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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
EAD – ESTÁCIO CAMPUS VIRTUAL
UMA REFLEXÃO SOBRE O CÓDIGO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E O PROCON: A VINCULAÇÃO DO EQUILÍBRIO DAS RELAÇÕES DE CONSUMO COM A CIDADANIA E A EDUCAÇÃO
PROJETO INTEGRADOR
Rio de Janeiro
15 de junho de 2010
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................... 3
2. O EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES .............................................................................4
3. A IMPORTÂNCIA DO PROCON PARA A CIDADANIA E A EDUCAÇÃO ............ 5
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 6
5. REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 7
1. INTRODUÇÃO
 Quando falamos em Consumidor, logo nos vem à mente a palavra direitos, pois o que mais vemos nos dias de hoje são consumidores buscando seus direitos e conhecendo-os cada vez mais. As empresas também vêem se protegendo, colocando à disposição atendimentos especializados para melhor orientá-los e atendê-los, mas às vezes não conseguem chegar a um acordo incomum prolongando o impasse.
	Para evitar os impasses da lei, os fornecedores de produtos deveriam tomar alguns cuidados e providências, pois eles respondem solidariamente pelos vícios de qualidade e quantidade.
 Alguns cuidados como indicações nos rótulos, quantidades, pesagem, prazo de validade, divulgações e ofertas do produto no mercado, também no transporte, armazenamento, enfim tudo que prejudica o produto final, fazendo-o inadequado para o fim que foi destinado (deteriorados, violados, falsificados, alterados, corrompidos, fraudados, nocivos a vida ou à saúde, perigosos ou ainda, aqueles em desacordo com as normas de fabricação e ou distribuição), são considerados vícios de fabricação ou qualidade os quais os fornecedores respondem. Pois o Código de Defesa do consumidor rege três conceitos: fornecimento perigoso, defeituoso e ou viciado, e através dele os consumidores podem exigir: substituição do produto, restituição de valores, complementação do peso e medida entre outras.
 Em razão disso, mais sensato seria que as empresas e fornecedores tivessem um controle maior de qualidade analisando seus produtos e todo o seu sistema produtivo. Verificando reclamações anteriores, fiscalizando desde o projeto, marketing, as formas de divulgação, processos de produção, e transporte, para que assim fossem corrigidos alguns procedimentos errôneos. Até mesmo, ao conversar com seus funcionários, pois os mesmos são também consumidores e com certeza teriam uma visão a mais a acrescentar nos produtos ou em algum dos processos. A maior divulgação que se faz é o marketing dos próprios consumidores, através do repasse boca a boca, portanto a satisfação do cliente é sempre a prioridade.
2. O EQUILÍBRIO ENTRE AS PARTES
 Na relação, entre fornecedor/ produtor e consumidor, há uma necessidade de um equilíbrio, ou seja, um relacionamento regido pela boa-fé de consumo.
 O Código de Defesa do Consumidor propôs a revitalização de um dos princípios gerais do Direito a boa fé objetiva. Refere-se aquela conduta que se espera das partes contratantes, com base na lealdade, de sorte que toda cláusula que infringir esse princípio é considerada, como abusiva. Vem como princípio orientador da interpretação e não como causa geral para a definição das regras de conduta. Como garantidora da ordem econômica, colocando lado a lado interesses contraditórios, respeitando os princípios gerais do sistema jurídico como a liberdade, justiça e solidariedade. Enfim ter como finalidade principal a manutenção e conservação do vínculo.
 O Código de Defesa do Consumidor trata a boa fé como uma forma de harmonia entre as partes, reconhecendo a vulnerabilidade do consumidor e o protegendo. Com finalidade, também, de informar, promovendo o conhecimento de direitos e deveres tanto para os consumidores como fornecedores. Proibindo e coibindo todos os abusos do comércio, promovendo a qualidade dos produtos.
 A boa fé cria uma expectativa de que haverá uma maior responsabilidade dos contratantes, respeitando seus direitos e deveres com maior seriedade. A boa-fé deve ser a energia psíquica elementar dos negócios jurídicos em um mundo civilizado onde visa valorizar a conduta de lealdade entre os contratantes em todas as fases contratuais. (conforme também está no Código Civil). Principalmente os consumidores que são bombardeados constantemente, que sofrem com as cláusulas abusivas, com as concorrências desleais, com publicidades apelativas, com fornecimentos perigosos, defeituosos e viciosos.
3. A IMPORTÂNCIA DO PROCON PARA A CIDADANIA E A EDUCAÇÃO
 Diante das exigências, cada vez maiores, dos consumidores viu-se a necessidade da criação de um órgão/ instituição com o objetivo de orientar, informar direitos e fiscalizar as relações de consumo, surge então o PROCON – Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor, criado em 1976. O PROCON vem como um auxiliador do Poder Judiciário, que tenta, de alguma forma, de maneira maleável solucionar, previamente, os conflitos entre consumidor e o fornecedor, para que não chegue ao Judiciário.
 Desde a antiguidade a relação entre fornecedor e consumidor vem passando por transformações importantes sendo regida por regulamentações sobre direitos de patrimônio, familiar, herança, preços, qualidade e confiabilidade dos produtos. Intensificaram-se os conflitos a partir da industrialização, pois com ela veio o aumento da produção, as empresas fornecedoras começaram a se preocupar não somente com as reclamações dos seus consumidores, mas em ouvir e fazer melhorias necessárias aos produtos.
 Hoje em dia os consumidores estão mais exigentes e conhecedores de seus direitos, através do PROCON as informações têm acesso direto aos consumidores. E tendo um órgão específico tornou-se mais fácil de fazer cumprir estes direitos. Mas o consumidor tem que ter muita paciência, mesmo com este auxiliador, os processos ainda caminham a passos lentos. Pois quando não há possibilidade de acordo, esgotando os recursos da competência do PROCON, o consumidor é encaminhado ao Juizado Especial Cível, o que prolonga o encerramento do processo.
 Contudo a educação do consumidor e do próprio fornecedor é válida. Atualmente através da mídia, ou até mesmo pelos órgãos do governo, os contratantes têm um acesso maior a estas informações, com isso balizando o comportamento do fornecedor e demais partícipes do mercado de consumo, de modo que suas condutas jamais se desviem da boa fé. Cabe aos governantes investir cada vez mais na conscientização das partes, implantando novas unidades do PROCON e ampliando quadro de funcionários para orientar e melhor atender aos consumidores.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Em se tratando de reclamações, em assuntos financeiros, o primeiro do ranking é os bancos. De acordo com o balanço do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) os dez maiores bancos do país cumprem menos da metade do que é exigido pelo Código de Defesa do Consumidor. As irregularidades ocorrem desde a abertura de conta até o encerramento da mesma. Quem nunca se irritou com os auto-atendimentos que não funcionam, com tarifas não explicadas, com serviços e cartões não solicitados, sem contar nas filas enormes que perseguem os brasileiros?
	As inconveniências começam na abertura de contas, raramente os usuários, após a assinatura da adesão, têm acesso ao contrato ou termo de adesão de serviços, especificando taxas e serviços, e quando são solicitados, é recusado pelo banco, ou demoram tanto para enviar que cai no esquecimento. Na verdade o usuário tem uma parcela de culpa, pois ao fazer a adesão dos serviços não lêem corretamente e não exigem, no momento da assinatura, uma cópia. Recorrem a ela apenas quando surge alguma irregularidade.
	Uma forma de impor um serviço,é o envio de cartão de crédito sem solicitação. Com a desculpa de ser de dupla funcionalidade (débito e crédito) os bancos enviam constantemente cartões com a finalidade de ludibriar os usuários induzindo as “facilidades” de um crédito rápido, sem burocracias. E mais uma vez sem comunicar dos custos, taxas e cobranças que virão com esta adesão. Muitas reclamações acontecem devido a isso, à cobrança de taxas excessivas e abusivas nos cartões de crédito, como seguros, taxas para empréstimos e multas contratuais e até tarifa pelo boleto bancário para pagamento de fatura.
	As leis e normas que defendem os consumidores deveriam ser mais rígidas e mais cobradas. Hoje são eles que sofrem mais com abusos em todas as áreas, principalmente econômicas e financeiras. Se todos fizessem sua parte e contribuíssem para um melhor cumprimento das leis, teríamos uma democracia maior neste sentido. Mas isto tem que começar pelos governantes respeitando as leis de mercado, cobrando menos impostos, pois sendo os fornecedores respeitados também respeitariam mais os consumidores. Trazendo assim uma maior harmonia nos consumos e também social. Mas, infelizmente, a ganância e o egoísmo, caminham de mãos dadas em nosso país. Espera-se pelo dia que o ser humano olhe mais para os lados e não apenas para si próprio.
5. REFERÊNCIAS
AGUIAR JÚNIOR, Ruy Rosado. A boa-fé na relação de consumo. Revista de Direito do Consumidor, n° 14. São Paulo: Revista dos Tribunais, Abril/junho de 1995.
BALANÇO DO IDEC DEMONSTRA DESRESPEITO DOS BANCOS ÀS LEIS E AO CONSUMIDOR. Disponível em:
 http://www.idec.org.br/files/rel-Balan%C3%A7o%20bancos-2010-03-16.pdf
Acesso em: 03/maio/2010.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Disponível em: http://www.emdefesadoconsumidor.com.br/codigo/codigo-de-defesa-do-consumidor.pdf. Acesso em: 03/maio/2010.
HEIDEMANN, L. R. Um modelo para melhoria da qualidade dos serviços: estudo de caso na ouvidoria do PROCON/SC. XXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Curitiba, 2002.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm
Acesso em: 09/06/2010.
O DIREITO DO CONSUMIDOR E O PROCON Disponível em:
http://buenoecostanze.adv.br/index.php?option=com_content&task=view&id=916&Itemid27
Acesso em 14/06/2010
O CONSUMIDOR MODERNO Disponível em:
http://consumidormoderno.uol.com.br/
Acesso em 14/06/2010

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