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INTRODUÇÃO Desenvolvido na década de 70 (Wilson e Kent); Evolução: formulações mais adequadas; Ampliando aplicações clínicas; Híbridos e fotoativos; VANTAGENS DESVANTAGENS Adesividade Baixa resistência mecânica Biocompatibilidade Alterações na composição Coeficiente expansão térmica Adição de partículas metálicas Liberação de flúor Resultado estético limitado CIV Modificado por resina: 5% componentes resinosos + fotoiniciadores + INDICAÇÕES + POPULARIDADE RESINAS MODIFICADAS POR POLIÁCIDOS OU COMPÔMEROS Não se caracteriza como CIV; Não apresentam típica reação ácido- base; Fotopolimerizáveis; Pasta única; Classificação: a. Convencional: Pó:Vidro, Sílica, Al,Ca e F; Líquido: Ácido Poliacrílico, ácido itacônico, ácido tartárico; Reação ácido-base; b. Resinoso: 21 a 41% HEMA; Fotoativado; 3 presas: ácido-base, fotoativação e oxi- redução; INDICAÇÕES CIV Cimentação; Base; Preenchimento; Restaurações; a. Material restaurador: 1. Restaurações de lesões cervicais não cariosas: Agentes etiológicos: bruxismo, escovação, erosão química = + mineralização dentinária e obliteração tubular; 2. Classe V e cárie radicular: Preparo restrito à remoção da cárie; Liberação de flúor; 3. Classe III: Cavidade conservadora: acesso palatino = CIV; Envolvimento significativo da vestibular = resina; 4. Classe I sem envolvimento de cúspide: Cavidades pequenas: contato oclusal em dente hígido = CIV RESINOSO (odontopediatria); 5. Classe II sem envolvimento de crista marginal: Preparo tipo túnel ou slot horizontal; Não usar em área sujeita a esforço mastigatório; 6. Restaurações provisórias: Boa resistência mecânica; Selamento marginal; CIV: adesão, liberação de flúor (recarregável), adequação ao meio; 7. Tratamento restaurador atraumático: População sem atendimento odontológico; Sem anestesia; Escavadores manuais + CIV convencional; Remove dentina infectada; Deixa a dentina afetada = passível remineralização; CIV CONVENCIONAL DE ALTA DENSIDADE = + viscosidade, propriedades mecânicas, liberação de flúor; b. Material de base: Base para restaurações diretas; c. Material de preenchimento: Preenchimento de áreas retentivas previa às restaurações de amálgama e restaurações indiretas: esmalte sem suporte e irregularidade na parede pulpar; Confecção de núcleo de preenchimento; Preenchimento de restaurações subgengivais: perfuração de furca; d. Material de cimentação: Cimentação de restaurações indiretas: coroas ou pontes fixas (metálicas, métalo- cerâmicas, livres de metal); Cimentação de pinos intrarradiculares: metálicos e fibra de vidro; Cimentação de braquetes e bandas ortodônticas; VANTAGENS 1. Adesividade às estruturas dentárias: Adesão química: troca de íons entre o material e o dente; Cuidados: Limpeza da cavidade – ácido poliacrílico a 10%; Inserção imediata após manipulação: aspecto brilhante; Pressão durante a presa inicial: matriz – evita bolhas; Proteção Superficial: evita embebição e sinérise; Adere ao esmalte e dentina e às ligas metálicas; Não adere ao ouro e cerâmica convencional; CIV modificados: maior adesividade 2. Biocompatibilidade: Ácido poliacrílico e poliácidos afins são ácidos fracos; A difusão do ácido nos túbulos é restrita devido ao alto peso molecular e estrutura macromolecular; Pode ser usado até em cavidades profundas; CAVIDADE SUPERFICIAL, RASA OU MÉDIA CAVIDADE PROFUNDA CAVIDADE MUITO PROFUNDA OU COM EXPOSIÇÃO Sistema adesivo CIV forramento + Sistema adesivo Cimento de Ca(OH)2 + CIV forramento + sistema adesivo ou Ca(OH)2 ou MTA 3. Coeficiente de expansão térmica: Semelhante à dentina para os CIV convencionais; Boa estabilidade à união; Ca2+ Adesão Maior longevidade da restauração; Menor infiltração marginal; Evita trincas/desadaptações; 4. Liberação de flúor: Anticariogênico; Inversão do processo de desmineralização; Evita cárie secundária; Maior intensidade nas primeiras 24/48 horas; LIMITAÇÕES 1. Sinérese e embebição: Perda de água para o ambiente; Ganho de água do ambiente; Proteção superficial: Até presa inicial (5 a 7 min): matriz poliéster; Até presa final (24h): gloss, adesivo sem primer (Bond), selante, verniz, esmalte incolor; Convencional: + sinérese; 2. Solubilidade: Alta solubilidade nos primeiros estágios da presa; Reduz significantemente após a presa final; CIV resinosos = menor solubilidade; 3. Baixa resistência ao desgaste, compressão e tração: Depende da proporção pó/líquido: ↓ Pó = ↑ solubilidade ↓ Resistência à abrasão; ↑ Pó = ↓ Tempo Trabalho/Presa ↓ Adesividade ↓Translucidez ; Placa resfriada = ↑ tempo de trabalho; Divide em 2 porções – 1ª = 15 seg / 2ª = 30 seg; Adequado para a inserção: brilhoso e viscoso; Material com redução de carboxílicos livres, opaco e gelatinoso: perda de adesão; OBS: Propriedades mecânicas: melhores no CIV modificado por resina; Estética: SELEÇÃO DE MATERIAL E TÉCNICA Expectativa quanto ao resultado estético: Localização da lesão – Comprometimento vestibular – Expectativa do paciente; CIV resinosos: + cores, + lisura = ↑ estética; Características de manipulação: CIV convencional: Único incremento; Sem uso de fotopolimerizador ; ART Alta Densidade Maior controle do tempo de presa: fotoativados; Espatulados: pó+líquido; ↑ Tempo clínico ↑ Sensibilidade da técnica ↓ Desempenho clínico Cápsulas: Misturador mecânico; Proporção correta; Menos bolhas; Acelera o processo de aglutinação; Facilita a inserção diretamente dentro da cavidade; Pasta/pasta; Propriedades: ↑Resistência Mecânica Preenchimento de cavidades; CIV resinoso; Melhor potencial de união à estrutura dental; Custo: Diferença significativa: CIV resinoso = ↑Custo; CIV Convencional CIV Resinoso Resina Composta PROTOCOLOS CLÍNICOS CIV convencional; CIV resinoso; Técnica do “sanduíche”: CIV + material restaurador direto; 1. Caso de lesão cervical com CIV convencional: Seleção de cor (limitada); Isolamento Absoluto/ Relativo; Limpeza da cavidade (pasta pedra pomes); Condicionamento da superfície dental (ácido poliacrílico por 10 seg); Manipulação e Aplicação do CIV; Proteção superficial; Acabamento e Polimento (Min 24h após); 2. Caso de lesão cervical com CIV resinoso: Seleção de cor (variadade); Isolamento Absoluto/ Relativo; Limpeza da cavidade (pasta pedra pomes); Condicionamento da superfície dental: Ác. Poliacrílico por 10 seg; Ác. Fosfórico a 37% + Sistema Adesivo; Primer (fotopolimerização); Manipulação e Aplicação do CIV (vide bula); Fotopolimerização; Proteção superficial (gloss ou adesivo); Acabamento e Polimento (Mesma sessão); 3. Caso de técnica do sanduíche: CIV + amálgama ou resina; Isolamento do campo operatório (Absoluto); Remoção do tecido cariado; Limpeza da cavidade (Pasta de Pedra Pomes); Condicionamento da superfície dental: de acordo com CIV usado; Manipulação e Aplicação do CIV (Vide bula); Confecção da Restauração: Amálgama; Resina: ácido fosfórico a 37%* (CIV convencional – Condicionamento ácido só no esmalte) + Sistema Adesivo; Acabamento e Polimento; INTRODUÇÃO Estética: depende de fatores culturais, sociais e religiosos; Classe III: proximal de dentes anteriores sem comprometimento do ângulo incisal; Classe V: porção cervical dosdentes; PREPAROS DE CAVIDADES Forma de contorno: Possibilitar acesso à instrumentação e inserção do material restaurador; Preservar o máximo de estrutura dental sadia; Tamanho da ponta ativa compatível com o tamanho da lesão de cárie; Uso de brocas esféricas; Forma de resistência e retenção: através do sistema adesivo; Forma de conveniência Remoção da dentina cariada Acabamento das paredes de esmalte: Eliminar prismas de esmalte fragilizado; Utilizado para o refinamento do ângulo cavo-superficial; Ângulo cavo-superficial biselado (inclinado): ajuda a mascarar a transição entre o material restaurador e o dente; Pontas diamantadas: 1111, 3118, 1015 ou 1016; OBS: BISEL O bisel só pode ser feito no esmalte, não pode ser feito no cemento; Limpeza da cavidade RESTAURAÇÕES DIRETAS DENTES ANTERIORES – CLASSE III E V Sequência clínica: 1. Anamnese e planejamento clínico; 2. Separação dental: Realizar apenas quando necessário; Afastamento = uso de ligas; Obter acesso livre as superfícies proximais para exame e diagnóstico; Conseguir desgaste lingual mínimo para o acesso; Possibilitar um polimento satisfatório; Método imediato: procedimento mecânico empregado para propiciar visibilidade e acesso as faces proximais dos dentes – cunhas de madeira, de plástico; Separador simples de Ivory: em poucos minutos, é possível realizar a separação; Método mediato: realiza a separação lenta e gradual, exigindo horas e, às vezes, dias para ser completada (24- 48hrs) – ligas; 3. Anestesia; 4. Profilaxia; 5. Seleção de cores; 6. Isolamento absoluto; 7. Preparo cavitário: 8. Estabilização da cunha e matriz; 9. Aplicação do sistema adesivo; 10. Inserção da resina composta; 11. Acabamento e polimento; ACESSOS – CLASSE III 1. Estritamente proximal: Profilaxia; Preparo cavitário: remoção do tecido cariado; Escolha da cor: antes do isolamento absoluto, pois o dente desidrata e altera cor; Isolamento absoluto; Condicionamento ácido: 30 segundos no esmalte, 15 segundos na dentina; Lavagem abundante; Secagem indireta; Sistema adesivo e fotopolimerização; Inserção da resina composta; Fotopolimerização; Acabamento e polimento: em outra sessão; 2. Lingual/palatina: cor da restauração não é tão crítica – preservação da face vestibular; Visão indireta; Verificar contato oclusal; Profilaxia; Escolha da cor: antes do isolamento absoluto, pois o dente desidrata e altera cor; Isolamento absoluto; Cunha e matriz metálica: proteger dente adjacente; Remoção do tecido cariado e tratamento restaurador; Condicionamento ácido total, lavagem e secagem indireta; Aplicação do sistema adesivo; Fotopolimerização; Inserção da resina composta: técnica incremental; Fotopolimerização; Técnica de matriz tracionada: restabelecimento da face proximal; OBS: Não é necessário realizar o bisel na classe III por lingual: finalidade estética, 3. Vestibular: já há restauração ou cárie na vestibular; ou em casos de giro versão, onde o desgaste seria muito maior por palatina; Proteção do complexo dentino- pulpar: CIV, Ca(OH)2 + CIV; Tiras de poliéster e cunhas: restabelecimento adequado do ponto de contato; Inserção da resina composta e fotopolimerização; Seguir o mesmo protocolo; ACESSOS – CLASSE V Lesões cariosas: Remoção do tecido cariado; Profilaxia; Escolha da cor (esmalte/dentina); Isolamento absoluto: grampo retrator; Preparo cavitário: remoção do tecido cariado – broca esférica em baixa rotação e de tamanho compatível com a lesão de cárie; Parede gengival acompanha a curvatura da gengiva marginal; Parede axial: convexa – acompanha a curvatura da face vestibular, protegendo a polpa; Bisel: ponta a 45 graus = ângulo cavo-superficial (somente em esmalte); Condicionamento ácido: 30 segundos esmalte, 15 dentina; Remoção do ácido, lavagem abundante e secagem indireta; Aplicação do sistema adesivo; Fotopolimerização; 1º e 2º incremento de resina: resina de dentina; 3º incremento: esmalte; Acabamento inicial: lâmina de bisturi 12, pontas diamantadas; Polimento: próxima sessão; Lesões não cariosas: erosão, abfração, abrasão – remoção do agente causal antes do tratamento restaurador; Biocorrosão: perda da estrutura dentária por ação química (origem não bacteriana) ou eletrolítica; Abfração: é a flexão do dente que ocorre na junção amelocementária, ocorre por sobrecarga oclusal; Abrasão: é o desgaste produzido por roçamento ou por atividade funcional anormal e está associado ao estresse mecânico, agentes abrasivos; PREPAROS DE CAVIDADE Forma de contorno, forma de resistência, forma de retenção, forma de conveniência, remoção da dentina cariada, acabamento (paredes de esmalte), limpeza da cavidade = Preparo mais conservador; Bisel: Mascarar limite de transição da RC (estética); Remover prismas de esmalte friáveis; Pontas diamantadas: 1111, 3118, 1015 ou 1016; Exposição oblíqua dos prismas do esmalte; CARACTERÍSTICAS ÓPTICAS a. Seleção de cores: Matiz: cor do objeto; Cor do objeto: A (vermelho- marrom), B (amarelo), C (cinza), D (vermelho-cinza); Escolha da cor pela cor da porção cervical (matiz da dentina mais visível); Valor: briho atribuído à cor – luminosidade; Croma: saturação/intensidade da cor – A1, A2, A3; b. Opacidade – dentina: não permite passagem de luz; c. Translucidez – esmalte: permite a passagem de luz, porém de forma difusa; gradiente entre opacidade e transparência; d. Opalescência – esmalte: incisal do dente; (reflita ondas curtas, obtendo cor cinza-azulada); e. Fluorescência: absorver energia luminosa de ondas curtas (presença de luz ultravioleta); RESTAURAÇÕES DE RESINA COMPOSTA CLASSE IV Sequência clínica: 1. Anamnese, planejamento clínico: Fratura dental ou processo carioso; Verificar contatos oclusais; 2. Separação dental; 3. Anestesia; 4. Profilaxia; 5. Seleção de cores; 6. Isolamento absoluto; 7. Preparo cavitário: Proteção do dente vizinho; Condicionamento ácido; Bisel; Proteção do complexo dentino-pulpar: CIV, Ca(OH)2 + CIV (apenas na dentina para proteção da polpa); 8. Estabilização da cunha e matriz; 9. Aplicação do sistema adesivo; 10. Inserção da resina composta: Pressão digital + matriz poliéster = face palatal; Realização dos mamelões ou mamelos dentinários (resina de dentina); Fotopolimerização; Filete na borda incisal: reproduzir o efeito óptico (halo incisal opaco); Última camada de resina: detalhes (textura e forma); Valor menor: área mais escura; 11. Acabamento e polimento; Acabamento inicial: ajuste oclusal (contatos prematuros) – lâmina de bisturi e disco sof-lex; Seguinte sessão: complemento da polimerização, expansão higroscópica; Acabamento: remoção mais grosseira dos excessos de material restaurador, procurando dar contorno anatomicamente perfeito; Polimento: minimizar os riscos e estrias deixadas com o acabamento, tratamento da superfície com materiais em ordem decrescente de granulação; Áreas sem acabamento e polimento: maior rugosidade superficial, acúmulo de placa = irritação gengival e alteração da cor da resina; Checar oclusão; Laminas de bisturi; Pontas diamantadas; Discos de lixa com abrasividade decrescente; Pontas de silicone, carbeto de silício; Tiras de lixa; Pastas para acabamento; Discos de feltro; OBS: TRAUMAS – possibilidade de colar fragmento do dente Regularização das bordas – sistema adesivo – resina flow para unir duas áreas;
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