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Teorias Contemporâneas I - Gilpin (08.09)

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Gilpin, 1981 
 
Termos/conceitos: 
1. Estado 
2. Interesses/Objetivos dos Estados 
3. Sistema Internacional 
 3.1 Diversas Entidades 
 3.2 Interações Regulares 
 3.3 Formas de Controle/Governança do Sistema 
 3.3.1 Distribuição de Recursos 
 A. Hegemônica 
 B. Bipolar 
 C. Multipolar 
 3.3.2 Hierarquia de Prestígio 
 3.3.3 Direitos e Regras 
 A. Condução Relações Diplomáticas 
 B. Regras de Guerra 
 C. Condução Relações Econômicas 
 
O Gilpin quer estudar mudança e como ela pode acontecer. 
Estado: O Estado pro Gilpin é o ator principal das Relações Internacionais, mas ele não 
desconsidera outros atores (OI`s, ONG`s, etc). Ele é influenciado um pouco pelo que 
aconteceu na década de 70. Ele tá ciente da existência desses outros atores, mas diz que 
o Estado ainda é o principal ator, porque esse Estado ainda consegue atender de maneira 
eficiente o que seus cidadãos, do ponto de vista doméstico, querem. Quem provem a 
segurança, por exemplo, não são empresar internacionais, ong`s, é o Estado. Isso não 
exclui a possibilidade de outros atores existirem, mas eles não atendem a nossa 
demanda da maneira como o Estado atende. O Gilpin tá começando a abrir a caixa 
preta. O Estado tem coisas dentro e essas coisas tem impacto pro que ele faz fora. O 
verdade é uma abstração, existem indivíudos que se agrupam. O Estado é uma das 
manifestações possíveis da organização política humana. Isso significa que o Estado 
moderno tem uma localização histórica mais precisa, o que significa que antes do 
Estado, ou quando o Estado não existir, os seres humanos vão encontrar uma forma 
política de atender suas "vontades". O Estado cumpre duas tarefas: uma do ponto de 
vista doméstico (soberania vertical; o Estado tem o direito de "usar a força" para gerar a 
segurança) e o outro do ponto de vista externo (legitimidade externa, defesa de ameaça 
externa; independência, não intervenção). 
Interesses/objetivos dos Estados: diferente do Waltz (busca pela sobrevivência sempre 
em primeiro lugar); o Gilpin vai falar que não é que o Estado tenha um interesse 
primeiro, o Estado tem vários interesses ao mesmo tempo; o Gilpin é mais flexivel; o 
que varia é como os Estado alocam suas preferências/interesses, o que eles vão fazer é 
procurar a melhor combinação de seus interesses; o problema é encontrar o equilíbrio 
entre essas várias coisas que o Estado quer. Segundo Gilpin, os Estados tem que 
encontrar um equilíbrio no que eles querem. Ele é kinda estruturalista. 
Sistema Internacional: o Waltz vai defini o sistema como: o sistema e qualquer 
sistema é formado por uma estrutura e unidades em interação. Pro Gilpin, o sistema é 
composto por unidades que estabelecem entre si relações regulares. Ele também 
entendem o sistema como anárquico, é meio que parecido. Mas a estrutura do Gilpin vai 
ser um pouco diferente da do Waltz. O sistema internacional, segundo Gilpin, é 
anárquico, só que esses sistemas anárquicos encontram uns Estados que são mais fortes 
(mais capacidades do que outros) e é em função disso que ele começa a elaborar seu 
raciocínio. Pro Gilpin, o sistema internacional comporta outros elementos, a estrutura 
comporta mais uma configuração, a hegemônica. O SI comporta todo um arranjo de 
governança que o Waltz não considera. O Gilpin espera é que essa governança do 
sistema reflita os interesses desses que tem um peso diferenciado no sistema. O SI do 
Gilpin não é feito só de materialidade, de distribuição de recursos, é feito sobre isso 
também, por isso que o Gilpin traz essa discussão com novos elementos. Uma das 
formas de governança é justamente quem tem mais poder no sistema, porque essa 
discussão só faz sentido em função dessa assimetria, da dotação diferente de recursos 
que os Estados tem. O elemento central é: quem são os fortes do sistema, porque saber 
isso, me diz muito sobre quem está governando o sistema. 
O Gilpin diz que o sistema pode ser bipolar, essa configuração seria instável e 
passageira. Além disso, ele fala da multipolaridade, mais Estados fortes blablabla. 
Historicamente, segundo Gilpin, existe a tendência de que o SI se aproxime da forma 
hegemônica. Elas teriam um ciclo de duranção maior. Ele diz que o SI tende a 
hegemonia e é a partir disso que o sistema funciona e a dinâmica do SI se dá em funçao 
da substituiçao (ascensão/queda) desses atores hegemônicos. 
 
Como que o Waltz vai descrever a mudança da bipolaridade pra multipolaridade, 
segundo Waltz? Alguém nesse sistema que sistematicamente acumulasse recursos, a 
ponto de ser considerado uma grande potência, poderia se tornar um polo, e assim 
gerando mais de 2 polos e gerando uma multipolaridade. O inverso, com a 
multipolaridade se tornando uma bipolaridade, a guerra explicaria de uma forma melhor 
essa mudança (ex: antes das duas grandes guerras = multipolaridade; depios das duas 
grandes guerras = bipolaridade). 
Pro Gilpin, ele parte de um ponto de partida: o sistema em equilíbrio (o ponto que existe 
um ator hegemônico); esse sistema internacional funciona, mas os outros Estados não 
estão ali parados, estão tentando acumular podera ponto de um dado período no tempo, 
eles conseguirem acumular tanto poder que ocorre uma redistribuição desse poder. É aí 
que começa o momento de crise sistêmica pro Gilpin. Esse momento de crise é 
resolvido apenas com uma guerra. 
 
 
Resumo feito por Victor Miranda 
IRiscool 2012.1

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