da consulta anotam-se os sinais e sintomas referidos pelo paciente, em termos clínicos. A continuação descreve-se uma lista dos sinais e sintomas mais frequentes e quais são as possíveis causas que podem gerar o sintoma. Identificar a sintomatologia e reconhecer sua etiologia ajuda tanto a realizar o diagnostico tentativo como a detectar se o problema e visual ou e ocular. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 18 Sintoma visual Possível causa Visão borrada: Ametropia, presbiopia, miopia noturna, histeria ocular, catarata, lenticono, sub-luxação do cristalino, ceratite, distrofia corneal, edema, traumatismo, uveite anterior, opacidade vítrea, ambliopia, disfunção acomodativa, alterações retinianas, mudanças maculares, problemas no nervo óptico, heteroforias descompensadas. Astenopia: Ametropia, presbiopia, heteroforias, problemas vergências, aniseiconia, disfunção acomodativa, óptica (induzida, orgânica), entorno (meio ambiente), perceptual. Diplopia: Ametropia, disfunção da visão binocular, estrabismo, diplopia monocular (óptica ou orgânica). Distorção: Óptica, macular (hemorragias, exsudativa, serosa). Vertigem: Emocional, patologia de ouvido, desvio vertical, aniseiconia por anisometropia. Deslumbramento-fotofobia: Conjuntivite, ceratite, uveite anterior, catarata, glaucoma congênito, patologias retinianas. Halos ao redor das luzes: Aumento da pressão ocular, distrofia, abrasões corneais, uso inadequado das lentes de contato. Perda do campo visual: Hemorragia de vítreo e retina, lesão ou descolamento retiniano, anomalia nas vias visuais (vascular, neoplasias, trauma). Luzes de ante dos olhos: Liquefação vítrea, levantamentos, hemorragias e descolamentos retinianos. Destelho - fosfenos: Descolamento de vítreo, descolamento retiniano, enxaqueca ou cefaléia migranhosa (enxaqueca). Perda de visão (aparição súbita e repentina e temporal): Enxaquecas, neurite óptica, neurite retro-bulbar, patologia oclusiva da carótida, arterite temporal, placas de Hollenhorst, separação retiniana, hemorragia, oclusão da veia ou artéria central da retina, papiledema. Sintoma ocular Possível causa Coceira ocular, queimação, sensibilidade palpebral: Olho seco, blefarite, conjuntivite alérgica, ceratite, conjuntivite bacteriana, irritantes oculares (pó, fumaça, maquiagem, produtos químicos), problemas com as lentes de contato, exposição ao vento. Dor ocular-sensação de corpo estranho: Corpo estranho, conjuntivite viral, ceratite, ulceras corneais, abrasões, distrofias corneais, triquiase, glaucoma agudo, uveite anterior, uso de lentes de contato. Lacrimejamento: Epifora: olho seco, abrasão conjuntival ou corneal, corpo estranho corneal ou conjuntival, patologia da pálpebra externa, conjuntivite, ceratite, emocional, fatores ambientais. Defeitos da drenagem lacrimal: ectrópio, estenose ou obstrução do ponto lacrimal, estenose ou oclusão do canalículo lacrimal, obstrução do saco lacrimal ou conduto lacrimonasal. Sensibilidade corneal: Inflamação da pálpebra, conjuntivite, ceratite, esclerite, epiesclerite, uveite anterior, corpo estranho, sinusite, celulite orbitária ou preseptal. Dor de cabeça: Vascular: migranha e suas variantes, agrupação, tóxica, isquêmica. Tração e inflamação: tração (massa), inflamação: meningite, otorrinolaringologista, oftálmico, arterite, neuralgia cranial. Contração muscular: aguda e crônica, relação com histeria, Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 19 astenopica. OBS: Etiologia de sintomas visuais e oculares (adaptado de John F. Amos, 1991) Antecedentes Pessoais Os classificamos em dois: os antecedentes pessoais oculares e antecedentes pessoais gerais. Dentro dos oculares pergunta-se si o paciente teve diagnosticado anteriormente algum defeito de refração, si foi corrigido com óculos ou lentes de contato, desde quanto os usa, se os usa-los permanentemente, prolongados o muito ocasionalmente; se manifesta conforto com sua correção óptica ou se existe a tendência a rejeitar seu uso. Também temos que perguntar por outras alterações oculares associadas como caspa, conjuntivite, lacrimejamento, olhos vermelhos, coceira, traumas oculares, cirurgia ocular, entre outras. Dentro dos antecedentes pessoais gerais tem que descartar a presença de enfermidades sistêmicas, saber si são controladas com terapias, dietas ou medicamentos; também, a predisposição a sensibilidades ou alergias. Adicionalmente, resulta de suma importância em crianças, recolher dados de eventos durante os diferentes estagio da gravidez como: Pré-natais, si houve ou não ameaça de aborto no primeiro trimestre da gravidez, presencia de infecção intrauterina – TORCH (toxoplasmose, rubéola, citomegalovirus e herpes). Perinatais, conhecer si o parto foi normal ou si foi por cesárea, podem-se determinar as causas desta, si são prematuros é indispensável conhecer as semanas de gestação e o peso ao nascimento, si houve incubadora saber durante quanto tempo;conhecer antecedentes de presencia de membrana hialina, sepses e transfusões sanguíneas. Pós- natais, como o desenvolvimento psicomotor da criança, si houve padecido alguma enfermidade e apresenta algum tipo de alergia. Finalmente, deve-se realizar uma descrição detalhada da enfermidade atual, tratamentos oftalmológicos prévios, drogas oculares e sistêmicas utilizadas no momento da consulta. Antecedentes Familiares É importante saber sim existe na família problemas de refração, antecedentes de estrabismo, ambliopia, glaucoma, catarata, entre outras. E a evolução dos mesmos. Devem-se recolher na ficha, as enfermidades familiares que são herdadas, como por exemplo, a diabetes, Hipertensão arterial, entre outras. Assim mesmo, a presencia de enfermidades de transmissão genética na família como a retinose pigmentar e sobre a existência de consanguinidade entre os pais e o grado desta. Deve interrogar-se sobre a idade de aparição dos sintomas, pode orientar o diagnóstico. Devem-se investigar a presencia de cegos ou as pessoas com baixa visão, já que muitas vezes os familiares desconhecem o diagnóstico da entidade, pero sua presencia em vários membros de uma mesma família deve gerar suspeita de uma enfermidade hereditária. Finalmente devem registrar-se quantos irmãos tem paciente, sua idade, sexo, e se padece de alguma enfermidade ocular ou sistêmica sugestiva de uma síndrome genética, adicionalmente auscultar em mulheres acerca do último parto, embaraço atual e o uso ou não de contraceptivos orais. Astenopia Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 20 Descartar em que momento baixo condições se apresenta os sintomas, por exemplo: frente às vídeo-terminais ou leitura de texto e sim se agudeza com determinado tipo de iluminação (incandescente solar ou canescente). Determinar a frequência com que se apresentam. Problema visual A visão é borrada para pegar o ônibus, e borrada para olhar o cinema, televisão, quadro ou segundo a atividade? A visão de longe é ocasional ou permanentemente deficiente? Qual é a frequência da visão borrada para perto? Problema Ocular Vermelhidão ocular e quando se apresenta? Dor ou ardência ocular e a antiguidade da moléstia? Sensação de “areia nos olhos” que pode estar relacionado com alguma inflamação da conjuntiva. Investigar sobre localização, duração e intensidade. Tem aplicado fármacos em colírio? Cirurgia ocular? Secreção, de que tipo, desde faz quanto tempo, em que momentos do dia e mais notório de que cor se apresenta? Que outro tipo de tratamento tem feito? Outros tipos de problemas Diplopia, quando aparece, direção, frequência, história, e que distância, etc. Cefaleia/ cefalgia. Localização, severidade, associada ou não a atividade ocular. Fotofobia e a que tipo de iluminação específica. Miodesopsias em movimento ou estático sim aumentado à quantidade. Distúrbios no campo visual. As anotações das respostas do paciente devem fazer-se entre vírgulas, escrivã textualmente ou se anota sua interpretação. CASOS ESPECIAIS Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 21 Encontram-se casos especiais onde se requer da presencia de um terceiro interlocutor ao momento de juntar a informação, que conheça completamente os antecedentes pessoais e familiares do paciente e o motivo da consulta. Dentro de estes: Surdo-mudo. Síndrome de Down. Idosos pouco colaboradores. Meninos de 0 – 3 anos. Problemas na habilidade grafo-motora. Problemas psicológicos que afetem a fala. Pobre habilidade de compreensão e analise. Lesões ou enfermidades que incapacitaram. É indispensável realizar a anotação do responsável e especificar o parentesco que tenha com o paciente. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 22 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS DESTE CAPITULO ARCINIEGAS C, Juan. Mis lecciones de Oftalmología. CASTIELLA, JC. La Refracción en el Niño. Ed McGraw-Hill- Interamericana. Primera impresión, Madrid España, 1999. ISAZA, Luis Fernán. Manual de Oftalmología. Universidad El Bosque. Vol 22. Bogotá. Colombia. SALGADO, Enrique. Examen Clínico del Ojo. Ed. JIMS TAMAYO F, Martha L & BERNAL Villegas, Jaime. Alteraciones Visuales y auditivas de Origen Genético. CEJA, Bogotá, 1998. VALENCIA, Julio Roberto. Manual Clínico de Refracción. Segunda edición 1997 ATIVIDADE 1 Analise do histórico clínico Desenho da ficha clinica completo para preencher e praticar na sala de aula: anamnese. (20 fichas cada aluno). Pesquisa dos sinais e sintomas e como eles estão relacionados com a acuidade visual, defeitos refrativos e patologia ocular. Preparação antecipada sobre acuidade visual e defeito refrativo. Atividades devem ser apresentadas na segunda semana de aula. ! A PESQUISAR E ESTUDAR! Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 23 2.1.3 Métodos para avaliação e medida da acuidade visual ACUIDADE VISUAL A.V. DE LONGE A.V. DE PERTO A.V. DE LONGE A.V. DE PERTO P.H. TIPO DE TABELA SEGUNDO A IDADE E ESCOLARIDADE O.D O.E O.D O.E O.D O.E O.D O.E O.D O.E Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 24 A medida de acuidade visual (AV) serve para quantificar a clareza de visão ou a habilidade do sistema visual tem para perceber detalhes. A AV de um paciente depende da precisão do enfoque retiniano, integridade dos elementos neurológicos do olho e da capacidade interpretativa do cérebro. A quantificação da acuidade visual deve ser feita em todos os pacientes logo após a investigação clínica. Para a medição da AV é necessário classificar a população infantil em grupos de idade em função da colaboração e amadurecimento que demonstram. Com isso será possível aplicar o método de avaliação mais adequado para cada caso e aumentará o número de crianças que respondem e a confiabilidade do teste empregado. Deve-se considerar que na maioria dos casos será obtida uma resposta verbal e, portanto, deve-se observar outro tipo de comportamento para avaliar a função visual. IDADE ACUIDADE VISUAL Primeiro trimestre 20/600 a 20/400 Segundo trimestre 20/200 a 20/150 Primeiro ano 20/100 a 20/80 Dois anos 20/50 a 20/40 Três anos 20/30 Quatro a cinco anos 20/20 Valores de AV esperados conforme a idade. 2.1.3.1 Generalidades A determinação e melhoramento da acuidade visual são os propósitos básicos de toda prática refrativa. A acuidade visual (AV) é um dos componentes do sentido da visão. É um ato clínico importante pela informação que contém, assim como pelas correlações clínicas, refrativas e patológicas a que se pode suspeitar através dela. 2.1.3.1.1Definição Define-se como a capacidade de identificar objetos muito pequenos (letras, números ou figuras), de acordo a uma escala de tamanhos diferentes disposta a uma distância determinada e com iluminação constante e regular. Estas letras, números ou figuras se chamam optotipos. Podemos dizer que a AV é o poder que tem o olho em discriminar em detalhes os objetos. 2.1.3.1.2 Classificação da acuidade visual Divide-se em: Acuidade visual central: esta é tomada para longe e perto e avalia a área macular da retina; Acuidade visual periférica: corresponde à periferia da retina e é avaliada através dos exames de campo visual; Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderãoser copiados sem autorização da autora. 25 Visão cromática e de contraste: é avaliada através dos testes de visão de cores e de sensibilidade ao contraste; 2.1.3.1.3 Medida da acuidade visual Para identificar a forma de um objeto é preciso diferenciar as várias partes que o compõem. Quanto mais distante o objeto, menor será a imagem formada na retina, isto é, o tamanho da imagem retiniana é diretamente proporcional ao tamanho real do objeto observado e inversamente proporcional à distância deste objeto ao olho. Então se pode determinar a AV como a menor imagem retiniana que podemos reconhecer através do menor objeto que pode ser claramente observado a uma determinada distância. Em 1862, Snellen propôs o emprego da letra E nos testes de mensuração subjetiva da AV e suas tabelas foram difundidas na I Guerra Mundial como medida da acuidade visual. Cada optotipo da tabela de AV tem um formato tal, que pode ser colocado num quadrado cujo tamanho é cinco vezes maior que os braços que compõem a letra. Estes quadrados, ou seja, a letra completa forma um ângulo visual de 5’ quando vistos a uma distância específica. A avaliação da AV depende do tamanho do ângulo visual, ou seja, o ângulo formado pelas duas linhas traçadas das extremidades do objeto até a retina, passando pelo ponto nodal do olho. Para produzir-se uma imagem do tamanho mínimo, o objeto deve ter um ângulo visual mínimo de um minuto (1’). Cada detalhe (pedaço) da letra de Snellen tem um ângulo visual de 1’. A letra completa tem um ângulo visual de 5 minutos (5’) a uma distância estabelecida, que geralmente é de 6 metros. Para medir a AV se mostram os optotipos em tabelas ou projetores estandardizados. A pessoa deve dizer qual é a menor letra que enxerga. A AV normal é 5/5, que também se pode expressar como 20/20 ou 6/6 ou 1,0. 2.1.3.1.4 Medidas da Acuidade Visual e Equivalência entre diferentes Tabelas de Optotipos Escalas de Acuidade Visual Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 26 Se uma pessoa não é capaz de ver a menor letra (20/20) e vê uma letra (optotipo) com o dobro de tamanho, está letra formará com a retina um ângulo de 10 minutos a 20 pés, se afastamos a 40 pés novamente formará um ângulo de 5 minutos. Isto corresponde a uma AV 20/40. Quando o sistema métrico é utilizado se costuma medir a 5 ou 6 metros. A letra que a 6 metros forma um ângulo de 5 minutos equivale a uma AV = 6/6 (20/20), uma letra com o dobro de tamanho formará este ângulo a 12 metros. Isto é AV = 6/12 (20/40). Uma simples conta matemática permite saber que 6/6 = 1,0; ou que 6/12 = 0,5. Compreendendo-se assim que a AV pode ser expressa em números fracionados ou em decimais. O ângulo subentendido no olho e, portanto, a acuidade visual necessária pode ser calculada matematicamente segundo a fórmula a seguir: ÂNGULO VISUAL (MIN) = 1/ MARCAÇÃO DE SNELLEN ÂNGULO VISUAL (MIN) = 1 /20/40= 2 minutos Sistema Decimal Sistema Inglês (pés) Sistema métrico (m) Eficiência Visual - % 0,1 20/200 6/60 10 0,2 20/100 6/30 20 0,25 20/80 6/24 25 0,3 20/70 6/21 30 0.4 20/50 6/15 40 0,5 20/40 6/12 50 0,66 20/30 6/9 66 0,8 20/25 6/7,5 80 1 20/20 6/6 100 1,5 20/15 6/2 130 2 20/10 6/3 200 Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 27 2.1.3.1.5 fatores que modificam a acuidade visual Existe um certo número de fatores que afetam a medição da acuidade visual e quando são ignorados, seus resultados variam. A AV varia de acordo com a idade, sendo que somente ao redor dos 5 anos atinge 20/20 e em seguida continua a melhorar. Este é um processo fisiológico e não patológico. Decresce pouco a pouco, a partir dos 60 anos, para 20/25, mesmo na ausência de distúrbios maculares. Entre 80 a 90 anos, a visão diminui para 20/30 ou 20/40, devido a uma infinidade de distúrbios que provocam uma perda de visão. ILUMINAÇÃO DO AMBIENTE Deve-se ter em conta a iluminação ambiental para que esta seja suficiente para fornecer condições normais de visão fotótica ou diurna para se ter um diâmetro pupilar de até 4mm. A iluminação ambiental influi sobre o diâmetro pupilar e sobre a adaptação dos fotorreceptores. > iluminação = > AV (sem cair em deslumbramento) Fotótica: luz diurna, ativa cones; Mesópica = crepúsculo, intermedia; Escotópica: luz noturna, ativa bastonetes; DIÂMETRO PUPILAR MIOSE: contração pupilar que ocorre em presença de luz, em que aumenta a profundidade de foco e a imagem é vista mais nítida. MIDRÍASE: dilatação da pupila que produzem fenômenos de difusão da luz, diminuindo a AV, porque induz a entrada de maior quantidade de luz causando deslumbramento caso a iluminação seja forte. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 28 DEFEITOS REFRATIVOS Quando existem ametropias a AV encontra-se geralmente diminuída e esta é a causa mais frequente de consultas. DISTÂNCIA A distância deve estar de acordo com a escala de AV do optotipo utilizado. Geralmente a distância para visão de longe é de 5 a 6 metros e a distância para visão próxima é de 33cm a 40cm. ESTADO FISIOLÓGICO DO PACIENTE Se o paciente está cansado isto influi de maneira negativa na AV, do mesmo modo que se houver algum tipo de inflamação ou infecção nos meios oculares. ILUMINAÇÃO E CONTRASTE De um modo geral, quanto maior a iluminação, maior a AV. Porém a iluminação exagerada chega ao ponto de degradar a visão e até mesmo pode produzir lesão. Portanto, um optotipo demasiadamente iluminado, torna-se difícil de ser observado do que um menos iluminado. Já o contraste ajuda na melhora para discriminar as letras do optotipo, pois em um fundo branco distinguem-se melhor as letras negras que se fossem cinzas, pois quanto maior o contraste, menor o ângulo de discriminação e melhor AV. MOVIMENTOS OCULARES DURANTE A FIXAÇÃO Em casos de nistagmo, em que os olhos não têm um único ponto de fixação, a AV encontra- se prejudicada, devido que a luz cai sobre distintos pontos de maneira constante. 2.1.3.1.6 Tipos de acuidade visual A. SEGUNDO O OPTOTIPO AV MORFOSCÓPICA: baseia-se no mínimo separável e refere-se a AV medida com optotipos em linha, em que o paciente deve identificar corretamente mais da metade das letras de uma fileira, para que esta seja considerada válida. AV ANGULAR: baseia-se no mínimo visível, em que são utilizados optotipos com cartelas individuais de figuras ou caracteres. É utilizada geralmente em casos de ambliopia ou para crianças muito pequenas e não colaboradoras. B. SEGUNDO A VISÃO DE CADA OLHO OU AMBOS MONOCULAR: toma-se a AV em cada olho por separado. Começando sempre pelo OD (olho direito) e OE (olho esquerdo ocluído) e vice-versa. BINOCULAR: toma-se com ambos olhos desocluídos, em visão de longe e visão de perto, sem correção e com correção, sendo sempre maior que a monocular. Deve-se levar em conta que Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 29 não exista uma diferença maior de duas linhas entre a visão de ambos olhos, para que a avaliação da AV em ambos os olhos seja sensata. C. SEGUNDO A DISTÂNCIA DO OPTOTIPO Visão de longe: 6 metros Visão de perto: 33 cm a 40 cm D. SEGUNDO A CORREÇÃO: S/C (sem correção óptica) C/C (com correção óptica) 2.1.3.1.7 Tabelas de optotipo São figuras destinadas a determinar o valor da Acuidade Visual (AV). A medida da AV é uma avaliação subjetiva, já que depende em grande quantidade da resposta do paciente e isto implica na idade, nível cultural, entendimento, estado psicológico e problemas neurológicos.A tabela a continuação apresenta os diferentes tipos de optotipos utilizados segundo a idade: ACUIDADE VISUAL DE O A 1 ANO 1. Reflexos 2. Tambor optoquinético. 3. PVE: potencial visual evocado. 4. Testes de olhar preferencial. 5. Seguimento, movimento e centralização. 6. Resposta a oclusão. 7. Scoola teste. 8. movimentos pendulares. 9. cartas de Teller. 10. Teste de fixação dos 16∆ BI. 11. Tarjetas de acuidade de Cardiff. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 30 ACUIDADE VISUAL DE 1 A 2 ANOS 1. Doces de Bock 2. Bolas de isopor 3. Teste das figuras de Kay ACUIDADE VISUAL DE 2 A 3 ANOS 1. Teste dos jogos em miniatura. 2. Teste de Sheridam-Gardiner HOTV. 3. Teste de moedas. 4. Candelabros de Brock. ACUIDADE VISUAL DE 3 A 4 ANOS 1. Provas de Sonksen-Silver. 2. Teste de amontoamento de Keeler LogMar. 3. NY. 4. NYLHFCT. 5. HVOTX de Lippman. 6. Cubos de Fooks. 7. Teste de Casanova e Coraminas. 8. Teste de Calevaro e Quillon. ACUIDADE VISUAL DE 4 A 5 ANOS 1. Teste dos slides de American optical. 2. Teste das figuras de Allen. 3. HOTVXY. 4. Optotipos Direcionais: Mão de Sjogren, anel de Landolt, C de Márquez, C de Wecker. 5. Rodas de Richman. ACUIDADE VISUAL DE 5 ANOS EM ADIANTE 1. EDTRS 2. Optotipos de Snellen. 3. Baily lowie. 4. Teste de Allen. Fonte: (Malburg, 2014). 2.1.3.1.8 Métodos recomendados para tomada de AV conforme a idade 2.1.3.1.8.1 De zero a um ano de idade Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 31 a) Reflexos: Nas primeiras semanas explora-se o amadurecimento visual segundo a idade do bebê. No momento do nascimento o bebê é capaz de responder do ponto de vista visual e anatômico, mas não funcional. A observação dos reflexos indica se o bebê está desenvolvendo-se bem conforme sua idade. Reflexo de posição passiva: Reflexo de boneca. Giro em sentido contrário ao do movimento da cabeça. Está presente nos recém-nascidos ao termino e prematuros. Quanto mais prematuro seja o bebê, mais apreciável é o reflexo (30 semanas). Reflexo ocular ativo: Quantifica o quanto o bebê é capaz de mover seus globos oculares nas diferentes posições de olhar. No recém-nascido ao termino os movimentos são de 60º para o horizontal e de 30º para os verticais, e existe o movimento dos músculos oblíquos. Já no recém-nascido prematuro os movimentos são de 30º para os horizontais e de 10º ou 15º para os verticais e sem movimento dos oblíquos. Reflexos presentes no bebê: No seguinte quadro mostram-se os reflexos mais importantes presentes no bebe. A seguinte tabela expõe os tipos de reflexos que devem ser avaliados no bebe: Reflexo de Piscada Reflexa É dado pela excitação produzida pelo examinador sobre o globo ocular ou anexos; a resposta é o fechamento palpebral e indica amadurecimento sensitivo normal. Reflexo Sensitivo de Afastamento O bebê se afasta e tende a fechar as pálpebras como mecanismo de defesa quando lhe é apresentado algum estimulo. Reflexo de Fechamento Palpebral por Abertura Forçada Quando se tenta abrir o olho do bebê ele faz força para impedir a abertura. Indica amadurecimento, reflexo de aparição tardio. Não este presente no recém-nascido ao termino. Reflexo Oculomotor Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 32 No quinto mês gestacional em prematuros deve estar presente. Observa-se melhor em atermos. Reflexo Oculovestibular Sustentando-se o bebe com as mãos e girando-o em 360° geram-se sacudidas nistagmicas; em um bebe perfeitamente maduro, serão somente dois e em prematuros podem ser 3 ou 4 sacudidas. Reflexo de Abertura Palpebral Ao acender uma luz moderada o bebe abre os olhos e faz um esforço para encontrar a fonte, se a luz é muito forte o bebe trata de fechar as pálpebras fortemente. Reflexo Óptico de Paiper Ao apresentar um estimulo forte o bebê fecha as pálpebras e move os olhos para cima e para fora, além de arquear o pescoço para trás (opsistótonos). Reflexo Óptico Palpebral De associação, 2 vias, a óptica e a palpebral; ao aproximar um objeto dos olhos, ocorre o fechamento palpebral. Reflexo Nasopalpebral Ao estimular o nariz, ocorre fechamento palpebral por associação. Reflexo Foveal de Fixação Na segunda e terceira semana de vida, um objeto ou luz que chame a atenção fará com que o bebê tente localizá-lo com a fóvea. É o passo prévio a verdadeira fixação. A fixação verdadeira ocorre aos três meses de vida. Reflexo Cocleopalpebral de associação Ao produzir-se um ruído, o bebê pisca. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 33 Reflexo de Moro Ao apresentar um estimulo o bebê move as pernas e braços. Reflexo de Bell Quando forçado a olhar para cima e para fora o bebê tende a fechar os olhos. Reflexo de Localização Espacial O bebê trata de localizar e alcançar com a mão uma fonte de estimulo luminoso. Em prematuros este reflexo é retardado, enquanto que em alguns bebês pode aparecer muito cedo. Reflexo de Abertura Palpebral por Levantamento de Cabeça Se o bebê estiver ditado e for subitamente levantada sua cabeça, ele tende a abrir as pálpebras. Reflexo Óptico Vegetativo O bebê produz salivação ao receber um estimulo luminoso forte. Fonte: (MALBURG’S, 2013). b) TOC (tambor optoquinético): Avalia-se a quantidade e qualidade da resposta optocinética comparando a resposta naso-temporal com a temporo-nasal. Também serve para avaliar a visão cromática e amadurecimento visual. Equipamento: É um tambor de 30 cm de altura por 30 cm de largura, que gira através de um motor com três velocidades e iluminado por dentro. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 34 Tambor optocinético. Procedimento: Coloca-se o tambor a uma distância de 50 cm da criança, desencadeando uma resposta nistagmica pela rotação do tambor a velocidade de 40 a 80 ciclos por segundo (1ciclo é igual à soma de uma faixa branca e uma faixa preta). Existem três espessuras diferentes de faixas: 25 mm – correspondem a AV de 20/50 15 mm – correspondem a AV de 20/30 0,5 cm – correspondem a AV de 20/20 Primeiro oclui-se o olho direito, apresenta-se o tambor girando no sentido temporo-nasal, logo se inverte o sentido do movimento e se repete o procedimento para o outro olho. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 35 Avaliação: Avaliam-se a quantidade e qualidade das respostas optocinéticas, comparando-se a resposta nasotemporal com a temporonasal. c) PVE (potencial visual evocado): É um teste eletrofisiológico que registra a atividade elétrica desencadeada por um estimulo luminoso intermitente e intenso que quando apresentados ao paciente geram um potencial elétrico no córtex cerebral occipital. Servem para determinar a AV, avaliar os 20° centrais da fóvea, avaliar a visão em pacientes com catarata, diagnosticar degenerações retinianas e também para avaliar a visão cromática. Equipamento: É um teste eletrofisiológico que registra a atividade elétrica ocasionada por um estimulo luminoso apresentado ao paciente. PVE Procedimento e avaliação: Colocam-se três eletrodos, um frontal, outro na linha media da cabeça e um também na pele sobre o osso occipital. É apresentado um estimulo luminoso ao paciente que gera uma resposta elétrica enviada para um computador que interpretaos dados e traça um gráfico que será interpretado pelo examinador para avaliar se o desenvolvimento está normal. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 36 Teste The Gonzalez-Markowitz Potential Visual Acuity d) Teste de olhar preferencial: Está baseado em estímulos completos e mede a sensibilidade ao contraste. Equipamento: São como duas raquetes de pingue-pongue, uma com listras brancas e pretas e outra totalmente cinza. Tabela Face dot Paddle; Patti Stripes. Procedimento e avaliação: Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 37 Apresentam-se as duas raquetes diante da criança e observa-se qual das duas ela prefere olhar. São diminuídas as espessuras das faixas para que se torne mais difícil a diferenciação das raquetes, são aplicadas em crianças com mais de seis meses de idade e a distância de 30 cm. a) Scoola Teste: Parecido com o de olhar preferencial, também quantifica a sensibilidade ao contraste. Fonte: Hiding Heidi. f) Resposta a oclusão: Avalia a resposta comportamental do paciente, ajuda no diagnóstico de ambliopias monoculares, oferece uma apreciação qualitativa da visão do bebê. Realiza-se a partir do quinto mês de vida e avalia a resposta comportamental do paciente. Dá os valores de AV, ajuda no diagnóstico de ambliopia monoculares, na verdade é uma apreciação qualitativa da visão da criança. Apresenta-se uma fonte luminosa para o bebê e logo se ocluí um dos olhos se for o olho de melhor visão a criança racionará demonstrando incomodo e movendo a cabeça, se for ocluído o olho de pior visão a criança não se importará com a oclusão. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 38 g) Movimentos pendulares: Avalia a AV em termos de frequência espacial. h) SMC (seguimento, movimento e centralização): Demonstra se está bem desenvolvida a função visual. Avalia a resposta comportamental, com uma lanterna a 30 cm movimentando-a nas diferentes posições de olhar e tendo os reflexos centrados. Pode ser feito mono e binocularmente a partir dos três meses de idade. Espera-se que o bebê seja capaz de seguir a luz mantendo o reflexo centrado e oferece uma resposta se está bem desenvolvida a função visual. Aos seis meses a fixação é bifoveal e as duções devem ser normais. i) Cartas de Teller: Avaliam a AV baseada na resposta comportamental do paciente. Uma das mais conhecidas são os cartões de Teller, que consiste em um suporte sólido de cartolina cinza que em um só lado leva impresso um padrão de miras de Foucault verticais que atraem a atenção da criança. No centro do suporte existe um pequeno orifício que permite observar a direção da fixação da criança. Para esta prova a distância de apresentação é de 38, 55 ou 84 cm e é muito importante controlar a iluminação em ambos os lados do suporte já que o contraste desempenha um papel essencial na observação do reticulo. É conveniente repetir o procedimento várias vezes para assegurar o resultado da medida obtida. Dada a dificuldade de obter respostas confiáveis com esta técnica, ao aplicá-la em crianças muito pequenas o objetivo principal será de certificar se a AV de ambos olhos está dentro dos parâmetros normais para a idade. Diferenças de 0,125 entre os olhos são consideradas importantes. É curioso que esta prova é mais facilmente aplicada em um bebê menor de seis meses do que em um com mais tempo de vida, tendo em vista que o bebê mais novo tende a olhar atentamente enquanto os mais velhos se distraem com facilidade. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 39 Cartas de Teller 2.1.3.1.8.2 Entre um e dois anos de idade a) Doces de Bock: A AV é obtida da relação entre o diâmetro do doce, a distância de apresentação. São confeitos utilizados para decorar bolos e tortas em diferentes diâmetros (1.1, 1.2 e 1.3 mm). Primeiro dá-se um dos confeitos para a criança experimentar e quando já os conheça, o examinador deve mostrá-las desde a distância de 15 cm até dois m. A AV é medida considerando-se o diâmetro do doce e a distância de apresentação. Aplica-se monocularmente, é muito confiável e deve-se sempre utilizar as mesmas cores de confeitos. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 40 Acuidade visual aos doces de Bock segundo o tamanho da balinha. b) Bolas de isopor: Semelhante à prova dos doces de Bock, mas não é tão confiável porque as bolas emitem sons, ocorrendo assim à confirmação auditiva. 2.1.3.1.8.3 Entre dois e três anos de idade a) Teste dos jogos em miniatura: O tamanho dos brinquedos e a distância de apresentação determinam a AV. b) Teste de Sheridan Garden (HOTV): Semelhante ao teste dos optotipos de Snellen. Este teste consiste em uma tabela de AV de Snellen que utiliza de forma aleatória as letras H, O, T e V. Estas letras não são direcionais e de traços muito simples e difíceis de confundir. Também se dispõe de uma tabela independente com as quatro letras em tamanho grande que servem como exemplo, isto permite que a criança aponte na sua tabela a letra apontada na tabela de longe pelo examinador. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 41 Esta prova é realizada a 3 m e os valores de AV obtidos são equivalentes a Snellen em 6m. O fato de a prova ser feita a 3 m serve para controlar a atenção da criança. Este teste demonstra uma ótima especificidade e sensibilidade. Tabela de Sheridan Gardiner. c) Teste das moedas: Semelhante a prova dos doces de Bock. d) Candelabros de Brock: Também é uma prova de semelhança 2.1.3.1.8.4 Entre três e quatro anos de idade a) HVOTX de Lippman: Trata-se de letras complexas de semelhança. b) New York Light House e Flash Card Teste (NYLHFCT): Utilizado para medir a AV angular. Consta de 12 cartas que tem imprimido três figuras muito simples (casa, maça, estrela, xícara e guarda-chuva). Trata-se de um teste de eleição forçada que pode ser falado ou simplesmente sinalizado. A execução do teste começa pela familiarização da criança com as figuras em uma Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 42 pequena distância, logo que a criança entender como funciona o teste o examinador deve afastar-se até 3 m, na distância a qual será feita a prova. Sugere-se o mínimo de 4 acertos para 10 apresentações para garantir que se supera o nível de AV que se avalia e deve-se eliminar a possibilidade de acerto por sorte. Os níveis de AV que se consegue medir com esta prova vão de 20/10 até 20/200 no equivalente de Snellen. New York Ligth House Flash Card Test; Lea Symbols. c) Teste dos Cubos de Fooks: Avaliam a AV angular. d) Teste de Casanova e Coraminas: Teste pouco confiável por as figuras serem complicadas. e) Teste de Calevaro e Quillon: Teste optociclopedagógico pouco confiável. 2.1.3.1.8.5 Entre quatro e cinco anos de idade LEA símbolos. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 43 a) Teste dos Slides American Optical: São optotipos de projeção. b) Teste das figuras de Allen: Semelhanteao teste NYLHFCT, porém medem a AV morfoscópica. c) HOTVXY: Realizado igual ao teste de Scheridan e Gardiner. d) Optotipos direcionais: São letras ou sinais que a criança pode indicar o sentido para a qual estão direcionados os desenhos. Trata-se de um teste formal de AV de Snellen, no qual o elemento de medida é a letra E em diferentes posições, cujo tamanho determina a AV a 6 m. Elaborado para pessoas analfabetas e pré- escolares, que somente precisam indicar a direção das “perninhas” do E com a mão. Outros testes direcionais são: • Mão de Sjogren • Anel de Landolt Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 44 • C de Márquez • C de Wecker. e) Teste Das Rodas De Richman: Este teste é uma adaptação dos anéis de Landoltt. Consiste em apresentar duas folhas com um carro em cada uma. Um deles apresenta as rodas completas e o outro tem as rodas com uma abertura (C de Landolt). A criança deve indicar em que mão está a folha que tem o carro com aberturas nas rodas. Esta prova é realizada a 3 m e determina-se por eleição forçada, dada a apresentação de duas possíveis respostas. A AV é calculada em função do ângulo que subentende a abertura da roda, os padrões medidos por este teste vão desde 20/20 até 20/100 mediante a apresentação de sete folhas diferentes. Tabela de Broken Wheel Antes de realizar esta prova à criança deve ser familiarizado com as figuras que serão apresentadas e também se deve ensinar como se espera que ele responda. Isto se faz à curta distancia com o cartão correspondente a 20/200. O procedimento completo deve ser feito a 3 m. O esperado são quatro acertos para quatro apresentações. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 45 Tabela de Cardiff. 2.1.3.1.8.6 A partir de cinco anos de idade a) Optotipos de Snellen: Trata-se de um optotipo convencional de letras, números, figuras ou E direcional. b) Bailey Lovie: Optotipo constituído em escala numérica, ideal para baixa visão. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 46 Bailey Lovie; Sloam Flip book contraste variável. c) Teste de Allen: Trata-se de um teste convencional com figuras pediátricas para medir AV morfoscópica. d) ETDRS: Tabela de progressão geométrica, logarítmica. ETDRS. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 47 IVA. PVVAT. Tabela comparativa da AV segundo diferentes tabelas de optotipo: IDADE E DIRECIONAL MOVIMENTO PENDULAR TOC OLHAR PREFERENCIAL PVE Recém- nascido 20/800 20/800 20/800 1 MÊS 20/300 20/400 20/300 2 MESES 20/150 20/300 20/200 3 MESES 20/150 20/200 20/60 4 MESES 20/150 20/200 20/50 5 MESES 20/60 20/150 20/40 6 MESES 20/400 20/40 20/20 1 ANO 20/140 20/400 20/40 20/20 Tabelas: Distâncias de conversão da acuidade visual segundo a tabela. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 48 MAR, minimum angle of resolution; VAR, visual acuity rating. Age (years) LogMAR VAR Snellen (metric)* Snellen (imperial)* Decimal 20–49 −0.14 107 6/4.5 20/15 1.4 (−0.02 to −0.26) (101 to 113) (6/6 to 6/3) (20/20 to 20/10) (1.0 to 1.8) 50–59 −0.10 105 6/5 20/15 1.25 (0.00 to −0.20) (100 to 110) (6/6 to 6/4) (20/20 to 20/12) (1.0 to 1.6) 60–69 −0.06 103 6/5−2 20/15−2 1.15 (0.04 to −0.16) (98 to 108) (6/6−2 to 6/4) (20/20−2 to 20/12) (0.9 to 1.45) 70+ −0.02 101 6/6 20/20 1.0 (0.08 to −0.12) (96 to 106) (6/7.5 to 6/4.5) (20/25 to 20/15) (0.8 to 1.3) MAR* LogMAR VAR Snellen (metric) Snellen (imperial) Decimal* 0.50 −0.30 115 6/3 20/10 2.0 0.63 −0.20 110 6/3.8 20/12.5 1.60 0.80 −0.10 105 6/4.8 20/16 1.25 1.00 0.00 100 6/6 20/20 1.00 1.25 0.10 95 6/7.5 20/25 0.80 1.60 0.20 90 6/9.5 20/32 0.63 2.0 0.30 85 6/12 20/40 0.50 2.5 0.40 80 6/15 20/50 0.40 3.2 0.50 75 6/19 20/63 0.32 4.0 0.60 70 6/24 20/80 0.25 5.0 0.70 65 6/30 20/100 0.20 6.3 0.80 60 6/38 20/125 0.16 8.0 0.90 55 6/48 20/160 0.125 10.0 1.00 50 6/60 20/200 0.10 20 1.30 35 6/120 20/400 0.05 40 1.60 20 6/240 20/800 0.025 Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 49 2.1.3.2 Preenchimento da acuidade Visual (AV) no histórico clínico Definição: Método objetivo ou subjetivo que nos dá a informação relacionada com a capacidade resolutiva do olho. Objetivos: Conhecer a capacidade de discriminação visual do paciente monocular e binocularmente. Anotar qualitativa e quantitativamente o valor ou característica da capacidade visual do examinado. Determinar a capacidade de resposta hábil do paciente com a finalidade de escolher adequadamente o teste para empregar. Obter o registro da AV inicial para poder ser comparado com os dados finais do desenvolvimento do histórico clínico(HC); correlação de dados. Medir a AV binocular com a finalidade de conhecer a capacidade que tem o indivíduo de observar coisas em condições normais. Requisitos Do paciente: Existência do órgão visual. Do consultório e optotipos: É indispensável para a medição de AV que os optotipos estejam claramente impressos, legíveis e estejam também iluminados uniformemente. A intensidade de luz recomendável no consultório para a medição da AV fotóptica deve estar entre 50 e 100 lumens por metro quadrado, equivalente a 120 velas por metro quadrado que pode ser obtido com duas lâmpadas fluorescentes de 75 Watts. Realizar as compensações necessárias segundo a distância que existe entre o paciente e o teste. Se for utilizado um projetor, é necessário que o manual do mesmo esteja disponível com o fim de estabelecer o tamanho da letra de 20/200 (referenciado na maioria dos manuais), à distância na qual será feita medição e posteriormente deixar nítidas as letras projetadas. Isto garante que a medição da AV com esse aparelho seja confiável. Do examinador: Estar emetropizado. Deve conhecer amplamente o teste empregado. Deve ter habilidade para manusear os diferentes testes. O examinador deve estar alerta para perceber quando o paciente está fazendo manobras para visualizar melhor os optotipos, como fenda palpebral, posição compensatória de cabeça ou movendo o oclusor para olhar com ambos olhos. Jamais se deve forçar o paciente a ler determinado nível de AV, a leitura deve ser feita sem nenhuma dificuldade ou esforço. Procedimento: A medição da AV deve ser feita para visão de longe (VL) com correção e sem correção e também para visão de perto (VP) com e sem correção. Anotação clínica: Segundo o tipo de tabela e a distância do consultório já compensada. Fonte: (MALBURG, 2013). AV CC VL VP PH AV SC VL VP PH OD OD OE OE AO AO Exemplo de formato de anotação. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 50 Em casos de AV inferiores a 20/40 faz-se necessária à medição com furo estenopeico. O emprego deste elemento e seu método também nos ajudam nos procedimentos do subjetivo, especialmente para os casos de pacientes que não recuperam a AV com a melhor correção obtida; é uma maneira de comprovar a capacidade visual do paciente. Para pacientes com baixa visão que não conseguem olhar os optotipos mesmo em distância próxima, se realizam os procedimentos de contas dedos (CD), movimento de mão (MM), percepção de vultos (PV) e percepção e projeção de luz (PPL). Naseguinte tabela demonstram-se as formas de anotação qualitativa para visão de longe nos casos em os quais o paciente não consegue enxergar na tabela deve seguir-se a seguinte padronização: Procedimento Anotação Centrado, seguimento e manutenção. C.S.M. Conta dedos CD Movimento de mãos MM Percepção projeção luminosa PPL Percepção luminosa PL Percepção de fosfenos Percepção de fosfenos Olho amaurótico amaurótico Na seguinte tabela se mostra um comparativo da acuidade visual segundo diferentes tipos de optotipos. ESCALA DE SNELLEN ANOTAÇÃO JAEGER TIPO PONTO ANOTAÇÃO METRICA ANOTAÇÃO DECIMAL ALGUNS TIPOS DE IMPRESSÂO 20/20 J-1 3 0,4M 1 20/25 J-1 4 0,5M 0,8 Bíblia pequena 20/30 J-2 5 0,6M 0,66 20/40 J-4 7 0,8M 0,50 Lista telefônica 20/50 J-6 8 1M 0,40 20/60 J-8 10 1,2M 0,33 Jornais 20/80 J-10 12 1,6M 0,25 20/100 J-13 18 2M 0,20 Livros para crianças 20/200 J-17 - 4M 0,10 Recomendações: Para que a medida de A.V. seja confiável, tenha em conta: Controle a posição da cabeça do paciente (direita e reta). Evite que o paciente realize esforços para ver melhor (fenda estenopêica). A A.V. deve ser medida antes de realizar qualquer teste com intensidade luminosa forte, como oftalmoscopia ou retinoscopia já que deslumbra e altera o valor real. Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 51 Deve ser realizado o teste do PH (Pin Hole) ou Orifício Estenopêico em toda a AV que seja igual ou maior que 20/30, levando em conta, a importância funcional deste teste. Se o paciente usa óculos, deve-se medir a AV sem correção (SC) e logo com correção (CC). Se o paciente demora em responder indica que há dificuldade e está chegando ao limite de sua A.V. Sempre esteja alerta com respeito a que o olho se encontre bem ocluído ou que o paciente não mova a cabeça para ver com o olho ocluído. Nunca permita ao paciente cobrir o olho com seus próprios dedos. 2.1.3.3 Orifício Estenopêico 2.1.3.3.1 Generalidades Ao diminuir os círculos de difusão e aumentar a profundidade do foco, melhora a Acuidade Visual. A acuidade visual com o orifício estenopêico toma-se quando a A.V. habitual em visão de longe é menor de 20/40 ou quando a A.V. com correção é menor a 20/40, logo depois de ter realizado o exame refrativo. Este para descartar processos refrativos de patológicos. 2.1.3.3.2 Técnica Anteponha o orifício estenopêico no olho com a A.V. diminuída, enquanto se oclui o outro; Siga o mesmo procedimento que para a tomada da A.V. em visão de longe. 2.1.3.3.3 Interpretação Melhora a A.V. em casos de: Miopia – astigmatismo miópico – ceratocone – paralisia de acomodação – opacidades corneais que não afetam a área pupilar. Não melhora a A.V. em casos de: Iridocliclite – uveíte – retinite – afecção do nervo óptico – edema corneal – catarata – lesões que afetem a visão central – hipermetropias altas – astigmatismos hipermetrópicos – ambliopia. IRIDOCICLITE: Inflamação tanto da íris quanto do corpo ciliar. Pode ser devido a enfermidades inflamatórias sistêmicas, enfermidades auto-imunes ou traumatismo local. UVEÍTE: Inflamação do trato uveal; íris, corpo ciliar ou coróide. Pode incluir irite, ciclite e coroidite. 2.1.3.3.4 Anotação Registre a A.V. obtida, precedida da sigla P.H. (Pin Hole). Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 52 ATIVIDADE 2 ANALISE DOS DEFEITOS REFRATIVOS E ACUIDADE VISUAL Analise da acuidade visual segundo o defeito refrativo: 20 tomadas de AV na aula. Leitura de análise de artigo cientifico por equipes de trabalho. ! A PESQUISAR E ESTUDAR! VOCÊ CONSEGUE Os conteúdos desta Apostila foram traduzidos das Referências Bibliográficas citadas de da minha experiência Clínica e como Docente. Não poderão ser copiados sem autorização da autora. 53 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS USADAS NESTE CAPITULO 1. ALVES, A. Refração. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2008. 2. APIS, D. Estrabismo. México: Editorial Auroch S.A., 1998. 3. BEAR, M; CONNORS, B.; PARADISO, M. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 4. BENJAMIN, W. Borish's Clinical Refraction. Elsevier, 2e, 2006. 5. BICAS, H E. 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