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Qualidade Tecnológica do Trigo, Análises e aplicações Escola SENAI “José Polizotto” – Marília-SP Curso Técnico de Alimentos Histórico do Trigo O Trigo na História Há cerca de 10 mil Mesopotâmia Crescente Fértil (Egito ao Iraque) Forma de Consumo Inicial; “Invenção” do pão - Egípcios 4000 a.C; Mesopotâmia para o Mundo Chineses 2 mil a.C. (aplicações) Século XIII, Marco Pólo Europa Europeus no Século XV Américas Classificação Botânica Família das Gramíneas Três espécies (cultivo atual) T. aestivum - ssp vulgaris T. turgidum - ssp durum T. compactum –ssp (vulgaris e durum) Classificação Comercial Hard ou Soft Primavera e Inverno (CORNELL; HOVELING, 1998) Produção Mundial de Trigo Fonte: Foreign Agricultural Service - United States Department of Agriculture Última atualização: 14/05/2012 (ABITRIGO, 2012) Produção Qualidade do Trigo – Aspectos Fitossanitários Contaminantes - Micotoxinas Fusariose F. graminearum, F. culmorum F. avenaceum Definição Micotoxinas Mais comuns no Trigo Zearalenona e Tricotecenos Desoxinivalenol (DON ou Vomitoxina) Qualidade do Trigo – Aspectos Fitossanitários Contaminantes - Micotoxinas Aflatoxinas (B1, B2, G1 e G2) A. flavus A. parasiticus Micotoxinas Mais comuns no Trigo Ocratoxinas A. ochraceus Penicillium spp. Qualidade do Trigo – Aspectos Fitossanitários Insetos Sitophilus granarius - Caruncho ou gorgulho do trigo Tribolium casteneum – Besouro dos cereais Prevenção – Tratamento (Expurgo) Qualidade do Trigo – Aspectos Fitossanitários Legislação – Micotoxinas no Trigo DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO - RDC No- 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011(*) Dispõe sobre limites máximos tolerados (LMT para micotoxinas em alimentos. ANEXO III Aplicação em janeiro de 2014 ANEXO IV Aplicação em janeiro de 2016 (BRASIL, 2011) Composição do Trigo (BURI, VON REDING & GAVIN, 2004) arabinoxilanas, arabinogalactanas, celulose, -glucanas, glucomananas e ligninas (HILLE & SCHOONEVELD-BERGMANS, 2004) 10 Composição do Trigo Casca (6-8%) Polissacarídeos não amiláceos Minerais (P, K, Mg, Ca, Fe e Zn) Aleurona (7-9%) Proteínas, lipídeos, vitaminas e enzimas (tiamina, niacina, riboflavina e ácido pantotênico) Endosperma (80-85%) Rico em amido e proteínas Globulinas, Albuminas, Gliadinas e Gluteninas Gérmen (2-3%) Proteínas, lipídeos, vitaminas e enzimas (BURI, VON REDING & GAVIN, 2004) arabinoxilanas, arabinogalactanas, celulose, -glucanas, glucomananas e ligninas (HILLE & SCHOONEVELD-BERGMANS, 2004) 11 Composição do Trigo Três partes morfológicas Endosperma, Farelo e Gérmen Composição do Trigo Proteínas (Características Reológicas) Insolúveis e Solúveis Glutenina, Gliadina, Globulina e Albumina A - 1 A - 2 A - 3 15% das proteínas totais 85% das proteínas totais (HOSENEY, 1994) Composição do Trigo Proteínas (Características Reológicas) Melhoradores / Maturadores / Maturação sulfidrilos pontes dissulfeto Composição do Trigo Proteínas (Características Reológicas) Formação do Glúten + H 2 O + Função da rede formada (Exemplos) = CO² CO² CO² Composição do Trigo – Enzimas e Aplicações Sistema enzimático – Próprio/Inativo (Grão seco, Íntegro) Farinha de Trigo – Atuação de Enzimas (Modificações) (EVANGELISTA, 2003) Proteases e Lípases . . . Fluxograma Ilustrativo da Moagem Transporte Recepção Pré-limpeza Análises Desinfestação Umidificação Repouso Trituração Seleção Redução Desinfestação Farelo Farinha/Tipificação Seleção Seleção Recepção do Trigo Tipificação do Trigo Hard & Soft Canadense, Argentino (Blend) Análises da Qualidade Operações de Limpeza Prévia Pedras, metais . . . etc Tratamento Fitossanitário Estocagem Recepção do Trigo Análises da Qualidade Peso Hectolitro (PH) Massa de 100 litros de trigo PH alto = Grãos mais cheios Peso de Mil Grãos Umidade Análises Reológicas Preparo para Moagem Umidificador Umidificação Objetivo - Características do Grão Facilitar o processo de Moagem [ ] Cinzas/Farelo Crease ( Exposição do Endosperma ) Características do farelo (Absorção H2O) (15 e 16% ) Moagem do Trigo Possibilitar Separação Moinhos Sassores Plansifter Plansifter Tipificação de Farinhas Sêmola Gérmen (Alto conteúdo lipídico) Farelo Banco de cilindros Sassor Processo de Moagem Banco de cilindros Taxa de Extração na Moagem (Tipo de Farinha) Teor de Cinzas Medida da Qualidade da Farinha de Trigo Grau de Extração de moagem Legislação e Classificação Influência na coloração Pigmentação/Pontos pretos Teor de Cinzas Taxa de extração Farinha de Trigo Destino 54 % FAEP - Fundação da Agricultura do Estado de Paraná (2012) Análises – Farinha de Trigo Umidade; Máx. 15% Cinzas; PH- Peso Hectolitrico; (peso do volume de 100 litros) ideal 80Kg Características dos grãos; Cor; Granulometria; Microbiológica; (Termotolerantes, Bacillus cereus e Salmonella spp) Glúten; Destinadas para determinar a qualidade do glúten. Farinografia Alveografia Atividade Enzimática – Falling Number (Número de queda) FALLING NUMBER “Número de Queda” Atividade Enzimática alfa-amilase Grau de germinação Atividade Enzimática Açúcares fermentescíveis Fermentação Coloração Reologia FALLING NUMBER “Número de Queda” Princípio da Análise (Enzima no grão/ Gelatinização) Consideração sobre a Enzima (alfa-amilase) Amido Danificado pela enzima Influencia na Viscosidade x Fermentação FALLING NUMBER “Número de Queda” Metodologia FALLING NUMBER “Número de Queda” FALLING NUMBER “Número de Queda” O Falling Number é Inversamente Proporcional nº FN Atividade Enzimática nº FN Atividade Enzimática FN 103 FN 253 FALLING NUMBER “Número de Queda” 1 2 3 1 ? 2 ? 3 ? FARINOGRAFIA Absorção de água Tempo de chegada Tempo de desenvolvimento da Massa Estabilidade Índice de tolerância da Massa FARINOGRAFIA Interpretação dos Gráficos Torque – Dinamômetro (Conectado a um sistema escala) - Linha arbitrária das 500 UF Farinha com glúten Forte Farinha com glúten Fraco FARINOGRAMAS Absorção de Água Influência no Processo Tempo de Mistura EXTENSOGRAFIA Resistência à extensão / Elasticidade Resistência máxima (Massa – 45, 90 e 135 minutos) Extensibilidade Número proporcional Submetida a um Trabalho de Extensão EXTENSOGRAMAS Alveografia Resistência à extensão / Elasticidade (P) Extensibilidade (L) Força do Glútem (W) área ocupada pelo ar Ar Insuflado ( Deformação Tridimensional) Alveografia Interpretação dos Gráficos REFERÊNCIAS EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos. Segunda edição. Livraria Atheneu, São Paulo, p. 245-276, 2003. CORNELL, H.J.; HOVELING, A.W. Wheat Chemistry and Utilization. Technomic Publishing Company, 1998. Paginação irregular. AMERICAN ASSOCIATION OF CEREAL CHEMISTS. Approved Methods of American Association of Cereal Chemists, 9ed. St Paul, v.1 e 2, 1995. BURI, R.C.; VON REDING, W; GAVIN, M.H. Description and characterization of wheat aleurone. Cereal Foods World, v. 49, n. 5, p 274-281, 2004. HILLE, J.D.R. & SCHOONEVELD-BERGMANS, M.E.F. Hemicellulases and their synergism in breadmaking. Cereal Foods World, v. 49, n. 5. 2004. Obrigado pela atenção!
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