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Asma: Conceitos e Manifestações

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1 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
 
Clinica Integrada 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A asma é uma doença que ocorre na traqueia, brônquios e bronquíolos. A luz dos 
bronquíolos fica bem diminuída, pois há inflamação e edema da mucosa e bronco 
constrição da musculatura lisa. 
 
CONCEITOS IMPORTANTES: 
o Síndrome clínica de etiologia desconhecida; 
 
 
 
 
o Caracteriza-se por episódios recentes de obstrução das vias aéreas 
inferiores (principalmente brônquios e bronquíolos) com limitação variável ao 
fluxo de ar, reversível espontaneamente ou por medicação, resultando do 
binômio hiper-reatividade / sensibilidade das vias aéreas 
inferiores X inflamação; 
 
 
2 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
o Clinicamente: episódios recorrentes de dispneia, tosse e Sibilância (mais 
característico da asma); 
 
o 5% da população. Alto custo. Alta prevalência. 
 
FISIOPATOLOGIA: 
Elementos Chave: 
o Reação a alérgenos de forma exacerbada – ATOPIA – com produção de 
anticorpos IGE; 
 
o Células inflamatórias – linfócitos, eosinófilos, mastócitos; 
 
o Medidores inflamatórios – citocinas (IL), histamina, leucotrieno; (anti 
histamínicos não funcionam bem na asma, funcionam melhor na renite). 
 
o Constricção da musculatura lisa das vias aéreas inferiores: 
HIPERREATIVIDADE. 
 
o Liquido ou edema – hipersecreção de muco; 
 
o Possíveis espessamentos das paredes das vias aéreas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOLOGIA: 
o Hiperreatividade crônica => maior tendencia à broncoconstrição; 
 
o Reação alérgica: ácaros, pó doméstico, pelos de animais, mofo, ar frio ou 
exercícios físicos. 
 
 
PROCESSO INFLAMATÓRIO: 
o Inflamação aguda: broncoconstrição, edema, secreção e tosse; 
o Inflamação crônica: recrutamento celular, dano epitelial, modificações 
estruturais precoces; 
 
o Remodelamento vias aéreas: proliferação celular, aumento da matriz 
extracelular. 
 
 
3 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
A asma as vezes se manifesta só com tosse, sem dispneia. Principal causa de tosse 
crônica seca. 
o Início geralmente antes dos 25 anos, podendo também iniciar após os 40 anos 
(antecedentes de sintomas na infância); - mais comum na infância. 
 
o Episódios frequentes de tosse seca, chiado no peito e dispneia. Podendo haver 
aperto no peito e há tendencia de piora à noite; 
 
o Associação com rinite e dermatite alérgicas – ATOPICA. 
 
o Fatores desencadeantes individuais – induzida por alérgenos, por mudanças 
na temperatura, por uso de aspirina, por exercícios físicos, por exposição 
ocupacional ou sem fatores identificáveis. 
 
EXAME FÍSICO: 
Inspeção e geral: taquipneia (25 a 40 ipm), fase expiratória prolongada em relação 
inspiratória, taquicardia, ansiedade, uso de musculatura acessória – tiragem, tórax 
hiperinsuflado, cianose; 
Percussão: hiper ressonância, timpanismo; 
Ausculta: 
o sibilos (som continuo agudo), sobretudo expiratórios - broncoespasmo; 
o roncos – edema dos brônquios (som continuo e grave); 
o estertores – possível infecção – secreção no brônquio ou no alvéolo (ou velcro 
abrindo – fino ou bolha estourando – grosso, não é continuo). 
Asma grave: tórax pouco ruidoso ou silencioso. 
 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
Diagnóstico clinico. 
Laboratório: leucograma com eosinofilia, elevação de IgE; 
o Na crise: hipercapnia (retenção do dióxido de carbono) e O2 baixo 
o Hipercapnia pode indicar falência ventilatória. 
Radiografia de tórax geralmente normal; 
o Asma grave: pode haver hiperinsuflação – depressão diafragmática e campos 
pulmonares muito transparentes. 
Faz gasometria para saber a gravidade da asma. 
 
 
 
4 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
ESPIROMETRIA: 
 
o Exame que registra o máximo volume de ar (VEF – volume expiratório forçado) 
que um indivíduo pode movimentar desde uma inspiração máxima até uma 
expiração completa. Fluxo de ar no tempo. 
 
o O principal objetivo é demonstrar uma obstrução do fluxo aéreo que se reflete 
pela administração de broncodilatadores. 
São indicativos de asma: 
o Obstrução das vias aéreas caracterizada pela redução do VEF1 no primeiro 
segundo (inferior a 80% do previsto) e da relação VEF1/ CVF- capacidade vital 
forçada (inferior a 0,75 em adultos e a 0,86 em crianças) – quanto menor o valor 
mais obstruído está o pulmão; 
 
o Obstrução ao fluxo aéreo que desaparece ou melhora significativamente após o 
uso de broncodilatador B de curta duração (aumento do VEF, de 7% em relação 
ao valor previsto e 200ml em valor absoluto); 
 
o Aumento espontâneo do VEF, no decorrer do tempo ou após uso de 
corticosteroides (por duas semanas) de 20%, excedendo 250 ml. 
 
 
:
OBJETIVOS: 
o Controle de sintomas; 
o Reduzir risco de exacerbações; 
o Minimizar efeitos colaterais de medicações. 
 
COMPONENTES DA TERAPIA: 
o Monitoramento rotineiro de sintomas e função pulmonar; 
o Educação do paciente – papel ativo no manejo; 
o Controle de gatilhos e comorbidades; 
o Terapia farmacológica (classificar a doença antes de iniciar). 
 
CLASSIFICAÇÃO – ASMA INTERMITENTE: 
o Sintomas diurnos menor ou igual a duas vezes por semana; 
o Despertares noturnos menor ou igual a duas vezes no mês; 
o Uso de SABA menor ou igual a duas vezes por semana; 
o Ausência de interferência nas atividades habituais; 
o VEF1 entre as crises maior que 80% do previsto; 
o VEF1 / CVF entre as crises normal; 
Diagnóstico funcional: 
o No máximo uma exacerbação com CO por ano. 
 
5 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
CLASSIFICAÇÃO – ASMA PERSISTENTE LEVE: 
o Sintomas diurnos maior que duas vezes na semana, não diariamente; 
o 3-4 despertares noturnos no mês; 
o Uso de SABA maior que duas vezes na semana, não diariamente; 
o Interferência discreta com atividades habituais; 
o VEF1 > 80% VEF1 /CVF normal; 
o Exacerbação com uso de CO maior ou igual a duas vezes no ano. 
 
CLASSIFICAÇÃO – ASMA PERSISTENTE MODERADA: 
o Sintomas diurnos diariamente; 
o Despertar noturno maior que uma vez por semana; 
o Necessidade diária de SABA; 
o Limitação moderada de atividades habituais; 
o VEF1 60%-80%; redução do VEF1/ CVF. 
 
CLASSIFICAÇÃO – ASMA PERSISTENTE GRAVE: 
o Sintomas diurnos diariamente, ao longo de todo o dia; 
o Despertares todas as noites; 
o SABA várias vezes ao dia; 
o Limitações graves a atividades habituais; 
o VEF1 < 60%; redução de VEF1 /CVF. 
 
SE FALA TAMBÉM EM ASMA CONTROLADA OU NÃO CONTROLADA. 
 
INICIANDO TERAPIA FARMACOLÓGICA: 
o Pacientes estáveis sem tratamento; 
o Abordagens “em degraus”; 
o Considerado a gravidade da doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
DE GINA 
 
6 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paciente deve ter um acompanhamento a cada 3 ou 6 messes. 
 
ASMA CONTROLADA: 
o Sintomas diurnos menor ou igual a duas vezes por semana; 
o Despertares noturnos menores ou igual a duas vezes dor mês; 
o Medicação de resgate (broncodilatadores): menor que 2 vezes por semana; 
o Sem interferência com atividades.

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