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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I - FLEXÃO - MOSSORÓ/RN UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS CURSO BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Profª. MSc. CHRISTIANE MYLENA TAVARES DE MENEZES GAMELEIRA ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO ◼ CAPÍTULO 6 – FLEXÃO 6.1Diagrama de força cortante e momento fletor 6.2 Método gráfico para construir diagramas de força cortante e momento fletor 6.3 Deformação por flexão de um elemento reto 6.4 A fórmula de flexão 6.5 Flexão assimétrica 6.6 Vigas compostas 2 Objetivos do capítulo Determinar a tensão provocada nos elementos estruturais e mecânicos usados para projetos de engenharia por conta da flexão. 3 6.1 Diagramas de força cortante e momento fletor Elementos longos e retos que suportam cargas perpendiculares a seu eixo longitudinal são denominados vigas. Vigas são classificadas de acordo com o modo como são apoiadas. 4 6.1 Diagramas de força cortante e momento fletor Exemplos: Uma viga simplesmente apoiada é suportada por um apoio fixo em uma extremidade e um apoio móvel (ou rolete) na outra extremidade. Uma viga em balanço é engastada em uma extremidade e livre na outra. Uma viga apoiada com extremidade em balanço é uma viga na qual uma ou ambas as extremidades ultrapassam livremente os apoios. 5 6.1 Diagramas de força cortante e momento fletor Exemplos de vigas: Elementos utilizados para suportar o piso de um edifício; Plataforma de uma ponte; Asa de avião; Eixo de um automóvel; Lança de um guindaste; Ossos do corpo humano (agem como vigas). 6 6.1 Diagramas de força cortante e momento fletor Por conta dos carregamentos aplicados, as vigas desenvolvem uma força de cisalhamento interna (força cortante) e momento fletor que, em geral, variam de ponto para ponto ao longo do eixo da viga. Para projetar uma viga corretamente, em primeiro lugar, é necessário determinar a força de cisalhamento e o momento máximos que agem na viga. 7 6.1 Diagramas de força cortante e momento fletor Um modo de fazer isso é expressar V e M em função de uma posição arbitrária x ao longo do eixo da viga. Então, essas funções de cisalhamento e momento podem ser representadas em gráficos denominados diagramas de força cortante e momento fletor. Os valores máximos tanto de V quanto de M podem ser obtidos desses gráficos. 8 6.1 Diagramas de força cortante e momento fletor Esses diagramas fornecem informações detalhadas sobre a variação do cisalhamento e do momento ao longo do eixo da viga, por isso, são frequentemente usados pelos engenheiros para decidir onde colocar os materiais de reforço no interior da viga ou como calcular as dimensões da viga em vários pontos ao longo do seu comprimento. 9 6.1 Diagramas de força cortante e momento fletor No capítulo 01 (Tensão), seção 1.2, utilizamos o método das seções para determinar o carregamento interno de um elemento em um ponto específico. Todavia, se tivermos de determinar V e M internos em função de x ao longo de uma viga, então será necessário localizar a seção ou corte imaginário a uma distância x da extremidade da viga e formular V e M em termos de x. 10 6.1 Diagramas de força cortante e momento fletor Nesse sentido, a escolha da origem e da direção positiva para qualquer distância x selecionada é arbitrária. Entretanto, na maioria das vezes, a origem é localizada na extremidade esquerda da viga e a direção positiva é da esquerda para a direita. 11 6.1 Diagramas de força cortante e momento fletor Em geral, as funções de cisalhamento interno e momento fletor obtidas em função de x serão descontínuas, ou seja, suas inclinações serão descontínuas em pontos nos quais uma carga distribuída muda ou onde são aplicadas forças concentradas ou conjugadas. Por essa razão, as funções de cisalhamento e momento fletor devem ser determinadas para cada região da viga localizada entre quaisquer duas descontinuidades de carregamento. 12 6.1 Diagramas de força cortante e momento fletor Exemplo: As coordenadas x1, x2 e x3 terão de ser usadas para descrever a variação V e M em todo o comprimento da viga. Essas coordenadass serão válidas somente dentro das regiões de A a B para x1, de B a C para x2 e de C a D para x3. 13 6.1 Diagramas de força cortante e momento fletor Convenção de sinal para vigas. Embora a escolha de uma convenção de sinal seja arbitrária, aqui adotaremos a convenção frequentemente utilizada na prática da engenharia. As direções positivas indicam que a carga distribuída age para baixo na viga e a força cortante interna provoca uma rotação em sentido horário no segmento da viga sobre a qual ela age; e o momento interno causa compressão nas fibras superiores do segmento de forma que a flexão deste faz com que ele retenha água. 14 PONTOS IMPORTANTES Vigas são elementos longos e retos que suportam cargas perpendiculares a seu eixo longitudinal. Elas são classificadas de acordo com o modo como são apoiadas, por exemplo, simplesmente apoiadas, em balanço ou apoiadas com uma extremidade em balanço. Para projetar adequadamente uma viga, é importante conhecer a variação do cisalhamento e do momento fletor ao longo do seu eixo, de modo a determinar os pontos onde esses valores são máximos. 15 PONTOS IMPORTANTES Com a determinação de uma convenção de sinal para cisalhamento e momento positivos, o cisalhamento e o momento na viga podem ser determinados em função de sua posição x, e esses valores podem ser representados em gráficos denominados diagramas de força cortante e momento fletor. 16 Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga dada. Exemplo 6.1 Solução: Um diagrama de corpo livre do segmento esquerdo é mostrado abaixo. A aplicação das equações de equilíbrio produz ( ) (4) 222 ;0 (3) 2 0 2 ;0 xL P Mx PL xPMM P VVP P Fy −=− −+= −==−−= ==+ ==+ (2) 2 ;0 (1) 2 ;0 x P MM P VFy Segmento esquerdo da viga se estende até a distância x na região BC. O diagrama tensão representa as equações 1 e 3 ➔ O diagrama de momento representa as equações 2 e 4 ➔ Represente graficamente os diagramas de força cortante e momento fletor para a viga mostrada ao lado. Exemplo 6.6 Solução: Duas regiões de x devem ser consideradas para se descreverem as funções de cisalhamento e momento da viga inteira. ( ) (2) kNm 8075,5075,580 ;0 (1) kN 75,5075,5 ;0 m, 50 11 1 +==+−−=+ ==−=+ xMMxM VVF x y ( ) ( ) ( ) ( ) (4) kNm 5,9275,155,2 0 2 5 551575,580 ;0 (3) kN 575,150551575,5 ;0 m, 10m 5 2 2 2 2 21 22 1 ++−= =+ − −+++−−=+ −==−−−−=+ xxM M x xxM xVVxF x y O diagrama de força cortante representa as equações 1 e 3 ➔ O momento fletor das equações 2 e 4 ➔ 23 6.2 Método gráfico para construir diagramas de força cortante e momento fletor Método baseado em duas relações diferenciais que existem entre carga distribuída, cisalhamento e momento. 24 6.2 Método gráfico para construir diagramas de força cortante e momento fletor 25 Regiões de carga distribuida • Essas duas equações proporcionam um meio conveniente para se obter rapidamente os diagramas de força cortante e momento fletor para uma viga: ( )xw dx dV −= inclinação do diagrama de força cortante em cada ponto –intensidade da carga distríbuida em cada ponto V dx dM = inclinação do diagrama de momento em cada ponto cisalhamento(forç a cortante) em cada ponto 6.2 Método gráfico para construir diagramas de força cortante e momento fletor 26 • Podemos integrar essas áreasentre quaisquer dois pontos para mudar a carga distribuída e a força cortante. ( )dxxwV −= mudança na força cortante –área sob a carga distribuída ( )dxxVM = mudança no momento área sob o diagrama de força cortante Regiões de força e momento concentrados • Alguns dos casos comuns de carregamento: 6.3 Deformação por flexão de um elemento reto Discutiremos as deformações que ocorrem quando uma viga prismática reta, feita de um material homogêneo, é submetida à flexão. A discussão ficará limitada a vigas com área de seção transversal simétrica em relação a um eixo e a um momento fletor aplicado em torno de uma linha central perpendicular a esse eixo de simetria. 28 6.3 Deformação por flexão de um elemento reto O comportamento de elementos com seções transversais assimétricas ou feitos de vários materiais diferentes é baseado em observações semelhantes e será discutido separadamente em seções posteriores. Se usarmos um material de alta capacidade de deformação, como a borracha, poderemos ilustrar fisicamente o que acontece quando um elemento prismático reto é submetido a um momento fletor. 29 6.3 Deformação por flexão de um elemento reto Exemplo: uma barra reta (não deformada), que tem seção transversal quadrada e marcada por uma grade de linhas longitudinais e transversais. 30 6.3 Deformação por flexão de um elemento reto Quando um momento fletor é aplicado, as linhas da grade tendem a se distorcer segundo o padrão mostrado na figura. As linhas longitudinais se tornam curvas e as linhas transversais verticais continuam retas, porém sofrem rotação. 31 6.3 Deformação por flexão de um elemento reto O comportamento de qualquer barra deformável sujeita a um momento fletor provoca o alongamento do material na parte inferior da barra e a compressão do material na porção superior da barra. Por consequência, entre essas duas regiões deve existir uma superfície, denominada superfície neutra, na qual não ocorrerá mudança nos comprimentos das fibras longitudinais do material. 32 6.3 Deformação por flexão de um elemento reto 33 • A seção transversal de uma viga reta permanece plana quando a viga se deforma por flexão. • Isso provoca uma tensão de tração de um lado da viga e uma tensão de compressão do outro lado. 6.3 Deformação por flexão de um elemento reto Por conta da deformação, a deformação longitudinal varia linearmente de zero no eixo neutro a máxima nas fibras externas da viga. Contanto que o material seja homogêneo e a lei de Hooke se aplique, a tensão também varia linearmente na seção transversal. 34 6.3 Deformação por flexão de um elemento reto 35 • A deformação longitudinal varia linearmente de zero no eixo neutro. • A lei de Hooke se aplica quando o material é homogêneo. • O eixo natural passa pelo centroide da área da seção transversal. 6.4 A fórmula da flexão Desenvolveremos uma fórmula que relaciona a distribuição de tensão longitudinal em uma viga e o momento fletor interno resultante que age na seção transversal da viga. Para isto, partiremos da premissa de que o material se comporta de uma maneira linear elástica, de modo que a lei de Hooke se aplica, isto é 𝜎 = 𝐸𝜖. Então, uma variação linear da deformação normal deve ser a consequência de uma variação linear da tensão normal. 36 6.4 A fórmula da flexão 37 6.4 A fórmula da flexão A fórmula da flexão baseia-se no fato de que o momento resultante na seção transversal é igual ao momento produzido pela distribuição linear da tensão normal em torno do eixo neutro. 38 I Mc máx = σ = tensão normal máxima no elemento M = momento interno resultante I = momento de inércia C = distância perpendicular do eixo neutro a um ponto mais afastado do eixo neutro PONTOS IMPORTANTES A seção transversal de uma viga reta permanece plana quando a viga se deforma por flexão. Isso provoca uma tensão de tração de um lado da viga e uma tensão de compressão do outro lado. O eixo neutro é submetido a tensão nula. Por conta da deformação, a deformação longitudinal varia linearmente de zero no eixo neutro a máxima nas fibras externas da viga. Contanto que o material seja homogêneo e a lei de Hooke se aplique, a tensão também varia linearmente na seção transversal. 39 PONTOS IMPORTANTES Quando o material é linear elástico, o eixo neutro passa pelo centroide da área da seção transversal. Essa conclusão se baseia no fato de que a força normal resultante que age na seção transversal deve ser nula. A fórmula da flexão baseia-se no fato de que o momento resultante na seção transversal é igual ao momento produzido pela distribuição linear da tensão normal em torno do eixo neutro. 40 A viga simplesmente apoiada tem a área de seção transversal mostrada na figura abaixo. Determine a tensão de flexão máxima absoluta na viga e represente a distribuição de tensão na seção transversal nessa localização. Exemplo 6.15 Solução: O momento máximo interno na viga é . kNm 5,22=M Por razões de simetria, o centroide C e, portanto, o eixo neutro, passa a meia altura da viga, e o momento de inercia é ( ) ( )( ) ( )( )( ) ( )( ) ( ) 46 323 2 m 103,301 3,002,0 12 1 16,0002,025,002,025,0 12 1 2 −= + += += AdII Aplicando a fórmula da flexão, para c = 170 mm, ( ) ( ) (Resposta) MPa 7,12 103,301 17,05,22 ; 6máxmáx === − I Mc 44 45 6.5 Flexão assimétrica Quando desenvolvemos a fórmula de flexão, impulsemos a condição de que a área da seção transversal fosse simétrica em torno de um eixo perpendicular ao eixo neutro e também que o momento interno resultantes M agisse ao longo do eixo neutro. O que ocorre nas seções T ou em U, mostradas nas figuras. 46 6.5 Flexão assimétrica Porém, essas condições são desnecessárias, e, nesta seção, mostraremos que a fórmula de flexão também pode ser aplicada tanto a uma viga com área de seção transversal de qualquer formato, como a uma viga com momento interno resultante que aja em qualquer direção. 47 6.5 Flexão assimétrica 48 Momento aplicado ao longo do eixo principal • Podemos expressar a tensão normal resultante em qualquer ponto na seção transversal, em termos gerais, como y y z z I zM I yM +−= σ = tensão normal no ponto y, z = coordenadas do ponto medidas em relação a x, y, z My, Mz = componentes do momento interno resultante direcionados ao longo dos eixos y e z Iy, Iz = momentos principais de inércia calculados em torno dos eixos y e z 6.5 Flexão assimétrica A fórmula de flexão só pode ser aplicada quando a flexão ocorrer em torno de eixos que representem os eixos principais de inércia para a seção transversal. Esses eixos têm origem no centroide e estão orientados ao longo de um eixo principal de simetria, caso ele exista, e perpendicularmente a ele. Se o momento for aplicado em torno de algum eixo arbitrário, então deve ser decomposto em componentes ao longo de cada um dos eixos principais, e a tensão em um ponto é determinada por superposição da tensão provocada por cada uma das componentes do momento. 49 6.5 Flexão assimétrica 50 Orientação do eixo neutro • O ângulo α do eixo neutro pode ser determinado aplicando σ = 0. Temos tgtg y z I I = Uma viga em T está sujeita a um momento fletor de 15 kNm. Determine a tensão normal máxima na viga e a orientação do eixo neutro. Exemplo 6.19 Solução: Ambas as componentes do momento são positivas. Temos ( ) ( ) kNm 50,730sen15 kNm 99,1230cos15 == == z y M M Para propriedades da seção, temos ( )( )( ) ( )( )( ) ( )( ) ( )( ) m 0890,0 2,003,004,01,0 2,003,0115,004,01,005,0 = + + == A Az z Pelo teorema dos eixos paralelos, , os principais momentos da inércia são: ( )( ) ( )( ) ( ) ( )( ) ( )( )( )( )( ) ( )( )( ) ( ) 4623 23 4633 m 1092,13089,0115,003,02,003,02,0 12 1 05,0089,004,01,01,004,0 12 1 m 1053,202,003,0 12 1 04,01,0 12 1 − − = −++ −+= =+= y z I I 2AdII += A maior tensão de tração ocorre em B e a maior tensão de compressão ocorre em C. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (Resposta) MPa 3,90 1092,13 089,099,12 1053,20 02,05,7 MPa 8,74 1092,13 041,099,12 1053,20 1,05,7 66 66 −= − +−= =+ − −= +−= −− −− C B y y z z I zM I yM y deve representar o eixo para o momento principal de inércia mínimo, e z deve representar o eixo para o momento principal de inércia máximo. ( ) ( ) = = − − 6,68 60tg 1092,13 1053,20 tg 6 6 6.6 Vigas compostas 55 • Vigas construídas de dois ou mais materiais diferentes são denominadas vigas compostas. • O fator de transformação é uma razão entre os módulos dos diferentes materiais que compõem a viga. 56 6.6 Vigas compostas Vigas compostas são feitas de materiais diferentes, de modo a suportar uma carga com eficiência. A aplicação da fórmula de flexão exige que o material seja homogêneo e, portanto, a seção transversal da viga deve ser transformada em um único material, se quisermos usar essa fórmula para calcular a tensão de flexão. 57 6.6 Vigas compostas O fator de transformação é uma razão entre os módulos de elasticidade dos diferentes materiais que compõem a viga. Usado como multiplicador, esse fator converte as dimensões da seção transversal da viga composta em uma viga feita de um único material, de modo que essa viga tenha a mesma resistência que a viga composta. Assim, o material rígido será substituído por um material menos rígido e vice-versa. 58 6.6 Vigas compostas Uma vez determinada a tensão na seção transformada, ela deve ser multiplicada pelo fator de transformação para obter a tensão na viga verdadeira. 59 Uma viga composta é feita de madeira e reforçada com uma tira de aço localizada em sua parte inferior. Ela tem a área de seção transversal mostrada na figura abaixo. Se for submetida a um momento fletor M = 2 kNm, determine a tensão normal nos pontos B e C. Considere Emad = 12 GPa e Eaço = 200 GPa. Exemplo 6.21 Solução: Transformaremos a seção em outra feita inteiramente de aço. ( ) mm 9150 200 12 madaço === nbb A localização do centroide (eixo neutro) é ( )( )( ) ( )( )( ) ( )( ) ( )( ) m 03638,0 15,0009,015,002,0 15,0009,0095,0150,002,001,0 = + + == A Ay y A seção transformada é mostrada na figura ao lado. Portanto, o momento de inércia em torno do eixo neutro é ( )( ) ( )( )( ) ( )( ) ( )( )( ) ( ) 46 23 23 m 10358,9 03638,0095,015,0009,015,0009,0 12 1 01,003638,002,015,002,015,0 12 1 −= −++ −+=NAI Aplicando a fórmula da flexão, a tensão normal em B’ e C é ( ) ( ) ( ) ( ) (Resposta) MPa 78,7 10358,9 03638,02 MPa 6,28 10358,9 03638,017,02 6 6' == = − = − − C B A tensão normal na madeira em B é .( ) (Resposta) MPa 71,156,28 200 12 ' === BB n A tensão normal máxima em cada uma das descontinuidades ocorre na seção que passa pela menor área de seção transversal. Uma vez que K for obtido, a tensão de flexão máxima é determinada por I Mc K=máx Concentrações de tensão A transição na área da seção transversal da barra de aço é obtida por filetes de redução. Se a barra for submetida a um momento fletor 5 kN∙m, determine a tensão normal máxima desenvolvida no aço. A tensão de escoamento é σe = 500 MPa. Exemplo 6.14 Solução: Pela geometria da barra, 5,1 80 120 2,0 80 16 ==== h w h r K é 1,45 e temos ( ) ( )( ) ( )( ) MPa 340 08,002,0 12 1 04,05 45,1 3 máx = == I Mc K Este resultado indica que o aço permanece elástico, visto que a tensão está abaixo da tensão de escoamento (500 MPa).
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