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Cadu – 4°β / TIII 
ARTÉRIAS 
EXAME CLÍNICO 
- ALTERAÇÕES DA COR DA PELE 
• Fatores que influenciam 
- Fluxo sanguíneo. 
- Grau de oxigenação da hemoglobina. 
- Presença de melanina. 
 
• Nas doenças arteriais, as alterações da pele 
compreendem palidez, cianose, eritrocianose, 
rubor e o fenômeno de Raynaud. 
- A palidez aparece quando há diminuição acentuada 
do fluxo sanguíneo no leito cutâneo, como ocorre na 
oclusão e no espasmo arterial. 
- Surge cianose quando o fluxo de sangue no leito 
capilar se toma muito lento, provocando consumo de 
quase todo o oxigênio, com consequente aumento da 
hemoglobina reduzida. 
- A eritrocianose, coloração vermelho-arroxeada que 
ocorre nas extremidades dos membros com isquemia 
intensa, aparece no estágio de pré-gangrena, sendo 
consequência da formação de circulação colateral 
com dilatação de capilares arteriais e venosos, última 
tentativa do organismo para suprir as necessidades de 
oxigênio dos tecidos. 
- O rubor ocorre principalmente nas doenças 
vasculares funcionais e se deve à vasodilatação 
arteriolocapilar. 
- O livedo reticular é uma alteração da coloração da 
pele caracterizada por uma cianose em modo de rede, 
circundando áreas de palidez. 
 
- ALTERAÇÃO DA TEMPERATURA DA PELE 
• Fator que influencia 
- Fluxo sanguíneo. 
 
- ALTERAÇÕES TRÓFICAS 
• São elas 
- Atrofia da pele. 
- Diminuição do tecido subcutâneo. 
- Queda de pelos. 
- Alterações ungueais (atrofia, unhas quebradiças ou 
hiperqueratósicas). 
- Calosidades. 
- Lesões ulceradas de difícil cicatrização. 
- Edema. 
- Sufusões hemorrágicas. 
- Bolhas. 
- Gangrena. 
 
• Lesões bolhosas na pele e trombose capilar, 
reconhecível à digito compressão, influenciam 
fortemente os critérios para indicação de 
amputação de membros. 
 
• Gangrena é a morte de tecidos em 
consequência de isquemia intensa, aguda ou 
crônica. 
- A gangrena úmida tem limites imprecisos, é dolorosa 
e se acompanha de edema e sinais inflamatórios. 
Surge no diabetes, na tromboangiite obliterante, na 
trombose venosa profunda 
- A gangrena seca ocorre principalmente na 
arteriosclerose obliterante periférica, podendo ser vista 
também na evolução tardia das oclusões arteriais 
agudas. 
- Na gangrena gasosa há aporte de oxigênio, mas as 
células não conseguem aproveitá-lo devido às 
endotoxinas bacterianas. 
 
• Edema precisa avaliar a localização, a 
duração e a evolução. 
 
 
EXAME FÍSICO 
- ETAPAS 
• Inspeção. 
• Palpação. 
• Ausculta. 
• Medida da PA nos 4 membros. 
• Manobras especiais. 
 
- INSPEÇÃO 
- Paciente de pé ou deitado. 
EXAME FÍSICO VASCULAR 
Cadu – 4°β / TIII 
- Observar eventuais batimentos arteriais que podem 
sugerir hipertensão arterial, arteriosclerose, aneurisma 
ou fístula arteriovenosa. 
 
• Alterações de coloração. 
• Assimetria de membros. 
• Assimetria de grupos musculares. 
• Alterações ungueais. 
• Ulcerações. 
• Calosidades. 
• Gangrenas. 
• Micoses interdigitais. 
 
- PALPAÇÃO 
• Fatores avaliados 
- Temperatura. 
- Elasticidade. 
- Umidade. 
- Tumorações. 
- Infiltração da derme e do tecido subcutâneo. 
- Manifestação de frêmito nos trajetos arteriais ou 
sobre tumoração. 
- Pulsatilidade das artérias e endurecimento de suas 
paredes. 
 
• Temperatura 
- Comparar áreas homólogas. 
- Usar dorso da mão ou os dedos. 
 
• Elasticidade da pele 
- Pinçar uma dobra da pele com a polpa dos dedos 
indicador e polegar, avalia-se sua consistência e a 
mobilidade sobre os planos profundos. 
 
• Umidade da pele 
- Com o dorso das mãos ou com as polpas digitais. 
 
• Frêmito 
- Varia de acordo com o grau de estenose ou dilatação 
e com a velocidade do fluxo sanguíneo. 
- Pode ficar mais nítido ao solicitar que o paciente faça 
algum exercício com o membro afetado. 
- Frêmito sistólico ocorre nas estenoses e nos 
aneurismas. 
- Frêmito contínuo ocorre nas fístulas arteriovenosas. 
 
• Pulso 
- Detectar diminuição ou ausência de pulso, 
viabilizando o diagnóstico de estenose ou oclusão. 
- Artérias acessíveis: carótida comum, temporal 
superficial, facial e nasal, subclávia, braquial, radial, 
cubital, aorta abdominal, ilíaca externa, femoral 
comum, poplítea, tibial anterior, dorsal do pé, tibial 
posterior e digitais das mãos e dos pés. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cadu – 4°β / TIII 
• Pulso radial 
- Em condições normais, a parede do vaso não 
apresenta tortuosidades e é facilmente depressível. 
- Manobra de Osler: palpação da artéria radial após 
insuflação do manguito acima da pressão sistólica. É 
positiva quando a artéria permanece palpável, mas 
sem pulsações. Frequentemente positiva em idosos. 
Classicamente, é considerada uma indicação de 
pseudo-hipertensão arterial. 
- Frequência: contar sempre o número de pulsações 
durante um minuto inteiro, comparando-se este valor 
com o número de batimentos cardíacos. 60 – 100. 
- Déficit de pulso: número de batimentos cardíacos é 
maior que o número das pulsações da artéria radial. 
- Ritmo: dado pela sequência das pulsações. Se elas 
ocorrem em intervalos iguais, diz-se que o ritmo é 
regular. Se os intervalos são variáveis, trata-se de 
ritmo irregular. 
- Amplitude ou magnitude: é avaliada pela sensação 
captada em cada pulsação e está diretamente 
relacionada com o grau de enchimento da artéria 
durante a sístole e seu esvaziamento durante a 
diástole. Classifica-se o pulso em amplo ou magnus, 
mediano e pequeno ou parvus. 
- Tensão ou dureza: pela compressão progressiva da 
artéria. Se for pequena a pressão necessária para 
interromper as pulsações, caracteriza-se pulso mole. 
Ao contrário, se a interrupção da onda sanguínea 
exigir forte pressão, trata-se de pulso duro. Denomina-
se a situação intermediária de tensão mediana. 
- Tipos de onda. 
- Comparação com a artéria homóloga: igualdade 
ou desigualdade dos pulsos radiais, palpando 
simultaneamente as 2 artérias radiais. Deste modo, 
procura-se comparar a amplitude das pulsações. 
 
- AUSCULTA 
- Perceber alterações no fluxo laminar. 
- Detectar sopros. 
• Deve ser feita no trajeto de todas as artérias 
tronculares do corpo. 
 
• Os sopros podem ter intensidade variável. 
- Tornam-se mais nítidos após exercícios intensos. 
- Podem ser sistólicos (estenose ou dilatação da 
artéria) ou contínuos (fístulas). 
 
- MANOBRAS ESPECIAIS NOS MMSS 
• Manobra de Adson 
- Utilizada para o diagnóstico de compressão da 
artéria subclávia e do plexo braquial pelo músculo 
escaleno anterior, costela cervical, processo 
transverso longo da 7ª vértebra cervical ou bridas 
fibróticas. 
- Paciente sentado com os membros superiores 
apoiados sobre os joelhos. Palpa o pulso radial e 
ausculta a região supraclavicular, do lado que está 
sendo examinado. 
- Médico palpa o pulso radial, solicita-se ao paciente 
que faça uma inspiração profunda, retendo-a, seguida 
de extensão forçada da cabeça, que é girada para o 
lado em exame. O médico permanece auscultando a 
região supraclavicular; se houver compressão da 
artéria subclávia, o pulso radial diminui de intensidade 
ou desaparece e surge um sopro na região 
supraclavicular (o sopro desaparece se a manobra 
provocar oclusão total da artéria). 
- O paciente pode queixar-se de parestesia ou dor no 
membro superior e, além disso, é possível observar 
palidez na região palmar. 
 
• Manobra costoclavicular 
- Paciente é posto sentado com as mãos apoiadas 
sobre os joelhos (o braço abduzido a 90° e com o 
antebraço fletido também a 90°. Nesta posição, o 
braço do paciente é sustentado pelo médico, que 
palpa o pulso radial). Médico palpa o pulso radial e 
ausculta a região supraclavicular ou infraclavicular na 
junção do terço médio com o terço externo da 
clavícula. 
- Solicita-se ao paciente que faça uma inspiração 
profunda, ao mesmo tempo que joga os ombros para 
trás e para baixo, como na posição de sentido 
(exagerada) dos militares. É feita rotação lateral do 
braço, que é jogado para trás. 
- Se houver compressão da artériasubclávia, o pulso 
radial diminui ou desaparece e surge um sopro na 
região supra ou infraclavicular. 
- O sopro desaparece quando o pulso se torna 
impalpável. 
 
• Manobra de hiperabdução 
- Serve para o diagnóstico de compressão da artéria 
subclávia pelo tendão do músculo pequeno peitoral. 
- Paciente fica sentado com os membros superiores 
pendentes ou apoiados sobre os joelhos. Neste 
momento, o médico palpa o pulso radial do lado em 
exame. 
- Enquanto o médico palpa o pulso radial, solicita-se 
que o paciente faça hiperabdução do braço, colocando 
a mão acima da cabeça. Durante a movimentação do 
braço, o médico observa a amplitude do pulso. 
- Se houver compressão, o pulso diminui ou 
desaparece e, à ausculta da região axilar, é possível 
detectar sopro. 
- Pode ser potencializada com a inspiração profunda. 
Cadu – 4°β / TIII 
• Manobra de Allen 
- Busca detectar oclusão da artéria ulnar ou da artéria 
radial. 
- Paciente fica sentado com os membros superiores 
estendidos à sua frente, mantendo as regiões 
palmares voltadas para cima. 
- Médico palpa a artéria radial com o polegar, fixando 
os demais dedos no dorso do punho do paciente. 
- Comprime a artéria radial, o médico solicita ao 
paciente fechar a mão com força, de modo a esvaziá-
la de sangue. 
- Mantendo-se a artéria radial comprimida, solicita-se 
ao paciente que abra a mão sem estender os dedos. 
- Em condições normais, há uma rápida volta da 
coloração da mão e dos dedos. 
- Havendo estenose ou oclusão da artéria ulnar, o 
retorno da coloração é mais demorado e não é 
uniforme, formando placas. 
 
- MANOBRAS ESPECIAIS NOS MMII 
• Manobra de marcha 
- Consiste em fazer o paciente andar 
cadenciadamente, medindo-se a distância e o tempo 
necessários para que ocorra dor nos membros 
inferiores e incapacidade funcional. 
- Indicação: pacientes com claudicação intermitente. 
- Parâmetros: tempo de claudicação(quando o 
paciente começa a sentir dor), e tempo de 
incapacidade funcional( quando o paciente é obrigado 
a parar devido á dor). 
 
• Manobra de isquemia provocada 
- Paciente em decúbito dorsal, o médico observa a 
coloração das regiões plantares. 
- Paciente eleva os membros inferiores até um ângulo 
de 90°, mantendo-os nesta posição durante 1 min com 
a ajuda das mãos colocadas na face posterior das 
suas coxas. Após 1 min, observa-se a coloração das 
regiões plantares. 
- Em condições normais, não há alteração da 
coloração ou, se houver, será muito discreta. Havendo 
isquemia, aparece palidez na região plantar do 
membro comprometido, tanto mais intensa quanto 
maior fora deficiência de irrigação. 
- Membros voltam à posição horizontal, observando-
se, então, o tempo necessário para o retorno da 
coloração normal. Em pessoas normais, isso se faz 
em 5a I2 segundos 
 
 
 
• Manobra de hiperemia reativa 
- Paciente em decúbito dorsal, o médico observa a 
coloração dos membros. 
- Membros inferiores são elevados a cerca de 90°, 
mantendo-os nesta posição durante 3 min para que 
haja esvaziamento do leito venoso. 
- Coloca-se na raiz da coxa um manguito pneumático, 
de largura apropriada, o qual é insuflado até 
ultrapassar o valor da pressão sistólica do paciente. 
- Membros voltam à posição horizontal. 3 min após, o 
manguito é desinsuflado rapidamente. 
- Observam-se, então, as alterações de coloração que 
aparecem distalmente. Nos indivíduos normais, 
imediatamente após a desinsuflação do manguito, 
nota-se o aparecimento de uma coloração 
avermelhada que progride de maneira uniforme até 
alcançar os pododáctilos, no prazo de 1 a 15 
segundos, permanecendo por 30 a 40 segundos. Esta 
coloração desaparece no mesmo sentido em um 
prazo de, no máximo, 2 min. 
 
• Manobra do enchimento venoso 
- Paciente sentado e com as pernas pendentes, o 
médico observa o estado de enchimento das veias do 
dorso dos pés. 
- Solicita-se a ele deitar-se elevando os membros 
inferiores a cerca de 90°, após o que o examinador 
massagear veias superficiais, esvaziando-as com 
movimentos deslizantes da mão em direção à coxa. 
- Paciente reassume a posição sentada rapidamente, 
deixando os pés pendentes outra vez. 
- Determina-se, então, o tempo necessário para o 
enchimento das veias. 
 
 
VEIAS 
 
 
Cadu – 4°β / TIII 
 
 
 
EXAME CLÍNICO 
- ALTERAÇÕES TRÓFICAS 
• Edema 
- Costuma surgir no período vespertino e desaparece 
com o repouso. 
- É mole e depressível, localiza-se de preferência nas 
regiões perimaleolares, mas pode alcançar o terço 
proximal das pernas na insuficiência venosa grave. 
 
• Celulite 
- À medida que o edema se torna crônico, acumulam-
se substancias proteicas no interstício do tecido 
celular subcutâneo. A presença dessa substancia 
desencadeia reações inflamatórias da pele e do tecido 
subcutâneo. 
- A pele adquire coloração castanho-avermelhada com 
aumento da temperatura e dorna região 
correspondente. 
 
• Hiperpigmentação 
 - Manchas de coloração acastanhada na pele, 
esparsas ou confluentes - > dermatite ocre. 
- Condição indicativa de estágio avançado da doença, 
decorre do depósito de hemossiderina na camada 
basal da derme. 
 
• Eczema / dermatite de estase 
- Podendo se apresentar de maneira aguda e crônica. 
 
• Úlcera 
- Complicação da IVC grave, em razão de varizes ou 
TVP. 
- É rasa, tem bordas nítidas, apresentando, em geral, 
uma secreção serosa ou seropurulenta, é menos 
dolorosa que a úlcera isquêmica. 
- Úlceras situadas acima do terço médio da perna têm 
outra etiologia que não a IVC. 
 
• Hemorragias 
- As varizes, principalmente as dérmicas, podem se 
romper, espontaneamente ou após trauma, causando 
hemorragias. 
 
• Hiperidrose 
- Na IVC de longa duração e de grau acentuado, é 
comum o aparecimento de sudorese profusa no terço 
distal da perna. 
 
• Liposermatoesclerose 
- Repetidos episódios de celulite e ulcerações 
cicatrizadas, determinam atrofia, da pele e tecido 
subcutâneo, com diminuição da espessura da perna. 
 
 
EXAME FÍSICO 
- ETAPAS 
• Inspeção. 
• Palpação. 
• Ausculta. 
• Manobras especiais. 
Cadu – 4°β / TIII 
- INSPEÇÃO 
- Inicialmente com o paciente de pé, ficando o médico 
postado a uma distância de cerca de 2 metros. 
 
• Examina-se o paciente de frente, de perfil 
(direito e esquerdo) e de costas. Para isso, ele 
vai girando em torno de si. 
 
• A inspeção panorâmica possibilita detectar 
deformidades da bacia e tronco e assimetria 
dos membros. Assim é possível observar com 
mais facilidade a presença de varizes e sua 
distribuição dos pés às coxas, além de 
circulação colateral na raiz da coxa, região 
pubiana, a parede abdominal e a torácica. 
 
• A seguir é feita a inspeção próxima ao 
paciente, observando-se os detalhes das 
lesões. De perto se pode ver melhor os 
eritemas, cianose, as púrpuras, as petéquias e 
as teleangectasias. 
 
- PALPAÇÃO 
• Pesquisa alteração da temperatura, da 
umidade e da sensibilidade da pele e do 
tecido subcutâneo, as características do 
edema e o estado da parede venosa, que 
pode ter consistência elástica normal ou estar 
espessada, de consistência endurecida. 
Presença de frêmitos espontâneos. 
 
• É indispensável a palpação dos pulsos 
periféricos dos pacientes com varizes, pois 
ausência de pulsos pode contraindicar 
eventual cirurgia. 
 
- AUSCULTA 
• Detectar sopros espontâneos que podem 
aparecer nas fístulas arteriovenosas, ou 
provocados, como ocorre na grande 
insuficiência da crossa da safena interna. 
 
- MANOBRAS ESPECIAIS 
• Manobra de Homans 
- Consiste na dorsiflexão forçada do pé em paciente 
com suspeita de trombose venosa das veias 
profundas da perna. 
- Se a dorsiflexão provocar dor intensa na panturrilha, 
a manobra é positiva, indicando a possibilidade de 
trombose venosa. 
 
• Manobra de Olow 
- Consiste na compressão da musculatura da 
panturrilha contra o plano ósseo. 
- Se a compressão provocar dor intensa, a manobra é 
positiva, levantando a suspeita de trombose venosa 
profunda das veiasda perna. 
- Uma variante desta manobra consiste na 
compressão da musculatura da panturrilha com a mão 
em garra. 
 
• Manobra de Denecke-Payr 
- Consiste na compressão com o polegar da planta do 
pé contra o plano ósseo. 
- Se a compressão provocar dor intensa, ela é positiva 
e indica a possibilidade de trombose profunda das 
veias profundas do pé. 
 
 
LINFÁTICO 
ETAPAS DO EXAME FÍSICO 
• Inspeção. 
 
• Palpação. 
- Buscar alteração de temperatura, da consistência, da 
sensibilidade e da elasticidade da pele e do tecido 
subcutâneo. 
- Avaliar: localização, tamanho ou volume, 
coalêscencia (junção de 2 ou mais linfonodos 
formando uma massa), consistência, mobilidade e 
sensibilidade. 
 
 
MICROCIRCULAÇÃO 
EXAME CLÍNICO 
- ETAPAS 
• Inspeção. 
• Palpação 
- Cor. 
- Temperatura. 
- Edema 
 
 
- FENOMENO DE RAYNAUD 
- Frio é um importante fator no desencadeamento. 
Cadu – 4°β / TIII 
• Primeiramente, aparece palidez por constrição 
das arteríolas e vênulas. 
 
• Em seguida, a dilatação destes vasos faz 
surgir uma coloração violácea. 
 
• Por fim, o desaparecimento do espasmo 
vascular propicia a entrada, na 
microcirculação, de um fluxo sanguíneo que 
vai dar à pele uma coloração avermelhada. 
 
- ACROCIANOSE 
- Frio é um importante fator no desencadeamento. 
 
• Cianose persistente, acompanhada de 
frialdade, dor e hiperidrose. 
 
 
- LIVEDO RETICULAR 
• As modificações da cor da pele ocorrem em 
placas, entremeando manchas pálidas, 
vermelhas e violáceas. 
 
 
- ERITROMELALGIA 
• Além da vermelhidão da pele, o paciente 
apresenta hipertermia e dor em queimação 
nas áreas comprometidas. 
 
• Nas condições em que há vaso constrição 
intensa da microcirculação, com expulsão do 
sangue do interior dos seus vasos, a pele 
adquire cor pálida. 
 
• Quando ocorre vasodilatação, como nos 
processos inflamatórios, a pele adquire cor 
avermelhada (rubor). 
 
• Um método importante e prático para medir o 
fluxo sanguíneo capilar consiste em fazer uma 
leve compressão sobre o leito ungueal. Logo 
após a compressão, observa-se palidez, que 
desaparece rapidamente ao se descomprimir. 
Se houver vasoconstrição, o tempo de retorno 
da coloração normal fica nitidamente 
aumentado. Alterações da sensibilidade são 
comuns nos distúrbios da micro circulação, 
representadas por diminuição da 
sensibilidade. A combinação de palidez e 
hipotermia é um dado importante no 
diagnóstico de oclusão arterial, sendo 
indispensável comparar áreas homólogas.

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